RodapéNews - 3ª Edição, Segunda-Feira, 15/10/2012
14 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Compilado por Paulo Dantas
O guia do governo de SP é assinado por Serra, pelo então vice-governador Alberto Goldman e pelo então secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza (Leia a notícia aqui)
Até um dos vídeos recomendados pelo kit tucano, "Boneca na Mochila", é igual ao que o ministério estudava divulgar.
O material do MEC não chegou a ser distribuído por causa da reação da bancada de deputados evangélicos.
A Secretaria de Educação de SP, que ontem negou ter distribuído qualquer material sobre o assunto, diz agora que ele seria distribuído apenas a professores, ao contrário do kit do MEC.
O ministério, por sua vez, informa que os kits, caso fossem aprovados, iriam para 6.000 professores, e não para os estudantes
Veja a íntegra do material elaborado e distribuído durante a gestão Serra aos professores das escolas estaduais de SP.
Logo depois, os professores deveriam perguntar aos alunos sobre as "sensações" que as imagens despertavam. E discutir com eles diversidade e homofobia.
"Explique que, em nossa sociedade, tudo o que foge a certo padrão de masculinidade e feminilidade é, muitas vezes, visto com estranhamento. E desse estranhamento surgem os preconceitos e, consequentemente, a discriminação."
As orientações estão no capítulo "Medo de que?", entre as páginas 45 e 53.
O Kit contra a homofobia, criado pelo Ministério da Educação em 2010 com o objetivo de diminuir o preconceito dentro das escolas, tem sido alvo de críticas contra o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT), na época ministro da Educação. O material - que não chegou a ser entregue - é uma das cartas na manga usadas pelo rival tucano José Serra para atacar o petista. No entanto, Serra assinou a produção de um kit parecido enquanto governador de São Paulo.
O Fim de Um Ciclo Político
14 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
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RodapéNews - 2ª Edição, Segunda-Feira, 15/10/2012
14 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Editado por Paulo Dantas
Pouco se indaga, porém, sobre a razão pela qual um “mensalão” anterior ao do PT, e que serviu de inspiração para este, orquestrado em outro partido político (por coincidência, seu atual opositor ferrenho), ainda não tenha sido julgado, nem parece que irá sê-lo às vésperas das próximas eleições. Da mesma forma, não causou comoção, à época, o fato de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tivesse sido publicamente acusado de haver comprado a aprovação da sua reeleição no Congresso por emenda constitucional, e a digna Procuradoria-Geral da República permanecesse muda e queda.
Tampouco houve o menor esboço de revolta popular diante da criminosa façanha de privatização de empresas estatais, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso. As poucas ações intentadas contra esse gravíssimo atentado ao patrimônio nacional, em particular a ação popular visando a anular a venda da Vale do Rio Doce na bacia das almas, jamais chegaram a ser julgadas definitivamente pelo Poder Judiciário.
Supremo desgosto - por Eliakim Araujo
Como confiar em ministros que se ofendem publicamente e deixam para julgar o "mensalão" às vésperas da eleição por pressão da mídia corporativa?
http://www.diretodaredacao.com/noticia/supremo-desgosto
UM DOS APARELHOS IDEOLÓGICOS DA DIREITA, SUPREMO RATIFICA CONDENAÇÃO DE JOSÉ DIRCEU QUE ESTAVA ESCRITA DESDE O SÉCULO 19
DR
José Dirceu no julgamento de Alice - por Urariano Mota
Recife (PE) - Não se enganem os leitores. O mensalão no STF é, na essência, um julgamento político. E se ainda têm dúvida, observem a mídia massificada, o abuso de imagens na televisão, a telenovela em que se tornou o tribunal cuja chamada é punição aos corruptos para um novo Brasil. Um leitor calejado diria que as notícias se fabricam como as salsichas, com sangue e gordura fartos em ambiente de náusea. No entanto, o que há de mais pedagógico nesse julgamento é o fim das ilusões de como age o Supremo Tribunal Federal. Ali também se produzem salsichas, a saber, votos e juízos se fazem em obediência à sociedade de classes, na feroz luta política.
Se ainda têm dúvida, observem que o conceito de prova foi reinventado. Indícios, que possuem a natureza, por definição, de serem hipóteses, viraram fatos, sob o especioso argumento de “é impossível que ele não soubesse”. Houve provas como deduções de retórica, digna de sofistas, na base do se isso, então aquilo. O elementar de qualquer tribunal do mundo civilizado, do não basta supor, não basta desconfiar, não basta ter como provável, foi jogado às favas. E por que ministros tão ilustres, pelo menos no brilho de suas ideais funções, sepultaram as nossas melhores ilusões de justiça acima de classes? O alvo do julgamento é Lula. O alvo são as conquistas de um governo de esquerda, que se trouxe ganhos maiores para o capital, também redistribuiu renda, e no que tem de pior, ameaça uma permanência no poder que pode gerar insuportável democracia: leis de regulação da mídia, perdas irreparáveis de privilégios.
Daí que foi dado o passo necessário para a condenação do ex-presidente Lula: a punição de José Dirceu. Falta só mais um degrau. Na verdade, muito antes desta semana, o julgamento de Zé Dirceu estava escrito desde o século dezenove. Em escrita criadora, o seu julgamento já havia sido feito desde 1865. Mais precisamente, sob a pena de Lewis Carrol, em Alice no País das Maravilhas
http://www.diretodaredacao.com/noticia/jose-dirceu-no-julgamento-de-alice
E quando vai ser julgado o mensalão do PSDB?
RodapéNews - 1ª Edição, Segunda-Feira, 15/10/2012
14 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Por Paulo Dantas
Lembrando os policiais mortos e todas as vítimas de violência no Estado de SP.
A Feipol/Se com apoio da Nova Central dos Trabalhadores estará promovendo Ato Público e Ecumênico no dia 16/10/12 na Praça da Sé em São Paulo, onde será discutido a pauta de reivindicação da categoria, discussão e composição dos membros da comissão de negociação junto ao Governo Estadual.
Todas as entidades de classe estão convidadas para participarem do evento e formação da pauta
RodapéNews - 1ª Edição, Domingo, 14/10/2012
13 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Por Paulo Dantas
SERRA ESTÁ COM AMNÉSIA!!
O deputado ainda afirma que o custo de reforma dos velhos é 85,7% do preço de um saído da fábrica. A base de comparação é um outro contrato assinado no ano passado, em que um trem novo saiu por R$ 23,6 milhões. Já o reformado de 2009 custou em média R$ 17,1 milhões.
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo questiona o por que do metrô paulistano não ter aberto uma licitação para empresas estrangeiras, decisão que, segundo o tribunal, reduz a competitividade e pode gerar prejuízo para a população
Em São Paulo, há menos de duas semanas dois trens do metrô se chocaram na Linha Vermelha - a mais movimentada da cidade - e deixaram cerca de 100 pessoas feridas. Em outro caso, em Buenos Aires, capital da da Argentina, uma grave batida entre trens vitimou fatalmente 50 pessoas e deixou 600 feridos.
De acordo com um funcionário do alto escalão do metrô de São Paulo, que não quis ser identificado, a manutenção realizada atualmente nas linhas da capital paulista é insuficiente para o fluxo de passageiros transportados diariamente, cerca de quatro milhões de pessoas.
Esta afirmação é confirmada pelo Sindicato dos Metroviários. Segundo Altino dos Prazeres, presidente do sindicato, a superlotação afeta o bom funcionamento das composições.
Por outro lado, conforme informações oficiais do metro paulistano, os gastos com manutenção têm aumentado ano a ano - tendo sido investidos R$ 529 milhões em 2011. São 2.400 funcionários trabalhando nos trilhos e revisando e identificando falhas, para antecipar problemas nesta importante
Filas enormes, empurra-empurra e vagões superlotados. Esta é realidade que os cerca de 4,6 milhões de passageiros do metrô de São Paulo enfrentam diariamente. A alternativa, muitas vezes, é acordar mais cedo ou sair mais tarde do trabalho para não pegar o horário de pico. Reportagem exibida no SBT Brasil