HADDAD & PT EM BUSCA DO ELEITOR VOLÚVEL DE RUSSOMANNO E DOS INDEFINIDOS
Folha
Haddad é primeira opção de eleitor volátil de Russomanno
Quem diz isso são os próprios eleitores de Russomanno. Ao Datafolha, 26% deles afirmam que ainda podem trocar de candidato. Neste grupo de não convictos, 31% dizem que, se mudar, Haddad é o candidato que tem mais chance de receber o voto.
Valor Econômico - 05/10/2012
PT busca indefinidos da periferia
Esperança de renovação do PT em meio ao julgamento do mensalão, Fernando Haddad chega a três dias da eleição para a Prefeitura de São Paulo sem conseguir até agora ultrapassar a marca de 20% de intenção de voto nas pesquisas, índice aquém da média histórica de sua legenda. Talhado para roubar votos dos tucanos nas classes média, o ex-ministro da Educação enfrenta resistência entre os eleitores da periferia, que tradicionalmente votam no PT, e com isso corre o risco de ser o primeiro candidato do partido a não disputar o segundo turno na capital paulista.
Ontem, antes de realizar duas carreatas em bairros carentes da Zona Sul, Haddad procurou minimizar as dificuldades e disse que a população ainda não escolheu em quem votar. "Muita gente se define nos últimos três dias, sobretudo na periferia, onde temos muitos eleitores. É agora que esse povo vai se informar, conversar com parentes, amigos e no trabalho, e não tenho dúvida que vamos crescer."
Para atingir esse público, o petista reforçará a campanha antes da votação. Hoje, fará três caminhadas na região central, uma delas, às 12h, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Neste sábado, irá a uma feira livre em Artur Alvim, na Zona Leste, e ao terreno onde é construído o futuro estádio do Corinthians, em Itaquera - o ex-presidente do clube e hoje diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez é filiado ao PT e fez caminhada com o petista esta semana
EM QUEDA LIVRE, RUSSOMANNO PERDE FAVORTISMO E TORNA DISPUTA IMPREVISÍVEL
Folha
Queda de Russomanno abre crise na campanha
A queda registrada desde a semana passada pelo Datafolha abriu uma crise no comando da campanha de Celso Russomanno (PRB) à Prefeitura de São Paulo. Às vésperas da eleição, o partido do candidato e seu principal aliado, o PTB, divergem sobre a estratégia na reta final.
O comando da campanha sofrerá intervenção na segunda-feira caso Russomanno passe para o segundo turno. Entre os alvos está o marqueteiro Ricardo Bérgamo, que deverá ser substituído
Valor Econômico - 05/10/2012 - ¨6ª
Russomanno perde pontos ao explicar-se
O principal adversário de Celso Russomanno (PRB) no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo foi o próprio Celso Russomanno. Foi a partir da exposição ao contraditório que o candidato caiu dez pontos percentuais nas intenções de voto em duas semanas, de 35% para 25%, segundo o Datafolha. Sem programa de governo e com pouco tempo de televisão, Russomanno não conseguiu explicar seus projetos para a cidade nem o vínculo de sua campanha com a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Ao ser questionado por seus adversários, saiu da liderança para compor um cenário eleitoral indefinido, em que os três principais candidatos têm chance de ir para o segundo turno.
Na luta para ir ao segundo turno, Haddad intensificou há duas semanas as críticas à principal proposta de Russomanno: a tarifa de ônibus proporcional ao trajeto percorrido pelo usuário. Segundo o petista, os moradores da periferia, mais pobres, serão prejudicados porque terão que pagar mais.
Ontem, antes de realizar duas carreatas em bairros carentes da Zona Sul, Haddad procurou minimizar as dificuldades e disse que a população ainda não escolheu em quem votar. "Muita gente se define nos últimos três dias, sobretudo na periferia, onde temos muitos eleitores. É agora que esse povo vai se informar, conversar com parentes, amigos e no trabalho, e não tenho dúvida que vamos crescer."
Na defensiva, Russomanno também alterou a agenda de sua campanha. Ao enfrentar a hostilidade de eleitores em eventos, com o questionamento sobre sua atuação como deputado federal e sobre seu vínculo com a Iurd, o candidato decidiu evitar o contato direto com eleitores. O postulante reduziu as agendas diárias, passou a fazer atividades sem a imprensa e apostou em carreatas, em vez de corpo a corpo nas ruas
CENSURA & APREENSÃO DE JORNAIS A PEDIDO DO CANDIDATO JOSÉ SERRA
AE / Estadão
Sindicato dos Bancários de SP vai contestar apreensão de jornais
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região vai recorrer da decisão judicial que determinou a apreensão de exemplares do jornal Folha Bancária, editado pelo sindicato, na noite de quinta-feira, 4. Oficiais da Justiça Eleitoral apreenderam exemplares da publicação por suposta propaganda eleitoral indevida a Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura. "Vamos contestar e tentar suspender a busca e apreensão", disse o advogado do sindicato, Luiz Eduardo Greenhalgh, em nota distribuída à imprensa e veiculada no site do sindicato
DISPUTA COMPLICADA EM SP
Viomundo (da RBA)
Lula: “Disputa em SP é a mais complicada que já vi”
São Paulo – O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, fez ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos últimos atos de campanha antes do primeiro turno. Cerca de 5 mil pessoas se reuniram em caminhada pelas ruas do centro da capital. Obedecendo à legislação, o postulante à administração municipal não fez nenhuma declaração, e se limitou a acenar e abraçar pessoas que se aglomeraram pelas vias que ligam a praça da República à praça da Sé.
Lula participou apenas da parte final do ato. De cima do carro de som estacionado na praça da Sé ele falou durante quatro minutos para a multidão, lembrando que não poderia pedir votos e afirmou que esse é o processo eleitoral mais “complicado” que ele acompanha em São Paulo. “Há um embolamento. Eu não tenho como adivinhar, mas estou convencido que vai ganhar, certamente, o melhor, o mais inteligente.” Por fim, brincou diante da euforia da plateia: “Eu não disse quem é o melhor”.
O ex-presidente também pediu que a militância não aceite nenhuma provocação e mantenha a calma até domingo
Folha
Lula diz que campanha em SP é a mais complicada que já fez
O ex-presidente Lula disse nesta sexta-feira, em ato na praça da Sé, que a campanha de Fernando Haddad (PT) é a "mais complicada" que já fez em São Paulo.
"Nós estamos disputando uma eleição muito delicada. Acho que é a eleição mais complicada de São Paulo de todas que eu participo, há tantas e tantas décadas", disse Lula. "Há um embolamento."
Lula voltou a ironizar o episódio em que Serra foi atingido por um objeto na campanha presidencial de 2010, durante caminhada na zona oeste do Rio.
"Não aceitem provocação de ninguém. Nós sabemos que tem um candidato aí que até uma bolinha de papel que alguém jogou na cabeça dele ele disse que foi uma agressão e culpou o PT há dois anos", disse Lula aos militantes.
Na saída do ato, o ex-presidente disse acreditar que Haddad vai para o segundo turno, mas não declarou preferência de adversário
AGENDA DOS CANDIDATOS NESTE SÁBADO: HADDAD VISITA ESTÁDIO DO CORINTHIANS; SERRA, SHOPPINGS
Estadão
Último dia antes do pleito terá shopping center e Itaquerão
Em esforço final para conquistar eleitores, candidatos vão às ruas fazer corpo a corpo.
O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) escolheu dar prioridade às zonas leste e sul da capital paulista, dois tradicionais redutos do partido. Haddad começa o dia com uma visita a uma feira de rua em Artur Alvim. De lá, segue para visitar as obras de construção do Estádio do Corinthians, sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, em Itaquera.
Haddad deve ser recebido pelo ex-presidente do clube, Andrés Sanchez. A expectativa é que a programação inclua um almoço com operários que trabalham na obra. A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não confirmou a presença dele na visita. Também era cogitada a participação de Lula em uma carreata em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Depois, no fim da tarde, por volta das 16 horas, Haddad vai caminhar na Cidade Ademar, onde terminam seus compromissos públicos antes da votação.
Saiba mais
DEBATE COM CANDIDATOS A VEREADOR DE SÃO PAULO
Folha
Veja como foi o debate entre candidatos a vereador em SP
Seis candidatos a vereador de São Paulo participaram na última terça-feira (2) de debate promovido pela Folha. Os políticos representam as cinco principais coligações nas eleições municipais deste ano e o partido do prefeito, Gilberto Kassab (PSD).
Participaram do evento Nabil Bonduki (PT), Luíza Nagib Eluf (PMDB), Andrea Matarazzo (PSDB), Ricardo Young (PPS), José Police Neto (PSD) e Celso Jatene (PTB).
ELEIÇÕES EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
Folha
Repaginado, PT ameaça ciclo tucano em reduto de Alckmin
O PSDB paulista deve sofrer seu mais expressivo revés no primeiro turno em São José dos Campos, cidade situada no reduto eleitoral de Geraldo Alckmin e administrada por tucanos desde 1997.
Em sua terceira tentativa de chegar à prefeitura, o deputado federal Carlinhos Almeida (PT) é favorito. Ele detém 52% das intenções de voto, segundo o Ibope. Alexandre Blanco (PSDB) tem 31%
"RELATÓRIOS" DE GRACILIANO RAMOS, DEVERIAM SER LEITURA OBRIGATÓRIA PARA CANDIDATOS A PREFEITOS E VEREADORES
Blog do Xico Sá
Graciliano para prefeitos [e vereadores]
O Tribunal Superior Eleitoral deveria tornar leitura obrigatória aos 15.600 candidatos a prefeito no país o livro "Relatórios", a prestação de contas do escritor Graciliano Ramos enquanto jovem prefeito de Palmeiras dos Índios (AL), entre 1929-30.
Leitura com direito a ditado e prova oral. Se possível castigo de palmatória para os reprovados. Cada frase do velho Graça, como era chamado, vale por toda a Lei da Ficha Limpa