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Partidos e Movimentos Sociais Lançam Campanha Brasil está com Chávez

24 de Julho de 2012, 21:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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25 de Julho de 2012 - 10h01 – Vanessa Silva no Vermelho

Enviado por Augusto Buonicore

 

Nesta terça-feira (25), data em que se celebrou o Dia de Solidariedade à Revolução Bolivariana, mais de 100 cidades em todo o mundo expressaram seu respaldo ao processo que está sendo conduzido na Venezuela pelo presidente Hugo Chávez, que concorre à reeleição em outubro. Em São Paulo, foi criado o Comitê Brasil está com Chávez em evento realizado na sede do PCdoB com a presença de diversas entidades e partidos políticos.

 

Kerisson Lopes
Brasil está com Cháves

Da esquerda para a direita, Ricardo Alemão (PCdoB), Valter Pomar (Fórum de São Paulo), João Pedro Stédile (MST) e João Felício (CUT)


No ato de lançamento do comitê foi ressaltada a importância que a reeleição de Chávez tem não só para o povo Venezuelano e para o país, mas para toda a América Latina. A frase de Lula “Chávez, sua vitória será nossa vitória”, — enviada em um vídeo no encerramento do Fórum de São Paulo no começo do mês— também foi lembrada reiteradas vezes.

O secretário executivo do Fórum de São Paulo, Valter Pomar, que é membro do Diretório Nacional do PT, apresentou as resoluções aprovadas no último encontro do Fórum, que aconteceu em Caracas no inicio do julho, e que aprovou uma campanha de solidariedade à Revolução Bolivariana e o apoio à reeleição do presidente Chávez. O encontro definiu como prioridade uma campanha continental defendendo o rumo popular seguido pela Venezuela.

De acordo com João Pedro Stédile, integrante da direção nacional do MST, a Venezuela tem uma posição política estratégica: “nesses meses estamos conscientes das forças de direita que retomaram a ofensiva para tentar frear os avanços que o continente está vivendo seja, com governos progressistas, seja com iniciativas multilaterais de integração como a Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos], Unasul [União das Nações Sul-Americanas], Alba [Aliaça Bolivariana para os Povos da Nossa América]”.

“A eleição na Venezuela, mais do que a necessária reeleição de Chávez é o centro da disputa do poder em nosso continente, por isso o império vai centrar forças para derrubar esse processo”, ressaltou.



A secretária de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) Iole Ilíada ressaltou que esta é “uma oportunidade de aprofundar o processo em curso”. E lembrou que apesar do favoritismo de Chávez, “não podemos subestimar nem a força da direita, nem sua falta de escrúpulos”.

Derrotar a direita para ajudar Venezuela


Representando o PCdoB, o secretário de Relações Internacionais do partido, Ricardo Alemão, que coordenou os trabalhos do evento, ressaltou três pontos que devem ser priorizados na campanha internacionalista: a) continuidade do novo ciclo político progressista da América Latina, iniciado com a vitória de Chávez em 1998; b) fortalecimento da integração solidária com iniciativas como Alba, Mercosul, Celac e Unasul e c) o fortalecimento da luta anti-imperialista em países que estão enfrentando os EUA.

Para o representante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Gilberto Maringoni, a eleição de Chávez tem um “simbolismo” na América. “A derrota de Chávez pode acabar com esta onda progressista na América Latina”. E ressaltou que a melhor maneira de ajudar Chávez e a Venezuela é derrotando “a direita aqui dentro” nas eleições municipais de outubro. “É a direita brasileira que diz que não houve golpe no Paraguai, que quer impedir que a Venezuela entre no Mercosul… então, derrotar essa direita é fundamental”.

Encerrando o evento, o representante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Carlos Ron observou que “Chávez hoje é o coração do povo venezuelano, das conquistas que levamos anos para alcançar e é a esperança da construção da nossa pátria socialista”.

Resoluções

Entre as resoluções tomadas pelo Comitê Brasil Está com Chávez, que será sediado na Barão de Itararé, estão a realização de um ato e uma nova reunião em Brasília no dia 31 de julho também será estimulada a criação de novos comitês, sobretudo no Rio de Janeiro e em Brasília.

Estiveram presentes no evento: PCdoB, PT, PSOL, PSUV, Movimento Consulta Popular, CUT, CTB, UBM, UJS, MST, Tirem as Mãos da Venezuela, Japayke, Cebrapaz, Levante Popular da Juventude, Barão de Itararé, Portal Vermelho, Fórum de São Paulo, Fepal, Brasil de Fato, Telesur, Via Campesina, Consulado da Venezuela em São Paulo.

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