Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou que a chegada de uma nova frente fria deve provocar tempestades no Rio Grande do Sul, Estado que enfrenta a pior tragédia climática de sua história.

Por Redação, com ANSA – de Brasília

Equipes de resgate do Rio Grande do Sul estão mobilizadas para salvar um cavalo que ficou ilhado no telhado de uma casa em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

O animal foi filmado por um helicóptero da TV Globo em meio à devastação provocada pelas inundações que já mataram pelo menos 107 pessoas no Estado.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), a primeira-dama Janja Lula da Silva disse ter conversado sobre o cavalo com o comandante das operações do Exército no Rio Grande do Sul, general Hertz Pires do Nascimento.

– Ele já mobilizou equipes para localizar e fazer o resgate do cavalo em Canoas. Os veterinários do Exército devem acompanhar. Vamos torcer para que o ‘Caramelo’ tenha resistido a essa noite – escreveu Janja, que já adotou uma cadela resgatada das enchentes, batizada como “Esperança”.

Meteorologia alerta para fortes chuvas no RS até segunda

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou que a chegada de uma nova frente fria deve provocar tempestades no Rio Grande do Sul, estado que enfrenta a pior tragédia climática de sua história.

A estimativa é de que até a próxima segunda-feira chova até 330 milímetros na capital Porto Alegre, quase o mesmo volume acumulado entre 27 de abril e 8 de maio (388 milímetros).

Os temporais também devem afetar o estado de Santa Catarina e frear a queda do volume de água do Guaíba, que inundou a capital gaúcha e continua acima dos cinco metros. Além disso, podem dificultar o trabalho das equipes de resgate.

O mau tempo no Rio Grande do Sul já deixou 107 mortos e 136 desaparecidos, e 1,456 milhão de pessoas foram afetadas em 417 municípios, segundo a Defesa Civil estadual.

De acordo com o Inmet, o frio deve ganhar mais força a partir de segunda e poderá provocar geadas já na próxima terça-feira, afetando as pessoas que ainda permanecem nas regiões alagadas.