Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

castorphoto

Dr. Cláudio Almeida

 Voltar a Blog Castorphoto
Tela cheia

Como Wall Street Manipulou Ações de Tecnologia

20 de Agosto de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
Visualizado 401 vezes

Coluna Econômica - 21/08/2012

Ontem, a valorização dos seus papéis transformou a Apple na empresa mais valorizada da história: US$ 662,50 bilhões, superando os US$ 620,58 bi da Microsoft no pregão do dia 30 de dezembro de 1999. Hoje em dia, a Microsoft vale US$ 258 bi.

***

O fato traz à memória a lambança que foi o mercado de tecnologia no final dos anos 90. Uma grossa cobertura da mídia norte-americana criou miragens inacreditáveis. Gurus milagrosos, capazes de transformar pó em ouro, eram incensados. Muitos deles vieram ao Brasil para explicar seu poder mágico de identificar os grandes lançamentos.

***

Tudo fazia parte de um enorme esbulho dos acionistas, que ainda não entrou no inventário dos golpes de mercado com derivativos.

Em 10 de março de 2.000, sob o título “A exuberância irracional e os bancos” analisei um episódio sintomático.

***

A Goldman Sachs, em análise feita naqueles dias, havia recomendado a compra de ações da Microsoft, que já vinham em queda desde dezembro.

Por aqueles dias, a União Europeia havia instaurado inquérito contra a empresa, acusando-a de práticas monopolistas. Chegava ao fim o arcabouço tecnológico e jurídico que permitiu a Microsoft crescer durante décadas, entrando em sistemas operacionais, bancos de dados, softwares de rede, games etc.

***

No artigo, reproduzi análises do leitor Cleber Resende.

Lembrava ele:

“Alguém em sã consciência pode sugerir que uma empresa que já vale US$ 400 bilhões poderá valer ainda mais?", perguntava ele.

Em 1998 a Microsoft faturou US$ 12 bilhões. Em 99, com todo o frisson causado pelo lançamento do Windows 98, US$ 14 bilhões. Ela teria que ter um lucro anual (lucro, não faturamento) de pelo menos US$ 40 bilhões, para valer o que valia por aqueles dias. No primeiro trimestre de 2012, seu lucro foi de US$ 5,11 bilhões.

(…) A sua especialidade é o mercado domiciliar e os pequenos escritórios. Quando sai para outros segmentos, a história tem sido outra. Em certos nichos, como o dos videogames, os computadores perderam feio para os consoles japoneses.

Posteriormente, a Microsoft foi bem sucedida no mercado de games.

Continuava a análise:

A sua penetração no mercado empresarial, em que lança agora o Windows 2000, não é das mais fortes. Até hoje o NT não conseguiu o desempenho dos sistemas Unix, e empresas como a Oracle continuam dominando amplamente o universo dos provedores de Internet.

A estratégia de casar as aplicações em desktops individuais com a rede produziu uma barafunda infernal em seus sistemas. O resultado foi a criação de programas dez vezes maiores que os dos concorrentes para executar as mesmas tarefas.

Pela primeira vez a Microsoft está entrando em um território em que já estão empresas tecnologicamente dinâmicas e consolidadas. E no seu próprio território a tendência será o acirramento da concorrência, pelo surgimento de sistemas abertos e de programas gratuitos e mais funcionais.

Provavelmente o banco tinha em carteira papéis da Microsoft. Despejando-os no mercado, as cotações cairiam mais ainda. Providenciou então uma análise favorável, para poder passar o mico para terceiros.

 

Nova prévia do IGP-M avança 1,38%

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) atingiu 1,38% no segundo decêndio de agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os números ficaram pouco acima do visto em julho (1,11%). O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 1,94%, acima dos 1,45% registrados em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,26%, ante 0,23% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,36%, abaixo dos 0,91% registrados no segundo decêndio do mês anterior.

 

FOCUS: Indicativo para IPCA segue em alta

Os indicativos para a taxa oficial de inflação em 2012 mantiveram o ritmo de alta das últimas semanas, segundo o relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir da consulta a diversas instituições financeiras. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o final deste ano subiu de 5,11% para 5,15%. Na análise mensal, os dados para agosto subiram de 0,33% para 0,35%, ao passo que a variação para setembro foi mantida em 0,40%. Os dados para 2013 foram mantidos em 5,50%.

 

Empresas ampliam busca por crédito

O número de empresas que procurou crédito em julho deste ano subiu 7,9% em relação ao mês anterior. Na comparação com 2011, porém, a demanda caiu 3%. No ano, a busca por crédito está 1% abaixo da registrada no mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados pela consultoria Serasa Experian. De acordo com a entidade, a alta na demanda de julho ante junho se deve à expectativa de maior aceleração do crescimento econômico e também da redução dos níveis de inadimplência das empresas e consumidores.

 

Prévia de índice industrial aponta crescimento

A prévia da Sondagem da Indústria de agosto sinaliza um avanço de 1,5% do Índice de Confiança da Indústria (ICI) ante o resultado final do mês anterior, ao atingir 104,2 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento está ligado à melhoria da percepção sobre o presente: o Índice da Situação Atual (ISA) alcançou 105,8 pontos na prévia, o maior nível desde julho de 2011, com alta de 3,1% em relação ao mês anterior. O Índice de Expectativas (IE) recuou 0,2%, para 102,6 pontos.

 

Superávit acumula US$ 2,130 bilhões em agosto

A balança comercial apresentou um superávit de US$ 574 milhões na terceira semana de agosto, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ao longo de cinco dias úteis, as exportações foram de US$ 4,909 bilhões, e as importações atingiram US$ 4,335 bilhões, No mês, o saldo chegou a US$ 2,130 bilhões, enquanto o superávit anual chega a US$ 12,075 bilhões, com resultado médio diário de US$ 75,5 milhões, 34,3% abaixo da média vista em 2011 (US$ 115 milhões).

 

Franceses cobram solução para crise

Há 100 dias no poder, o presidente da França, François Hollande, é cobrado pelos franceses para enfrentar de maneira mais ostensiva os efeitos da crise. Embora o presidente tenha adotado uma série de medidas (como aumentar o salário mínimo e reduzir seu próprio rendimento), os cidadãos esperam que o presidente francês busque alternativas para reduzir a dívida e o déficit público, além de evitar a redução da industrialização no país.

 

 

 

 

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br 


"Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial por meio impresso."


Visite o BLOG e confira outras crônicas


Tags deste artigo: nassif economia índices crédito frança

0sem comentários ainda

    Enviar um comentário

    Os campos realçados são obrigatórios.

    Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.