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O Que Há de Infernal em São Paulo e Santa Catarina

10 de Fevereiro de 2013, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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A “crasse mérdia” vai ao Éden

 

Texto escrito e enviado (com foto) por Raul Longo

Subtítulo: redecastorphoto

 

A mesma falta de consciência política dos paulistas corrói o futuro do estado de Santa Catarina, numa clara demonstração da estupidez da classe média do continente.

 

Ao longo da história, em outras partes do mundo, muitas vezes tem sido a classe média a promotora de mudanças que beneficiam toda a sociedade, como recentemente aconteceu na Islândia onde se expulsou e mandou à prisão os especuladores do neoliberalismo que levou a Europa ao inferno econômico e financeiro sofrido por seus trabalhadores e a classe média do continente.

 

Na América se formou uma classe média individualista incapaz de reconhecer a própria miséria. Estupidificada pelo anseio de imitar o inalcançável estilo de vida das elites que sequer conhece, ao invés de utilizar as restritas oportunidades oferecidas por um parcial e duvidoso sistema democrático para promover alguma evolução para uma democracia plena e verdadeira, insistem em eleger os títeres que lhes são condicionados pelas mesmas elites que tentam imitar e por elas são tão espoliados quanto os trabalhadores.

 

Imbecilizada, essa classe média de tamanhos preconceitos devotados aos trabalhadores não é capaz de perceber que apenas administra a riqueza produzida pela base da pirâmide social. Administra para benefício exclusivo do topo que jamais alcançará por mais que se escravize em dívidas por quinquilharias a serem penduradas ao nada em que se reduzem para se equilibrarem na falsa sensação de ter galgado algum degrau na escalada ao inatingível. Mensalmente, a cada cumprimento prestamista experimentam uma sensação de ascensão sem perceberem que apenas estreitam o vértice engordando com juros o valor do trabalho da base.

 

Talvez a atual crise financeira mundial traga alguma consciência para a classe média norte-americana, durante décadas apontada como “maioria silenciosa”. Hoje berram em movimentos como o “Occupy” e, enfim, lá ocorre alguma esperança de não mais elegerem Ronald Reagan ou alguém da família Bush e outras que utilizam filhos de trabalhadores e da classe média como bucha de canhão, ou de míssil, para o saque do mundo.

 

Talvez nos Estados Unidos a classe média comece a se questionar porque nunca um Bush, Reagan, Morgan ou Rockefeller teve de pegar em armas e expor suas vidas em selvas ou desertos; mas na América Latina a classe média colonizada ainda está muito, mas muito distante da percepção de si própria e de quanto é utilizada, manipulada. Foi o que se constatou nos pronunciamentos desses individualistas por ocasião do golpe ao Manuel Zelava em Tegucigalpa, na tentativa de golpe contra Hugo Chávez em Caracas, nas manifestações contra Cristina Kirchner em Buenos Aires, entre os especuladores do gás boliviano contra Evo Morales. Ou no ridículo movimento “Cansei”, em São Paulo.

 

Os mesmos ridículos preconceitos sem qualquer consistência e consciência, as mesmas palavras, a mesma superficialidade. Todos denotando o mesmo individualismo que lhes destitui de individualidade para transformá-los em cardume.

 

Um único cardume que em São Paulo reelege ao governo do estado de maior contingente de classe média do Brasil, ao mesmo político que permitiu o sequestro da 6ª cidade mais populosa do mundo. Um sequestro comandado de dentro de um presídio de segurança máxima.

 

Coisa de História em Quadrinhos? Não! Coisa de classe média à qual também pertence a maioria da população de Santa Catarina que ao Senado elegeu a Luís Henrique da Silveira, impedido pelo Ministério Público de trazer para o réveillon de seu último ano de governo a Andrea Bocelli, por tri faturamento do cachê do tenor.

 

Assim mesmo o valor real do contrato teve de ser cumprido e a classe média catarinense pagou o cachê do Bocelli apesar de não poder ouvi-lo. Essa é a masturbação sem orgasmo dessa gentinha com sonhos de civilização e cultura europeia, mas que desconhece muitos talentos aqui mesmo nascidos que por interpretarem música popular brasileira são apreciadíssimos em Paris, Roma, Bruxelas, Montreal, Madrid, Nova Iorque, etc..

 

A ignorância da classe média de Santa Catarina sobre si própria tem transformado este outrora tranquilo estado num inferno onde cotidianamente ardem ônibus e se registram assaltos e assassinatos entre outros diversos crimes, na maioria dos casos, totalmente impunes.

 

Pessoas e estabelecimentos comerciais de classe média são as vítimas e também não é incomum se ouvir relato de famílias de classe média que desconfiam dos próprios coleguinhas de escola de suas filhas estupradas, assassinadas e desaparecidas. Destes casos, o único amplamente divulgado por interferência de um blog envolvia a elite do estado. Mais exatamente o filho do dono da RBS – repetidora e sócia da TV Globo - o filho do comandante da segurança pública do estado, e o neto do então governador e hoje senador Luís Henrique da Silveira que, eleito em 2002 com o apoio de Lula, imediatamente à posse se declarou aliado de Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen.

 

Reeleito, apesar de inúmeros escândalos e envolvimentos em investigações da Polícia Federal, ainda conseguiu eleger seu candidato à própria sucessão, como representante do DEMO e aliado do Geraldo Alckmin da São Paulo onde a matança nos finais de semana são superiores às mortes contabilizadas nos países em conflito do Oriente Médio.

 

Daquele caso da menor de idade da alta classe média estuprada em Florianópolis pelos filhos da elite catarinense, o único resultado foi o aparecimento do corpo sem vida do blogueiro que o divulgou. Mas sobre os outros inúmeros outros crimes cotidianos a informação que se têm é da própria polícia civil do estado na foto deste cartaz:

 


Tags deste artigo: crasse mérdia raul longo são paulo santa catarina segurança pública classe média

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