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Dr. Cláudio Almeida

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
Blog dedicado à política nacional e internacional

O Brasil Prepara a Sua Defesa

November 21, 2012 22:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

Entrevista com Celso Amorim

Extraída do Blog do Mauro Santayana

 

 

Sobre a mesa de centro da sala de espera há dois quepes militares, sendo estrangeiro um deles. Isso explica porque o Ministro da Defesa, Celso Amorim, me atenda alguns minutos depois da hora marcada: ele se despedia do Comandante da Marinha do Senegal, contra-almirante Mohamed Sane, que recebera meia hora antes.

 

O ex-chanceler é homem de boa biografia para ocupar o cargo, porque sempre foi afirmativo em suas posições. Em 1982, presidente da Embrafilme, teve a coragem de financiar, com dinheiro do Estado, a primeira denúncia cinematográfica das torturas cometidas pelos agentes da Ditadura, com o filme “Pra Frente, Brasil!”, de Roberto Farias. Foi, é claro, demitido.

 

Ao assumir o cargo de Chanceler, no governo Lula, Amorim – na presença da Embaixadora dos Estados Unidos – recomendou aos jovens diplomatas que, acima de tudo, não tivessem medo. E mostrou a que viera, ao nomear, para a Secretaria - Geral do Itamaraty, o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que fora ostensivamente hostilizado durante o governo anterior, em razão de sua firme atitude nacionalista. Conduziu política externa de afirmação nacional, coerente com a de alguns de seus antecessores, também do regime militar, que foi oposta à dos oito anos anteriores, os de Fernando Henrique Cardoso, e bem próxima de sua atuação quando, no governo Itamar Franco, ocupou pela primeira vez a Secretaria de Estado.

 

A nossa conversa começou com uma olhada ao mundo. Se, de acordo com a visão de Clausewitz, política internacional e guerra se complementam, com os embates armados se seguindo à movimentação diplomática, Amorim está no lugar certo. Ele, diplomata atento, conhece bem a história política internacional – e não só a partir do Tratado de Westphalia, que é tido como o alicerce do poder mundial de nosso tempo. Seus olhos vão mais atrás, na longa crônica dos conflitos planetários, desde que deles há registros. Enfim, o mundo é da forma que é. Sendo assim, temos que nos preparar, e conviver com a realidade - não com o sonho.

 

Todos os países têm uma estratégia de poder, e a mais conhecida delas, no mundo contemporâneo, é a dos Estados Unidos. Os norte-americanos nunca esconderam o seu projeto expansionista, exposto a partir de 1845 – quando se preparavam para a guerra com o México, com a doutrina do Destino Manifesto. A frase foi criada pelo jornalista John Sullivan, ao exigir, em artigo, a anexação do Texas: a “divina providência” dotara o país da missão de dominar o mundo.

 

-- Ministro, qual é a estratégia de poder do Brasil?

 

-- O Brasil – e isso não é só uma convicção nossa, mas é também do conhecimento da comunidade internacional – não tem o objetivo estratégico de expansão de seu poder no mundo. O que a natureza e a história nos deram é bastante. Não queremos outro poder que não seja o de garantir a nossa soberania territorial e o respeito internacional à nossa autodeterminação. Para isso, é claro, devemos dispor de suficiente capacidade militar de defesa. A nossa estratégia pode ser resumida em uma idéia básica: cooperação ativa com os nossos vizinhos continentais, a fim de manter a paz e a defesa de nossos interesses comuns, e capacidade bélica a fim de dissuadir a agressão de eventuais adversários externos à nossa região, por mais poderosos sejam. Não nos amedrontamos: estamos dispostos a resistir a qualquer agressão com determinação e bravura. É nesse duplo movimento que o Brasil vem agindo e continuará a agir.

 

O Ministro lembra que a situação geopolítica do Brasil, com a nossa extensa costa atlântica, vis-à-vis com a África Ocidental, traz-nos responsabilidade e preocupação com essas águas, que sempre singramos, em nossas relações seculares com o outro grande continente meridional.

 

Temos excelentes relações, também de natureza militar, com as novas nações, e não as limitamos àquelas que, tendo sido colonizadas por Portugal, são nossas irmãs históricas. A propósito, faz menção à visita de cortesia do contra-almirante Mohamed Sane, do Senegal, que acabara de receber. No decorrer do encontro o contra-almirante referiu-se a uma ação da Marinha Brasileira, em Cabo Verde, de treinamento de tripulações para atendimento médico e social das populações litorâneas e ribeirinhas, e mostrou interesse em receber a mesma colaboração.

 

Nesse particular, recordou que, terminado o regime de apartheid na África do Sul, tão logo a última nave de guerra sul-africana deixou o porto da Baía de Walvis, na Namíbia, nele encostou uma fragata brasileira. O Brasil está presente na Namíbia, ajudando seu povo a construir a nação, depois de dura dominação européia, iniciada pelos holandeses, há mais de 200 anos. Está presente na Namíbia, como está na Guiné, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe e, naturalmente, em Angola. E em Moçambique – do outro lado do continente – isso sem falar em Timor Leste. Enfim, o Brasil não está ausente do mundo.

 

Amorim é cuidadoso nas respostas. Como Ministro da Defesa cabe-lhe preparar as forças militares a fim de cumprir as decisões tomadas pela Chefia do Governo e do Estado, a partir de uma visão conjunta do país e do planeta. Esse cuidado é ainda mais nítido, quando fala na geopolítica brasileira, a fim de não entrar nas atribuições do Itamaraty – que conduziu por mais de onze anos. Não lhe é difícil, no entanto, manter, como diretriz mental, a linha básica da política externa que vem sendo a mesma, desde a Independência, mas de forma mais nítida com a República e com Rio Branco: a da permanente e pragmática defesa da soberania nacional, a do não alinhamento automático a essa ou àquela potência, e da autodeterminação dos povos, dentro das condições objetivas de seu tempo - ainda que eventualmente desprezada por certos governantes, como ocorreu com a doutrina das fronteiras ideológicas da Ditadura. Amorim, como bom diplomata, faz silêncio, quando lembro o alinhamento constrangedor do governo de Fernando Henrique a Washington.

 

Conversamos dias depois de terminada a Operação Ágata VI, que teve ampla repercussão internacional, mas foi pouco divulgada pela imprensa brasileira. O ministro está satisfeito com o desempenho das três forças no exercício de patrulhamento intensivo da fronteira. Ao mesmo tempo em que as tropas se preparam para eventuais combates na defesa do território – não contra os vizinhos, dos quais nada temos a temer – realizam a necessária coerção contra o contrabando, de armas e de drogas. E presta assistência médica e social às populações que vivem quase isoladas nos confins do Oeste e do Norte. Nossas fronteiras terrestres são extensas, e não há como delas cuidar apenas com as corporações policiais. É preciso, assim, ter tropas adestradas para intervir, sempre que necessário.

 

-- Temos convidado os países vizinhos para enviar observadores a essas operações. Alguns os enviaram, outros, não. Houve ainda os que, decidiram realizar operações semelhantes e simultâneas em seu próprio território, e isso tornou a nossa tarefa ainda mais fácil – disse o Ministro.

 

Amorim, que é homem de formação intelectual inclinada para a cultura, como cineasta que foi (e pai de cineastas), não se sente deslocado entre os militares. Sempre entendeu que a ordem é a razão dos corpos armados, o que significa absoluto respeito à hierarquia. Na verdade, disciplina e hierarquia são atributos profissionais dos soldados, o que não impediu que houvesse sempre chefes militares que atuassem como  homens de Estado. Amorim cita Caxias, um clausewtziano, que, obtida a vitória sobre o Paraguai, com a tomada de Assunção, sugeriu o armistício generoso e o fim das hostilidades – e foi substituído no comando pelo Conde d’Eu. O genro do Imperador, impelido pelo ânimo vingador do Trono, atuou ali com os exageros que conhecemos e ainda nos constrange. Antes disso, na repressão aos movimentos libertários e descentralizadores das províncias, o Duque sempre promovera a anistia aos revoltosos, no momento em que as armas silenciavam.

 

Amorim não diz nada, mas entende a pausa de silêncio do entrevistador e a ela responde com a frase lateral:

 

-- As experiências mais recentes estão cimentando, nas Forças Armadas, a opinião de que devem profissionalizar-se ao extremo e dispor dos mais avançados instrumentos de combate para a sua missão constitucional. Sempre repito a idéia de que a nossa defesa é indelegável. Por melhores amigos tenhamos no mundo, não serão eles os responsáveis pela segurança de nossas fronteiras e de nossas razões. Essa é uma tarefa do povo brasileiro, tendo como vanguarda os corpos armados. As guerras modernas, sempre indesejáveis, mobilizam as nações em seu todo, e isso ficou bem claro na Segunda Guerra Mundial. Nenhuma política de defesa será eficaz se não houver o perfeito entrosamento patriótico entre os cidadãos uniformizados e os civis.

 

Entramos na questão da tecnologia bélica, que Amorim prefere qualificar como “de defesa”. Reitero-lhe uma preocupação, exposta neste mesmo Jornal do Brasil, com a desnacionalização da já de si modesta indústria brasileira de armamentos.

 

O Ministro procura tranqüilizar a inquietação nacional com relação ao problema. Reconhece que descuidamos um pouco do assunto e que as dificuldades econômicas nacionais, manifestadas na dívida externa que consumia a maior parte das receitas orçamentárias, impediram o desenvolvimento da indústria estatal de armamentos e munições, e que empresas estrangeiras acabaram se associando às indústrias privadas nacionais do setor, absorvendo algumas delas. Mas pondera que nenhuma nação do mundo dispõe de indústria militar totalmente autônoma, mesmo que disponha de conhecimento para isso. Sempre compra alguma coisa que não consegue ainda produzir ou porque há outras razões, entre elas as da reciprocidade no comércio exterior.

 

- Já que temos de comprar, por que não comprar dos BRIC?

 

O Ministro explica que estamos mantendo cooperação na área militar com a Índia, com aviões radares, que produzimos e os indianos equipam com os instrumentos eletrônicos. E que adquirimos helicópteros russos de ataque para a Força Aérea. Quanto aos aviões de caça, que muitos davam como certa a aquisição dos Raffale, da França, nada está ainda decidido. Caberá à Presidente (ou presidenta, como prefere o Ministro) a palavra final.

 

-- Creio, diz o Ministro, que nossa colaboração mais estreita se faz e se fará ainda mais no âmbito do IBAS – Índia, Brasil e África do Sul. Com esses países realizamos exercícios navais conjuntos e trabalhamos no desenvolvimento de equipamentos e petrechos de defesa. São países democráticos, com problemas sociais internos semelhantes e desafios idênticos, cada um deles de grande importância em seus continentes respectivos. E todos os três situados politicamente no Hemisfério Sul, ainda que a Índia esteja acima do Equador.

 

Nossa preocupação maior, no entanto, é com o máximo de autonomia na indústria da defesa. Tudo o que nos for possível fabricar em nosso país, devemos fabricar. Sabemos que, em caso de um conflito, nem sempre podemos contar com alguns fornecedores. A Embraer está vendendo supertucanos para o mundo inteiro e acaba de exportá-los para a Indonésia. Ainda que não estejamos mais produzindo os blindados Osório – que teve uma encomenda volumosa para um país árabe desfeita por pressão de terceiros - começamos a produzir os Guaranis em Minas Gerais. Estamos, com a Amazul, cuidando da modernização da Marinha, e queremos produzir nossas belonaves aqui mesmo. A Avibrás, por decisão da Presidenta, está fabricando lançadores de foguetes. Avançamos na produção de munições não-letais, e estamos na vanguarda dessa indústria, mas não descuidamos a produção de cartuchos convencionais, de que somos dos maiores produtores do mundo. A nossa indústria bélica se refaz, para chegar ao nível da necessidade. A indústria bélica é, sobretudo, tecnologia, que em nossos dias, significa eletrônica.

 

E como uma idéia puxa a outra, entramos na questão da cibernética, como um dos modernos meios de guerra. Amorim diz que não estamos alheios ao problema. Cita uma reunião ocorrida recentemente em Brasília, da qual participaram militares e especialistas civis.

 

-- Nesse encontro, diz o Ministro, um professor afirmou que a guerra cibernética já começou. Temos um Centro de Guerra Eletrônica em funcionamento e desenvolvemos pesquisas intensivas nesse campo de conhecimento. Em suma, não estamos desatentos. Sabemos que, sobretudo para a vigilância de nossos dois espaços mais vulneráveis, o da Amazônia, com seus imensos recursos naturais, e as águas atlânticas brasileiras, com o pré-sal, as armas eletrônicas têm prioridade absoluta.

 

O Ministro está otimista. O Brasil cresce em seus entendimentos, na área da defesa, com os demais países do Continente. A UNASUL e o Conselho de Defesa continental trabalham em conjunto e de forma a cada dia mais harmônica. Trata-se de uma fatalidade geográfica: a Natureza e a História nos uniram, e devemos dar a essa realidade uma construção política, na qual a autodeterminação de todos e de cada um esteja assegurada, e, da mesma forma, assegurada a paz na região, para servir à paz no mundo.



RodapéNews - 22/11/2012, Terça-Feira (mais PRIVATARIA TUCANA)

November 21, 2012 22:00, by Castor Filho - 0no comments yet

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

 

De: Paulo Dantas

 
GOVERNO DA TRANSAÇÃO, VENDE TUDO! Para poucos: no lugar do Ginásio do Ibirapuera, condomínio de luxo e de alto padrão
GRANDES CONSTRUTORAS E LOBBY IMOBILIÁRIO AGRADECEM.
 
ALÉM DO GINÁSIO DO IBIRAPUERA E SEU CONJUNTO ESPORTIVO, OUTRAS 549 PROPRIEDADES DO GOVERNO PAULISTA PODEM SER VENDIDAS POR GERALDO ALCKMIN.
 
DEPUTADOS ESTADUAIS PAULISTAS DIRÃO AMÉM A ESTA PROPOSTA ESCANDALOSA DO GOVERNADOR ?
 
Blog do Juca - 22/11/2012

Governo paulista quer vender o ginásio do Ibirapuera

Por R$ 168 milhões o governo de São Paulo quer vender o Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Parque do Ibirapuera, inaugurado em 1957, palco, por exemplo, dos Jogos Pan-Americanos de 1963, e objeto de formidável reforma no ano passado.
Trata-se de uma área de mais de 100 mil metros quadrados e com quase 90 mil metros quadrados de área construída.
A mesma tentativa, sete anos atrás, foi feita pelo mesmo governador Geraldo Alckmin, barrada, então, pela firme atuação do secretário de Esportes à época, Lars Grael.
A proposta visa irrigar a Companhia Paulista de Parcerias, com os recursos distribuídos para as Parcerias Público-Privadas no estado, e está contida no Projeto de Lei do Governador de São Paulo de número 650.
Outras 549 propriedades do POVO paulista, por todo o Estado de São Paulo, estão postas à venda, segundo foi encaminhado à Assembleia Legislativa.
Saiba mais
 


A CPMI de Cachoeira e o Papel da Mídia

November 21, 2012 22:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

Coluna Econômica - 22/11/2012

 

 

O papel moderno da imprensa, no mundo, tem dois divisores de água.


O primeiro, legítimo, o episódio Watergate, no qual um jornal (The Washington Post), com um jornalismo rigoroso e corajoso, logrou derrubar o presidente da República da maior Nação democrática do planeta.


O segundo, tenebroso, o processo ao qual foi submetido o magnata da mídia, Rupert Murdoch, depois de revelados os métodos criminosos do seu tabloide, "The Sun", para obter reportagens sensacionalistas.


O crime do The Sun foi ter se envolvido com baixos e médios escalões da polícia para atentar contra o direito à privacidade de cidadãos ingleses.


***


O relatório da CPMI de Cachoeira, traz dados muito mais graves do que os crimes do "The Sun". Mostra ligações diretas entre jornalistas e o crime organizado.


A acusação maior é contra a revista Veja e seu diretor em Brasília, Policarpo Jr. O relatório mostra, com abundância de detalhes, como Policarpo era acionado para derrubar autoridades e servidores públicos que incomodassem Carlinhos Cachoeira, atacar concorrentes do marginal e como encomendava dossiês a ele, muitos obtidos por métodos criminosos.


***


Já em 2008, a série "O caso de Veja" - que publiquei na Internet - mostrava os resultados dessa parceria.


Um esquema aliado de Cachoeira havia sido afastado dos Correios pelo esquema Roberto Jefferson. Jairo (o araponga de Cachoeira) armou um grampo em cima de um diretor, Maurício Marinho, recebendo propina de R$ 3 mil. A gravação foi entregue a Policarpo, que a considerou insuficiente. Providenciou-se outra gravação, aprovada por Policarpo.


Divulgado o grampo, caiu toda a estrutura montada por Jefferson e entrou a de Cachoeira. Veja compactuou com o novo grupo, mesmo sendo Policarpo conhecedor íntimo do esquema criminoso por trás dele.


Dois anos depois, a Polícia Federal implodiu o novo esquema. E a revista manteve-se em silêncio, preservando Cachoeira.


***


Nos estudos sobre as chamadas OrgCrim (organizações criminosas), em nível global, identificam-se braços nos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - e também na mídia. O relatório descreve bem as funções da organização de Cachoeira no país.


Cachoeira ajudou a eleger o ex-senador Demóstenes Torres. Veja transformou-o em uma figura política poderosa, com sucessivas matérias apontando-o como o paladino da luta contra a corrupção. Com o poder que se viu revestido por Veja, Demóstenes transitava em repartições, junto a Ministros do Supremo, aumentando o poder de lobby da quadrilha de Cachoeira.


***


Veja é um ponto fora da curva no jornalismo brasileiro. Mas não ficou sozinha nessa parceria com o crime.


Um levantamento sobre as premiações do jornalismo investigativo nas últimas décadas vai revelar como fontes, em muitos casos, lobistas e criminosos da pior espécie.


Não apenas isso. Poderiam ser utilizados como fonte e suas informações servirem de ponto de partida para investigações mais aprofundadas. Mas eram utilizadas a seco, sem passar sequer pelo teste da verossimilhança, sem nenhum filtro, fuzilando reputações e, principalmente, atentando contra o próprio exercício do jornalismo.

Dívida pública se aproxima de R$ 2 trilhões

A emissão de títulos públicos para reforçar o capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pressionou a Dívida Pública Federal (DPF) em outubro: segundo o Tesouro Nacional, o estoque da DPF encerrou o mês em R$ 1,943 trilhão, alta de 2,04% contra R$ 1,904 trilhão de setembro. A dívida pública mobiliária (em títulos) interna subiu 2,12%, chegando a R$ 1,855 trilhão, enquanto a dívida pública externa avançou 0,39%, ficando em R$ 89,28 bilhões.

Empresas reduzem demanda por crédito em outubro

A quantidade de companhias que buscou crédito em outubro caiu 1,8% ante o mês anterior, segundo a Serasa Experian. No comparativo com 2011, a demanda foi 12,9% menor. Na avaliação por porte, o maior recuo ocorreu nas micro e pequenas empresas, com queda de 1,8% frente setembro. De acordo com os economistas, a demanda por crédito entra em um período sazonalmente mais fraco, tendo em vista que grande parte da produção, visando às vendas de final de ano, costuma ocorrer no terceiro trimestre.

Zona do euro e FMI ainda não tem acordo sobre Grécia

Os credores internacionais da Grécia não obtiveram um acordo sobre o que deve ser feito para reduzir a dívida do país a níveis sustentáveis. A reunião durou quase 12 horas e abordou uma série de opções, mas os ministros das Finanças da zona do euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) não chegaram a um consenso, sem o qual a ajuda emergencial não pode ser desembolsada para Atenas. Por isso, foi agendada uma terceira rodada de negociações dentro de seis dias.

Fluxo cambial apresenta superávit

O fluxo cambial apresentou saldo positivo de US$ 3,514 bilhões até o dia 16, segundo o Banco Central. Em dez dias úteis, o segmento comercial (exportações e importações) registrou saldo positivo de US$ 1,072 bilhão. O fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outros) registrou um superávit de US$ 2,441 bilhão. No ano, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 22,146 bilhões.

Indústria mostra-se mais confiante

As expectativas do empresário industrial indicam retomada: segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de novembro subiu 2,2 pontos sobre outubro, atingindo 58,4 pontos. Em relação a 2011, a alta foi de 3,3 pontos. O levantamento registrou valores acima de 50 pontos nos três segmentos da indústria - de transformação, extrativa e da construção -, em todos os setores, em todos os portes de empresa e em todas as regiões do país.

Governo vai abater R$ 25,6 bi do esforço fiscal

O esforço fiscal para o pagamento dos juros da dívida pública ficará R$ 25,6 bilhões abaixo da meta cheia, segundo levantamento elaborado pelo Ministério do Planejamento. A meta de superávit primário totaliza R$ 139,8 bilhões, dos quais R$ 97 bilhões correspondem à parcela que cabe ao governo federal. Com o abatimento, o esforço fiscal previsto caiu para R$ 71,4 bilhões, mas o desconto pode aumentar se a União tiver de compensar o desempenho dos estados e municípios que não atingirem a meta.

 

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Santa Catarina - (e adjacências) - O Estado Sem Cidadão

November 19, 2012 22:00, by Castor Filho - 1One comment

Raul Longo

Enviado pelo autor e publicado originalmente no Desacato

 

O velho dilema Estado x Cidadão há muito foi resolvido por regimes totalitários. No período da Ditadura Militar, por exemplo, quem se metesse a reivindicar direitos mínimos de cidadania tomava porrada para se ajustar ao Estado e, dependendo da gravidade da reivindicação ou em casos de reincidência, ia pra tortura e poderia ser suicidado ou desaparecido.

 

Na época isso ocorreu em todos os estados da Federação. Hoje só é comum nos governados pelos remanescentes daqueles ideais de Estado sem Cidadãos para incomodar, conforme pôde verificar um meu vizinho de origem alemã, mas há uma década naturalizado cidadão brasileiro.

 

Traumatizado pelo totalitarismo do regime soviético imposto à boa parte de seu país após a Segunda Guerra, compreensivelmente o vizinho se indispõe àquela mal fadada experiência, confundindo-a  com o comunismo proposto por seu patrício Karl Marx. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas é como antipatizante ao comunismo que se estabeleceu na capital de Santa Catarina, não havendo portanto porque imputar seu relato como má vontade às elites econômicas brasileiras, de quais estados venham ou estejam.

 

Técnico em saneamento montou empresa especializada em implantação de inovações no setor. Tanto adapta as desenvolvidas em sua terra natal como também lá tornou reconhecidas as desenvolvidas por sua equipe brasileira. Sua empresa atende diversos estados do Brasil e populações de outros países da América Latina, mantendo cerca de 50 famílias de seus empregados catarinenses e pagando todos os impostos devidos ao Estado.

 

Mas neste final de semana, sem embarcar em nenhum avião ou transatlântico, o vizinho fez uma longa viagem de retorno à sua terra natal. E foi viagem a um tempo ainda anterior ao da Alemanha Oriental que talvez nunca tenha conhecido enquanto a cidade onde nasceu era dividida por um muro.

 

Retornou aos tempos em que o Estado Nazista tratava os cidadãos de seu país com a mesma truculência com que foi recepcionado às portas do muro que limita um luxuoso condomínio deste bairro do Sambaqui, em Florianópolis.

 

O condomínio foi construído para alguns integrantes da elite da sociedade paranaense há coisa de 5 anos atrás, numa área de preservação permanente que se inclui ao complexo ecossistêmico de reserva ambiental administrada pelo IBAMA, órgão da República Federativa do Brasil.

 

O Ministério Público bem embargou a obra por alguns meses e, então, se comentava incluir as investigações da Operação Moeda Verde da Polícia Federal que em 2007 levou a perda de mandato de vereadores e secretários de estado e municipais. Verdade ou boato o fato é que se mantiveram os empreendimentos que motivaram àquelas investigações e o condomínio lá está com sua grande piscina à beira do mar e delimitações na praia por boias que sinalizam a entrada e saída dos Jet Sksi, ou “Vespas D’Água” no vocabulário dos pescadores que tiveram seus ranchos derrubados para não atrapalhar o lazer da elite do Estado do Paraná que preteriu a Ilha do Mel por preferência à Praia do Toló.

 

O saudoso Seu Toló foi meu amigo e a praia herdou seu nome por ter sido o primeiro pescador a levantar um rancho naquela praia deserta até 5 anos atrás. Entra governo e sai governo, mas de lá pra cá Santa Catarina cada vez mais se reafirma como um Estado sem Cidadão, confirmado pelo vizinho alemão neste último domingo durante a realização do matrimônio dos filhos de duas famílias proprietárias de unidades daquele condomínio da elite paraense.

 

Uma chiqueria! Teve até helicóptero sobrevoando a Igreja da Nossa Senhora das Necessidades no vizinho bairro de Santo Antônio de Lisboa, despejando kg e kg de rosas brancas que o vento levou para Iemanjá, a noiva de todos os pescadores.

 

Além da involuntária homenagem à orixá, esta via única que por cerca de 6 kms se estende desde à Igreja até o mangue do Rio Ratones onde se instala a tal reserva federal, foi ocupada por luxuosos automóveis importados. Entre eles o de Beto Richa, o governador do Estado do Paraná pelo PSDB. Claro que devidamente escoltado.

 

Tudo, absolutamente tudo, dos móveis aos canapés, foi trazido de lá. E durante a semana nosso pequeno bairro recebeu uma legião de trabalhadores paranaenses, merecedores da confiança dos familiares dos nubentes para o preparo da grande festa à qual também se contratou um exército de leões de chácara para garantir a segurança dos convidados. Motivo pelo qual exigiram a identificação de moradores obrigados a passar à frente do condomínio para seguir pelos 2 km adiante em busca de suas residências naquela via única e até então confundida como pública.

 

Mas o ponto alto da solenidade matrimonial se deu no início da noite através de uma música estentórica que incomodou o pretenso cidadão brasileiro de origem alemã.

 

Lá pelo início da madrugada ele estacionou seu carro à frente dos portentosos portais do condomínio e com o jeitão contemporizador e civilizado que o tem distinguido entre a vizinhança, explicou que precisava dormir para trabalhar no dia seguinte, solicitando que se diminuísse o volume do som.

 

Os seguranças que o recepcionaram informaram que os promotores da festa tinham autorização oficial para a realização do evento no volume que bem entendessem até as horas que quisessem. O cidadão conhece a existência de leis municipais, estaduais e federais que coíbem a perturbação da ordem e tranquilidade pública. E conhece através dos avisos pregados na mesma praia onde se inscrevem as penalidades previstas contra sons automotivos que em quaisquer das 24 horas do dia incomodem aqueles condôminos.

 

De nada adiantou os números das leis ali divulgados, a 10 metros da frente do condomínio. Os seguranças apenas ordenaram que o cidadão retirasse o carro do portal.

 

Equivocado, o alemão/catarinense pediu para primeiro ver o documento que oficializaria o direito da transgressão da lei. Os seguranças insistiram, a teimosia germânica e cidadã também insistiu garantindo que só sairia depois de conferir a autorização. Demorou pouco o impasse debelado pelo argumento de um “armário” daqueles ao torcer o braço do empresário para trás de suas costas. O enfiou adentro do próprio carro e aconselhou que saísse dali para não piorar as coisas.

 

O alemão é jovem, não viveu os tempos do totalitarismo nazista, mas sem dúvida herdou pela memória ancestral o terror à Gestapo que o aconselhou a voltar para casa de onde ligou para a Polícia Militar para denunciar a agressão sofrida e solicitar o apoio dos serviços públicos mantidos pelos impostos pagos por sua empresa e seus empregados. Mas de lá ordenaram que no dia seguinte prestasse queixa à Polícia Civil. Explicou que precisava dormir naquela noite. Por fim, antes de insistir por sua cidadania foi convencido pela própria memória evocando ancestrais lembranças da SS.

 

Conclusão: o cidadão e todos os vizinhos ficaram sem dormir até o final da festa, lá pelas 6 horas da manhã.

 

E hoje, exatamente agora, os noticiários informam a suspensão de duas das maiores importantes festas desta capital de Santa Catarina: a FENAOSTRA, que promove nacional e internacionalmente uma das mais importantes fontes de recursos econômicos para o estado: a ostreicultura. E o Carnaval, que promove o turismo.

 

Alguém que não faço questão de lembrar quem tenha sido nem posso imaginar em que se baseou para me julgar um bêbado por ter revelado a anulação de meu voto no segundo turno da última eleição à prefeitura desta capital; neste ano já não poderá incorrer nas mesmas ilações para acusar a nenhum Cidadão dessa cidade durante as comemorações destas festas, pois não poderão acontecer porque o dinheiro público que as financiaria foi gasto na campanha política derrotada para sucessão do atual prefeito.

 

Por outro lado, para o grupo do candidato vitorioso e apoiado por ecolóides do PSOL que se reivindicam “bem atentos”, isso de cidadania também é mito, conforme comprovado pelas razões que provocaram a Operação Moeda Verde, durante o governo do, hoje, Senador Luís Henrique da Silveira que, ainda como governador, foi o primeiro a reivindicar a redução de áreas de matas ciliares estabelecidas pelo código florestal.

 

Na época Luís Henrique era aliado ao atual prefeito Dário Berger, a quem trouxe do PSDB para o PMDB, na última eleição derrotado pelo PSD que foi DEM ainda há pouco, mas antes era o PFL das origens políticas de Berger que, como Amin, do PP, oscila entre tempos de aliança e de oposição a Bornhausen.

 

Ambos os candidatos ao segundo turno desta última campanha, vencedor e vencido, já integraram governos e administrações sob o controle do mesmo grupo que através de casamentos e divórcios de letras de siglas partidárias, em Santa Catarina há décadas ajusta Cidadãos ao Estado para solucionar dilemas sócio/políticos, conforme relatado e analisado por Fernando Evangelista na matéria Florianópolis: Sob ataque e sem controle que recomendaria ao vizinho alemão para que possa entender como retornou pelo túnel do tempo a quando o país onde nasceu negava a cidadania de seus pais e avós. 



RodapéNews - 1ª Edição, 20/11/2012, Terça-Feira - (in) Segurança Pública em SP. Showmício do STF

November 19, 2012 22:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

De: Paulo Dantas

 
BRASIL PRECISA SER "DESPRIVATIZADO" DIANTE DA CORRUPÇÃO CONSENTIDA,  "INVISÍVEL" E PERMANENTE
 
"CORRUPÇÃO LEGALIZADA" TEM RESPALDO DE LEIS
 
Folha - Tendências / Debates - 18/11/2012
Corrupção legalizada - por Odred Grajew, empresário e coordenador-geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo 
Atos disfarçados de corrupção, desvio de dinheiro público e compra de votos são amplamente praticados no Brasil com respaldo das leis e das legislações.
O financiamento das campanhas é feito majoritariamente por empresas. Nas eleições de 2010, empresas doaram R$ 2,3 bilhões e foram responsáveis por 70% dos recursos para as campanhas dos deputados federais, 88% dos recursos dos senadores, 90% para os candidatos a governadores e 91% para os candidatos a presidente. Só 1% das empresas doadoras (479) fizeram 41% das doações e 10% das empresas foram responsáveis por 77% das doações.
A quase totalidade dessas empresas tem negócios com governos e dependem muito dos políticos para realizar suas atividades.
O que quase todas estas empresas esperam dos eleitos? Contratos e legislações em seus benefícios.
Outra forma largamente usada para corromper e comprar votos com uso de dinheiro público é a prática dos parlamentares apresentarem emendas ao orçamento, buscando canalizar recursos públicos para projetos do seu interesse.
Está na hora da sociedade e de todos aqueles que, com razão, se indignam com a corrupção, com a compra de votos de parlamentares e com o desvio de dinheiro público se mobilizarem para acabar não só com a ilegalidade, mas também com a "legalidade" dessas práticas.
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SUPREMO E SUAS DECISÕES POLÍTICAS
 
JURISPRUDÊNCIA DO DOMÍNIO DO FATO: REAL ENDURECIMENTO CONTRA A CORRUPÇÃO OU UMA FARSA, USADA APENAS PARA O CASO DOS PETISTAS
Estadão
Academia vê pós-mensalão com cautela
As consequências do julgamento do mensalão no ambiente jurídico brasileiro ainda são uma interrogação para as principais faculdades de Direito do País.
As sessões do Supremo Tribunal Federal e as decisões dos ministros da Corte viraram tema de discussão na academia, mas, entre professores e coordenadores de cursos de renomadas instituições, somente o tempo dirá se as condenações impostas pelo Supremo aos réus vão representar uma exceção ou um real endurecimento na hora de julgar crimes ligados à corrupção
 
DECISÃO POLÍTICA DO STF FAVORECE GOVERNADOR DO PSDB
Estadão
Supremo livra Marconi Perillo de depor à CPI do Cachoeira
Defesa pretende usar essa decisão para impedir o eventual indiciamento do governador de Goiás
 
POR TABELA, COM CPMI DO CACHOEIRA
Folha - 20/11/2012
Relator da CPI do Cachoeira pede indiciamento de Perillo
O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), decidiu pedir o indiciamento do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) por suas relações com o empresário Carlos Ramos, o Cachoeira.
O relatório final da CPI, porém, não havia sido finalizado até o encerramento desta edição e poderia sofrer mudanças de última hora.
Segundo a Folha apurou, Perillo foi avisado sobre o pedido de indiciamento e começou a operar apoios para derrubar essa parte do te
 
STF PRETENDE USURPAR COMPETÊNCIA DA CÂMARA DE DEPUTADOS
Viomundo
Pedro Serrano: Só o Congresso pode cassar o mandato de deputados envolvidos no mensalão
 
TRANSPARÊNCIA NOS GASTOS DESTA FESTA
Folha
Frederico Vasconcelos: Quem bancará a festa para Joaquim Barbosa?
 
SÃO PAULO, UM ESTADO  SEM LEI E SEM TRANSPARÊNCIA 
 
FOLHA CONFUNDIU MEDIAÇÃO COM NEGOCIAÇÃO COM O CRIME ORGANIZADO
 
Nota de Cláudio Beato a respeito de sua entrevista à Folha nesta 2ª.
 
Clique aqui para ler, com a devida retificação feita pelo entrevistado, a íntegra de sua entrevista ao jornal
 
ARTICULISTA COBRA RESPOSTAS E TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO ALCKMIN EM RELAÇÃO AOS ASSASSINATOS
Folha
Uma resposta para Willian - por Denise Chiarato
SÃO PAULO - A descrição é quase sempre a mesma: dois homens em uma moto atiram em um grupo próximo a um bar. Quatro pessoas são baleadas -o menino Willian de Souza, 13, não resiste aos ferimentos.
Willian foi morto no dia 6 de novembro. Até agora, nenhuma autoridade ou representante das forças de segurança veio a público explicar o que aconteceu. A morte do menino, assim como tantas outras registradas nos últimos dois meses em SP, segue sem explicação. Não se sabe quem atirou, quem era o alvo dos criminosos e muito menos a motivação.
A gestão Geraldo Alckmin tem evitado dar informações durante toda a crise. Ninguém até agora explicou por que, de uma hora para a outra, pessoas saíram atirando pela cidade. As declarações são poucas e incompletas: muitas das mortes são decorrentes da disputa por pontos de venda de droga, diz o delegado-geral Marcos Carneiro. Mas por que essa disputa se acirrou justamente agora?
 
NOITE VIOLENTA DE 2ª FEIRA RETRATADA NOS JORNAIS DESTA 3ªFEIRA
Folha - 20/11/2012
13 são mortos e 10 ficam feridos a tiros na Grande SP
Número é o dobro da média diária de 6 mortes registrada até setembro
Trio pergunta quem tem antecedente, atira contra seis jovens e mata três; chacina é a 4ª em cinco dias em SP
 
VEJA GRÁFICOS E NÚMEROS DA VIOLÊNCIA
Estadão - 20/11/2012
São Paulo vive madrugada violenta com 12 mortes e 10 pessoas feridas
Taboão da Serra, na Grande São Paulo, e zonas sul e norte da capital foram as regiões com vítimas fatais
 
PROTESTO DE MORADORES DIANTE DA CARNIFICINA NAS RUAS DE SP
Jornal da Record
Moradores queimam ônibus em sinal de protesto contra violência em São Paulo
Um ônibus foi queimado em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no começo da tarde desta segunda (19). Para os moradores, uma forma de protestar contra as mortes que aconteceram no bairro. Dez jovens estavam na calçada quando criminosos chegaram atirando. Seis foram baleados e três morreram
 
NO MASSACRE DO CARANDIRU, A ORIGEM DO PCC 
Folha
Massacre do Carandiru pariu o PCC, diz Drauzio Varella
O massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, deu origem a um problema de segurança pública de São Paulo: as facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo Drauzio Varella, depois do episódio ocorrido 20 anos atrás, houve um crescente domínio dessas organizações nos presídios para evitar que novos massacres ocorressem
  
GOVERNO FEDERAL OFERECE SUPERBLOQUEADOR DE CELULAR
Estadão
Ministério quer usar superbloqueador de celular para silenciar PCC nas celas
Para reforçar o combate à violência em São Paulo, o Ministério da Justiça incluiu no pacote de ajuda ao Estado um moderno aparelho para bloqueio de celulares em presídios. Chamada GI-2, a maleta de interceptação de última geração identifica com precisão o número do aparelho e o chip, uma arma essencial no combate a organizações criminosas comandadas de dentro dos presídios, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Até agora, além das vítimas civis, a guerra não declarada entre a facção e as forças de segurança deixou 93 PMs mortos. Sabe-se, desde agosto, que ordens para matar policiais vêm de dentro dos presídios
 
REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA: EXECUÇÃO
G1
Homem é executado com seis tiros por suspeitos em moto em Santos
Criminosos em uma moto atiraram seis vezes contra o homem.
Vítima usava drogas, mas não tinha passagem pela polícia
 
REGIÃO DE CAMPINAS: HIPÓTESE DE ATENTADO CONTRA AGENTE PENITENCIÁRIO
G1
Polícia admite hipótese de atentado na morte de agente em Campinas
Delegado diz que contexto de ataques levantou a linha de investigação.
Agente da Fundação Casa foi morto a tiros em frente a uma padaria
 
REGIÃO DE ITAPETININGA: DELEGACIA DE AVARÉ É ATACADA
G1
Polícia investiga autoria de disparos contra delegacia de Avaré, SP
Uma das hipóteses é que ataque tenha ligação com facção criminosa.
Circuito de câmeras registrou a ação dos criminosos.
 
REGIÃO DE JUNDIAÍ E SOROCABA: DESCOBERTO LABORATÓRIO DO CRIME 
G1
Polícia Militar de Jundiaí, SP, descobre laboratório do crime
Policiais apreenderam maconha, crack, cocaína e lança perfume no local.
Três homens que estavam no local conseguiram fugir
 
G1
Roubos de carros aumentam em Sorocaba e Jundiaí, SP
Quase dez carros são roubados por dia em Sorocaba.
Desde janeiro, 913 veículos foram furtados em Jundiaí
 
REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO
G1
Furto de veículos cresce 152% de janeiro a setembro em Cravinhos, SP
Em 9 meses, foram 53 carros furtados, contra 21 no período em 2011.
Polícia diz que tem ciência do aumento de crimes e reforçou patrulhamento.
 
REGIÃO DE RIO PRETO
G1
Fardas e arma de coronel morto em Rio Preto, SP, são roubadas de casa
Morte será investigada; tiro que matou coronel veio da própria arma.
Também foram roubados notebook, celular e objetos de valor
 
REGIÃO DE SÃO CARLOS E ARARAQUARA
G1
Homem é morto a tiro e PM suspeita de acerto de contas em São Carlos
Autônomo de 36 anos foi morto por 2 homens que passavam em uma moto.
Ele tinha passagem na polícia por homicídio e até agora ninguém foi preso
 
REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA
G1
Dois homens são baleados na noite de domingo em Guaratinguetá
Ninguém foi preso nos dois casos; polícia investiga os crimes. 
Vítimas foram levadas para o Pronto Socorro da cidade
 
OUTRAS NOTÍCIAS DE SP
 
MONTAGEM DE GOVERNO DO PREFEITO ELEITO DE SÃO PAULO
 
Folha - 20/11/2012
Cotada para Educação em SP é ré em processo que apura suposto desvio
Escolhida pelo prefeito eleito Fernando Haddad (PT) para ocupar a Secretaria de Educação, Cleuza Repulho é ré em um processo que investiga um esquema de desvio de R$ 49 milhões na Prefeitura de Santo André.
 
CONSELHO POPULAR
Estadão - 20/11/2012
Haddad quer conselho popular na subprefeitura
Está em estudo se a escolha será por voto direto e se conselheiros terão salário; proposta parecida foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça em 2005
 
MOVIMENTOS POPULARES CONTRA A ENTREGA DO COMANDO DA HABITAÇÃO PARA PARTIDO PROGRESSISTA (PP)
CMP
PP E Maluf na Secretaria de Habitação e na Cohab, Não!!
 
VEJA QUEM FOI OFICIALMENTE CONVIDADO PARA O CARGO DE SECRETÁRIO
Folha
Além de José de Filippi Jr. para a Saúde, veja quem foi convidado para integrar o 1º escalão
 
CPTM CONDENADA
Estadão - 20/11/2012
Após 12 anos, CPTM é condenada por tragédia de Perus
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi condenada a indenizar as 124 pessoas que ficaram feridas e familiares dos nove mortos do maior acidente ferroviário da história da São Paulo. A condenação, publicada ontem no Diário Oficial do Judiciário, ocorre após 12 anos de espera das vítimas.
Veja aqui
 
 
MPE-SP DESCUMPRE RESOLUÇÃO SOBRE TRANSPARÊNCIA
Estadão - 20/11/2012
Ministérios Públicos de 5 Estados não cumprem resolução
Procuradorias teriam de divulgar ao menos salários e matrículas de funcionários; Ministério Público do Estado de  São Paulo  (MPE-SP) integra lista dos órgãos 'caixa-preta'
 
HOSPITAL, LIGADO À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, SEM MÉDICOS EM FERRAZ DE VASCONCELOS
G1
Diretor clínico de hospital vai à polícia denunciar falta de médicos
O caso envolve o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, SP.
O funcionário diz que o 'problema' ocorreu neste sábado (17)
 
DS
MP vai investigar casos de médicos "fantasmas" no hospital de Ferraz
O Ministério Público (MP) instaurou um procedimento preparatório de inquérito civil para averiguar possíveis irregularidades no Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos. 
O pedido, feito pelo diretor clínico da unidade Alfonso Bittencourt, leva em consideração dois recentes casos apurados de “médicos fantasmas”, que trabalharam por mais de cinco anos no hospital e tinham uma frequência média de trabalho de no máximo duas vezes por mês.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde desconsiderou as afirmações ditas pelo diretor clínico da unidade.
Em contrapartida, o órgão afirmou que “as declarações de Alfonso Maria Bittencourt são equivocadas e descabidas”.
Secretaria de Estado da Saúde desconsiderou as afirmações ditas pelo diretor clínico da unidade. Em contrapartida, o órgão afirmou que “as declarações de Alfonso Maria Bittencourt são equivocadas e descabidas”.
MARÍLIA  PODE TER NOVAS ELEIÇÕES
G1
Justiça Eleitoral cassa registro de candidatura de Vinícius Camarinha
Ação foi movida por outros dois candidatos à prefeitura de Marília, SP. 
Assessoria de Camarinha informou que tomará as medidas legais
 
RIO PRETO: TREM CAIPIRA NÃO ENTROU NOS TRILHOS & EXPULSÃO DE PETISTA
DR
MPF investiga desperdício de verba na execução do contrato do Trem Caipira
O Ministério Público Federal (MPF) investiga irregularidades na execução do contrato do Trem Caipira, que já consumiu R$ 808,3 mil dos cofres da União e nunca entrou nos trilhos. Apesar de o prefeito Valdomiro Lopes (PSB) ter dito que o trem apitaria no seu governo, os veículos estão encostados há quatro anos na Garagem Municipal sob efeito do tempo. O procurador Svamer Adriano Cordeiro já notificou a Prefeitura de Rio Preto e o secretário de Desenvolvimento, Carlos de Arnaldo, a apresentar explicações sobre a execução do projeto
 
DR
Secretária de Valdomiro vai à Justiça contra o PT; virou moda querer indenização’, diz petista
A secretária da Mulher da Prefeitura de Rio Preto, Eni Fernandes, cobra na Justiça uma indenização de R$ 50 mil de integrantes do diretório do PT e dos dois vereadores eleitos da sigla Marco Rillo e Celi Regina da Cruz. Eni alega que deixou de disputar a eleição de outubro por ter sido “expulsa injustamente” da legenda após assumir a secretaria no governo do prefeito Valdomiro Lopes (PSB) em outubro de 2011. Com isso, diz ela, perdeu a chance de ser eleita e remunerada com salário mensal de R$ 4,8 mil. 
A ação de Eni é baseada em decisão do juiz da 8ª Vara Cível, Paulo Roberto Zaidan Maluf, que determinou o seu retorno às fileiras partidárias em agosto deste ano. Ainda cabe recurso da decisão em primeira instância, junto ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, pela comissão executiva do PT local.
O ex-presidente e secretário-geral do PT de Rio Preto, Ailton Bertoni, disse que o partido ainda não foi notificado da ação, mas não acredita que “a Justiça vai acatar tese tão absurda.” “Se uma coisa dessa prosperar é o fim dos partidos. Sempre há mais pessoas que vagas. A Justiça Eleitoral precisa então mudar a regra para que todo mundo possa ser candidato”, disse Bertoni, que é advogadocurso da decisão em primeira instância, junto ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, pela comissão executiva do PT local.
O petista acha que “virou moda querer indenização” e cita o caso do comerciante Gilmar Tertuliano, que também foi à Justiça pedir indenização por danos morais contra o PDT, que barrou sua candidatura
 
NACIONAL
 
COMISSÃO DA VERDADE
Folha - 20/11/2012
Comissão da Verdade terá acesso a papéis de chefe de órgão da ditadura
Documentos de um coronel reformado do Exército que foi morto neste mês em Porto Alegre serão usados pela Comissão da Verdade na investigação de casos simbólicos da ditadura militar: a morte sob tortura do deputado cassado Rubens Paiva (1929-1971) e o atentado no Riocentro, em 1981.
Os papéis foram entregues pela família do coronel Júlio Miguel Molinas Dias, 78, morto a tiros por desconhecidos quando chegava em sua casa no último dia 1º, à Polícia Civil gaúcha. A polícia ainda não sabe os motivos e os autores da morte do coronel
 
Folha - 20/11/2012
Ex-procurador-geral irá coordenar Comissão da Verdade
O ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles foi eleito ontem o novo coordenador da Comissão Nacional da Verdade, em substituição ao vice-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Gilson Dipp.
Fonteles já ocupava o cargo interinamente desde 1º de outubro, quando Dipp entrou de licença médica. O ministro do STJ permanece como membro da comissão
 
AÇÃO CONTRA LULA É ARQUIVADA
Estadão - 20/11/2012
Justiça livra Lula de processo que cobrava devolução de R$ 9,5 milhões
A razão do valor cobrado pelo Ministério Público Federal era pelo envio de cartas a assegurados do INSS informando-lhes sobre a possibilidade de obter empréstimos consignados a juros reduzidos
 
CA
Golpe contra Lula ficou mais difícil
É preciso incapacitar Lula para a eleição de 2014. Como candidato ou como eleitor
 
QUESTÃO AGRÁRIA
Estadão
Distribuição de terras patina e reforma agrária pode ter seu pior ano desde 1995
A reforma agrária está patinando no governo da presidente Dilma Rousseff. O sinal mais evidente está nos números acumulados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo o último dado sobre assentamentos disponível no órgão, com data de 16 de novembro, o governo assentou 10.815 famílias neste ano. É a taxa mais baixa registrada neste mesmo período em dez anos e representa apenas 36% da meta estabelecida para 2012, de 30 mil famílias
 
CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DA GLOBO DURANTE A GESTÃO FHC: ENTRE OUTRAS, PERDEU O CONTROLE DA NET EM 2012 E DESISTIU DO MERCADO INTERNACIONAL
ODC
Sem a NET, a estratégia da Globo para enfrentar o futuro
A saída da Globo do controle da NET Serviços deve ser analisada com muito cuidado.
Segundo a visão deste blog, trata-se praticamente da conclusão de um processo que se iniciou há mais de dez anos, quando a Globo entrou em crise, incapaz de pagar suas dívidas. A decisão, então, foi manter o controle familiar do grupo (sem ceder participação patrimonial aos credores), mas vender quase tudo o que não estivesse relacionado diretamente com a produção de mídia.
Foram vendidas fazendas, uma financeira (Roma), uma construtora (São Marcos) e vários outros negócios, muitos deles ligados à comunicação. A Globo deixou o controle da subsidiária da NEC no Brasil, praticamente encerrou as atividades de sua gravadora Som Livre, fechou a distribuidora Globo Vídeo e o varejo da Globo Disk, saiu da Teletrim, da TV portuguesa SIC e da Maxitel (atualmente parte da TIM), vendeu a empresa de telecomunicações Vicom e a gráfica Globo Cochrane e liquidou o sonho de uma operadora de parques temáticos.
Essa redução implicou, também, em desistir do mercado internacionAL.
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INTERNACIONAL
 
CONFLITO PALESTINO
G1
Reuters
Pressão mundial para acordo em Gaza cresce
GAZA/JERUSALÉM, 20 Nov (Reuters) - O chefe da ONU pediu por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza nesta terça-feira e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, está à caminho da região com uma mensagem de que a escalada do conflito não é do interesse de ninguém
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ESPORTES
 
BRASIL 7 VEZES CAMPEÃO MUNDIAL NO FUTEBOL DE SALÃO
G1
Melhores momentos de Brasil 3 x 2 Espanha