Gehe zum Inhalt
oder

Thin logo

castorphoto

Dr. Cláudio Almeida

 Zurück zu Blog Castorphoto
Full screen

O Ativismo Judiciário na Educação

December 19, 2012 22:00 , von Castor Filho - 0no comments yet | No one following this article yet.
Viewed 128 times

 

 

Coluna Econômica - 20/12/2012

 

 

 

Um dos desdobramentos mais interessantes do julgamento do "mensalão", caso efetivamente se inaugure o ativismo judiciário,  será o de induzir o sistema judiciário a interferir mais decididamente nas políticas públicas.


Há uma linha jurídica que defende o chamado "princípio da vedação do retrocesso" em direitos humanos. Significa que não pode aprovar uma medida ou norma que piore as condições sociais. É princípio geral do direito internacional que está sendo gradativamente introduzido no país.


 

***


No campo da educação, o Ministério Público já atua, mas no campo orçamentário, acionando prefeitos e governadores que reduzam verbas da educação.


Ainda há dificuldades de se analisar eficácia de políticas públicas. E estas somente podem ser medidas através de indicadores.


É um dos desafios para a educação no próximo ano, segundo o Movimento Todos Pela Educação. Estão sendo programadas várias discussões com o sistema jurídico, visando levantar critérios de eficácia que balize a atuação dos promotores, procuradores e juízes.


 

***


Não se trata de tarefa fácil. Por exemplo, eliminar a repetência é avanço ou retrocesso? Universalizar as cotas, avanço ou retrocesso?


Para os sindicatos da categoria, a medida correta são os recursos orçamentários destinados à educação. É medida de fácil aferição.


Para o Todos Pela Educação, o foco deve ser o aluno e os indicadores de desempenho. Se entra um prefeito (ou governador) e há uma piora no IDEB (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico), é o primeiro passo para o Ministério Público agir e buscar explicações.


 

***


A definição desses critérios será muito importante, mesmo porque no próximo ano será discutida a Lei de Responsabilidade Educacional, um conjunto de normas tão rígidas quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal, destinada a enquadrar o poder público no objetivo maior de melhorar a educação.


 

***


Não será o único tema relevante sobre educação, à espera de um debate nacional.


Outro tema dos mais importantes será o da discussão da reformulação do ensino médio. O último IDEB escancarou os problemas do ensino médio.


Parte é da herança que vem da educação infantil e do Ensino Fundamental. Mas parte relevante é de uma grade curricular caótica, um inchaço de 14 disciplinas que acaba prejudicando gravemente o aprendizado.


 

***


A questão federativa é complicada no Ensino Médio, pela indefinição de responsabilidades.

Educação infantil e Fundamental 1 (antigo primário) é de responsabilidade do município; Fundamental 2 (antigo ginásio) não tem dono, parte é do município, parte do estado. Esta é a razão maior da sua estagnação. Não está nem na pauta do Consed (Conselho Estadual dos Secretários de Educação) nem da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação).


 

***


2013 será também o ano da votação do PNE (Plano Nacional de Educação) e o da implementação do PNAE (Pacto Nacional para Alfabetização na Idade Certa).


 

***


Os dois principais fatores de pressão, para a implementação desses planos, segundo o Todos Pela Educação, são a mídia - jornais, blogs e redes sociais - e o sistema judiciário.

 

IPCA-15 atinge 0,69% em dezembro


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,69% em dezembro, acima da taxa de 0,54% de novembro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O agrupamento dos produtos não alimentícios registraram 0,60%, acima do resultado do mês anterior, que foi de 0,45%, acumulando 4,53% no ano, enquanto o grupo alimentação e bebidas subiu de 0,83% em novembro para 0,97% em dezembro, acumulando 9,84% de alta no ano.

 

Nova prévia do IGP-M atinge 0,69%


O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) fechou o segundo decêndio de dezembro em 0,69%, revertendo a variação de -0,16% de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,75%, acima da deflação de -0,35% do mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,69%, ante 0,23% em novembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,34%, acima dos 0,17% registrados no segundo decêndio do mês anterior.

 

BC 01: Operações de crédito somam R$ 2,304 tri


O saldo total das operações de crédito, compreendendo recursos livres e direcionados, atingiu R$ 2,304 trilhões em novembro, com expansões de 1,5% no mês e 16,1% em doze meses. Em decorrência, a relação crédito/PIB alcançou 52,6%, ante 52,2% em outubro último e 48,1% em 2011. Os dados foram divulgados pelo Banco Central. Impulsionadas pelos financiamentos com recursos direcionados, as operações de crédito do sistema financeiro mantiveram a trajetória de expansão verificada nos meses recentes.

 

BC 02: Empréstimos pessoais atingem R$ 281 bi


O saldo dos empréstimos pessoais aumentou 1%, atingindo R$ 281 bilhões, enquanto o saldo dos financiamentos de veículos permaneceu estável em R$ 186 bilhões. Segundo o Banco Central, os dados apontaram aumento do uso do crédito rotativo, com crescimentos respectivos de 5,6% e 7,3% nas concessões médias diárias de cheque especial e cartão de crédito. No crédito a pessoas jurídicas, os empréstimos para capital de giro atingiram R$ 362 bilhões, após elevações de 1,5% no mês e 18,9% em doze meses.


 

Mantega estima avanço de 4% para 2013


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima em 4% o crescimento da economia brasileira no ano que vem. "Existe a possibilidade de crescermos de 4% a 4,5% em 2013. As avaliações do mercado estimam expansão de 3% a 4%. Com base nas previsões, acredito que 4% é um bom número para o próximo ano", disse Mantega, durante evento realizado em Brasília. Pelas estimativas do mercado financeiro, neste ano, a economia crescerá apenas 1%.

 

Décimo terceiro salário afeta PMEs


A pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas atingiu 95,5% em novembro, abaixo dos 95,7% registrados em outubro, segundo a Serasa Experian. Assim, a cada 1.000 pagamentos realizados em novembro, 955 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. De acordo com os economistas, novembro é um mês em que a pontualidade das empresas costuma a recuar ante o mês anterior devido à necessidade das empresas pagarem a primeira parcela do 13º salário aos seus funcionários.

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br 


"Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial por meio impresso"


Visite o BLOG e confira outras crônicas


Tags zu diesem Artikel: nassif economia showmício do stf índices

0no comments yet

    Einen Kommentar schreiben

    The highlighted fields are mandatory.

    Wenn Sie ein registrierter Nutzer sind, dann können Sie sich anmelden und automatisch unter Ihrem Namen arbeiten.