(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas
POLÍCIA MILITAR EM GUERRA CONTRA MANIFESTANTES EM SÃO PAULO
MESMO COM "INFILTRADOS" E DIANTE DE VIOLÊNCIA POLICIAL GRATUITA CONTRA A MANIFESTAÇÃO GERANDO CENAS DE GUERRA NA CIDADE DE SÃO PAULO, O MOVIMENTO DO PASSE LIVRE (MPL) - TAMBÉM CONHECIDO COMO TARIFA ZERO - TEM O APOIO DA MAIORIA DA POPULAÇÃO, SEGUNDO PESQUISA DATAFOLHA
Tirando os excessos do movimento (na maioria das vezes, decorrentes de incitação por” infiltrados” na manifestação e também originárias da truculência e violência policial gratuitas - se vocês passarem daqui, vai chover bombas ! -, gerando reações impensadas de jovens diante da repressão, somos favoráveis ao movimento pelos questionamentos mais amplos, pois impõe uma pauta de discussão que – na prática – cobra a transparência das autoridades governamentais, como, por exemplo, em relação ao custo do transporte público, cujo ônus maior recai sobre os mais pobres.
O governo Haddad, no nosso entendimento, não pode seguir o caminho repressivo adotado por Alckmin - ou ficar em cima do muro - e deve abrir o diálogo com o movimento. É bom lembrar que, entre as propostas de Haddad na área de mobilidade urbana, constam, entre outras, a ampliação dos corredores de ônibus e a implantação do bilhete único mensal (veja link de matéria do Valor).
Em relação aumento das tarifas do Metrô e da CPTM, que é da competência do governo do Estado, a resposta de Alckmin já foi dada. O diálogo é “democrático”, na base do cassetete e da repressão pura e simples.
INCOMPETÊNCIA do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que coloca o governo federal à disposição do governo Alckmin para conter os protestos na capital paulista, quando deveria propor, em primeiro lugar, o diálogo e não o uso da repressão pelo governo de SP no momento (clique aqui e aqui), incluindo na busca deste diálogo o governo Haddad.
O prefeito Haddad, além de reconhecer a brutalidade da repressão por parte da PM nesta quinta-feira, diz que avaliará a tomada de medidas para conter a violência. Entre elas - esperamos -, a reabertura do diálogo e a da transparência dos números por parte da prefeitura paulistana.
POLÍCIA DE ALCKMIN COMEÇOU O CONFRONTO E SP VIROU PALCO DE GUERRA
POLÍCIA ABRE FOGO CONTRA MANIFESTANTES E JORNALISTAS EM SP
Jornal da Record – 13/06/2013
Vídeo: Cenas de guerra: veja a cobertura do quarto dia de manifestações em São Paulo
Terra
PM inicia confronto, ataca imprensa e faz de SP palco de guerra
Manifestação começou pacífica, mas bombas lançadas deixaram motoristas e passageiros sitiados na Consolação
Folha
Em protesto, sete repórteres da Folha são atingidos; 2 levam tiro no rosto
Sete jornalistas da Folha foram feridos com balas de borracha ou atingidos por spray de pimenta de policiais militares de São Paulo enquanto cobriam as manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus na região central. Os sete estavam identificados como profissionais de imprensa.
PM COMEÇOU A BATALHA, AFIRMA JORNALISTA ELIO GASPARI, DA FOLHA E DO GLOBO
Folha - 14/06/2013
Distúrbios começaram com ação da Tropa de Choque
Quem acompanhou a manifestação pode assegurar: os distúrbios começaram por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que chegaram com esse propósito
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/113958-a-pm-comecou-a-batalha-na-maria-antonia.shtml
O Globo
A PM começou a batalha na Maria Antônia - por Elio Gaspari
Quem acompanhou a manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus ao longo dos dois quilômetros que vão do Teatro Municipal à esquina da Consolação com a rua Maria Antônia pode assegurar: os distúrbios desta quinta-feira começaram às 19h10m, pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns vinte homens da tropa de choque, com suas fardas cinzentas, que, a olho nu, chegaram com esse propósito
http://oglobo.globo.com/pais/a-pm-comecou-batalha-na-maria-antonia-8684284
PINHEIRINHO NA PAULISTA: ALCKMIN ATENDEU AOS PEDIDOS DE "PRENDA E ARREBENTE" DO ESTADÃO E DA FOLHA
Escrevinhador
“Folha” e “Estadão” pediram ordem: Geraldo Alckmin atendeu – por Rodrigo Vianna
“Folha” e “Estadão” são velhos defensores da ordem. Em 64, defenderam uma “ordem” curiosa: em nome da Democracia, era preciso atentar contra a Democracia. A gloriosa imprensa nacional implorou pelo golpe. E foi atendida. Nos anos seguintes, jornalistas foram presos, torturados. Na época, a maioria dos jornalistas tinha noção exata de que o interesse do patrão não era o interesse do jornalista. Os dois não se confundiam.
“Folha” e “Estadão”, nas últimas semanas, forneceram um ensinamento importante. A opinião do dono do jornal não se confunde com o interesse do jornalista. Representantes do pensamento (?!) oligárquico, os dois ex-jornalões paulistanos passaram os últimos dias a implorar ao governador bandeirante: “bote ordem no coreto”, “prenda e arrebente”.
http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/folha-e-estadao-pediram-ordem-alckmin-atendeu.html
ANISTIA INTERNACIONAL CRITICA REPRESSÃO E PEDE SOLUÇÃO PACÍFICA
Band
Anistia Internacional (AI) critica repressão a protestos em SP e RJ
A Anistia Internacional pediu, em nota, divulgada nesta quinta-feira, uma solução pacífica para os protestos contra o aumento das passagens do transporte público no Rio de Janeiro e em São Paulo. A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam globalmente para proteger os direitos humanos
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/?id=100000606315
PRONUNCIAMENTOS DE HADDAD ONTEM E HOJE
ONTEM, 5ª
Band -
Haddad: houve violência policial em protesto
O prefeito de São Paulo admitiu excesso de força policial em manifestação; mais de cem foram detidos e jornalistas ficaram feridos
http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/?id=100000606345#foto9
HOJE, 6ª
G1 / Bom Dia, SP - 14/06/2013
'Prefeitura não pode se submeter ao jogo de tudo ou nada', diz Haddad
Quarto dia de protesto terminou com 200 pessoas detidas.
Prefeito de SP afirmou que aumento abaixo da inflação exige investimento.
TRANSPORTE COLETIVO EM SP - METRÔ, TREM E ÔNIBUS - É CARO E INEFICIENTE
Conversa Afiada
Haddad: o transporte é caro. O aumento, inadiável
Haddad não acredita que o movimento chegue a atingir a Dilma
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/06/14/haddad-o-transporte-e-caro-o-aumento-inadiavel/
SE NÃO HOUVE FLAGRANTE, PRISÕES EM SP, RELATADAS NO LINK ABAIXO, NCLUINDO AS DE JORNALISTAS, FORAM ILEGAIS E MOSTRAM O MÉTODO REPRESSIVO DA POLÍCIA COMANDADA POR ALCKMIN
Terra
SP: 40 são presos antes do início de protesto contra aumento da passagem
Grupo saiu em passeata com destino a praça Roosevelt. Protesto interrompeu o trânsito na rua da Consolação.
Antes mesmo do início da manifestação marcada para esta quinta-feira contra o aumento da passagem do transporte público em São Paulo, cerca de 40 pessoas foram detidas pela Polícia Militar, na concentração do protesto, em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo. Grupo saiu em passeata por volta das 18h20, e devem finalizar o protesto na praça Roosevelt.
O fotógrafo do portal Terra Fernando Borges foi uma das pessoas detidas para averiguação da PM
PESQUISA DATAFOLHA APONTA QUE MAIORIA DA POPULAÇÃO É A FAVOR DOS PROTESTOS
Folha
Maioria da população é a favor dos protestos, mostra Datafolha
A maioria dos paulistanos defende os protestos contra o reajuste da tarifa do transporte público, mostra pesquisa Datafolha realizada ontem, antes das manifestações da noite passada.
O apoio foi manifestado por 55% dos entrevistados, enquanto 41% disseram ser contrários. Foram feitas 815 entrevistas no município
PARCELA DA POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA DEIXA DE FAZER REFEIÇÕES E TEM QUE ARRANJAR BICOS PARA PAGAR O CUSTO DO TRANSPORTE
Uol
Aumento de R$ 0,20 na passagem obriga paulistanos de baixa renda a pular refeições
O reajuste de R$ 0,20 no preço da tarifa dos transportes públicos na cidade de São Paulo pode parecer muito pequeno para muitas pessoas, mas obrigou a alguns paulistanos de baixa renda a deixar de fazer refeições e a arranjar "bicos" para conseguir pagar o novo valor das passagens
MOVIMENTO PELA TARIFA ZERO EXIGE, CORRETAMENTE, TRANSPARÊNCIA DOS GOVERNANTES EM RELAÇÃO AOS CUSTOS DO TRANSPORTE PÚBLICO
No artigo constante do link abaixo, publicado pela Folha, de autoria de quatro integrantes do Movimento do Passe Livre (MPL), há um enfoque distorcido da questão quando centraliza questionamentos sobre o custo das tarifas dos ônibus (competência de Haddad), esquecendo de estendê-los às tarifas do metrô e do trens (competência de Alckmin)
Folha – Tendências / Debates – 13/06/2013
Por que estamos nas ruas - assinado por quatro integrantes do MPL
O prefeito Fernando Haddad, direto de Paris, ao lado do governador Geraldo Alckmin, exige que o movimento assuma uma responsabilidade que não nos cabe. Não somos nós os que assinam os contratos e determinamos os custos do transporte repassados aos mais pobres. Não somos nós que afirmamos que o aumento está abaixo da inflação sem considerar que, de 1994 para cá, com uma inflação acumulada em 332%, a tarifa deveria custar R$ 2,16 e o metrô, R$ 2,59.
Além disso, perguntamos: e os salários da maior parte da população, acompanharam a inflação?
SENSAÇÃO DE SE LUTAR POR ALGUMA COISA, ALÉM DO JEANS E DO SMARTPHONE
Terra Magazine
Passe livre e “saiaço”: com erros e acertos, é a política – por Bob Fernandes
REPRESSÃO AO MPL É ROTINA NA PERIFERIA
Viomundo – 14/06/2013
Classe média experimenta o terror que a PM paulista toca na periferia – por Luiz Carlos Azenha
http://www.viomundo.com.br/denuncias/classe-m.html
É INGENUIDADE ACREDITAR QUE OS PROTESTOS OCORREM EM RAZÃO DO AUMENTO DE 20 CENTAVOS NAS TARIFAS
CartaMaior
A resposta é mais democracia - por Saul Leblon
Não enxergar o elo entre as ruas e o ciclo histórico costuma ser fatal às lideranças de uma época.
Acreditar que o elo, no caso dos recentes protestos em São Paulo, está no aumento de 20 centavos sobre uma tarifa de transporte congelada desde janeiro de 2011, é ingenuidade.
Supor que a ordenação entre uma coisa e outra poderá ser restabelecida à base de cassetetes e pedradas é o passaporte para o desastre
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1264
GRELLA QUER APURAR EVENTUAIS EXCESSOS POR PARTE DA PM
Folha – 14/06/2013
Secretário quer investigação de possíveis casos de abusos da PM
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, lamentou os episódios de violência ocorridos durante o protesto contra o aumento das passagens de ônibus, nesta quinta-feira, na região central de São Paulo.
A pasta afirmou que "a Polícia Militar agiu para garantir a ordem, o direito de ir e vir e a segurança da população". O secretario porém determinou que a Corregedoria da PM apure rigorosamente os relatos de abusos atribuídos a policiais
AÇÃO CAÓTICA E SEM PLANEJAMENTO POR PARTE DO COMANDO DA PM
Estadão
Ação deixa 105 feridos; repórter é atingida no olho
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/06/14/A15.pdf
Estadão
130 manifestantes são detidos e lotam DP
No Rio, protesto começa pacífico e termina com avenidas fechadas
Só três cidades do interior do País têm tarifa zero
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2013/06/14/A16.pdf
NOTA DO MPL
Viomundo
Passe Livre: Nota sobre situação dos manifestantes presos
GOVERNO HADDAD QUESTIONADO
[Embora o MPL seja contra o aumento das tarifas também do metrô e trens – a mídia, em geral, contribuiu para questionamentos centralizados na gestão Haddad ao relacionar o movimento apenas à luta contra reajustes das tarifas de ônibus]
Valor Econômico
Protestos põem em xeque marca de Haddad
Os protestos pela redução da tarifa de ônibus em São Paulo ameaçam colocar em xeque uma das principais bandeiras com a qual o prefeito Fernando Haddad (PT) pretendia marcar sua administração, a melhoria do transporte público. À expectativa de "um novo tempo", como prometia na campanha, com ônibus mais rápidos, redução dos custos com o Bilhete Único Mensal e mais diálogo na prefeitura se sobrepôs o reajuste da passagem de R$ 3 para R$ 3,20.
Apesar de as tarifas do metrô e da CPTM - controladas pela gestão estadual de Geraldo Alckmin (PSDB) - terem o mesmo aumento do ônibus, os protestos se vincularam à imagem do prefeito petista, eleito com apoio dos movimentos populares. As manifestações que tomaram a capital paulista desde a semana passada têm como alvo não só o aumento da tarifa, mas também a forma como essa medida foi tomada. Movimentos sociais reclamam da falta de interlocução com o prefeito para definir o preço da passagem
PROMOTOR “SANGUINÁRIO” DEMITIDO DO MACKENZIE
Terra
Universidade demite promotor que desejou morte de manifestantes em SP
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