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Educação: Os Que Viram o Futuro Nos Anos 70

23 de Janeiro de 2013, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 24/01/2013

 

 

Esta semana o norte-americano Salma Khan frequentou todos os jornais – inclusive esta coluna – com os conceitos que trouxe sobre educação. Não se trata mais de definir um ritmo de aprendizado único para todos os alunos, mas de se montar um sistema que permita a cada aluno aprender no seu próprio ritmo.


Seja pelo seus padrinhos – Bill Gates e Jorge Paulo Lemann – seja pelas ideias inovadoras, os conceitos de Khan foram o tema da semana na área de educação.


***


Em junho de 1975, o IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) produziu um extraordinário documento sobre o tema, onde constam TODOS os conceitos levantados por Khan – com 40 anos de antecedência.


Coordenado por Wanderlei Guilherme dos Santos – o mais respeitado cientista político do país – o trabalho produziu as seguintes conclusões.


Reconheceu a importância da escola e sua obsolescência. cuja raiz principal encontra-se no “descompasso entre a velocidade de crescimento do conhecimento e a capacidade da escola, como tecnologia organizacional, de apropriar-se e transmitir esse conhecimento em tempo socialmente útil”.


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Tinha que se reformular duas premissas: a de que o ensino está baseado na capacidade do professor em ensinar e não do aluno em aprender; e o de que o objetivo de cada “série” é homogeneizar a “classe” de estudantes de acordo com a idade biológica dos alunos.


Cria-se então o objetivo de que todos os estudantes cheguem ao final do curso com a mesma quantidade de conhecimento. No caso dos estudantes excepcionalmente bem dotados, a solução encontrada foi coloca-los em ambientes separados, como se fossem uma classe homogênea.


***


O trabalho propunha “abordar o problema do aprendizado de um ponto de vista do individualismo radical”. Cada estudante teria um programa de ensino próprio e individualizado, podendo estar “na terceira série de matemática e história, por exemplo, na segunda de francês e na primeira de geografia”.


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O impacto político da proposta, continua o trabalho, estaria na liberalização da formação profissional da temporalidade estreita da escola. “Qual o problema de formar um engenheiro elétrico em dois anos, embora ele leve quatro ou cinco anos para adquirir os conhecimentos de engenharia industrial ou mecânica?”.


***


Esse conceito mudaria totalmente a estrutura organizacional da escola. Em vez de organizar as salas por faixa etária, seria por classes de conhecimento, aos quais qualquer estudante teria acesso, desde que preenchidos os requisitos prévios de conhecimento.


“O professor estaria em cada classe de conhecimento com o objetivo não de frear uns e acelerar outros, mas o de ajudar cada estudante a passar o mais rápido possível pela classe de conhecimentos sob responsabilidade daquele professor”.


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E aí – inacreditavelmente – o trabalho entra no campo tecnológico e mostra que o caminho para a revolução estaria na interação estudante-máquina, o computador onde estariam armazenados por módulos, exercício, lições e correções.


Além do ensino, “cria-se um imenso mercado para a indústria eletrônica nacional” a introdução maciça do computador nas escolas.


Fala-se muito em desperdício no país. Não há desperdício mais fatal que o das grandes ideias inovadoras.


 

IPCA-15 de janeiro fica em 0,88%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) encerrou o mês de janeiro em 0,88%, 0,19 ponto percentual acima do visto em dezembro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,02%. Os grupos despesas pessoais (de 1,10% para 1,80%) e alimentação e bebidas (de 0,97% para 1,45%) foram os principais responsáveis pela aceleração. Sobre os índices regionais, o maior foi o de Belém (1,24%), e o menor foi apurado em Brasília (0,57%).


 

BC: Balanço de pagamentos tem déficit mensal


O balanço de pagamentos encerrou o mês de dezembro com um déficit de US$ 4,9 bilhões, fechando o ano de 2012 com um superávit de US$ 18,9 bilhões, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. As transações correntes apresentaram déficit de US$ 8,4 bilhões no mês, ao passo que o resultado em conta corrente no ano foi negativo em US$ 54,2 bilhões, equivalentes a 2,40% do PIB, comparativamente a déficit de US$ 52,5 bilhões, ou 2,12% do PIB, em 2011.


 

Arrecadação federal ultrapassa R$ 1 trilhão


A arrecadação federal em um ano ultrapassou R$ 1 trilhão pela primeira vez na história; segundo a Receita Federal, as receitas da União somaram R$ 1,029 trilhão no ano passado. Apesar desse resultado, o ingresso ficou abaixo do esperado pelo governo. Em termos nominais, a arrecadação aumentou 6,12% em relação a 2011. Em dezembro, a Receita arrecadou R$ 103,246 bilhões, alta de 0,96% ante 2011. Fatores como a crise econômica e as desonerações promovidas pelo governo afetaram o resultado.


 

Devolução de cheques avança em 2012


Ao longo de 2012, 2,02% do total de cheques compensados foi devolvido pela segunda vez por insuficiência de fundos, de acordo com a Serasa Experian. Este foi o maior percentual de devolução desde 2009, quando 2,15% dos cheques compensados retornaram. Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques devolvidos (11,88%) e São Paulo foi o estado de menor percentual (1,46%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques, com 4,44%, e o Sudeste registrou 1,58%.


 

IPC-S volta a subir


O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) apurado na terceira semana de janeiro atingiu 1,03%, resultado 0,14 ponto percentual ante a semana anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Cinco classes de despesa avançaram no período, como Alimentação (de 1,78% para 2,08%) e Educação, Leitura e Recreação (de 2,09% para 2,80%). Em contrapartida, os grupos que perderam força foram Transportes (de 0,30% para 0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,47%).


 

Reino Unido deve realizar referendo sobre UE


O governo do Reino Unido vai realizar um referendo sobre a manutenção do país na União Europeia (que reúne 27 nações). A votação deve ocorrer entre 2015 e 2017, mas a data ainda não foi definida. A expectativa é que a manutenção dos britânicos no bloco seja apresentada pelas autoridades, desde que ocorra a reforma da União Europeia e a renegociação das relações com o Reino Unido. Analistas ressaltam que o primeiro-ministro, David Cameron, encontra-se em campanha para um novo mandato (2015-2019).

 

 

 

 

 

 

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Tags deste artigo: nassif economia índices educação

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