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Os Novos Horizontes do Jornalismo

25 de Setembro de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 26/09/2012

 

Ontem o site Comunique-se realizou sua cerimônia anual de premiação de jornalistas, eleitos pela própria categoria. Foi uma festa majestosa, mas algo nostálgica. Nos próximos anos ocorrerão mudanças radicais no jornalismo, muito mais do que aconteceu até agora, alterando completamente o perfil do trabalho e do profissional.


A profissão de jornalista, tal qual se conhece hoje em dia, consiste em uma pessoa com domínio sobre a escrita, sobre algumas técnicas específicas, que trabalha ou nas redações de jornais ou em casa, como freelance.


As técnicas são conhecidas há tempos: como escrever o lide (abertura) da matéria, encadear as informações, mencionar as declarações de fontes, escolher o título chamativo etc.


Nas redações, o modo de produção pouco mudou, apesar dos avanços da tecnologia. Há o pauteiro, que de manhã ajuda a planejar o jornal do dia. Depois o repórter, que recebe a pauta e vai atrás das informações. No final do dia, o texto é entregue a um redator que o burila e coloca o título. E passa para um editor, que dá a palavra final e seleciona as melhores matérias para as chamadas de capa no caderno ou no jornal.


***


O jornalismo online mudou pouca coisa nesse modelo. Nele, repórteres escarafuncham a Internet, acompanham o que sai nos concorrentes, e reproduzem notícias instantâneas de outros sites, nacionais ou estrangeiros. Mas tanto o modelo de produção quando o de difusão é o mesmo.


***


Com o avanço significativo da Internet, a proliferação de redes sociais, bancos de dados, sites especializados, recursos de multimídia, muda totalmente o espectro do jornalismo.


A primeira grande mudança é que o jornalista perde a prerrogativa da notícia. Até agora, para um determinado dado virar notícia, necessita da interferência de um jornalista – ou de um veículo de mídia.


Daqui para frente, e cada vez mais, não haverá barreiras para a produção de notícias. As associações, ONGs, movimentos sociais, pessoas físicas, todos produzirão suas próprias notícias.


Às especialidades atuais do jornalista, se agregarão outras competências: a pessoa que, além de reportar, sabe filmar, editar vídeo, montar aplicativos para prospectar bancos de dados públicos etc.


***


Do lado do empregador, as alternativas não se resumirão mais às empresas tradicionais de mídia ou assessorias de imprensa. Haverá a necessidade de trabalho jornalístico em todos esses novos agentes. Além disso, assim como existem jovens desenvolvedores de aplicativos para iPhone, haverá aplicativos próprios para investigação jornalística.


A vastíssima quantidade de informações disponíveis na Internet exigirá cada vez mais uma visão de gestão do conhecimento. E, principalmente, a humildade de deixar de ser o protagonista da reportagem para se transformar no mediador, a pessoa capaz de estimular uma discussão pela Internet e extrair dela as conclusões necessárias para escrever a matéria.


***


Serão novos tempos muito interessantes, que alargarão mais do que em qualquer outra época os horizontes do jornalismo.


 

Arrecadação federal cresceu menos em agosto


A arrecadação federal perdeu um pouco de força em agosto: o total apurado no período atingiu R$ 77 bilhões, 1,84% acima do registrado no mesmo período de 2011 (corrigido pelo IPCA), segundo dados da Receita Federal.  No ano, a arrecadação chegou a R$ 673,5 bilhões, 1,45% superior à registrada de janeiro a agosto de 2011. O relatório mostra que há perda de fôlego na arrecadação ao longo de 2012. No início do ano, o crescimento vinha registrando percentuais mais expressivos.


BC revisa déficit das contas externas em 2012


O Banco Central revisou a projeção de déficit em transações correntes, que passou de US$ 56 bilhões para US$ 53 bilhões, este ano. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa passou de 2,38% para 2,31%, para este ano. Um dos itens que influenciou o projeção do saldo negativo das transações correntes foi a conta de rendas, que passou de US$ 37,9 bilhões para US$ 34,7 bilhões. No caso da balança de serviços, a revisão do saldo negativo variou de US$ 39 bilhões para US$ 39,1 bilhões.


Dilma nega protecionismo brasileiro


Em seu discurso na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidenta Dilma Rousseff reagiu a acusação dos Estados Unidos que o Brasil adotou medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. Dilma ressaltou que as decisões adotadas são respaldadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Para a presidenta, é fundamental que órgãos como G20, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) atuem no controle da guerra cambial e do estímulo do crescimento.


Avanço econômico perto de 4% no começo de 2013


A perspectiva da atividade econômica mensurada pela consultoria Serasa Experian subiu 0,2% no mês de julho ante o mês anterior, atingindo 99,7 pontos. Este foi o quinto aumento consecutivo apresentado pelo indicador. Pela metodologia do índice, acredita-se que a economia brasileira irá ganhar impulso neste segundo semestre, devendo iniciar o ano de 2013 com uma velocidade de crescimento próxima ao seu potencial - ou seja, ao redor de 4% ao ano.


INCC-M sobe 0,21% em setembro


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,21% em setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo dos 0,32% de agosto. Com isso, o total no ano chega a 6,43%, e a variação em 12 meses é de 7,55%. O indicador referente a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,42%. No mês anterior, a taxa foi de 0,36%. Já o grupo Mão de Obra não variou em setembro, uma vez que nenhuma das sete capitais tem a data base para reajuste salarial neste período.


IPC-S avança na maioria das capitais


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em quatro das sete capitais analisadas na terceira semana de setembro pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A cidade que apresentou o maior resultado foi São Paulo, cuja taxa variou de 0,26% para 0,4%, seguida por Recife (de 0,56% para 0,59%), Porto Alegre (de 0,73% para 0,76%) e Belo Horizonte (de 0,55% para 0,63%). Brasília apresentou maior decréscimo, ao passar de 0,48% para 0,32%.

 

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Tags deste artigo: nassif economia índices balança comercial dilma rousseff jornalismo

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