Go to the content
or

Thin logo

castorphoto

Dr. Cláudio Almeida

 Go back to Blog Castorphoto
Full screen

O Novo Desenvolvimento e o Papel do Estado - 3

August 1, 2012 21:00 , by Castor Filho - 0no comments yet | No one following this article yet.
Viewed 469 times

Coluna Econômica - 01/08/2012

 

País sede da primeira revolução industrial, nos planos científico e tecnológico a Inglaterra não possuía avanços significativos em relação a outros grandes países europeus.

O historiador Eric Hobsbawn define “revolução industrial” como a criação de um "sistema fabril mecanizado que por sua vez produz em quantidades tão grandes e a um custo tão rapidamente decrescente a ponto de não mais depender da demanda existente, mas de criar o seu próprio mercado.

Segundo Hosbawn, “qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico, ele não se deveu à superioridade tecnológica e científica.”

Dois fenômenos produziram o milagre inglês: uma indústria que já oferecia recompensas excepcionais para o fabricante expandir rapidamente sua produção (proporcionando mais ganhos do que o comércio); turbinada por um mercado mundial àquela altura monopolizado por uma única nação.

Em suma: deveu-se à criação de mercados.

***

No início, a base de sua economia era a lã de ovelhas. O país vendia lã em estado bruto para a Bélgica, onde eram tingidos e trabalhados. Sob o reinado de Carlos I e Jaime I houve proteção à produção inglesa. Em breve, a indústria têxtil se consolidou, a Inglaterra passou a exportar tecidos finos, de valor agregado, e a importar pouquíssimo.

A indústria da lã motivou a mineração do carvão que, por sua vez, deu origem ao extenso comércio pesqueiro e à pesca, os dois últimos servindo de base à montagem do poderia naval britânico, consolidados nas Leis de Navegação, que reservaram aos navios ingleses a pesca e o transporte do carvão.

***

A obra de arte diplomática foi o Tratado de Mehuen com Portugal.

Havia quatro blocos de países em jogo.

* A Inglaterra, com sua manufatura em expansão e o domínio do comércio do Atlântico, com as Índias Orientais e Ocidentais.

* Portugal tinha metais que interessavam a Inglaterra, e uma indústria de vinhos.

* A Índia tinha uma indústria têxtil poderosa, mais articulada que a inglesa, e outras manufaturas desenvolvidas. Mas tinha carência de ouro.

O acordo com Portugal, firmado pelo embaixador britânico Paul Methuen previa os seguintes pontos:

1. A Inglaterra permitiria a importação de vinhos portugueses com tarifas alfandegárias equivalentes a 1/3 das tarifas de países concorrentes.

2. Portugal consentiria em importar tecidos e roupas inglesas com taxas alfandegárias de 23%, mesma alíquota cobrada antes de 1684, quando Portugal se tornou protecionista.

***

Imediatamente após o acordo, houve uma inundação de manufaturas inglesas que praticamente arrebentou com a indústria portuguesa. A Inglaterra recorreu a todos os expedientes, inclusive colocando produtos subfaturados, para pagar menos taxas alfandegárias. Na outra ponta, levou toda prata e todo ouro de Portugal.

***

O ouro e prata de Portugal garantiram à Inglaterra acesso aos produtos indianos, com que inundaram a Europa. Todas as colônias portuguesas, especialmente o Brasil, se transformaram em feudos ingleses.

Com essa estratégia, a Inglaterra adquiriu um poder sem paralelo; os demais países, que adquiriram manufaturas mais baratas, ganharam o inverso.


Varejistas menos otimistas com Dia dos Pais

A perspectiva dos empresários para o Dia dos Pais 2012 revela uma parcela menor de varejistas otimistas: ao todo, 41% dos entrevistados esperam aumento do faturamento ante 2011. Os que apostam em estabilidade são 39% e 20% acreditam em redução do faturamento. Os números foram divulgados pela consultoria Serasa Experian. Quando à uma percepção no aumento das vendas por conta das medidas de estímulo ao consumo, 40% dos grandes varejistas responderam afirmativamente e 60% disseram que não.


Preços ao produtor sobem 1,13% em junho

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve variação de 1,13% no mês de junho quando comparado com maio, abaixo do visto entre abril e março (1,69%). No acumulado em 12 meses, os preços variaram 6,66% em junho e 4,78% em maio. A variação acumulada no ano ficou em 4,53%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, 22 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 19 de maio em comparação com abril.

 

Confiança de serviços recua em junho

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 2,1% em julho, na série com ajuste sazonal ao passar de 123,1 para 120,6 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice chega ao menor patamar desde agosto de 2009. A diminuição do grau de satisfação dos empresários em relação ao momento presente levou o Índice da Situação Atual (ISA-S) a uma queda de 2,4%, para 106 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,7%, para 135,2 pontos, o menor desde julho de 2009 (132,3 pontos).

 

BC 01: Superávit primário atinge R$ 2,8 bilhões

O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$ 2,8 bilhões em junho, segundo dados do Banco Central. Ao longo do período, o Governo Central e as empresas estatais registraram superávits de R$ 2 bilhões e de R$ 1,1 bilhão, respectivamente, enquanto os governos regionais apontaram um déficit de R$333 milhões. No ano, o superávit primário atingiu R$ 65,7 bilhões (equivalente a 3,06% do PIB), abaixo do total de R$ 78,2 bilhões (3,90% do PIB) apurado no primeiro semestre de 2011.

 

BC 02: Dívida mobiliária federal avança em junho

Avaliada pela posição de carteira, a dívida mobiliária federal, fora do Banco Central, totalizou R$ 1,881 trilhão (o equivalente a 44% do PIB) em junho, registrando acréscimo de R$ 48,5 bilhões em relação ao mês anterior, segundo o Banco Central. O resultado refletiu emissões líquidas de R$ 34,8 bilhões e incorporação de juros de R$ 13,7 bilhões. Já a dívida líquida do setor público atingiu R$ 1,503 trilhão (35,1% do PIB), elevando-se 0,1 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.


Governo reduz superávit primário, diz Tesouro

O Governo Central, que engloba o Banco Central, o Tesouro Nacional e a Previdência Social, registrou superávit primário de R$ 1,272 bilhão em junho, queda de 28,8% ante o visto em maio, segundo o Tesouro Nacional. No ano, o superávit do Governo Central ficou em R$ 55,593 bilhões, com queda de 14,1% na comparação ao primeiro semestre de 2011. As receitas totais do Governo Central foram de R$ 521,7 bilhões no semestre. As despesas atingiram R$ 379,5 bilhões.

 

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br


"Todos os direitos reservados, sendo proibida
a reprodução total ou parcial por meio impresso."


Visite o BLOG e confira outras crônicas


Այս հոդվածի պիտակները: nassif desnvolvimento economia índices emprego fmi grécia crescimento econômico crédito bancário espanha

0no comments yet

    Մեկնաբանություն թողնել

    The highlighted fields are mandatory.

    Եթե դուք գրանցված մասնակից եք, դուք մեխանիկորեն կճանաչվեք համակարգի կողմից: