Por Paulo Dantas
(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
VOCÊ SABIA?
- Kassab, vice-prefeito de Serra, assumiu como prefeito de São Paulo 2006, em razão de Serra ter abandonado a prefeitura para ser candidato ao governo do Estado naquele ano, descumprindo promessa feita ao seu eleitorado em 2004, quando assinou documento comprometendo-se a ficar até o final de seu mandato (clique aqui e aqui e veja um dos fatos que compõe o já consagrado "Histórico mentiroso de José Serra";
- Kassab foi reeleito prefeito de São Paulo em 2008 com o apoio de Serra, que, embora no PSDB, rifou a candidatura de seu companheiro de partido Geraldo Alckmin, que ficou em 3º lugar na ocasião;
- Em 2010, Serra abandonou o governo do Estado de SP para concorrer a presidência de República, tendo sido derrotado por Dilma Rousseff;
- Em 2012, Serra e Kassab continuam juntos: Serra, como candidato a prefeito pelo PSDB, tem como seu vice-prefeito Alexandre Scheneider, do PSD e ex-secretário de Educação da gestão Kassab.
CONCLUSÃO: Kassab deu continuidade à gestão de Serra; se eleito, Serra dará continuidade à gestão de fraudes de Kassab
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Serra usa seus cargos como trampolim político e é carne & unha com Kassab desde 2004;
- Elegê-lo prefeito é dar continuidade ao desastre político da administração Kassab e preservar as máfias instaladas na prefeitura paulistana: entre elas, a "Máfia do serviço funerário". Veja vídeo-denúncia a seguir.
VÍDEO DE UMA REALIDADE ESTARRECEDORA:
"MÁFIAS DOS SERVIÇOS FUNERÁRIOS" NA GESTÃO GILBERTO KASSAB EXPLORAM PAULISTANOS ATÉ NO ENTERRO DE SEUS ENTES QUERIDOS
Com 48 minutos de duração, vídeo comprova as ações fraudulentas de diversas máfias dos serviços funerários nos cemitérios municipais de São Paulo, entre as quais destacamos:
- Superfaturamento comprovado de obras;
- Atraso em obras de ossário, fato este impeditivo de exumação de corpos e consequente falta de vagas nos cemitérios para sepultamentos;
- Fechamento de velórios municipais, que obriga o uso de velórios particulares;
- Sucateamento da frota de carros fúnebres municipais, com consequente locação de veículos para essa finalidade de empresa particular, com preços superfaturados e originário de licitação suspeita, na qual a empresa Uzeda Comércio e Serviços foi a vencedora;
- Esquemas ilegais de retomada de túmulos e comercialização posterior pelos denominados "construtores de túmulos", que passam por floriculturas próximas aos cemitérios;
- Traslado de corpos para outros municípios paulistas e cidades fora do Estado, por meio de empresas particulares, que cobram mais caro e são indicadas por funcionários municipais integrantes do esquema de fraudes.
Exclusivo - Repórter Record - 07/10/2012 - Domingo
Vídeo: "Máfias dos serviços funerários" em São Paulo na gestão Kassab
O Repórter Record deste domingo (7) investigou quadrilhas que praticam fraudes em cemitérios de São Paulo, uma cidade onde morrem cerca de 220 pessoas a cada dia e, só no serviço municipal, mantém mais de 20 cemitérios.
Parece inacreditável, mas em grandes cidades brasileiras não existe sossego nem na hora da morte. As câmeras do Repórter Record registraram uma série de irregularidades.
As denúncias são muitas — de mau uso do dinheiro público, até a formação de verdadeiras máfias dos serviços funerários.
Durante a produção da reportagem sobre as fraudes em cemitérios, o Repórter Record foi em busca de explicações, justificativas e providências do Serviço Funerário Municipal de São Paulo (SFMSP), a partir das denúncias apresentadas.
O pedido para uma manifestação oficial foi feito antes de o programa ir ao ar.
Assim sendo, o Repórter Record se reservou o direito de não revelar detalhes da investigação antes da exibição do programa.
SEM VAGAS EM CEMITÉRIO, ENTERROS SÃO SUSPENSOS
ASP
Cemitério municipal suspende enterros por falta de vagas
Há pelo menos uma semana, o Cemitério Municipal de Lajeado, em Guaianases (zona leste), não está realizando enterros por falta de vagas.
Todo o cemitério está lotado. A quadra geral, área que recebe corpos que ficarão enterrados por três anos e são retirados posteriormente, também está cheia. Apenas pessoas que têm jazigos comprados podem ser sepultadas no local. A prefeitura não informou a capacidade do cemitério.
Apenas velórios são realizados no cemitério. "Não tem sepultura e ainda não deu o tempo de três anos para a gente retirar os corpos que foram enterrados aqui. Faz uma semana que está desse jeito", disse um funcionário, na segunda-feira
FALTAM CARROS, OS CHAMADOS RABECÕES, PARA O TRASLADO DE CORPOS
ASP
Transporte de corpo demora até 11 horas por falta de carro
A família de uma pessoa que morre em casa na capital pode esperar até 11 horas para ter o corpo retirado pelo Serviço Funerário do município.
O problema, segundo o Agora apurou, acontece por falta de carros que fazem o recolhimento e o traslado de corpos ao SVO (Serviço de Verificação de Óbito).
Hoje, de acordo com funcionários do serviço, a frota conta com apenas quatro rabecões (veículos próprios para esse tipo de serviço) para cobrir toda a capital
ENCARANDO FILA MESMO DEPOIS DE MORTO
ASP
Editorial: Fila até para o rabecão
Não bastassem os problemas que o paulistano tem em vida, ainda tem que encarar fila mesmo depois de morto.
O Serviço Funerário Municipal está levando até 11 horas para recolher e levar os corpos para o Serviço de Verificação de Óbito
SERVIÇO FUNERÁRIO SUCATEADO
ASP - 09/07/2012
Serviço funerário sofre com falta de servidores e veículos
Falta de funcionários, veículos impróprios, demora para transportar os corpos e desrespeito aos familiares. Esse é o retrato do Serviço Funerário Municipal de São Paulo, administrado pela prefeitura, encontrado pelo Vigilante Agora na última semana.
O número insuficiente de servidores, principalmente de motoristas, faz com que as famílias cheguem a esperar mais de 12 horas pela remoção dos corpos em casa ou hospitais
Cortejos fúnebres estão proibidos na cidade de São Paulo
Embora não conste por escrito, a administração Kassab proibiu os cortejos fúnebres na cidade de São Paulo, envolvendo traslados de corpos velados em um local e sepultados em outro. Por ocasião do traslado, quem dá esta informação aos familiares do falecido, na maioria das vezes, é o motorista do carro fúnebre.
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