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Uma Proposta de Melhoria da Aviação Civil

11 de Novembro de 2012, 22:00 , por Castor Filho - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Coluna Econômica - 12/11/2012

 

 

Viajei esta semana por uma pequena companhia aérea. Viagem de duas horas em Airbus confortável. Não havia luxo nem nada, apenas algumas pequenas comodidades que foram abolidas do espaço aéreo nacional: vão maior entre os bancos, pequena peça para apoiar os pés, encostos de cabeça e ainda uma pequena televisão-computador individual, em cada banco.


***


No entanto, perdia-se em comodidade nos fatores ex-companhias.


Primeiro, o portão de embarque. Viagem por Guarulhos, os passageiros primeiro desciam a um salão de embarque no piso inferior, onde um amontoado de pessoas eram colocadas como gados em ônibus para serem transportados para um segundo salão de embarque. De lá, após uma confusão de chamadas da Infraero, fomos à pé até o avião, cruzando com tratores, vans e outros veículos.


No dia em que um passageiro for atropelado, em terra, eles acertam esse pormenor.

Chegando ao destino – aeroporto de Salvador – o desembarque não se dá pelo finger, apesar do aeroporto quase vazio, àquela hora da noite.


***


Quais as lições dessa maratona? O modelo de aviação civil brasileiro estimula os cartórios e desestimula a competição.


A missão de uma agência reguladora – no caso a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) – deveria ter como foco o usuário de serviços públicos.


No entanto, o modelo dos aeroportos brasileiros consagrou a vitaliciedade nos espaços aeroportuários – guichês e portas de embarque.


Esse modelo permite que, mesmo oferecendo péssimos serviços, os donatários sempre tenha uma vantagem invencível sobre os entrantes, na posse dos melhores portões de embarque, da primazia do uso do finger e dos melhores locais para o checkin..


Que tal a ANAC pensar em um modelo competitivo?


Funcionaria assim:


1.     Periodicamente seriam realizadas pesquisas de satisfação junto aos usuários de cada companhia. As pesquisas levariam em conta o atendimento em terra, as informações disponíveis no aeroporto, o atendimento em voo e demais itens sob responsabilidade direta da companhia.

2.     Somadas aos demais indicadores (índices de pontualidade, voos cancelados etc) comporiam um rating para cada companhia.

3.     Periodicamente – anualmente, talvez – as companhias melhor pontuadas teriam preferência na localização dos guichês e no acesso aos portões de embarque. Seria algo gradativo, que não alterasse o perfil das companhias da noite para o dia, mas permitisse às derrotadas na primeira rodada,  se aprimorarem nas rodadas seguintes.

***


Nos últimos tempos, um pouco antes do leilão de concessões, alguns aeroportos passaram por programas de qualidade simples, mas que permitiram avanços no seu funcionamento. Foi o caso do aeroporto de Guarulhos, que alterou o sistema de ingresso no portão de embarque e passou a trabalhar no conceito de gestão à vista o desembarque de bagagens – o painel informa o minuto em que o avião aterrissou para se medir o tempo que levou para o desembaraço das bagagens.


Na ponta mais fácil, das companhias aéreas, o serviço degringolou. A Gol aboliu até as barrinhas e os lanches da TAM constituem, agora, em um saquinho com um sanduíche e meia lata de Coca.


Que tal um choque de mercado nas nossas empresas aéreas?


 

Emprego industrial varia -0,3% em setembro


O total do pessoal ocupado na indústria registrou variação negativa de 0,3% em setembro ante o mês anterior, na série livre de influências sazonais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com 2011, a queda foi de 1,9%. No confronto com igual mês do ano passado, o contingente de trabalhadores caiu em 12 dos 14 locais pesquisados. Em 2012, o emprego industrial permaneceu com taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados.


IPC-S perde força em seis capitais


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) diminuiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na primeira semana de novembro. Apenas Salvador ampliou sua taxa, de 0,75% para 0,78%. Porto Alegre é a capital que apresentou maior redução ao passar de 0,61% para 0,41%. No Rio de Janeiro, a taxa variou de 0,22% para 0,17% no período; em São Paulo, a taxa foi de 0,45% para 0,43%.


Varejo recupera dinamismo em outubro


O movimento dos consumidores nas lojas em todo o país cresceu 2,3% em outubro ante setembro, efetuados os ajustes sazonais, segundo a consultoria Serasa Experian. O resultado reverteu a queda de 1,9% de setembro. Segundo os economistas, a expansão da atividade varejista está em linha com a trajetória de recuperação, tendo em vista as sucessivas reduções das taxas de juros, a presença de incentivos fiscais em setores específicos e os primeiros movimentos de recuo gradual da inadimplência.


Primeira prévia do IGP-M mostra deflação


O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) encerrou o primeiro decêndio de novembro em -0,19%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, a variação foi de 0,31%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) atingiu -0,36%, abaixo dos 0,29% de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,16%, ante 0,41% do mês anterior, devido a queda em quatro classes de despesa. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,14%, abaixo dos 0,21% do mesmo período de outubro.


Confiança do consumidor americano em alta


A confiança do consumidor norte-americano subiu para o maior nível em mais de cinco anos em novembro, enquanto os consumidores mostraram-se mais animados com as perspectivas de emprego e com o quadro para a economia, segundo pesquisa elaborada pela Thomson Reuters com a Universidade de Michigan.  A leitura preliminar do índice geral de confiança do consumidor ficou em 84,9 pontos, acima dos 82,6 vistos no mês anterior.


OCDE: PIB chinês deve superar o da zona do euro


O PIB (Produto Interno Bruto) da China em 2012 vai superar as riquezas produzidas pelos 17 países da zona do euro: segundo relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o PIB chinês chegou a 17% do total mundial em 2011, o equivalente ao produzido pelos integrantes da moeda única. O país asiático deverá se consolidar como segunda maior economia de mercado do mundo neste ano, atrás apenas dos Estados Unidos, que representam 23% de todas as riquezas mundiais.


 

 

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Tags deste artigo: nassif economia índices anac emprego pib chinês

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