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Brasil Quer Voltar a Ser País Dos Imigrantes

26 de Março de 2013, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 27/03/2013

 

 

O tema importação  de cérebros frequenta as discussões públicas brasileiras pelo menos desde o início dos anos 90, quando o fim a União Soviética provocou um êxodo de cientistas.


Na época, governo Collor, anunciaram-se algumas medidas visando atrair quadros, mas não se avançou.


Agora, a Secretaria de Ações Estratégicas – ligada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República – estuda uma estratégia para atrair a migração.


Em entrevista ao Miami Herald, o Secretário Ricardo Paes de Barros anunciou a intenção de retomar a migração especializada. “Estamos atrás de talentos e capital humano”, explicou.


***


Historicamente, os imigrantes ajudaram a construir o Brasil. A grande imigração ocorreu na segunda metade do século 19.


Entre 1888 e 1929 - excluindo a I Guerra Mundial – o Brasil recebeu mais de 100 mil imigrantes por ano, liderados pelos italianos, seguidos de portugueses, espanhóis, alemães, do Oriente Médio, poloneses, russos e ucranianos.


Começaram trabalhando nas fazendas de café. Depois, com a industrialização, passaram para o chão de fábrica.


Nas décadas de 1920 e 1930 ocorreu a migração japonesa. Depois, temeu-se pela perda da identidade brasileira e criaram-se cotas de migração paralisando o movimento migratório.


Um século atrás 7,3% da população brasileira era nascida no estrangeiro. Atualmente, é de apenas 0,3%, contra 13% da população norte-americana, conforme o censo de 2010.


A metade da SEAE é chegar a pelo menos 2%, talvez 3%, dentro de alguns anos. O que corresponderia a 6 milhões de imigrantes.


***


Outro ponto a estimular as novas políticas migratórias foi o declínio das taxas de fertilidade brasileiras. O Brasil ainda é relativamente jovem, diz Paes de Barros, mas vai começar a mudar a partir de 2025, com o aumento do percentual de idosos sobre a população economicamente ativa.


Por enquanto, os planos esbarram em problemas reais. Conseguir visto de trabalho no Brasil é operação complexa, que exige a apresentação de 19 documentos em consulados brasileiros. Além disso, existem muitas leis restritivas ao trabalho dos estrangeiros.


***


Há algumas sugestões em curso. Como o de ampliar os visto de trabalho para os membros da família de estrangeiros. Ou reduzir os encargos quando se constatar que os estrangeiros não tem “similares” brasileiros. Alguns documentos já podem ser apresentados de forma digital.


Mas o ideal, segundo Paes de Barros, seria uma lei criando uma agência ou comissão com o objetivo declarado de estimular a migração.


Há um grupo de trabalho junto agências governamentais e universidades reunindo-se para rever a política de migração para as próximas décadas. E focando em especializações escassas no Brasil, como engenheiros de minas, de petróleo e também para os grandes projetos de infraestrutura rodoviária e de comunicações.


No ano passado, o Brasil deu 73.022 vistos para trabalhadores estrangeiros -, mas apenas 8.340 delas foram vistos permanentes.


Desse total, 9.209 foram para residentes nos EUA, seguidos por trabalhadores de Filipinas, Haiti, Reino Unido, Índia, Alemanha, China e Itália.

 

BC 01: Saldo de crédito avança 0,7% em fevereiro

O saldo total de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 2,384 trilhões em fevereiro, após expansões de 0,7% no mês e de 16,8% em doze meses. Segundo o Banco Central, o resultado mensal refletiu a maior demanda de recursos por parte das empresas, cujas operações registraram crescimento de 0,9%, ao passo que os empréstimos destinados às famílias assinalaram incremento de 0,5%. A relação crédito/PIB manteve-se estável relativamente ao mês anterior em 53,4%.

 

BC 02: Taxas de juros das famílias atingem 24,9%

A taxa de juros cobrada das famílias subiu em fevereiro: segundo o Banco Central, o percentual avançou 0,2%, para 24,9% ao ano. No caso das empresas, a taxa ficou estável em 14% ao ano. Considerando os atrasos acima de 90 dias, a inadimplência das pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual, para 5,4%. A inadimplência das empresas ficou estável em 2,3%. O spread ficou em 17,9 pontos percentuais em fevereiro, queda de 0,1 ponto ante janeiro, e o spread das empresas atingiu 7,7 pontos percentuais.

 

IPC-S avança em cinco capitais

A inflação mensurada pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) durante a terceira semana de março. O indicador avançou com mais força em cidades como São Paulo (de 0,40% para 0,54%) e Rio de Janeiro (de 0,48% para 0,74%), enquanto registrou variações mais baixas em Recife (de 1% para 0,89%) e em Brasília (de 0,97% para 0,95%).

 

Indústria reduz nível de confiança

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,5% entre fevereiro e março, ao passar de 106,6 para 105 pontos, atingindo seu menor patamar desde setembro de 2012, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda da confiança no período foi decorrente de movimentos no mesmo sentido dos índices da Situação Atual (ISA) e de Expectativas (IE). O ISA diminuiu 1,4%, ao passar para 104,2 pontos, enquanto o IE recuou 1,6%, atingindo 105,9 pontos.

 

Brasil e China fecham acordo para troca de moeda

O Brasil e a China fecharam um acordo de troca das moedas (reais por yuans) no total de R$ 60 bilhões (equivalente a 190 bilhões de yuans). A proposta é válida por três anos e possui possibilidade de renovação. O acordo foi assinado pelos bancos centrais dos dois países e busca facilitar o comércio bilateral. Segundo o Banco Central brasileiro, as medidas necessárias para a adoção da medida serão executadas conforme os limites e condições estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

 

Chipre liquida segundo maior banco do país

O Banco Central do Chipre vai liquidar o Laiki Bank (Banco Popular), a segunda maior instituição bancária do país. Segundo agências de notícias, a informação foi dada depois que o presidente do Banco do Chipre, Andreas Artemi, pediu demissão por não ter sido consultado sobre o processo de reestruturação da instituição financeira. A medida integra o plano que qualifica o país a receber 10 bilhões de euros vindos do Mecanismo Europeu de Estabilidade e do FMI (Fundo Monetário Internacional).

 

 

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Tags deste artigo: nassif economia índices imigração

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