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Como Transformar a Política Industrial em Ação de Estado

23 de Agosto de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 24/08/2012

Nos últimos tempos, a sucessão de medidas pontuais e com prazo de validade têm passado a impressão de que a política industrial é mais política deste governo do que efetivamente política de Estado – isto é, permanente.

No entanto, no âmbito de algumas organizações públicos (como a ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), associações empresariais e academia vão sendo amadurecidos conceitos que, quando mais consensuais, fornecerão as linhas para uma autêntica política industrial de Estado.

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No Seminário Brasilianas, ocorrido ontem, o Secretário Executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) Alessandro Teixeira apresentou um bom roteiro sobre os princípios de política industrial elaborados de dentro do governo.

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Recentemente, no âmbito do G20 discutiu-se como seriam as economias mais promissoras:

1. Mercado interno grande, condição preenchida pelo Brasil.

2. Recursos naturais suficientes. No caso brasileiro, muito mais que suficientes.

3. Estado não intervencionista, mas fomentador.

4. Mais importante: investimentos em educação, para gerar conhecimento e inovação.

Constatou-se que o grande desafio é o quarto item, a educação, pois o Brasil já dispõe de um conjunto relevante de oportunidades:

 Mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o crescimento mesmo no contexto de crise dos países desenvolvidos.

 Condições do mercado de commodities excepcionalmente favoráveis para o país no curto e médio prazos.

 Núcleo existente de empresas inovadoras no Brasil com capacidade de liderar o processo de modernização produtiva.

 Acúmulo de competências científicas com potencial para o desenvolvimento de produtos e serviços com alto conteúdo tecnológico.

 Abundância de recursos naturais, domínio tecnológico e capacidade empresarial em energias renováveis e na cadeia de petróleo e gás.

 Utilização das compras públicas e dos grandes eventos esportivos para alavancar novos negócios e tecnologias.

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Em cima desses pontos foram definidos alguns objetivos estratégicos:

1. Desenvolvimento sustentável, fundados na inovação e no investimento para ampliar a competitividade e melhorar a qualidade de vida.

2. Ampliação de mercados, através da diversificação das exportações e da internacionalização das empresas brasileiras; do aumento da participação nacional nos mercados de tecnologia, bens e serviços para energias e da ampliação do mercado interno.

3. Adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor, elevando a participação de setores intensivos em conhecimento, fortalecendo micro, pequenas e médias empresas e produzindo energia limpa.

4. Criação e fortalecimento de competências críticas, ampliando o investimento fixo, os gastos em pesquisa e desenvolvimento e a qualificação da mão de obra.

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Esses princípios servem de referência a um conjunto de organismos agrupados em torno do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.

Na base, coordenações setoriais que compõem os Comitês executivos e os Conselhos de Competitividade Setorial, responsávels pelo nível de articulação e formulação das políticas.

Essa estrutura fica debaixo do Grupo Executivo, coordenado pelo MDIC.

Acima do Grupo Executivo, o Comitê Gestor, composto pela Casa Civil, MDIC, Fazenda, Ciência e Tecnologia, Planejamento.

 

IPC-S atinge 0,34% na quarta semana de agosto

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) atingiu 0,34% na terceira semana de agosto, resultado 0,05 ponto percentual abaixo da última divulgação, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Três das oito classes de despesa reduziram suas taxas, com destaque para o grupo Alimentação (1,27% para 1,07%), devido ao item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 19,17% para 13,16%, seguido por Educação, Leitura e Recreação (0,71% para 0,47%) e Vestuário (-0,49% para -0,70%).

 

IBGE divulga dados regionais de emprego

Pelo segundo mês, a greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) impediu o fechamento dos dados completos da Pesquisa Mensal de Emprego, feita pelo órgão nas seis principais regiões metropolitanas do país. De acordo com os dados divulgados, a taxa de desocupação, na análise mensal, permaneceu estável nas regiões metropolitanas de Recife (6,5%), Belo Horizonte (4,4%) e Porto Alegre (3,8%). São Paulo (5,7%) apresentou queda de 0,8 ponto percentual.

Atividade da construção civil segue em queda, diz CNI

A sondagem referente a indústria da construção, e divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) indicou que a atividade atingiu um patamar de 45,5 pontos, resultado praticamente repete o que ocorreu nos dois meses anteriores. Os indicadores de nível de atividade efetivo em relação ao usual foram de 48,9 pontos, em maio, e 47,7 pontos, em junho. Apesar do desaquecimento, os empresários do setor continuam otimistas, embora essa confiança está menos disseminada que nos meses anteriores.

BC 01: Balanço de pagamentos segue superavitário

O balanço de pagamentos apurado em julho apresentou um superávit de US$ 609 milhões, segundo o Banco Central. Ao mesmo tempo, o déficit em transações correntes somou US$ 3,8 bilhões no mês e US$ 29,1 bilhões no ano. Nos doze meses até julho, as transações correntes acumularam déficit de US$ 52 bilhões, valor equivalente a 2,17% do PIB. A conta financeira registrou superávit de US$ 7,6 bilhões em julho.

BC 02: Investimento estrangeiro é o maior desde 2010

O ingresso de US$ 8,421 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED) durante o mês de julho é o maior desde dezembro de 2010, e é o maior para meses de julho, de acordo com a série histórica do Banco Central, iniciada em 1995. Em julho de 2011, o IED ficou em US$ 5,982 bilhões. No ano, o IED acumula US$ 38,141 bilhões, ante US$ 38,484 bilhões de igual período do ano passado. O valor foi suficiente para cobrir o déficit em transações correntes.

Juros menores levam investidores para outros títulos

A queda da taxa básica de juros aumentou o interesse por títulos públicos indexados à inflação. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública (ligado ao Tesouro Nacional), Fernando Garrido, em julho e agosto, o órgão não vendeu Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que é corrigido pela taxa Selic. No mês passado, as negociações de NTN-B e NTN-C, papéis atrelados a índices de preços, totalizaram R$ 6,19 bilhões, contra R$ 6,13 bilhões em negociações de LTN e NTN-F, títulos prefixados.

 

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Tags deste artigo: nassif economia índices emprego construção civil balanço de pagamentos investimento estrangeiro juros política industrial

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