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O Negócio da Telefonia

4 de Dezembro de 2012, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 05/12/2012


O encontro da ex-Telefonica (atual Vivo) com a imprensa, ontem, permitiu um bom quadro do que está se tornando o negócio da telefonia.


Os avanços tecnológicos, especialmente na Internet, mudaram totalmente o foco das telefonicas. Ligações telefônicas acabaram sendo superadas pelas ligações pela web, seja computador-computador ou computador-telefone. Há anos se previa o fim gradativo da DDI (Discagem Direta Internacional) e mesmo do DDD (Discagem Direta à Distância). Os aparelhos celulares acabaram se tornando mais relevantes do que os próprios serviços de telecomunicações.


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A grande transformação das companhias tem se dado explorando algumas vantagens comparativas: suas redes de fibras óticas, o fato de controlarem a chamada última milha (isto é, o contato direto com o consumidor final) e, de certo modo, as linhas de transmissão de dados e voz.


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O modelo de negócios da Vivo provavelmente é o mesmo de outras grandes empresas de telefonia nacionais e internacionais.


O ponto central da estratégia é uma infra-estrutura cada vez mais ampla de cobertura de celular junto com backbones - redes de fibra ótica colocando as ligações no mundo da Internet.


A Vivo cobre 3 mil municípios com rede 3G e tem 30 mil km de fibras óticas de alta velocidade unindo o país.


A partir dessa base, há o desenvolvimento de aplicativos de todas as espécies, de games a serviços especializados de saúde, educação etc..


Um dos serviços é o Kentoo, de ensino de línguas através do celular, tablets e PCs. Oferecem-se cursos de inglês, espanhol, italiano e francês com cerca de 3 milhões de cadastrados. Com o professor Pasquale, passou a ofertar cursos de português, adaptados à nova ortografia. São mais 300 mil clientes.


Montou uma biblioteca virtual com 6 mil, títulos de livros, além de serviços ligados ao celular, como o Vivo Som Chamada (com 6 milhões de cadastrados) ou o Vivo Torpedo Voz, que transforma a fala em mensagens por torpedo.


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Há iniciativas também na área de pagamentos. Um acordo com o Paypall (mais conhecido serviço de pagamento da Internet) permite pagamento de recarga; e com a Mastercard, um sistema de recarregar celular com dinheiro, podendo pagar os estabelecimentos através da rede do cartão.


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Montaram-se também parcerias com grandes seguradoras, para venda de seguros com a marca da Vivo.


De certo modo, repete-se (no ambiente virtual) o modelo de negócios dos supermercados com suas gôndolas. Há contratos com fornecedores que permitem a venda de produtos variados com marca própria.


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Nas casas com banda larga, haverá o fornecimento de programas de TV no modelo "on demand" - aquele que o cliente aluga filmes ou assiste mediante assinatura mensal.


Parceria com a Microsoft permitirá um sistema de gravar filmes em um cômodo da casa e passar nos demais; ou imagens em ultradefinição, interatividade com facebook e Twitter e demais sistemas da Internet. No lançamento, um estoque de 3 mil filmes a serem ofertados.


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Outro campo de negócios será no chamado M2M, acesso direto a máquinas, o que permitirá oferecer medidores de energia, de água, em um modelo semelhante ao chamado "smartgrid" das elétricas.


 

Confiança do comércio sobe 1,4%


O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) encerrou o mês de novembro em alta de 1,4%, atingindo seu primeiro resultado positivo da série ante o mesmo período do ano anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após registrar níveis que sinalizavam moderação da atividade ante 2011 durante boa parte do ano, o ICOM começou a apresentar um avanço gradual a partir do mês de setembro, e confirma a perspectiva de aceleração do ritmo de atividade do setor no quarto trimestre do ano.


 

BC divulga circular para exportações


O Banco Central (BC) divulgou circular que amplia o prazo de operações de pagamento antecipado (PA) de exportações. O prazo para fazer a antecipação, em relação à data do embarque da mercadoria ou da prestação do serviço, passou de 360 dias para 1,8 mil dias (cinco anos). Segundo o BC, foi realizada uma avaliação do mercado e percebeu que essas operações estavam em falta no mercado, mesmo com o aumento da demanda. Em 2011, as operações com prazo acima de um ano chegaram a US$ 23,3 bilhões.


 

IPC-S avança em três capitais


O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) subiu em três de sete capitais pesquisadas na última semana de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A cidade do Rio de Janeiro apresentou a maior variação, ao passar de 0,22% para 0,62%, seguida por Belo Horizonte (de 0,44% para 0,51%) e Brasília (de 0,21% para 0,29%). Houve queda em São Paulo (de 0,35% para 0,32%), Porto Alegre (de 0,38% para 0,34%), Recife (de 0,68% para 0,67%) e Salvador (de 0,66% para 0,63%).


 

Produção industrial avança 0,9% em outubro


A produção industrial apresentou um crescimento de 0,9% em outubro, já descontadas as influências sazonais, revertendo a queda de 0,6% registrada em setembro (quando interrompeu três meses consecutivos de resultados positivos), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a 2011, houve um avanço de 2,3%, interrompendo a sequência de 13 meses de taxas negativas. A queda no ano chega a -2,9%.


 

Mantega anuncia mais medidas para construção


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou novas medidas de estímulo à construção civil. O setor será beneficiado em três pontos: desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações. Com a nova medida, o setor vai reduzir seu gasto com INSS de 20% para 2% da folha de pagamento. Outra medida é a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil, de 6% para 4% sobre o faturamento.


 

Fitch Ratings reduz estimativa de avanço brasileiro


A agência de classificação de risco Fitch reduziu seu prognóstico de crescimento para o Brasil em 2012 de 1,5% para 1%, devido à expansão mais fraca que o esperado durante o terceiro trimestre deste ano. Agora, a entidade estima um avanço de 3,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013, ante os 4,2% inicialmente estimados. Segundo a Fitch, a recuperação deve ser facilitada devido ao afrouxamento de políticas, câmbio enfraquecido, retomada da demanda externa e aumento do investimento.

 

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