(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Compilado por Paulo Dantas
ELEIÇÃO EM SÃO PAULO
A 10 DIAS DA ELEIÇÃO, PESQUISA DATAFOLHA APONTA: HADDAD, 49 % X SERRA, 32%
Folha - 19/10/20212
Haddad abre 17 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Datafolha
A dez dias do segundo turno das eleições municipais, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, abriu 17 pontos de vantagem em relação ao seu adversário, o tucano José Serra.
Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra Haddad com 49% das intenções de voto totais contra 32% de Serra. Brancos e nulos somam 10%. Outros 9% dizem que não sabem em quem votar.
Na conta dos votos válidos (sem brancos e nulos), Haddad tem 60%; Serra, 40%
REJEIÇÃO DE SERRA CHEGA A 52% E 88% QUEREM UM GOVERNO DIFERENTE DO DE KASSAB
Folha - 19/10/2012
Análise: Com 52% de rejeição, Serra terá dificuldades para virar o jogo
Pelos dados, o desafio de Serra não é fácil. Apesar da taxa elevada de indecisos e de um percentual razoável de eleitores que cogitam mudar o voto, o potencial de captação do tucano é reduzido por sua alta rejeição: 52% dos paulistanos dizem que não votariam de jeito nenhum em Serra e 88% querem um governo diferente do de Kassab.
A liderança de Haddad reflete essa reprovação, essa insatisfação do paulistano com sua cidade. Como revelou o projeto DNA paulistano, dos 96 distritos da capital, apenas oito receberam notas maiores do que em 2008
TROCA DE VOTO POR MORADIA EM SP: "MINHA CASA, MEU VOTO", ALÉM DE ELEITOREIRO, PODE CONFIGURAR CRIME ELEITORAL
Folha
Sem-teto ganha benefício para apoiar Serra em São Paulo
Uma associação que ajuda sem-teto a ter acesso a programas habitacionais da Prefeitura de São Paulo dá preferência a militantes que participam da campanha do candidato do PSDB, José Serra.
Os integrantes do Movimento dos Sem-Teto do Ipiranga (MSTI) que vão a eventos do tucano ganham pontos em um ranking interno que define quem será indicado pelo grupo a programas de moradia popular.O MSTI atua para firmar convênios com a prefeitura para construção de moradias. O movimento busca terrenos para sugerir parcerias em regiões carentes da cidade. Quando a negociação dá certo, o grupo tem direito a indicar possíveis mutuários.
Os nomes são submetidos pelo grupo à prefeitura e avaliados segundo os critérios de cada programa, como renda e vulnerabilidade social
FHC critica a campanha de Serra e lamenta flerte com conservadores
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem criticado duramente a campanha do tucano José Serra à prefeitura, especialmente o flerte do candidato com o que chama de setores conservadores.
Segundo tucanos, FHC lamenta, por exemplo, a aliança de Serra com os opositores da cartilha anti-homofobia produzida na gestão de Fernando Haddad à frente do Ministério da Educação
São Paulo - Duas matérias veiculadas pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (18) -veja links acima- chamam a atenção por apontarem uma possível mudança da postura do jornal paulista e de figurões do PSDB em relação à candidatura do tucano José Serra à prefeitura de São Paulo. Uma delas, de meia página, denuncia que integrantes do Movimento dos Sem-Teto do Ipiranga (MSTI) que participam de eventos do candidato ganham pontos em um ranking interno da organização, que serve de parâmetro para definir os beneficiados por programas de moradia popular.
A outra matéria da Folha de S. Paulo desta quinta-feira que chama a atenção vai ao encontro das preocupações explicitadas pelo próprio jornal paulista no editorial de cinco dias atrás. Traz a informação de que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso estaria criticando “duramente” a campanha de Serra por causa de sua aliança com setores ultraconservadores – o pastor Silas Malafaia à frente – em torno dos ataques ao kit anti-homofobia produzido pelo Ministério da Educação (MEC) durante a gestão de Fernando Haddad
PARA "ENTERRAR SERRA", PSOL TAMBÉM DEFENDE VOTO EM HADDAD
Folha
Após elogios de Plínio a Serra, direção do PSOL ataca tucano
Um dia depois de o ex-presidenciável Plínio de Arruda Sampaio dizer que prefere José Serra (PSDB) a Fernando Haddad (PT) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a direção do PSOL divulgou nota em que diz rejeitar "veementemente" a candidatura do tucano.
O texto emitido nesta quinta-feira (18) pelo diretório municipal do partido mantém a recomendação de voto nulo, mas defende a opção de "parte da militância" que escolherá Haddad para "enterrar Serra".
Serra, por que vocês não fizeram os 66 kms de corredores de ônibus prometidos pelo Kassab?
Serra, por que vocês não entregaram os três hospitais que prometeram construir há quatro anos --e ainda ameaçam privatizar 25% dos leitos do SUS ?
Serra, por que até hoje vocês não conseguiram desapropriar um terreno na zona leste para instalar uma universidade federal na região?
Serra, por que vocês não conseguiram preencher um simples formulário eletrônico para ter acesso a R$ 250 milhões do Ministério da Educação destinados à construção de creches em SP --um formulário que três mil prefeitos do interior preencheram sem nenhum problema?
OUTRA "ARMAÇÃO" DA GLOBO NO JORNAL NACIONAL & BOCA FECHADA SOBRE DESTEMPERO DE SERRA CONTRA JORNALISTAS
Viomundo
JN cola cobertura do mensalão na propaganda eleitoral do PT
As Organizações Globo – à frente a Rede Globo, que nunca é demais lembrar, é uma concessão de serviço público – contrataram a pesquisa IBOPE que saiu ontem, sobre o 2º turno em São Paulo, mas relegaram os resultados apenas ao seu noticiário local, o SPTV da noite. Não disseram uma palavra a respeito em seu mais importante telejornal, o Jornal Nacional
A maior rede de televisão do país contrata uma pesquisa sobre a disputa eleitoral em São Paulo; omite o resultado esfericamente desfavorável a seu candidato, no telejornal de maior audiência.
O relator de um julgamento polêmico contra o maior partido de esquerda da América Latina estabelece um calendário desfrutável e acopla os trabalhos ao processo eleitoral em curso; na véspera do primeiro turno oferece as cabeças de algumas das principais lideranças partidárias à boca de urna; agora, alega consulta médica –na Alemanha– para acelerar o anúncio das penas, 48 horas antes do 2º turno.
O candidato do conservadorismo em baixa nas pesquisas age com deselegância contra jornalistas, dispara ofensas no ar e boicota desairosamente os que não seguem a pauta de sua conveniência.
Os editoriais e colunistas da indignação seletiva emudecem miseravelmente
As recentes investidas de José Serra contra profissionais da imprensa são uma forma de censura, pois tentam impedir o trabalho dos jornalistas e a livre circulação da informação, avalia o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, José Augusto Camargo, sobre a postura hostil do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo frente às perguntas que lhe são dirigidas por repórteres de distintos meios de comunicação durante sua campanha
PT recebe apoio de Marina Silva para sua campanha em Campinas
A ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva (sem partido), gravou um vídeo em apoio à campanha do candidato a prefeito de Campinas pelo PT , Márcio Pochmann. Marina, que obteve 19,6 milhões de votos na eleição presidência de 2010, ainda visitará a cidade na próxima semana para assinar uma carta compromisso ao petista que foi ao 2º turno
Prefeito de Campinas apoiará petista no segundo turno
O atual prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT), que concorreu à reeleição neste ano e não passou para o segundo turno, anunciou nesta quarta-feira (17) que apoiará Marcio Pochmann (PT) no pleito do dia 28
RELATOR CONDENA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP - POR ENQUANTO ESTÁ 2 A 1 PELA CONDENAÇÃO - OUTROS DESEMBARGADORES PEDIRAM VISTA DO PROCESSO
Estadão
Munhoz é condenado por violação da Lei de Licitações
O desembargador José Renato Nalini, corregedor geral do Tribunal de Justiça de São Paulo, votou na quarta-feira (17) pela condenação do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Barros Munhoz (PSDB) a 6 anos, um mês e 10 dias de prisão por crime de violação à Lei de Licitações que teria praticado na época em que exercia o cargo de prefeito de Itapira (SP), em 2003 - segundo a denúncia do Ministério Público, Barros Munhoz contratou uma gráfica sem abrir concorrência para serviços da administração e para suposta promoção pessoal.
Relator da ação penal, Nalini recomendou substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito - prestação de serviços comunitários a serem definidos em eventual execução e sanção pecuniária
ALÉM DE COBRAR TARIFAS EXORBITANTES DE PEDÁGIOS NO COMPLEXO ANCHIETA-IMIGRANTES, COM AVAL DOS GOVERNOS DO PSDB, ECOVIAS APLICA GOLPE EM SP
Estadão
Promotoria acusa Ecovias de "calote" em pagamento
O Ministério Público Estadual de São Paulo acusa a Ecovias de dar "calote" no pagamento das compensações ambientais previstas na construção da segunda pista da Rodovia dos Imigrantes, aberta em 2002.
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Gaema) da Baixada Santista entraram na Justiça para obrigar a concessionária a pagar R$ 27 milhões, que já deveriam ter ido para os cofres públicos
INGOVERNABILIDADE DA POLÍCIA CIVIL E MILITAR EM SP
BBC
Ciclo de violência indica dinâmica de retaliação entre PM e PCC
Os recentes assassinatos de policiais militares atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), seguidos de outras mortes na mesma região dos ataques, sinalizam um ciclo cada vez mais intenso de retaliação e derramamento de sangue nas ruas de São Paulo, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil.
O ex-secretário nacional da segurança pública Luiz Eduardo Soares, atualmente professor da Universidade Estácio de Sá, no Rio, afirma que picos de violência já ocorreram antes em São Paulo e ainda é impossível saber se o atual cenário é temporário ou representa uma escalada da violência.
"A raiz (do problema) está na ingovernabilidade das polícias civil e militar, organizadas segundo parâmetros herdados da ditadura, associada à leniência com que autoridades da segurança pública - apoiadas por autoridades políticas - tacitamente autorizam a brutalidade policial letal em nome do rigor no combate ao crime", avalia Soare
Lewandowski absolve Dirceu e núcleo petista de formação de quadrilha
BRASÍLIA, 18 Out (Reuters) - O ministro revisor da ação penal do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, absolveu nesta quinta-feira todos os 13 réus do capítulo sobre formação de quadrilha, incluindo o ex-ministro José Dirceu.O revisor mudou ainda seu voto no capítulo sobre políticos e assessores de partidos aliados que receberam recursos do esquema, absolvendo cinco réus que antes havia condenado por formação de quadrilha --o deputado Valdemar Costa Neto (PP-SP), o ex-deputado Pedro Correa (PP); o ex-assessor do PP João Cláudio Genu; o ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas, e Enivaldo Quadrado, então sócio da corretora Bônus Banval, que teria sido usada para lavar dinheiro do suposto esquema
Lula diz a jornal que já foi julgado e nega preocupação com mensalão
SÃO PAULO, 18 Out (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou estar preocupado com o julgamento do mensalão e disse, em entrevista ao jornal argentino La Nación, já ter sido julgado pela população brasileira com a eleição de sua afilhada política Dilma Rousseff para presidente e com a alta taxa de aprovação que deixou o governo.
Na entrevista, publicada nesta quinta-feira, Lula se recusou a comentar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Um ex-presidente não pode estar opinando sobre a Suprema Corte. Principalmente quando o processo está em andamento", disse Lula ao jornal, acrescentando que expressará sua opinião sobre o caso após o término da análise da ação penal pela Corte
Para Lewandowski, a teoria do domínio do fato, que foi discutida no julgamento do mensalão para condenar o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu por corrupção, está sendo banalizada pela Justiça. "Parece que está se alastrando no aparelho Judiciário uma teoria que pode ser válida, mas não banalizada", afirmou. Segundo ele, no caso envolvendo Garotinho há apenas menções a reuniões dele com membros do partido e cabos eleitorais. "Não há uma menção a compra de votos, a manipulação de dinheiro e de verbas", insistiu
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo