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Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Filme mineiro leva cinco prêmios no festival de Brasília

сентября 24, 2018 9:21, by segundo clichê


O grande vencedor do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi o longa-metragem "Temporada", de André Novais Oliveira. O filme levou cinco prêmios: Melhor Filme da Mostra Competitiva e os troféus Candangos de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Russão) e Melhor Atriz (Grace Passô).

O filme mostra o esforço de uma mulher jovem, negra, que se muda para a periferia para trabalhar e deixa parte de sua história para trás. O destaque é o protagonismo da mulher negra de forma suave e bem-humorada. A história se passa em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A premiação ocorreu ontem (23) à noite, depois de dez dias de sessões, debates e oficinas. Além da premiação oficial, houve 22 categorias divididas em longa e curta metragem, com distribuição de nove prêmios por entidades e empresas parceiras da mostra. Como tradicionalmente ocorre, o festival aliou a discussão cultural às questões políticas.

Paralelamente à premiação oficial, o  júri popular votou e escolheu como melhor longa-metragem o filme "Bixa Travesty", de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, que também foi reconhecido como melhor trilha sonora, com o Prêmio Saruê e uma menção honrosa.

Na Mostra Competitiva de Curta-Metragem, o vencedor foi "Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados". O filme de Aiano Bemfica, Camila  Bastos, Cristiano Araújo e Pedro Maia de Brito também foi premiado pelo melhor som com o trabalho de Nicolau Domingues.

O melhor curta para o público foi "Eu, minha mãe e Wallace", dos irmãos Carvalho, que também ganhou os prêmios de melhor atriz coadjuvante (Noemia Oliveira) e Zózimo Bulbul de melhor curta.

Outros destaques foram as premiações de melhor direção em curta e longa, entregues respectivamente a Nara Normande ("Guaxuma") e Beatriz Seigner ("Los Silencios"). O júri oficial da Mostra Brasília premiou como melhor curta o filme "Entre parentes", de Tiago Aragão.

Como melhor longa foi escolhida pelo júri oficial a ficção "New life S.A.", de André  Carvalheira. No júri popular, o curta "Terras brasileiras", de Dulce Queiroz, e o longa "O outro lado da memória", de André Luiz Oliveira, levaram os candangos. (Agência Brasil)



Projeto Os Filhos dos Caras relança clássico "Velho Camarada"

сентября 22, 2018 9:38, by segundo clichê


O projeto de releituras da obra de ídolos de gerações Tim Maia, Jair Rodrigues e Wilson Simonal, interpretadas nas vozes de seus respectivos filhos Léo Maia, Jair Oliveira e Wilson Simoninha, "Os Filhos dos Caras", lança a primeira música de estúdio. Trata-se de versão orquestrada do clássico da soul music brasileira "Velho Camarada", que já chegou às rádios e plataformas de streaming. Outro anúncio inédito dos herdeiros é a gravação do primeiro DVD do projeto.

Partiu de Léo Maia a escolha de "Velho Camarada" como single de estreia. A memória afetiva da família e o sucesso da canção original lançada em 1979 estão entre os argumentos apontados pelo caçula de Tim. “Lembro dessa música tocando em minha casa, quando a gente morava na Gávea. Ela estava em primeiro lugar nas rádios por várias semanas. Desde essa época, eu tenho um carinho pela letra e aprecio uma das parcerias mais consagradas que o meu pai fez na carreira, ao lado de Hyldon, de quem eu gosto muito. É uma canção que lembra meu lar da infância e quis relembrar isso”, comenta.

A fluidez das relações humanas na era digital, ante à convivência interpessoal na época da música original, também influenciou a escolha dos herdeiros. É o que expressa Jair Oliveira: “A letra fala de maneira pertinente sobre a camaradagem entre três amigos, cuja um deles passa por uma desilusão amorosa e os outros tentam animá-lo. Todos nós vivemos em sociedade e precisamos das amizades para superar frustrações. Portanto, trata-se de uma história universal que faz muito sentido hoje em dia, quando as redes sociais acabam transformando as amizades. O mundo acaba sabendo muito mais da vida de seus amigos pelas postagens na internet do que você fica sabendo por eles próprios”, afirma. Ele também acrescenta que “a música fala sutilmente de camaradagem entre amigos e a escolhemos por representar o DNA do nosso projeto e da amizade entre nossos pais”.

"Velho Camarada" é um clássico do soul em que Fábio, Tim e Hyldon assumem a interpretação. “É difícil você ter uma canção em que três homens dividem os vocais”, explica Simoninha, responsável pela produção musical da releitura. A nova versão da música é regida por sete metais e oito cordas da orquestra, além de contar com baixo, piano, percussão, guitarra e teclados em seu arranjo. “Optamos por uma sonoridade mais contemporânea, mas sem deixar de lado o estilo clássico do original. Com isso ganhamos identidade e força”, diz o primogênito de Simonal.

A gravadora da releitura da canção é a S de Samba, de propriedade de Jair Oliveira e Simoninha, e a distribuição digital é da Ditto Music.

DVD

Encontra-se em fase de produção o registro do primeiro DVD de "Os Filhos dos Caras". A cidade escolhida para a gravação é São Paulo em data a ser definida entre janeiro a março de 2019. O repertório do show incluirá clássicos de Tim Maia, Jair Rodrigues e Wilson Simonal. “Consideramos a possibilidade de ter no setlist músicas inéditas ou que tenham sido gravadas, mas nunca lançadas por nossos pais e também queremos contar com a participação de outros filhos de grandes músicos no nosso show”, revela Leo. Além das releituras, o espetáculo também trará os grandes sucessos das carreiras dos herdeiros, como forma de trazer à tona a herança cultural das três famílias, em apresentações solo e em grupo.

História

Desde o fim dos anos 90, Léo Maia, Jair Oliveira e Simoninha já faziam referências às suas origens musicais e influências em turnês e discos. Em 2015, em uma parceria entre empresários e artistas, shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram realizados em homenagem a grandes personalidades da música popular brasileira, num formato em que filhos tocavam com suas bandas os sucessos dos pais. A partir desse ano, o projeto evoluiu com os filhos tocando com uma banda apenas em turnê por todo o país, para honrar o legado daqueles que ficaram conhecidos como os "Caras" da música brasileira. 

A ideia original do projeto sempre foi perpetuar a música brasileira. São utilizados ainda recursos de vídeo para abertura das apresentações, que são acompanhadas por quinteto formado por teclado, baixo, bateria percussão e guitarra.



Bester Quartet apresenta a música klezmer em SP

сентября 21, 2018 14:25, by segundo clichê


A Embaixada da Polônia e a de Israel vêm promovendo, desde o início do ano, uma série de atividades culturais denominadas "Diálogos Polono-Judaicos" e, dentro da programação, na quarta-feira, dia 26 de setembro, um dos mais famosos grupos de música instrumental da Polônia, o Bester Quartet, faz a sua primeira e única apresentação no Sesc Consolação (SP).

Com a liderança do acordeonista Jarek Bester, o grupo apresentará um concerto de música klezmer, tradicional estilo judaico. A história dos judeus na Polônia é muito antiga e a chegada do grupo Bester Quarter ao Brasil é mais um passo na construção de pontes que solidificam o intercâmbio cultural entre Polônia e Israel.

O quarteto formado por Jarek Bester no acordeão, Dawid Lubowicz no violino, Oleg Dyyak na clarineta/percussão, e Maciej Adamczak no contrabaixo é considerado um expoente grupo klezmer e no repertório que será apresentado haverá canções para dançar e também peças para serem apreciadas.

Fundador do Bester Quartet e com formação em música clássica, o prodígio Jarek – que ganhou prêmios e concursos logo aos 11 anos de idade - comenta o seu envolvimento com o gênero klezmer: “Tive sorte, porque em meados da década de 1990 consegui encontrar, com a ajuda de amigos, gravações de Naftule Brandwein e Dave Tarras, lendários tocadores de clarinete do pré-guerra. Entrei em contato com a música judaica realmente genuína. E digo genuína, porque não foi perturbada ou alterada pela guerra. Não carregou essas emoções.”



Samba para quem precisa

сентября 21, 2018 14:16, by segundo clichê


Iniciativa do Instituto Brilhante em prol da Fundação Cafu, instituição beneficente criada pelo ex-jogador Cafu, pentacampeão mundial pela seleção brasileira, e do Amigos sem Fronteiras, será inaugurado na segunda-feira, 24 de setembro, o projeto musical Segunda Sem Fronteiras no Pátio SP – bar de música brasileira, na boêmia Vila Madalena, em São Paulo – a partir das 18 horas. “Sem Fronteiras porque será um dos que serão ajudados e também porque nossas segundas serão destinadas à música, sem restrição. É a música a favor de quem precisa”, diz Christian Caballero, um dos sócios do Pátio SP.

O que o público pode esperar? Um samba de qualidade, amizade e caridade e, principalmente, sem fronteiras. Todas as segundas-feiras o Pátio SP vai receber os melhores sambistas do Brasil para fazer o bem.

Quem vai comandar a roda de samba na próxima segunda-feira será o compositor Claudemir Rastafari, às 21 horas. Com cerca de 480 músicas gravadas, já compôs para artistas consagrados com Zeca Pagodinho, Péricles e grupo Revelação, por exemplo. E, muitas viraram hits, como “Ser Humano” e “Ogum”, cantadas por Zeca Pagodinho; “Êta amor”, interpretada por Péricles e Xande de Pilares; “Fala Baixinho”, “Queiroz” e “Aventureiro”, gravadas pelo grupo Revelação; “Se eu Largar o Freio”, na voz de Péricles.

Sempre haverá um convidado especial, e quem “inicia os trabalhos” é o mestre compositor Serginho Meriti, que se consolidou entre os grandes sambistas do país. Teve músicas gravadas por Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Neguinho da Beija Flor, Alcione, Mussum, Bezerra da Silva e Elza Soares. Mas não ficou só no samba, também produziu canções para grupos como Blitz, Sorriso Maroto, Cidade Negra, Maria Rita, Marcelo D2 e Rappa. São mais de 1.000 composições, 700 músicas gravadas e 300 grandes sucessos, como “Deixe a Vida Me Levar”, imortalizada pelo Zeca Pagodinho e ganhadora do Grammy latino em 2003.

Os ingressos são vendidos pelo www.sympla.com.br, por R$ 50. “A ideia é conseguir a adesão das pessoas em prol dessa causa. Além de curtir uma noite incrível no Pátio SP, a pessoa fará uma boa ação: parte da bilheteria será revertida para as duas instituições”, diz Caballero.

“As pessoas precisam parar de pensar só em si mesmas, podemos ajudar uns aos outros. Por isso, nós do Pátio, decidimos abrir, literalmente, às segundas para fazermos o que mais gostamos ao mesmo tempo que ajudamos”, conta. Dudu Nobre e Anderson Leonardo, do grupo Molejo, são alguns que já vestiram a camisa dessa iniciativa.

Fundação Cafu

O sonho Fundação Cafu, idealizado pelo capitão do penta, se tornou realidade em 2004, no Jardim Irene, bairro onde o ex-jogador nasceu, cresceu e pelo qual tem um grande carinho. Desde então, a instituição vem utilizando a cultura e o esporte como ferramentas de desenvolvimento social e humano, atendendo crianças, jovens e adultos moradores do Jardim Irene e bairros vizinhos, comunidades socialmente vulneráveis.

A instituição foi construída com o intuito de gerar oportunidades de desenvolvimento para os moradores da região em combate à desigualdade social. Hoje, presta atendimento a 950 educandos, por meio de atividades que são realizadas no contraturno escolar, com o objetivo de afastá-los das ruas para que não sejam influenciados de forma negativa.

Pátio SP      

A esquina das ruas Mourato Coelho com a Wisard já virou point na boêmia Vila Madalena. Sextas, sábados e domingos, com lotação completa, são a marca do ponto privilegiado do bairro que atrai a frequência de moradores de outros lugares da cidade. Pelas grandes portas envidraçadas que separam a calçada do bar, é possível ver a galera entusiasmada que procura o local para curtir as atrações musicais, os bons drinks e petiscos servidos na casa.

Para Christian Caballero e Victor Gambardella, sócios da casa, o Pátio SP conseguiu conquistar o público que gosta de frequentar um ambiente bonito, que tem jardim vertical, grafite na parede, teto retrátil e mobiliário feito de pallets reciclados; com boa comida e bebida e música ao vivo eclética e de qualidade. 

No cardápio há o resgate de itens como sanduíche de carne-louca, pavê de chocolate e pudim de leite, que faz lembrar comida da avó e das boas festas de família. Ao mesmo tempo, serve petiscos que não podem faltar na mesa de um bom bar, como croquete de costela, dadinhos de tapioca e espeto de frango com farofa.

Na parte de coquetelaria, a ideia é oferecer bebidas e drinques que passeiam entre os clássicos, autorais e especialidades do Pátio SP. Uma seleção inspirada em pontos turísticos da cidade, como Viaduto do Chá e Pátio do Colégio, por exemplo, e em brasilidades, como a rapadura e a caipirinha fazem sucesso.



A lição de cidadania do Zé do Caroço

сентября 21, 2018 10:45, by segundo clichê


Carlos Motta

Primeira mulher a integrar a ala de compositores da Mangueira, Leci Brandão é um dos nomes mais importantes da arte e cultura do país. Cantora, compositora, ativista social, deputada estadual em São Paulo por dois mandatos pelo PCdoB - está tentando mais um este ano -, ela é um exemplo mais que perfeito da força e importância que a mulher tem - ou deveria ter - na sociedade contemporânea.

Entre as suas inúmeras composições, muitas de sucesso, uma delas se destaca, não só pelo seu valor artístico - letra e música empolgantes -, mas pela mensagem que transmite: Leci explica, na figura do Zé do Caroço, como se forma uma verdadeira liderança popular, nada dessas que pululam por aí recitando frases decoradas e exibindo sorrisos de botox.

Nesta época de campanha eleitoral, a lição do Zé do Caroço deveria ser ensinada a todos os que dão importância à cidadania - e aos que gostariam de ver o Brasil melhor.

No serviço de alto-falante 
Do morro do Pau da Bandeira 
Quem avisa é o Zé do Caroço 
Que amanhã vai fazer alvoroço 
Alertando a favela inteira 
Como eu queria que fosse em Mangueira
Que existisse outro Zé do Caroço (Caroço, Caroço) 
Pra dizer de uma vez pra esse moço 
Carnaval não é esse colosso 
Nossa escola é raiz, é madeira 
Mas é o Morro do Pau da Bandeira 
De uma Vila Isabel verdadeira 
Que o Zé do Caroço trabalha 
Que o Zé do Caroço batalha 
E que malha o preço da feira 
E na hora que a televisão brasileira
Distrai toda gente com a sua novela 
É que o Zé põe a boca no mundo 
É que faz um discurso profundo 
Ele quer ver o bem da favela 
Está nascendo um novo líder 
No morro do Pau da Bandeira 
Está nascendo um novo líder 
No morro do Pau da Bandeira 
No morro do Pau da Bandeira 
No morro do Pau da Bandeira



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