Por Raul Longo (poema enviado pelo autor)
Onde a toga
alberga a impunidade
do pirata,
a soga
mantém a condena
do heroico
e a gente se cala
no medo
do exemplo
que confirma
o poder do vil.
Onde a soga
retesa à primeira calúnia
do canastrão,
a toga reveste
o espúrio
e a gente se amua
na vergonha
que confirma
o sórdido ardil.
Onde a toga
renega a prova
como precedente,
a soga é a ameaça
na garganta de cada cidadão.
Mas a gente
se recolhe e aceita
porque na injustiça
se confunde o que seja
país sendo covil.
Onde essa gente
que se diz varonil?
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