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A Lei de Responsabilidade Educacional

18 de Julho de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 18/07/2012

 

Em 1943, o psicólogo Ibrahim Maslow, desenvolveu uma série de conceitos visando estimular as pessoas para o aprendizado. Criou uma escola de pensamento que se contrapos, ao longo das décadas, ao mecanicismo do ensino convencional.

Uma de suas constatações é que o ser humano consegue aprender uma cota máxima de informações por dia. Perdeu o dia, perdeu a cota, que não será recuperada nos dias seguintes.

Essa constatação trouxe implicações profundas na educação e no aprendizado – escolar e empresarial.

A educação é um processo cumulativo e não tem como recuperar o dia que se perdeu, já que em cada dia cabe apenas uma cota. Porque um jovem leva 25 anos do primário à educação superior completa? Porque não tem como acumular mais informações no período.

Por isso mesmo, não se pode parar nunca, usando a escola, a Internet, as leituras em casa para acumular conhecimento.

***

A partir dessas constatações, Vicente Falconi – professor emérito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e consultor renomado – percebeu algo historicamente muito errado na educação brasileira, a partir da definição federativa: o curso fundamental (9 anos) é de responsabilidade dos prefeitos; o curso médio, dos governadores; a educação superior, do governo federal.

***.

A parte mais relevante é o básico, período onde a criança irá acumular conhecimento que lhe permitirá, mais tarde, entender o curso médio e o superior. E está entregue à instância menos organizada da administração pública: as prefeituras, sujeitas a toda sorte de injunções políticas, sofrendo da descontinuidade administrativa, do assédio de cursos apostilados e outras aventuras.

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Recentemente, Falconi visitou Santa Rita do Sapucaí que com a ETE (Escola Técnica de Eletrônica) e a Inatel tornou-se uma referência de tecnologia no país. Na minha adolescência, aliás, terminar o ginásio e entrar na ETE era o sonho de todo estudante. Eu mesmo estudei 6 meses por lá até perceber que minha vocação era o jornalismo.

Falconi indagou sobre o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Apenas mediano, responderam. A razão principal é que os alunos que chegavam passavam por um ensino fundamental horrível. A ETE precisou criar um reforço de 6 meses para prepará-los para o curso, mesmo assim sendo insuficiente.

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De que maneira superar esse problema?

O MEC (Ministério da Educação) já desenvolveu indicadores satisfatórios, no ENEM e no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Personagem central desses indicadores, é o Secretário Executivo do MEC José Henrique Paim Fernandes.

O MEC conseguiu montar um sistema nacional de acompanhamento. A rede do MEC junta indicadores de toda ordem e consegue falar online com praticamente todas as escolas da rede pública.

Ganhou-se capacidade de controle, mas não de execução – que continuou nas mãos de Estados e municípios.

O caminho é a aprovação de uma Lei de Responsabilidade Educacional, nos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não apenas para controlar a aplicação dos recursos mas, principalmente, os indicadores de desempenho.

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IGP-10 sobe 0,96% em julho

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,96% em julho, acima dos 0,73% de junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em julho de 2011, a variação foi de -0,12%. Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,24%, acima dos 0,73% apurados em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) perdeu força e atingiu 0,19% em julho, ante 0,33% em junho. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,84%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,67%.


 

IPC-S avança em seis capitais

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre a primeira e a segunda semanas de julho deste ano.  A média nacional na segunda semana do mês foi de 0,22%, 0,03 ponto percentual acima da verificada na semana anterior. De acordo com a pesquisa, o maior aumento da taxa foi observado em Brasília, ao passar de 0,16% para 0,29%. Já Salvador é a única capital que teve queda na inflação, de 0,48% para 0,22%.

 

 

Demanda por crédito caiu 0,7% no semestre

A quantidade de empresas que procurou crédito recuou 0,7% no primeiro semestre deste ano comparativamente ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. As micro e pequenas empresas puxaram a demanda para baixo, recuando 1,4% neste primeiro semestre, e as médias e grandes empresas expandiram as suas demandas em 10,9% e 15,5%, respectivamente. Este foi o segundo pior desempenho de toda a série histórica.

 

 

Brasil tem maiores juros de cartão de crédito da AL

Os juros cobrados no cartão de crédito no Brasil são os maiores da América Latina, de acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste). Por ano, o brasileiro, que efetua parte do pagamento da fatura, paga uma taxa média de 323,14%, quase seis vezes maior em comparação ao segundo colocado da lista - no caso o Peru, onde a taxa média anual é 55%. O terceiro colocado no ranking é o Chile com 54,24%, seguido pela Argentina (50%), pelo México (33,8%) e pela Venezuela (33%).

 

 

Fundo europeu emite bônus a taxas negativas

Pela primeira vez, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) emitiu bônus a taxas negativas com vencimento a seis meses, segundo um comunicado publicado pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha. As incertezas do mercado financeiro global levaram os investidores que adquiriram tais papéis a aceitar a perda de uma parte do dinheiro ao fim do período do contrato em troca de segurança no pagamento. O FEEF levantou cerca de 1,5 bilhão de euros a seis meses a taxas negativas de -0,0113%.

 

 

EUA aumenta produção industrial em junho

A produção industrial dos Estados Unidos aumentou 0,4% em junho, após a redução de 0,2% registrada em maio (dado revisado), segundo o Federal Reserve (o Banco Central do país). Na comparação com junho de 2011, houve um aumento de 4,7%. O nível de uso capacidade instalada chegou a 78,9%, acima dos 78,7% reportados no mês anterior. Boa parte dos setores ampliou seu volume de produção, com as manufaturas subindo 0,7%. A produção de veículos motores aumentou 1,9%, após a queda de 2,2% em maio.

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