Aller au contenu
ou

Thin logo

castorphoto

Dr. Cláudio Almeida

 Retour à Blog Castorphoto
Plein écran

Os Novos E Velhos Caminhos Do PSDB

May 20, 2013 21:00 , par Castor Filho - 0Pas de commentaire | No one following this article yet.
Viewed 148 times
 


 

Coluna Econômica - 21/05/2013

 

Um partido se faz com ideias, palavras e obras. Na sua origem, havia três vertentes no PSDB: a das ideias, representada por um conjunto de intelectuais, como Luiz Carlos Bresser Pereira, os irmãos Mendonça de Barros; a das palavras, representada especialmente por  Fernando Henrique Cardoso; e das obras, representada por Mário Covas.


FHC nunca foi um construtor de nada. Limitou-se a se deixar levar pela inércia dos ventos neoliberais da época e a brandir um discurso socialdemocrata, que nada tinha a ver com sua inação.


Covas acertou as contas de São Paulo e montou um modelo fiscal competente. A guerra infernal para obter o equilíbrio fiscal acabou debilitando muitas instituições relevantes do Estado. Não fosse sua morte prematura, é possível que Covas tivesse realizado um segundo governo de reconstrução.


***


O relevante é que, com seu estilo seco, quase brusco, com sua cabeça de engenheiro, cartesiano, e com seu histórico político, Covas passava a convicção sólida de alguém preocupado com o bem estar do seu povo. Aos seus seguidores recomendava tirar os fins de semana para se misturar ao povo, "amassar barro", como ele dizia.


Seu recado tinha destino certo: sempre abominou o elitismo superficial e deslumbrado dos intelectuais do partido - FHC à frente.


***


FHC jamais logrou desenvolver um discurso popular, jamais idealizou um modelo de país, a não ser radicalizar a visão de Estado trazido por Margareth Thatcher, introduzida no Brasil por Fernando Collor, mas com uma superficialidade capaz de envergonhar o mais empedernido dos liberais.


Teve a sorte imensa de cavalgar o plano Real, em um momento em que a estabilidade econômica era aspiração nacional. No fundo, foi a única bandeira erguida por FHC e pelos economistas do Real.


A questão social, a pobreza extrema, seja no campo, na periferia das grandes cidades, ou nos semáforos, já era preocupação nacional. Mas deixou passar à sua frente o cavalo encilhado da solidariedade social, que foi montado por Lula, garantindo possíveis 16 anos ao PT.


***


A posse de Aécio na presidência do PSDB mostra um equívoco e um caminho.


O equívoco é julgar que FHC e seus economistas possam articular uma plataforma eleitoral minimamente competitiva. Monte um tablado na frente na favela da Rocinha e peça para Malan, Bacha e Armínio testarem seu discurso.


O país chegou a um estágio em que o eleitor quer resultados. E não basta o discurso de que o PSDB vai fazer melhor o Dilma se propôs a fazer. Tem que mostrar. E tem que perder a vergonha de colocar o povo, o eleitor, o contribuinte, o vulnerável, no centro das políticas públicas.


***


Nesse sentido, um caminho promissor é - finalmente - entender a importância de se utilizar as redes sociais para levantar experiências administrativas e disseminar as práticas para as prefeituras do Partido.


Até agora, o único uso que o partido fez das redes sociais foi  o esgoto despejado por José Serra nas últimas eleições. Dar utilização nobre a um instrumento nobre - as redes sociais - já é um caminho para limpar o PSDB das manchas deixadas por Serra e pelo governador de Goiás, Marconi Perillo.

 

Email: luisnassif@ig.com.br

Blog: www.luisnassif.com.br




"Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial por meio impresso"


Visite o BLOG e confira outras crônicas

 


Les tags de cet article : nassif política nacional psdb

0Pas de commentaire

    Poster un commentaire

    The highlighted fields are mandatory.

    Si vous vous êtes déjà enregistré(e) comme utilisateur, vous pouvez vous connecter pour être reconnu(e) automatiquement.