(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas
CONTA DE LUZ MAIS BARATA
NESTA DISPUTA, QUE FAVORECIA A POPULAÇÃO E AS EMPRESAS BRASILEIRAS, GOVERNADOR DE SP, GERALDO ALCKMIN, E SEU PARTIDO - O PSDB - FORAM OS GRANDES DERROTADOS
Viomundo
Vídeo e texto: Carlos Cavalcanti: Energia que vale R$ 6,80 custa R$ 96 reais ao consumidor
Entrevista com Carlos Cavalcanti, Diretor de Infraestrutura da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de SP
Estas são algumas afirmações, entre outras, feitas por Cavalcanti nesta entrevista:
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A regra é a seguinte: a Constituição brasileira de 88, mas até antes disso, ela não permite a propriedade privada dos ativos de infraestrutura no Brasil [como os da produção de energia elétrica].
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Ela não permite propriedade privada de estrada, não permite propriedade privada de porto, não permite propriedade privada de aeroporto, isto é sempre, pode e deve ser administrado pela inciativa [privada], mas isso é uma concessão. É assim que está definido na Constituição. Isso é um contrato entre a União e uma empresa pública ou privada, para fazer a gestão e o aproveitamento, exploração econômica, por um determinado período de tempo. O que acontece agora nos setores elétricos?
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Esses contratos, que são da década de 70 e já estiveram em vigor por 30 anos — no governo do Fernando Henrique eles foram prorrogados por mais 20 anos, em 95…
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Vence em 2015, os contratos acabam, não é? Que a FIESP fez há dois anos atrás? Por quê? Porque as mesmas, CESP, CEMIG, Eletrobras, a COPEL estão há cinco anos pedindo prorrogação desses contratos no mesmo patamar de preço. E aí a população precisa entender, porque isto é fundamental.
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Veja, construir uma usina hidrelétrica custa muito caro e o investidor tem que ser ressarcido. Mas isto é dividido, custo da obra que representa 80% do preço da energia, ele é dividido num crediário de 30 anos, tá, que eu, você, você, pagamos na conta de luz.
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Então, produzir 1 megawatt de energia no Brasil custa R$ 6,80, em média, seis e oitenta.
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Sabe por quanto estas empresas estão vendendo para o sistema este megawatt, que custa seis e oitenta? A noventa e seis reais
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É como se a gente comprasse uma televisão numa loja, em 36 parcelas, chegasse no triségimo sétimo mês — você pagou todas as 36 — no triségimo sétimo mês o dono da loja liga para você e diz, continue pagando o crediário. Você diz não, péra, eu já paguei, a televisão é minha. [O dono da loja] Não senhor, continua, porque eu não posso perder receita. Isso é o que ele está dizendo [o secretário Anibal], da CESP. Eu não posso perder receita, eu não posso vender energia mais barata. E é mentira, ele pode e deve
Veja a íntegra da entrevista em vídeo e em texto
SP prefere briga política a baixar conta de luz, diz Fiesp
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