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À Espera da Segunda Versão do PNLI

21 de Agosto de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 22/08/2012

 

O próximo Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI) será muito melhor do que o que foi anunciado na semana passada. Esta é a opinião de Renato Pavan, da Macrologística, um dos grandes especialistas brasileiros da matéria.


Em sua opinião, a melhor notícia do PNLI foi o da criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a nomeação de Bernardo Figueiredo para dirigi-la. Recria-se o extinto Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento e Transportes). E pode-se esperar uma reedição do PNLI com mais substância do que na primeira versão.


Caberá à EPL estudar os projetos, montar projetos executivos e, principalmente, analisar a logística de forma sistêmica, integrada – algo que, segundo Pavan, faltou ao plano anunciado na semana passada.


***


Bernardo Figueiredo era o melhor quadro de logística do governo, presidindo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em março passado, para demonstrar sua insatisfação com o governo, o Senado rejeitou sua recondução ao cargo pelo placar de 36 votos contra 31.


Sem ele, o PNLI acabou sendo conduzido pelo Ministério dos Transportes, mas a própria discussão de logística tornou-se difusa. Não se sabia quando o interlocutor era o Ministério dos Transportes, do Planejamento, a Casa Civil ou a Secretaria dos Portos.


***


Sem um comando mais centralizado e um ator mais ativo, o PNLI cometeu dois erros.


O primeiro é que, apesar do “integrado” no nome, não se cuidou de apresentar essa integração nos projetos. O PNLI acabou sendo uma colcha de retalhos de projetos soltos, sem a necessária integração. Há um pedaço de rodovia aqui, de ferrovia ali, um porto acolá. Teria sido mais eficiente oferecer à concessão projetos integrados e já estudados.


O segundo, foi ter desconsiderado vários trabalhos já elaborados pelo setor privado – como os projetos bancados pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) -, com visão integrada e com identificação clara de obras de interesse econômico.


Em muitos casos, a integração depende de obras menores, mas essenciais. Mais importante, são obras já analisadas e despertando interesse de empresas privadas.


Tivesse havido essa interlocução, além do enriquecimento dos projetos, haveria muito mais clareza no objetivo de atrair o capital privado.


***


Muitas das obras apresentadas não tem projeto executivo.


Das obras oferecidas ao setor privado, por exemplo, a Rodovia 163 (Cuiabá-Santarém) já está em andamento e poderá suscitar algum interesse, informa Pavan. Hoje em dia há um grande tráfego de veículos, 5 mil carretas mês, que saem do polo de Manaus e Transbordam para Belém, pegando a 153 (Belém-Brasília). Com a 163, haverá desvio e ganho de tempo e de custo.


Alguns trechos da BR 101 também deverão despertar interesse. Mas não muito mais que isso.


***


O mais importante é, agora, com o time completo, a EPL assuma a coordenação dos estudos, integre com os estudos já elaborados pelo setor privado e remonte as peças do jogo. O PNLI teve o mérito de acenar que investimento, especialmente em logística, tornou-se prioridade; já existem as ferramentas jurídicas para a parceria e as ferramentas econômicas.


 

Camex reduz imposto de importação de 530 produtos


A Camex (Câmara de Comércio Exterior) oficializou a redução para 2% do imposto de importação (II) de 530 bens de capital, informática e telecomunicações, segundo o Diário Oficial da União. Por outro lado, foi registrado um reajuste tributário em três categorias com produção nacional para estimular a capacidade inovadora desses setores. Os investimentos prometidos pela indústria vinculados aos produtos incluídos na categoria de "ex-tarifários" somam US$ 8,56 bilhões até o final de 2013.


Indústria mantém baixo desempenho, diz CNI


Apesar do aumento da atividade industrial em julho frente a junho, o segmento repetiu no início do segundo semestre o desempenho dos primeiros seis meses do ano e continuou acumulando estoques. Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o indicador de evolução da produção registrou 51,1 pontos e o estoque efetivo em relação ao planejado atingiu 52,2 pontos. O índice do número de empregados ficou em 48,5 pontos em julho, sinalizando perda de postos de trabalho no setor industrial.


Previdência privada avança 32% no semestre


O mercado de previdência privada fechou o primeiro semestre do ano com uma arrecadação de R$ 33 bilhões, alta de 32% sobre o registrado nos primeiros seis meses de 2011, quando o montante ficou em R$ 24,9 bilhões, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Fechada e Vida). A modalidade que se destacou no período foi o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), com arrecadação de R$ 28 bilhões, 38,24% a mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 20,3 bilhões).


Venda de material de construção aumenta 2,2% no ano


As vendas de materiais de construção apresentaram crescimento de 2,2% no acumulado do ano até julho, em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2011 a julho de 2012, houve aumento de 3,9% na comparação com os 12 meses anteriores. O resultado foi divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). As vendas no mês de julho apresentaram crescimento de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.


Inadimplência com cheques desacelera no Sudeste


O nível de inadimplência dos consumidores da região sudeste em julho subiu 2,55% (o índice de julho de 2012 alcançou 2,82% dos valores transacionados, enquanto em junho alcançou 2,75%). Na comparação com 2011, a inadimplência foi 7,22% maior. Os dados foram divulgados pela consultoria Telecheque. Do valor total dos cheques pesquisados, a falta de fundos continua sendo a principal causa para a devolução, com 77,6% dos registros. A região Norte ocupa a primeira posição, com inadimplência de 3,65%.


Produção mundial de aço cresce 2% em julho


A produção mundial de aço bruto em julho apresentou um crescimento de 2%, atingindo 130 milhões de toneladas na comparação com mesmo mês de 2011, segundo dados divulgados pela World Steel Association (WSA). O nível de ocupação da capacidade das usinas em julho caiu para 78,7%, ante 79,6% um ano atrás. A China manteve seu ritmo acelerado, e apresentou um crescimento de 4,2% no período, com um total de 61,7 milhões de toneladas durante o mês passado.

 

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Tags deste artigo: nassif economia logística & transportes indústria previdência privada construção civil índices aço

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