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O Grande Salto da Inovação

14 de Março de 2013, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 15/03/2013

 

 

Não se enfrentam velhos problemas com velhas soluções. A questão da inovação das empresas brasileiras, ponto central da luta pelo crescimento sustentado, recebeu ontem seu maior reforço desde o início da abertura econômica, nos anos 90: o Plano Inova Empresa.


Todo plano público, para ter credibilidade, necessita de duas pernas: recursos disponíveis e modelos claros de implementação.


A parte mais visível do Plano são os recursos envolvidos, de R$ 32,9 bilhões a serem aplicados em 2013 e 2014.


A parte mais relevante, a articulação dos diversos instrumentos de política de pesquisa e inovação e dos diversos organismos espalhados por todo o país.


A montagem do plano envolveu oito ministérios (Saúde, Defesa, Agricultura, Educação, Trabalho, Comunicações, Minas e Energia e Meio Ambiente), instituições estaduais (rede de fundações de amparo à pesquisa), instituições empresariais (CNI, Federações), grandes empresas públicas (Petrobras, BNDES).


Também foi constituída a Embrapi (Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa Industrial), uma organização social incumbida de estimular a pesquisa empresarial.


***


Foram definidos três objetivos centrais para o Plano:


  1. Fomento a plano de inovação empresariais.
  2. Descentralização do crédito e da subvenção econômica para médias e pequenas empresas.
  3. Novo modelo de fomento à inovação, com a articulação de diversas instituições públicas, uso coordenados dos instrumentos de crédito, gestão integrada entre todos os agentes e redução do prazo e simplificação administrativa.

***


Debaixo do seu guarda-chuva, entraram também os recursos das instituições parcerias, ANP (Agência Nacional de Petróleo), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)  e do Sebrae.


Foram definidas oito áreas prioritárias: cadeia agropecuária, energia, petróleo e gás, complexo da sáude, complexo aeroespacial e defesa, TICs (Tecnologia de Informação) e Sustentabilidade Socioambiental.


Para cada área, por sua vez, foram definidas as linhas de inovação consideradas prioritárias.


***


Um dos pontos relevantes do Plano será o investimento em infraestrutura para inovação. Um dos obstáculos para a inovação nas empresas é o custo de investimentos em laboratórios.


O Plano pretende investir em modelos tipo o Laboratório Nacional de Luz Síncroton, da Unicamp, uma OS (Organização Social) com enorme estrutura disponibilizada para as empresas.


O planos será acompanhado por um comitê gestor composto pela Casa Civil, MCTI, MDIC, Fazenda e SMPE (Secretaria de Micro e Pequena Empresa).


Os editais serão publicados nas próximas semanas. Algumas das linhas de financiamento oferecerão juros de 2,5% a 5% ao ano, prazos de 12 anos com até 4 de carência e cobrindo até 90% de cada projeto.


***


A lógica do programa, de coordenação dos diversos esforços, recursos alocados, parcerias e transparência indicam um caminho promissor.


Nos próximos meses se saberá se a execução estará à altura do desafio.

Telexfree

Ontem a Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda classificou o modelo TelexFree como pirâmide financeira e recomendou a ação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.


Vendas no varejo sobem 0,6% em janeiro


O comércio varejista brasileiro aumentou seu volume de vendas em 0,6% e a receita nominal em 1,3% em janeiro, ambas as taxas com relação ao mês anterior, segundo dados ajustados sazonalmente e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas comparações obtidas das séries originais (sem ajuste), o volume de vendas do varejo cresceu 5,9% sobre janeiro do ano anterior e de 8,3% em 12 meses, enquanto a receita nominal de vendas cresceu 12,4% e de 12,3%, respectivamente.


 

Indústria amplia seus custos em 2012, diz CNI


A indústria fechou 2012 arcando com um custo 6,3% superior ao registrado em 2011, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Os preços dos produtos manufaturados subiram 4,9% de um ano para o outro, reduzindo a margem de lucro das indústrias. O custo com produtos intermediários importados e com pessoal foram os principais vilões do período. O custo com insumos e matérias-primas importados aumentou 15,3% no ano e o com pessoal subiu 10,8%, enquanto o custo de capital de giro caiu 24,8%.


 

Comportamento da inflação preocupa Copom


A dispersão do aumento de preços ao consumidor, aliada a pressões sazonais e ao segmento de transporte, fazem com que a inflação apresente resistência, segundo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Embora a dinâmica desfavorável possa representar uma acomodação da inflação em patamar mais elevado, o comitê afirma que “incertezas remanescentes – de origem externa e interna – cercam o cenário prospectivo e recomendam que a política monetária deva ser administrada com cautela”.


 

Cenários para 2013 e 2014 são ajustados


Segundo a ata do Copom, o Banco Central piorou a perspectiva de inflação para este e para o próximo ano e afirmou que a política monetária deve ser conduzida com cautela diante das incertezas que permanecem. Pelos cenários de referência e de mercado, as estimativas de inflação de 2013 subiram e se encontram acima do centro da meta, de 4,5% pelo IPCA. Na ata de janeiro, a autoridade monetária já havia elevado suas contas para a inflação, que também estavam acima da meta.


 

EUA reduz déficit em conta corrente


Os Estados Unidos apresentaram déficit na conta de transações correntes de US$ 110,42 bilhões no quarto trimestre deste ano, um total equivalente a 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do período, segundo dados do Departamento do Comércio local. As perdas apuradas na balança de bens e serviços atingiu US$ 128,4 bilhões no quarto trimestre, de US$ 124,8 bilhões no terceiro, mas o saldo na conta rendas aumentou de US$ 46,6 bilhões para US$ 52,4 bilhões entre os períodos.


 

Exportação de carne suína avança 12,37%


Os exportadores de carne suína faturaram US$ 108,31 milhões em fevereiro, alta de 12,37% sobre o ano passado, e a quantidade embarcada subiu 7,97%, chegando a 40,7 mil toneladas. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), as exportações no primeiro bimestre aumentaram 6,52%, com o envio de 80.897 toneladas e um volume financeiro de US$ 212,9 milhões, 9,87% acima do registrado


Emailluisnassif@ig.com.br

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