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A Revolução Digital da Escola

17 de Janeiro de 2013, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 18/01/2013

 

 

Ampla cobertura de mídia, recebido pela presidente Dilma Rousseff e pelo Ministro da Educação Aloizio Mercadante, elogiado por dois dos maiores bilionários do planeta – Bill Gates e Jorge Paulo Lemann - tudo isso pode passar a impressão que o norte-americano Salman Khan inventou a fórmula da sabedoria.

Se não inventou, chegou perto.

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Para ajudar sobrinhos com dificuldades com matemática e física, Khan montou algumas aulas em vídeo. Depois, postou-as no Youtube. As aulas fizeram sucesso, receberam o elogio consagrador de Gates e foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann.

Agora, o MEC planeja incluir o material na estratégia de conteúdo para tablets – após ter adquirido 600 mil tablets para alunos da rede pública.

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O método que desenvolveu é simples de entender e dificílimo de massificar na rede convencional, pois significa uma mudança radical em paradigmas pedagógicos velhíssimos.

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Em linhas gerais, a filosofia Khan é a seguinte:

Hoje em dia a criançada já nasce digitalizada. E, nos eletrônicos, a figura central são os games, os jogos com vários graus de dificuldade.

Cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizado. Algumas passam por todas as etapas rapidamente; outras demoram mais. Mas, passando pelos diversos níveis, todas se encontram no mesmo grau de aprendizagem.

No caso do ensino convencional, o conteúdo é empacotado em aulas de 50 minutos. E todos, na classe, são expostos ao mesmo ritmo. As aulas ainda são fundamentalmente de transmissão de conteúdo.

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Pelo método Khan, o conteúdo passa a ser adquirido fora de classe, através de seus vídeos e de equipamentos dos alunos conectados à Internet. Cada aluno terá seu próprio ritmo de aprendizado. Como são aulas à distância, com alunos conectados, o sistema produz gráficos e tabelas mostrando – em tempo real – o ritmo de aprendizado de cada aluno.

Muda-se completamente a natureza das salas de aula e enobrece-se o papel do professor. Nas salas, caberá ao professor promover a interação entre os alunos – por exemplo, colocando alunos com dificuldades junto a alunos mais sabidos. Em vez de ser encarado como o juiz implacável, passa a ser o orientador que ajudará o aluno a ultrapassar os níveis dos games.

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Mais do que os vídeos em si, o modelo pedagógico sugerido é a chave para a próxima etapa da educação brasileira, ingressando finalmente na era digital.

O MEC está montando um acervo de material pedagógico digital, disponíveis em tablets. Há mapas dinâmicos, corpo humano. A maioria absoluta das escolas já dispõe de laboratório de informática e os tablets começam a ser distribuídos.

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O desafio maior será a reciclagem de professores. Os alunos já nascem plugados; os professores, não. Além disso, a maior parte do ensino médio é de responsabilidade de estados.

A implantação dos novos métodos exigirá parcerias com estados e municípios, cursos intensivos para os professores, de usabilidade dos equipamentos. E, principalmente, a constatação de que tecnologia não substitui nem sala de aula nem professor. Caberá ao professor, na sala de aula, liderar o processo pedagógico.

 

IGP-10 termina janeiro em alta de 0,42%

O IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) subiu 0,42% em janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa apurada em dezembro foi de 0,63%. Em janeiro de 2012, a variação foi de 0,08%. Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 0,34%, abaixo dos 0,66% de dezembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,76% em janeiro, acima dos 0,65% do mês anterior, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,16%, abaixo dos 0,36% de dezembro.

Como esperado, Copom mantém juros estáveis

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, dentro do esperado pelos analistas do mercado financeiro, que estimam a Selic no mesmo patamar até o final do ano. A decisão foi unânime e sem viés. Em nota, o colegiado considerou “o balanço de riscos para a inflação, que apresentou piora no curto prazo, a recuperação da atividade doméstica, menos intensa do que o esperado, e a complexidade que ainda envolve o ambiente internacional”.

Indústria tem leve recuperação, diz CNI

O faturamento da indústria brasileira cresceu 2,5% em novembro de 2012, em comparação a outubro, após dois meses consecutivos de queda, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade ressaltou que esse aumento é um indicador “robusto”, e o crescimento do setor deverá fechar o ano em 2,5%. A utilização da capacidade instalada apresentou o maior resultado desde março do ano passado, com a média de 81,4% da indústria em operação. Em relação a 2011, o índice foi o mesmo.

IPC-S avança em seis capitais

A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou crescimento em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda semana de janeiro. Apenas Salvador registrou queda nos preços no período apurado, quando a taxa passou de 1,12% para 1,02%, com queda de 0,10 ponto percentual. Belo Horizonte apresentou a maior alta do índice, ao passar de 0,72% na primeira semana de janeiro para 1,01% na segunda, com aumento de 0,29 ponto percentual.

Pedidos de seguro desemprego em queda nos EUA

O total de cidadãos norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego ao longo da última semana atingiu o menor patamar apurado nos últimos cinco anos, o que pode ser considerado um sinal bastante positivo na retomada do mercado de trabalho após um longo período de estagnação. Segundo o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais recuaram 37 mil, para 335 mil segundo dados ajustados sazonalmente, o menor nível desde 2008, e a maior queda semanal já registrada desde fevereiro de 2010.

Teto da dívida americana leva FMI a pedir cautela

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou em entrevista à agência de notícias Reuters que a disputa sobre o aumento do teto da dívida do governo dos Estados Unidos pode ser "catastrófica" para a economia global caso não seja resolvida a tempo. Recentemente, o presidente Barack Obama afirmou que pode haver caos econômico caso os republicanos não aprovem o aumento do teto da dívida em fevereiro.

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