Observatório da Imprensa
Onde está o dinheiro sujo - por Luciano Martins Costa
Trata-se potencialmente do maior escândalo financeiro dos nossos tempos. Algumas das primeiras revelações atingem um ex-colaborador do presidente da França, François Hollande, acionista de pelo menos duas empresas que mantém contas na Ilhas Cayman. Também são citados dois filhos do ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe e um general venezuelano, além de outras autoridades e empresários de várias partes do mundo.
Na primeira lista divulgada, os únicos brasileiros citados são três membros da família Steinbruch, cujo representante mais conhecido é o empresário Benjamin, que controla o grupo Vicunha, o banco Fibra e a Companhia Siderúrgica Nacional. Procurados pelos jornalistas do consórcio investigativo, os Steinbruch explicaram que mantém uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, devidamente registrada no Banco Central do Brasil e legalizada nos órgãos fiscais brasileiros
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/onde_esta_o_dinheiro_sujo
ALEMANHA PEDE INFORMAÇÕES SOBRE SUSPEITOS
Terra / REUTERS
Governo alemão pede que mídia entregue dados sobre paraísos fiscais
O Ministério de Finanças da Alemanha pediu neste sábado que a mídia alemã entregue informações sobre suspeitos de evasão fiscal às autoridades, depois de revelações de envolvimento alemão em estruturas fiscais externas.
A revista Focus informou que tinha informações sobre 100.000 pessoas na Alemanha que teriam usado paraísos fiscais e 260 milhões de transações financeiras de e para essas zonas.
A mídia se recusou a entregar os dados
LEMBRANDO: EM JULHO DE 2012, TAX JUSTICE NETWORK (TJN) JÁ HAVIA FEITO CÁLCULOS PRELIMINARES SOBRE ESTA EVASÃO FISCAL
Uol / Reuters - 22/07/2012
Ricos escondem US$ 32 trilhões em paraísos fiscais, diz pesquisa
Indivíduos ricos e suas famílias têm cerca de US$ 32 trilhões em ativos escondidos nos paraísos fiscais, representando cerca de US$ 280 bilhões em sonegação de impostos, de acordo com pesquisa publicada neste domingo (22).O estudo que calculou o tamanho da riqueza privada global em contas no exterior, excluindo ativos não financeiros, como imóveis, ouro, iates e cavalos de corrida, coloca a soma entre US$ 21 e 32 trilhões.
A pesquisa foi feita pelo grupo Tax Justice Network (TJN), de James Henry, ex-economista chefe da consultoria McKinsey & Co. O grupo faz campanha contra os paraísos fiscais. Ele usou dados do Banco Mundial, do FMI (Fundo Monetário Internacional), da ONU (Organização das Nações Unidas) e dos bancos centrais nacionais
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