O Papel Central da Economia da FGV-SP
23 de Setembro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
|
|
O BESTEIROL e a IGNORÂNCIA de Dora Kramer
22 de Setembro de 2012, 21:00 - 3 comentáriosSabor Jabuticaba (Resposta a D. Dora Kramer – “jornalista”)
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu
Estimada jornalista Dora Kramer,
No meu entender, há equivoco em sua opinião sobre as urnas eletrônicas brasileiras, expressada em seu artigo "Sabor Jabuticaba" (Estadão, 21/09/12, pág. A6).
Suas afirmações de reconhecimento internacional e da eficácia da apuração fogem a realidade dos fatos, como procuro explicar a seguir.
1) Reconhecimento Internacional:
Desde 1996, mais de 60 países já enviaram representantes ao Brasil para conhecer nossas urnas. Alguns, instados pelo acordo OEA/TSE levaram urnas para testarem.
Mas, depois de tantas avaliações e testes, o resultado final é que NENHUM PAÍS ADOTOU O MODELO DE 1ª GERAÇÃO DAS URNAS BRASILEIRAS (modelo DRE, de gravação eletrônica direta sem registro material do voto)
As próprias urnas brasileiras foram cedidas e testadas na Argentina, na Venezuela, no Paraguai (doadas 15 mil urnas), no México, no Equador e na República Dominicana e foi rejeitada em TODOS esses países, que já implantaram ou estão implantando sistemas de 2ª ou de 3ª geração.
O modelo DRE de 1ª geração também foi proibido na Holanda (2008), declarado inconstitucional na Alemanha (2009), excluído pela norma técnica norte-americana (2007) e substituído no Canadá (2007), Rússia (2008), Índia (2011) e Bélgica 2012.
Atualmente, apenas o Brasil continua usando esse superado modelo de 1ª geração!
Assim, não há como se falar em reconhecimento internacional de nossas urnas eletrônicas. O realidade internacional claramente desmente esse mote propagandeado, à exaustão, pela autoridade eleitoral brasileira.
2) Eficácia da Apuração
Para se determinar eficácia deve-se antes esclarecer como medí-la.
E o que deve ser medido?
O Celeridade da Apuração é uma propriedade desejável em sistemas eleitorais e é fácil de ser medida. O sistema brasileiro tem bom desempenho nesse quesito. Mas essa não é a única propriedade que deve apresentar sistemas eleitorais.
A Garantia da Justa Apuração, a Garantia de Inviolabilidade do Voto e a Disponibilidade do Sistema (o sistema deve funcionar sem falta e na hora certa) são outras propriedade que, mais que desejáveis, são necessárias, são até mesmo obrigatórias.
O sistema brasileiro tem atendido bem ao requisito da disponibilidade. Também se pode medir o sucesso aqui.
Mas, e os requisitos (obrigatórios) de garantia da justa apuração e da inviolabilidade do voto?
O motivo de todos os países que adotaram voto eletrônico terem migrado para sistemas de 2ª geração é porque sistemas de 1ª geração NÃO DÃO GARANTIA REAL
DE JUSTA APURAÇÃO. Em outras palavras, porque sistemas de 1ª geração não apresentam transparência quanto ao registro e a contagem dos votos.
Você mesmo, Dora, citou o argumento que "sem possibilidade de registro por escrito, o sistema daria margem a fraudes por impossibilitar a conferência".
Mas usou o condicional “daria” onde todos os tecnólogos independentes do nosso administrador eleitoral usam o indicativo afirmativo "dá".
É aqui que entra a questão da medida. Como medir a garantia da justa apuração?
Sem conhecer qual a justa apuração, não se tem como medir a eficácia real de um sistema eleitoral.
E é por isso que os sistemas de 2ª e de 3ª geração exigem a materialização do voto, para através dele se comparar a apuração eletrônica com a apuração real e poder se medir a eficácia do sistema eleitoral sob avaliação.
Em resumo, sistemas eleitorais de 1ª geração, como o brasileiro, NÃO PERMITEM SE DETERMINAR A EFICÁCIA DA APURAÇÃO justamente no seu requisito mais fundamental e importante que é a garantia da justa apuração!
Quanto à garantia da inviolabilidade do voto, a equipe do prof. Dr. Diego Aranha da UnB, demonstrou cabalmente (para quem sabe ler seu relatório) que as urnas brasileiras, ao contrário do que sempre afirmavam os tecnólogos do TSE, não garantiam o sigilo do voto: era possível se reconstruir a ordem original dos votos abrindo a brecha para o voto-de-cabresto.
O tecnólogos do TSE agora vêm a público dizer que consertaram a fragilidade apontada e que agora o sigilo do voto está garantido. Eu só vejo nisso apenas mais uma “garantia verbal” nada confiável (falando em confiabilidade técnica, medível, e não em confiabilidade cega).
Desculpe-me se me alonguei, mas as achei importante lhe alertar que as urnas brasileiras nem granjearam reconhecimento internacional e nem apresentam eficácia na apuração que possa ser avaliada tecnicamente.
Com essas duas premissas derrubadas, talvez sua conclusão sobre a nossa urna-jaboticaba possa ser outra.
Saudações,
Eng. Amilcar Brunazo Filho
O eleitor argentino pode ver e conferir o conteúdo do registro digital do seu voto antes de deixar o local de votação.
O eleitor brasileiro não pode! No Brasil, o voto é secreto até para o próprio eleitor.
Eu sei em quem votei. Eles Também. Mas só eles sabem quem recebeu meu voto
Conheça o Relatório CMind 1 sobre as urnas eletrônicas brasileiras e o Relatório CMind 2 sobre as urnas eletrônicas argentinas
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
RodapéNews - Domingo, 23/09/2012
22 de Setembro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
Por Paulo Dantas
[Saiba mais sobre essa performance na diplomacia internacional do governo Dilma, cujo planejamento estratégico foi iniciado no governo Lula]
http://oglobo.globo.com/mundo/dilma-ja-esta-em-nova-york-para-abrir-assembleia-geral-da-onu-6174879
DEPUTADO ESTADUAL BARROS MUNHOZ (PSDB-SP),EM BREVE, PODE SE TORNAR MAIS UM FICHA SUJA, SE CONDENADO EM AÇÃO PENAL, ONDE PODE PEGAR PRISÃO DE 2 A 12 ANOS
Haddad tirou de letra.
Na primeira pergunta, sobre se o mensalão não o constrangia, Haddad disse que constrange a classe política como um todo, porque quase todos os partidos tem gente respondendo processos. Disse que gostaria que a justiça fosse até o fim em todos os casos, e que o mensalão nasceu no PSDB de Minas, e vem sendo postergado, com risco de prescrição, por ser mais antigo, de 1998.
Além do vídeo, veja a transcrição completa da entrevista
RodapéNews - Sexta-Feira, 21/09/2012
21 de Setembro de 2012, 21:00 - Um comentárioA presidente Dilma Rousseff rebateu nesta sexta-feira um dos argumentos usados pelo ministro relator do mensalão, Joaquim Barbosa, para condenar parlamentares processados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem, de dinheiro e formação de quadrilha.
Barbosa votou pela condenação de parlamentares da base aliada e usou como uma das justificativas declarações colhidas quando Dilma foi arrolada como testemunha do processo, em 2009.
Saiba mais
Ao fazê-lo, o relator abastece a cartucheira conservadora com mais uma daquelas balas de prata de que se vale frequentemente a direita brasileira quando parte para o tudo ou nada, sem deixar tempo ao adversário ou ao eleitor para reagir.
O conservadorismo sempre teve um aliado canino nesses botes. Agora pelo jeito tem dois.
O parceiro tradicional é a cobertura esperta da mídia 'isenta', que nunca sonegou a essa tocaia o amparo 'factual' que a legitima, e mais que isso, inocenta o capanga e criminaliza o alvo.
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/9/21/na-zona-leste-revolta-contra-poder-comanda-o-voto
ÓDIO DE CLASSE E RAIVA CONTRA LULA
CartaCapital
Editorial - A obssessão da mídia - por Mino Carta
Por que Lula se tornou a obsessão da mídia nativa? Por que tanta raiva armada contra o ex-presidente? Primeiro é o ódio de classe, cevado há décadas, excitado pelo operário metido a sebo, tanto mais no país da casa-grande e da senzala. Onde já se viu topete tamanho? Se me permitem, Lula é personagem de Émile Zola, assim como José Serra está nas páginas de Honoré de Balzac. O sequioso da emergência que chegou lá
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-obsessao-da-midia/
Lula estranhou última pesquisa do Datafolha
NA ZONA LESTE DE SP, REVOLTA CONTRA KASSAB ATINGE, POR TABELA, SERRA E PODE DECIDIR CANDIDATOS QUE IRÃO PARA O 2º TURNO
[Morador na região, sou testemunha desta revolta, canalizada, por enquanto para o candidato Russomano, embora existam muitos indecisos que não votam em Serra em hipótese alguma, parcela dos quais seus ex-eleitores]
Valor
Na zona leste, revolta contra poder* comanda o voto
(*) [leia-se Kassab e , por tabela, Serra]
De acordo com o levantamento DataFolha, Russomanno tem 46% das intenções de voto na "zona leste 2". A área abriga 16 distritos e é considerada um reduto petista.
No primeiro turno da eleição para prefeito em 2008 em Cidade Tiradentes, Marta Suplicy teve 62% dos votos válidos, e Kassab, 18%. Sua votação também foi altamente expressiva em outros bairros da região, como Guaianases, São Mateus, Teotônio Vilela, Itaim Paulista e Jardim Helena.Entre os ouvidos pela reportagem, seis disseram apoiar o candidato do PRB e outras seis, Fernando Haddad (PT); a maior parte está indecisa e alguns se dividem entre outros candidatos
Entre os ouvidos pela reportagem, seis disseram apoiar o candidato do PRB e outras seis, Fernando Haddad (PT); a maior parte está indecisa e alguns se dividem entre outros candidatos.
São muitas as informações desencontradas em relação à disputa de outubro. Os entrevistados confundem siglas de partidos, cargos em disputa ("O Netinho [candidato a vereador, não a prefeito, pelo PCdoB] veio aqui, mas vou votar no Russomanno mesmo") e regras eleitorais ("Se eu anular vou votar no Kassab?"). Nenhum dos entrevistados soube dizer porque escolheu determinado candidato. Quem já tem um nome diz que "gosta das propostas", mas não sabe falar uma, ou que vota no partido.
A dona de casa Valdirene Aragão ia votar em Russomanno, mas não gostou da entrevista do candidato no SPTV 1ª Edição, da Rede Globo, de ontem.
Seus filhos estudam à tarde no CEU de Cidade Tiradentes, e, antes de levá-los à escola, ela assistiu ao jornal e mudou de opinião. Ela diz que não sabia que a Igreja Universal está envolvida na campanha e que o candidato não soube justificar o emprego de verba pública para pagar uma funcionária em São Paulo, quando questionado pelo repórter César Tralli.
Há alguns quilômetros dali, no Tatuapé, começo da zona leste, Russomanno fez uma caminhada no fim da tarde. Abraçou comerciantes, tirou fotos com fãs e, sobre o uso de verba pública indevidamente, disse que "são apenas acusações".
Entre os ouvidos pela reportagem, seis disseram apoiar o candidato do PRB e outras seis, Fernando Haddad (PT); a maior parte está indecisa e alguns se dividem entre outros candidatos
CAMPEÃO DAS BAIXARIAS, JOSÉ SERRA ATACOU TRÊS VEZES MAIS QUE HADDAD, AFIRMA LABORATÓRIO DOXA
A constatação do comando petista de que seu candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, agride pouco o adversário mais direto na disputa, o tucano José Serra, é confirmada pelo balanço da campanha negativa feita na TV. Serra atacou três vezes mais Haddad por meio das inserções exibidas durante os intervalos comerciais das emissoras, os chamados spots. É o que mostra um levantamento exclusivo feito para o Valor pelo laboratório Doxa, do Iesp/Uerj.
HADDAD OBTÉM DIREITO DE RESPOSTA DIANTE DE AFIRMAÇÃO MENTIROSA DE SERRA
Folha
Justiça concede direito de resposta a Haddad na propaganda de TV de Serra
Juízes consideraram inverídica afirmação feita por Serra de que assumiu a Prefeitura falida em 2005, só "com R$ 16 mil em banco".
O pedido do PT trazia balanço financeiro de 2004 da prefeitura mostrando que não havia apenas esse valor em contra
ACORDO TRABALHISTA SOBRE ASSÉDIO MORAL REVELA EXISTÊNCIA FUNCIONÁRIOS FANTASMAS NO GABINETE DE RUSSOMANO
Época
Celso Russomanno é acusado de pagar uma funcionária de sua empresa com verba da Câmara dos Deputados
Em ação trabalhista, o candidato a prefeito de São Paulo aceitou pagar indenização de R$ 205 mil a ex-funcionária. Parte do acordo se refere a assédio moral.
Fabiane Ensinas Brejan, ex-funcionária de empresa de Celso Russomano e sua filha, não tem relação alguma com a campanha, mas, se seus ataques se tornassem públicos, poderiam ter impacto entre os eleitores.
Fabiane diz que, entre 1º de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2010, apareceu na lista de contratados da Câmara dos Deputados, em Brasília, como “assessora parlamentar” – sem, no entanto, ter prestado nenhum serviço que tivesse a ver com o mandato de Russomanno. Há algum tempo, ela se dividia entre as empresas da família de Russomanno e os serviços eleitorais – entre eles, coordenar campanhas e controlar o recebimento de doações de empresas apoiadoras. Nos quatro últimos meses de 2010, passou a receber diretamente da Câmara por esse trabalho. Seu salário era de R$ 3.141,62.
Na ação, Fabiane disse que havia mais 12 funcionários de Russomanno nessas condições – com carteira de trabalho irregular ou sendo pagos pela Câmara –, “inclusive alguns domésticos”. De acordo com a assessoria da Câmara dos Deputados, o nome de Fabiane Ensinas Brejan constava da folha de pagamentos da Casa. Outro nome confirmado pela Câmara foi Luiz Carlos Teixeira, funcionário da ND Comunicação, uma das empresas de Russomanno.
Na ação trabalhista que moveu, Fabiane pediu que o Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral fossem comunicados sobre a denúncia de “mau uso do Erário público”. Isso ainda não ocorreu. “Se houver provas, Russomanno pode responder por improbidade administrativa”, diz o advogado Flávio Britto, especialista em Direito Eleitoral.
Ela moveu uma ação trabalhista contra Russomanno, que incluía em seus autos uma acusação explosiva: que o candidato a prefeito de São Paulo, quando deputado federal, pagara o salário dela usando dinheiro público.
O acordo que foi firmado no dia 8 de agosto de 2012 se referia apenas à causa trabalhista – e Russomanno acabou pagando R$ 205 mil a Fabiane.
Segundo os autos, durante os quase oito anos em que trabalhou para ele, entre o fim de 2004 e o começo de 2012, Fabiane foi submetida a intenso assédio moral. Consta dos autos que Russomanno a ofendia, aos gritos, chamando-a de “burra” e de “anta”.
Devido a isso, ela afirma ter tido vários problemas de saúde, como grave depressão (um laudo médico foi anexado ao processo) e a perda de enorme quantidade de cabelo – fato que, de acordo com ela, “pode inclusive ser visto a olho nu”.
Fabiane afirma ainda que ele agia do mesmo modo com praticamente todos os empregados. Segundo Fabiane, muitos foram afetados em sua saúde “pela abominável e diária agressividade e até mesmo crueldade”. Russomanno não aceitava ser chamado de outra designação que não fosse “deputado” ou “prefeito”. Se um funcionário o chamasse apenas de “senhor”, de acordo com Fabiane, era humilhado aos gritos.
CHALITA ATACA RUSSOMANO
Estadão
Chalita ataca Russomanno e compara adversário com Celso Pitta e Kassab
Folha
Russomanno 'vai colocar Tufão para cuidar do esporte em SP?', ironiza Chalita
COM POUCO PÚBLICO, SERRA MOSTRA QUE É UM PERNA DE PAU
Estadão
Serra bate pênalti e perde sapato
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2012/09/21/galeria-serra-bate-penalti-e-perde-sapato/
NOTÍCIA "CENSURADA" PELA REVISTA ÉPOCA SOBRE AS ELEIÇÕES EM SP
Viomundo
Leandro Fortes: Sobre a notícia que sumiu
http://www.viomundo.com.br/denuncias/leandro-fortes-sobre-a-noticia-que-sumiu.html
ELEIÇÕES PELO BRASIL
POPULAÇÃO ANSEIA POR MUDANÇAS
Valor Econômico - 21/09/2012
A eleição municipal e o futuro - Alberto Carlos Almeida
As eleições municipais de 2012 deixaram claras várias mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos no Brasil: maior dificuldade de arrecadar recursos e, portanto, campanhas menos ricas; menor interesse por acompanhar o horário eleitoral gratuito; eleitores mais decididos e, como consequência, menor variação da intenção de voto no decorrer do processo eleitoral; campanhas cada vez mais curtas. O que mais se destaca neste ano é o menor interesse do eleitor pelo pleito. O Brasil cresceu nos últimos anos e o aumento do bem-estar das famílias tornou-as menos dependentes de qualquer governo. Ficou mais claro para o brasileiro médio que ele pode melhorar de vida com o próprio esforço. O que ele precisa é que o governo, em particular o federal, não cometa erros graves
http://sergyovitro.blogspot.com.br/2012/09/a-eleicao-municipal-e-o-futuro-alberto.html
+ NOTÍCIAS DE SÃO PAULO
[Delta, a empresa-mãe da quadrilha de Carlinhos Cachoeira foi uma das empresas contratadas para as obras de ampliação da Marginal Tietê na gestão Serra por R$ 400 milhões]
CONGESTIONAMENTO TRAVA CIDADE DE SÃO PAULO
G1 - 21/09/2012 - Sexta-feira
Sob chuva, SP registra segundo maior índice de lentidão do ano
Cidade registrou 254 km de filas nesta sexta-feira (21
[Apenas 2 dos 9 mortos atiraram por ocasião da invasão de chácara em Várzea Paulista (SP) pela Rota]
O documento aponta também que das armas apreendidas com os criminosos (duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas e quatro revólveres) somente duas apresentavam cartuchos deflagrados. Ou seja, apenas dois dos nove mortos atiraram.
Os dados contrariam a afirmação dada pelo governador Geraldo Alckmin, na última quarta-feira, de que “quem não reagiu está vivo”, já que nove pessoas morreram
Segundo a delegada, a investigação tem como objetivo apurar se a licitação era realmente necessária, já que a Prefeitura é a principal tomadora de serviços da Empro. A delegada afirmou que vai pedir perícia contábil ao Instituto de Criminalística (IC) do processo licitatório realizado pela Empro
A Recuperação Moral
20 de Setembro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda21/09/2012 – Extraído Blog do Mauro Santayana
Enviado por Beatrice
Comentário da redecastorphoto - Cremos que o título da postagem deveria ser:
“UM AMORAL IRRECUPERÁVEL”
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse em São Paulo, em um encontro com artistas e intelectuais, que esse é o momento de “recuperação moral” da política brasileira. Ele pode ter razão, e a terá ainda mais se, depois do escrutínio judicial da Ação 470, o exame de outras ações pendentes no STF e nos tribunais dos Estados, abrir o véu que cobre o período de 1995 a 2003. Seria importante saber como se deu a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, uma empresa construída por mineiros. E seria também importante verificar, em sua intimidade, o processo de privatização da Telebrás e suas subsidiárias.
Estamos submetidos a um péssimo serviço, quase todo ele explorado por empresas estrangeiras. Segundo o PROCON, as reclamações contra os serviços telefônicos celulares batem o recorde naquele órgão. Enquanto isso, algumas empresas, como a Telefônica, continuam se valendo do nosso dinheiro, via BNDES, para financiar sua expansão no país, enquanto os lucros são enviados a Madri, e usados para a compra de empresas no resto do mundo.
Será, da mesma forma, necessária à recuperação moral da política brasileira saber quais foram as razões daquela medida, e como se desenvolveu o processo do Proer e da transferência de ativos nacionais aos bancos estrangeiros, alguns deles envolvidos em negócios repulsivos, como a lavagem de dinheiro do narcotráfico.
Quem fala em recuperação moral estuprou a Constituição da República com a emenda da reeleição, recomendada pelo Consenso de Washington, uma vez que aos donos do mundo interessava a continuidade governamental nos países periféricos, necessária à queda das barreiras nacionais e à brutal globalização da economia, com os efeitos nefastos para os nossos países. Seria, assim, também importante, no processo histórico da “recuperação moral”, saber se houve ou não houve compra de votos para a aprovação do segundo mandato de Fernando Henrique, como se denunciou na época, e com algumas confissões conhecidas.
Tivemos oito anos sem crescimento do ensino universitário público no Brasil, enquanto se multiplicaram os centros privados de ensino superior, que formam, todos os anos, bacharéis analfabetos, médicos açougueiros, sociólogos inúteis.
Para essa “recuperação moral” conviria ao ex-presidente explicar por que, no apagar das luzes de seu governo, recebeu, para um jantar a dois, o banqueiro Daniel Dantas, acusado de desviar dinheiro de seu fundo de investimentos para os paraísos fiscais, violando a legislação brasileira. Seria também importante reexaminar a súbita prosperidade dos jovens gênios que serviram à famosa “equipe econômica” em seus dois mandatos.
Se a “recuperação moral” for mesmo para valer, o ex-presidente não tem como eludir às suas responsabilidades. Para começar, se alguém se habilitar a investigar - e julgar ! - basta o seu diálogo gravado com o pessoal do BNDES no caso da privatização das telefônicas.