Ir para o conteúdo

Motta

Tela cheia

Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Série no Curta! conta a história do cinema

25 de Março de 2019, 10:01, por segundo clichê


"A arrebatadora história de uma arte" foi o título dado pelo jornal "The New York Times" à resenha da série "A História do Cinema: Uma Odisseia", concebida, dirigida e narrada pelo crítico de cinema norte-irlandês Mark Cousins. Para realizar a obra, ele se baseou num livro de sua própria autoria, de 2004, intitulado "The story of film". O texto do jornal americano diz que a série era como "um curso de cinema de um semestre condensado em 15 horas revigorantes e, às vezes, controversas" e sugeria uma comparação com uma empreitada semelhante feita pelo cineasta Jean-Luc Godard, em "Histoire(s) du Cinéma", concluindo que a obra do irlandês era mais sintética, analítica e esclarecedora do que a do francês. 

Dividida em 15 episódios de uma hora, cada, a série começa no fim do século XIX, para contar o nascimento da sétima arte. Destaca pioneiros, como os irmãos Lumière e o ilusionista George Meliès, primeiro a fazer experiências com efeitos especiais. Em episódios seguintes, mostra o surgimento de Hollywood, o advento do som, o cinema do pós-guerra e segue até a revolução digital no século XXI. A abordagem de Cousins é global: filmes e diretores da América Latina, da Europa, da África, da Ásia e da Oceania são apresentados com um olhar detalhado, tanto quanto figurões americanos. Inédita na TV brasileira, estreia na Quarta de Cinema, 27, às 22h45, no canal por assinatura Curta!.  Horários alternativos: 28 de março, quinta-feira, às 16h45; 29 de março, sexta-feira, às 10h45; 31 de março, domingo, às 00h.

Juçara Marçal 

A cantora Juçara Marçal mostra o seu processo criativo musical e religioso, em um episódio inédito da série “Onde Nascem as Ideias”, exclusivo no canal Curta!. A partir de registros de shows com sua banda Metá Metá e com o projeto Anganga, feito em parceria com o músico Cadu Tenório, o capítulo destrincha a busca da voz e das vozes de Juçara. Com direção de Carolina Sá, fotografia de Louise Botkay e montagem de Marilia Moraes, se vê um retrato poético e potente da artista. A produção de “Onde Nascem as Ideias” é da Samba Filmes, e foi realizada com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da ANCINE. Episódio inédito na Terça das Artes, 26, às 23 horas.



Mostra do Filme Livre vai exibir 155 produções

22 de Março de 2019, 9:15, por segundo clichê


Conhecida por evidenciar a produção independente, a Mostra do Filme Livre traz obras feitas sem verbas públicas ou sem grandes patrocínios, e de viés mais autoral, além de ser a pioneira na exibição de filmes de diferentes formatos, gêneros, durações e épocas. 

Neste ano, a Mostra do Filme Livre exibirá 155 filmes de todo o Brasil. No CCBB São Paulo, o evento abre no dia 27 de março e vai até 22 de abril.  Depois ele segue para o Rio de Janeiro e Brasília.

Na abertura na capital paulista haverá uma sessão especial às 19h30 com um curta sobre Sylvio Lanna, um curta de Geneton Moraes Neto e duas estreias mundiais de dois curtas paulistas.

Com entrada gratuita, os homenageados desta edição serão o cineasta mineiro Sylvio Lanna e o jornalista e superoitista pernambucano Geneton Moraes Neto. Ambos terão sessões e debates nas três cidades. A mostra também fará um Especial Júlio Bressane, exibindo seus dois trabalhos mais recentes: Sedução da Carne e Nietzsche Sils Maria.

Para completar a programação a Mostra de Filmes Livres promoverá debates, palestras e oficinas. Em destaque, a Oficina de Cinema Experimental em Super 8 - Realização e intervenção na película, com orientação de Renato Coelho e Priscyla Bettim. 

A curadoria, formada por Gabriel Sanna, Diego Franco, Scheilla Franca e Guilherme Whitaker (GuiWhi, também criador do evento), trabalhou ininterruptamente por três meses na escolha e programação dos filmes para que a mostra garanta a potência e qualidade das edições anteriores. Christian Caselli, Gustavo Jahn, Ana Farache e Paulo Cunha fizeram curadorias especiais.

GuiWhi enfatiza que a mostra busca, a cada ano, exibir o que de mais instigante e original é produzido audiovisualmente no Brasil. “É incrível que um evento com as características da MFL, focada em filmes fora do eixo comercial, em obras feitas não necessariamente para agradar, mas para inquietar, tenha conseguido chegar aos 18 anos! Isso comprova a força deste cinema urgente e possível de ser feito sem grandes recursos/patrocínios, a maioria dos filmes feitos entre amigos, via coletivos e/ou sozinhos, e o fato de sermos hoje a principal e maior vitrine brasileira para estas produções é uma conquista que dividimos com todos que, desde 2002, tem apostado que vale a pena reverberar tais conteúdos. Foram milhares de filmes, exibidos para centenas de milhares de pessoas Brasil adentro. Os filmes que passamos não foram feitos para entreter e ganhar dinheiro apenas. Seus focos são outros, expor e pensar, audiovisualmente e doa a quem doer, nossa realidade brasileira, através de filmes potentes, sem amarras, filmes culturais, filmes livres!”

A mostra tem o patrocínio do Banco do Brasil desde sua primeira edição, em 2002, onde esteve por uma semana no CCBB RJ. 

A MFL2019 é dedicada às memórias de Geneton Moraes Neto (1956/2016), Geraldo Veloso (1944/2018) e Ricardo Boechat (1952/2019).

Homenagem a Sylvio Lanna 

Mineiro de Ponte Nova, Sylvio Lanna entrou para a história da cinematografia brasileira e mundial em 1970, quando finalizou seu primeiro e único longa: “Sagrada Família” (foto). Considerado um marco do “Cinema Marginal”, o filme é um radical experimento narrativo e técnico, com uma desconstrução sonora poucas vezes vista em película. Embora tenha vivido um grande hiato cinematográfico desde então, Sylvio quer deixar a fama de artista bissexto e acaba de realizar duas novas produções: o média “? In Memoriam – O Roteiro do Gravador” e o curta “Um Cinema Caligráfico”. Outro quitute que será saboreado pelos expectadores é a raridade “Malandro, Termo Civilizado (ou Malandrando)”, média realizado em 1986 com participações de Moreira da Silva, Wilson Grey e Luís Melodia, que é praticamente inédito em tela grande.

Homenagem a Geneton Moraes Neto

Jornalista e cineasta pernambucano, Geneton Moraes Neto começa a realizar curtas experimentais por incentivo e influência do crítico Fernando Spencer no início dos anos 70, período que coincide com a popularização do super-8 sonoro, permitindo um cinema com total liberdade e pouquíssimos recursos. A filmografia de Geneton possui mais de uma dezena de curtas, documentários, ensaios e manifestos audiovisuais realizados em paralelo ao seu trabalho jornalístico.  

A Mostra do Filme Livre vai exibir 9 filmes restaurados pela Cinemateca Pernambucana, realizados por Geneton entre 1973 e 1983 e a programação em sua homenagem tem a curadoria da Coordenadora de Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e da Cinemateca Pernambucana Ana Farache e do cineasta e professor da UFPE Paulo Cunha, codiretor dos curtas “Coração do Cinema” e “Esses Onze Aí”, que também serão exibidos na mostra. As sessões dos curtas serão seguidas de debates e ambos os curadores estarão presentes para conversar com o público nos CCBBs de São Paulo, Brasília e Rio sobre a importante produção de Geneton no campo do audiovisual e sobre o legado de seus filmes.

Especial Júlio Bressane

Júlio Bressane, um dos pilares fundamentais de nosso cinema autoral, é convidado especial desta edição da Mostra do Filme Livre. É com imenso prazer que iremos exibir seus dois trabalhos mais recentes: Sedução da Carne e Nietzsche Sils Maria (esse último em parceria com Rosa Dias e Rodrigo Lima). Para além do peso histórico de sua obra, é interessante notar sua capacidade de se reinventar e reinventar o cinema a cada novo filme, sem medo de experimentar novas possibilidades de linguagem e sobretudo sem se prender a fórmulas engessadas recorrentes em autores com obras tão extensas e reconhecidas. Muito longe de se acomodar com o próprio legado ele demonstra coragem pra tornar cada um de seus filmes único, sem perder no entanto a assinatura inconfundível de seu olhar tão singular e criativo para o mundo.

Oficina de Cinema Experimental em Super 8 

Realização e intervenção na película, com orientação de Renato Coelho e Priscyla Bettim.

A oficina aborda o processo de realização experimental em película Super 8mm e o histórico das bitolas cinematográficas e duas respectivas utilização ao longo da história do cinema.

As técnicas de fotometria e filmagem, as câmeras e equipamentos de projeção Super 8 e 16mm, os processos de revelação. A ideia é que os filmes sejam produzidos em tomada única (editados durante a própria filmagem) e exibidos durante uma sessão especial do festival, com sonorização ao vivo, realizada pelos próprios participantes da oficina.

Durante a oficina abordaremos também técnicas de intervenção direta na própria película, feitas em mesa de luz, como pintura, colagens, raspagem e outras formas de intervenção.

Premiação

Este ano a premiação terá três recortes: Os Panoramas Livres, com os melhores curtas e médias; os Longas Livres, com os melhores longas; e os Territórios, com curtas, médias e longas que tratam sobre questões relativas ao uso da terra, urbanidades e migrações. Em cada cidade um júri diferente vai definir o melhor filme e os premiados serão convidados a exibirem e debaterem seus filmes nas sessões de encerramento.

Serviço

18ª Mostra do Filme Livre

de 27/03 a 22/04, no CCBB São Paulo

de 16/04 a 12/05, no CCBB Brasília

de 08/05 a 03/06, no CCBB Rio de Janeiro

de 24 a 29/05, no Cine Arte UFF, em Niterói

Entrada Gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro | São Paulo – SP

Capacidade Cinema: 70 lugares

Ingressos: serão distribuídos a partir de uma hora antes de cada sessão, na

bilheteria do local

Funcionamento da bilheteria: todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.

Informações: (11)3113-3651 | (11) 3113-3652



O Nordeste de Rachell Luz

21 de Março de 2019, 9:47, por segundo clichê


A cantora e compositora Rachell Luz lançou em todas as plataformas digitais o seu novo single, intitulado ‘Gostoso Demais’. A música faz parte do seu próximo álbum, “Ao Nordeste do Meu Coração”, que será lançado ainda no primeiro semestre deste ano. 

O single também conta com um webclipe. “Gostoso Demais” é uma composição de Nando Cordel e Dominguinhos e fala sobre amor e saudade.


Rachell Luz iniciou sua carreira artística aos 15 anos como compositora, e aos 20 anos foi convidada para ser vocalista da banda de forró universitário “Forrueiros”. Em 2010 se mudou para os Estados Unidos, passando por Boston e Nova York, se formando como cantora e compositora na Berklee College of Music em 2014. O seu primeiro álbum, Kell (2016), mescla influências da música brasileira com o pop americano.

Ao voltar para o Brasil, em 2016, Rachell passou a trabalhar como compositora, produtora e intérprete em gravações para filmes e séries de TV nacionais e internacionais, como Zé do Caixão, Apaixonados - O Filme e Entrando Numa Roubada, entre outros.

A cantora já dividiu o palco com grandes nomes da música, como Marcos Valle, Guinga e Seu Jorge. Segundo a cantora, o seu trabalho possui influência de Marisa Monte, Gilberto Gil, Tim Maia e Elba Ramanho.

“Ao Nordeste do Meu Coração” é um álbum que traz releituras de compositores como Nando Cordel, Fagner, Lenine, Zeca Baleiro e Zé Ramalho. 



Marcelo Rubens Paiva e o ridículo nas relações amorosas

21 de Março de 2019, 9:38, por segundo clichê


Com habilidade para descrever as nuances do universo feminino e humor suficiente para enxergar o quanto os homens podem ser ridículos, o escritor Marcelo Rubens Paiva reúne em "O Homem Ridículo" novos contos e crônicas reescritas, à luz da recente onda feminista. 

Fã de Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, Marcelo segue seus mestres literários e, como eles, reescreve suas obras antigas ao reeditá-las – corta, enxuga, acrescenta. Assim, um volume sobre as verdades que as mulheres não dizem se transformou em outro livro, com contos novos, narradores trocados e novas situações dramáticas.

Os contos e crônicas do livro contam histórias que o autor viveu e reinventou, ouviu dos amigos e acompanhou de perto. Boêmio assumido, caçula numa família de quatro irmãs, adora escutar as mulheres e admite que o homem perde espaço para a persistência sofisticada e a inteligência das mulheres.

Em" O Homem Ridículo", Marcelo Rubens Paiva ajuda na reflexão sobre os sucessos e fracassos das relações amorosas, sobre as dificuldades de se amadurecer e entender o mundo por meio dos olhos de quem amamos.

Marcelo nasceu em São Paulo e formou-se em Comunicação Social pela USP e Teoria Literária pela Unicamp e pela Universidade de Stanford (EUA). É colunista do jornal “O Estado de São Paulo”, diretor teatral e roteirista. Ganhou o prêmio Shell de melhor autor de teatro, em 2000, o prêmio ABL de Cinema pelo roteiro do filme “Malu de Bicicleta”, em 2012, e por três vezes ganhou o prêmio Jabuti. Autor do best-seller “Feliz Ano Velho”, título que já vendeu 1 milhão de exemplares, tem 12 livros publicados e traduzidos em vários idiomas, entre eles o italiano, o espanhol e o tcheco.



Série no Curta! mostra trajetória de artistas brasileiras

18 de Março de 2019, 9:31, por segundo clichê


O longo e minucioso caminho entre a ideia e a realização das obras da designer e poeta Mana Bernardes. 

A reflexão da cineasta Paula Gaitán sobre a sétima arte a partir de suas produções, como “Sutis Interferências” (2016), “Noite” (2014) e “Exilados do Vulcão” (2013). 

Essas duas e outras seis artistas contam sobre seus processos criativos em “Onde Nascem as Ideias”, série exclusiva que estreia no Curta! na Terça das Artes, nesta terça-feira, 19 de março, às 23 horas.

Além de Mana Bernardes e Paula Gaitán, a diretora Carolina Sá e sua equipe revelarão ao espectador as produções, inspirações e aspirações da artista plástica mineira Sonia Gomes, da coreógrafa e diretora Lia Rodrigues, da fotógrafa Rosângela Rennó, da cantora, pesquisadora musical e compositora Juçara Marçal, da bailarina e coreógrafa Angel Vianna e da atriz e diretora de teatro e cinema Bia Lessa. 

Produzida pela Samba Filmes, com exclusividade para o Curta!, a série contou com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), da Ancine.

Sobre o Curta!

Dedicado às artes, à cultura e às humanidades, o Curta! é um canal independente que acolhe a experimentação e é parceiro dos realizadores, artistas, criadores e produtores. Com o compromisso de transmitir 12 horas por dia de programação nacional independente, o canal pauta a sua programação pelos seguintes temas: música, dança, teatro, artes visuais, arquitetura, metacinema, filosofia, literatura, história política e sociedade.

O Curta! pode ser visto nos canais 56 e 556 da NET e da Claro TV, no canal 75 da Oi TV e no canal 664 da Vivo, oferecido à la carte pela operadora. 



Motta

0 comunidades

Nenhum(a)