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RodapéNews - 1ª Edição, 23/10/2012 - Terça-Feira

23 de Outubro de 2012, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

Compilado por Paulo Dantas 

2º TURNO EM SÃO PAULO
 
MALAFAIA, QUE NÃO QUER SER CONSIDERADO O BODE EXPIATÓRIO PELO FRACASSO DA CANDIDATURA DE SERRA, AFIRMA QUE PESAM CONTRA O TUCANO A PÉSSIMA GESTÃO DE KASSAB E A RENÚNCIA AO CARGO DE PREFEITO DA CIDADE EM 2006
 
Valor
Para Malafaia, Kassab e renúncia prejudicam Serra e não o 'kit gay'

Silas Malafaia: "Por que só falaram disso agora? Por que não falaram no primeiro turno que meu apoio atrapalharia?"

"Se Serra tem rejeição, põe isso na conta do Kassab. É ridículo achar que o "kit gay" aumentou a rejeição dele".

O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, eleva o tom de voz, que já é alto, ao falar sobre o peso de seu apoio ao candidato do PSDB, José Serra, na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "São os oito anos de Kassab que pesam contra Serra. É o fato de ele ter renunciado. Nessa eleição, o que se mostrou é que quando o eleitor não gosta do prefeito, ele troca".

Protagonista da discussão sobre o material anti-homofobia chamado de "kit gay" no segundo turno, Malafaia credita à gestão do prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD), o crescimento da rejeição do tucano, que chegou a 52% na última pesquisa Datafolha. O líder religioso reclama de críticas feitas por integrantes da campanha tucana quanto ao seu engajamento pró-Serra. "O pessoal da campanha do Serra quer arrumar bode expiatório. Por que só falaram disso agora e não falaram no primeiro turno que meu apoio atrapalharia?", disse ao Valor, na sexta-feira.

A adesão "oficial" de Malafaia à campanha de Serra se deu uma semana antes do primeiro turno, quando Celso Russomanno (PRB) estava à frente nas pesquisas de intenção de voto. Com um cenário indefinido, o tucano podia ficar fora do segundo turno e a disputa poderia ser entre Russomanno e Fernando Haddad (PT). Malafaia não queria a vitória de Russomanno, apoiado por seu desafeto, o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do reino de Deus, nem a de Haddad. O líder evangélico procurou o tucano Walter Feldman, um dos coordenadores da campanha do PSDB, com quem mantém frequentes diálogos
 
QUAL SERÁ O FUTURO POLÍTICO DE SERRA?
 
CartaMaior - 23/10/2012
Serra está entregue às togas
O tucano José Serra esgotou seu repertório antes de terminar a campanha. Seu maior problema nestes poucos dias que restam da disputa em SP é responder à pergunta: o que mais dizer ao eleitor que não o ouviu até agora? A percepção mais grave é de que sua narrativa perdeu significado no próprio PSDB. Pior: a imensa rejeição que atrai tornou-o um estorvo ambulante para o futuro do partido. FHC e Sergio Guerra vazam desapontamento com a condução das coisas em SP. Serra depende exclusivamente do que mais os integrantes do STF possam fazer por ele. Poderão ir além do inexcedível espetáculo político-eleitoral propiciado na sessão desta 2ª feira? (leia o relato de Najla Passos e Vinicius Mansur, nesta pág).
O tucano está distribuindo milhões de adesivos com o slogan ' Diga não ao mensalão', em parceria com o desfecho desfrutável do julgamento esta semana. Por sua própria escolha e pela solidão no PSDB, seu futuro político está entregue às togas, mais do que o dos petistas que demoniza. Não é inusitado na história que o algoz tenha o destino concebido às suas vítimas
 
MONITORAMENTO DE CRIANÇAS
 
G1
Haddad critica proposta de Serra sobre monitoramento de crianças
Haddad afirmou que deve haver algum mal-entendido na proposta de Serra e que ele deve recuar da implantação. "Imagino que ele deva recuar dessa proposta.
O que significa monitorar jovens propensos ao crime? O que significa propensão?
Cabe a pergunta: é para rico ou para pobre esse monitoramento? Como é que funciona isso? Vai entrar em escolas particulares? Qual é o sentido?
Será que ele vai levar a Febem para dentro das escolas particulares também, para monitorar quem tem propensão à droga?
Eu não consigo compreender a execução e o objetivo desse projeto", criticou Haddad.
Segundo Haddad, a proposta causou repercussão entre psicólogos e educadores
 
GAME PROIBIDO
 
Terra
Justiça determina que jogo 'Angry Haddad' seja tirado do ar

A Justiça Eleitoral de São Paulo suspendeu na última segunda-feira um jogo para o Facebook, criado pela campanha do candidato do PSDB à prefeitura, José Serra, que satirizava o petista Fernando Haddad. A decisão foi do juiz eleitoral Henrique Harris Júnior, da 1ª Zona Eleitoral da capital. Conforme ele, o "Angry Haddad", sátira do aplicativo "Angry Birds", divulgado no site da campanha tucana, deve ser retirado do ar

 
NO TRACKING DO PT, HADDAD AMPLIA VANTAGEM SOBRE SERRA
 
Balaio do Kostcho (Via Viomundo) - 23/10/2012
Haddad, 61% x Serra,  39%
 
PESQUISA IBOPE PARA CAMPINAS (SP) REGISTRA EMPATE TÉCNICO: TUDO PODE ACONTECER
 
G1
Jonas tem 45%, e Marcio, 37%, diz Ibope
Levantamento com 756 pessoas foi realizado de 21 a 23 de outubro.
Margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
 
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O NOVO PREFEITO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
 
CartaMaior
Marcada por desocupação do Pinheirinho, São José troca PSDB por PT após 16 anos
Após 16 anos de gestão do PSDB na cidade de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT) foi eleito no primeiro turno com 51% dos votos. Em entrevista exclusiva, o futuro prefeito trata da questão das demissões na General Motors e da desmesura da administração estadual e municipal na desocupação do Pinheirinho
 
SHOWMÍCIO DO MENSALÃO

ATROPELANDO REGRAS BÁSICAS DO DIREITO, STF CONFIRMA DECISÃO POLÍTICA QUE CONDENOU RÉUS EM 2005 
 
Viomundo - 23/10/2012
Ramatis Jacino *: O sonho do ministro Joaquim Barbosa pode virar pesadelo
O sonho de Joaquim Barbosa e a obsessão em demonstrar que incorporou, na íntegra, as bases ideológicas conservadoras daquele tribunal e dos setores da sociedade que ainda detém o “poder por trás do poder” está levando-o a atropelar regras básicas do direito, em consonância com os demais ministros, comprometidos com a manutenção de uma sociedade excludente, onde a Justiça é aplicada de maneira discricionária.
Não há como saber se a maximização do sonho do ministro Joaquim Barbosa é entrar para a história como um juiz implacável, como o mais duro presidente do STF ou como o primeiro presidente da República negro, como já alardeiam, nas redes sociais e conversas informais, alguns ingênuos, apressados e “desideologizados” militantes do movimento negro.
O fato é que o seu sonho é curto e a duração não ultrapassará a quantidade de tempo que as elites considerarem necessário para desconstruir um governo e um ex-presidente que lhes incomoda profundamente.
Elaborar o maior programa de transferência de renda do mundo, construir mais de um milhão de moradias populares, criar 15 milhões de empregos, quase triplicar o salário mínimo e incluir no mercado de consumo 40 milhões de pessoas, que segundo pesquisas recentes é composto de 80% de negros, é imperdoável para os herdeiros da Casa Grande.
Contar com um ministro negro no Supremo Tribunal Federal para promover a condenação daquele governo é a solução ideal para as elites, que tentam transformá-lo em instrumento para alcançarem seus objetivos.
O sonho de Joaquim Barbosa e a obsessão em demonstrar que incorporou, na íntegra, as bases ideológicas conservadoras daquele tribunal e dos setores da sociedade que ainda detém o “poder por trás do poder” está levando-o a atropelar regras básicas do direito, em consonância com os demais ministros, comprometidos com a manutenção de uma sociedade excludente, onde a Justiça é aplicada de maneira discricionária.
A aproximação com estes setores e o distanciamento dos segmentos a quem sua presença no Supremo orgulha e serve de exemplo, contribuirão para transformar seu sonho em pesadelo, quando àqueles que o promoveram à condição de herói protagonizarem sua queda, no momento que não for mais útil aos interesses dos defensores do “apartheid social e étnico” que ainda persiste no país
[ * mestre e doutorando em História Econômica pela USP e  presidente do INSPIR – Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial]
 
Conjur
Supremo reforça que empate beneficia o réu
Os ministros do Supremo Tribunal Federal reforçaram, nesta terça-feira (23/10), o princípio in dubio pro reo, segundo o qual a dúvida beneficia o réu no processo penal. A condenação só pode ser imposta com a certeza do cometimento do crime. No caso dos tribunais, o empate é a expressão maior da dúvida. Assim, quando há empate o réu deve ser absolvido.
Ao seguir esse princípio, os ministros decidiram que os sete empates registrados no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, se convertem em absolvição. Com a decisão, sobe para 12 o número de réus totalmente absolvidos pelo Supremo. Dos 37 réus, 25 foram condenados.
Cinco deles foram absolvidos por alguns crimes e condenados por outros
 
Blog do Zé
Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha
Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal de me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.
Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson
 
PGR & SUPREMO MOSTRAM SUAS CONTRADIÇÕES E/OU OMISSÕES
 
DAQUI PARA A FRENTE, TUDO SERÁ DIFERENTE OU ESTE JULGAMENTO, COM BASE NA DENÚNCIA DO MP, SERÁ A ÚNICA EXCEÇÃO?
 
Nassif (da CartaCapital)

Os pesos e medidas do STF, por Cynara Menezes

Daqui para a frente, os ministros do Supremo Tribunal Federal têm, mais do que nunca, a obrigação de serem fiéis a si próprios e ao que demarcaram neste julgamento. Nós, cidadãos, estaremos atentos às contradições. Elas serão denunciadas, ainda que ignoradas pela grande mídia

 
CA
Privataria: Zé e Gurgel, vamos trabalhar ?
Quem sabe o delegado Zampronha não descobre de onde vinha o dinheiro do Marcos Valério? E como o Serra e o FHC dominavam o fato da Privataria?

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