IPC-S registra alta acumulada de 10,53% em 2015
января 4, 2016 10:32Na última apuração de 2015, quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram queda, com destaque para transportes
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve variação de 0,88% na última medição de dezembro, acumulando alta de 10,53% no período entre janeiro e dezembro de 2015. De acordo com o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), a tarifa de energia elétrica foi o item que mais influenciou a inflação ao longo do ano, com reajuste de 49,43%.

Na última apuração de 2015, quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram queda, com destaque para transportes (0,8% ante uma alta de 1,09%). Entre os itens que mais contribuíram para esse resultado está a gasolina, que passou de 2,23% para 1,35%.
Também diminuiu a intensidade de aumento nos grupos habitação (de 0,48% para 0,37%), com a tarifa de energia passando de 1,25% para 0,6%; educação, leitura e recreação (de 1,04% para 0,80%) influenciada pelos ingressos em salas de espetáculo (de 1,81% para 1,5%) e comunicação (de 0,13% para 0,10%), sob o efeito da mensalidade de TV a cabo que passou de 0,76% para 0,42%.
Em sentido oposto, ocorreram avanços, em índices superiores aos registrados na terceira prévia de dezembro, nos seguintes grupos: alimentação (de 1,67% para 1,75%), puxado pela alimentação fora de casa (de 06,% para 0,77%); vestuário (0,61% para 1,01%), com elevação das roupas em 1,2% ante 0,6%; despesas diversas (0,32% para 0,42%), com destaque para a tarifa postal (de 3,08% para 5,96%) e saúde e cuidados pessoais (0,66% para 0,67%). Neste último, o que mais pesou foi o salão de beleza (de 0,64% para 0,88%).
Os cinco itens com reflexo de alta sobre o IPC-S no fechamento do ano foram: refeições em bares e restaurantes (0,6%); gasolina (1,35%); tomate (13,3%) tarifa de táxi (8,72%) e plano e seguro de saúde (1,03%. Já os itens que mais ajudaram a conter a inflação foram: manga (-4,86%); computador e periféricos (-0,45%); alface (-1,59%); automóvel usado (-0,16%) e geladeira e freezer (-0,43%).
China: yuan cai ao nível mais baixo frente ao dólar desde 2011
января 4, 2016 10:03No verão passado, as bolsas chinesas registaram quedas diárias acima dos 7% e 8%
Por Redação, com ABr – de Brasília:
As bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen encerraram o funcionamento até o fim do dia, depois de cair 7%, de acordo com um novo mecanismo que entrou nesta segunda-feira em vigor, para reduzir a volatilidade. Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, é o nível mais baixo desde maio de 2011.
A queda do yuan em relação ao dólar faz com que as exportações sejam mais baratas para o mercado norte-americano, enquanto a importação de bens e produtos daquele país fica mais cara para o consumidor chinês.

A queda do índice CSI300, que abrange as 300 principais empresas cotadas, ativou pela primeira vez o encerramento antecipado das negociações, em consequência das novas regras regulatórias.
As negociações já tinham sido interrompidas por 15 minutos, sem que a medida conseguisse conter a queda. Os novos mecanismos pretendem impedir fortes quedas nas bolsas de Xangai e Shenzhen e evitar baixas como as do verão passado.
As novas regras da Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China aumentam as restrições às flutuações diárias que se verificam nos mercados chineses, prevendo, por exemplo, a suspensão das bolsas por 15 minutos se forem registrados ganhos ou perdas com variação de 5%.
Se a queda ou aumento, apesar da pausa, chegar aos 7%, ou aos 5% na última meia hora da sessão da tarde, o encerramento ocorrerá automaticamente. Xangai e Shenzhen estão entre as bolsas mais voláteis do mundo, já que são especialmente vulneráveis a rumores que causam o pânico nos 90 milhões de acionistas, muitos deles investidores individuais sem formação financeira.
No verão passado, as bolsas chinesas registaram quedas diárias acima dos 7% e 8%. O índice de referência do país, o de Xangai, chegou a cair 8,49% em um só dia, 24 de agosto, o pior desde fevereiro de 2007.
Analistas projetam queda da economia em 2,95%, este ano
января 4, 2016 9:53Na semana passada, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 6,86%
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A economia brasileira deve encolher 2,95%, este ano, de acordo com projeções de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC). Esse foi o 13º ajuste consecutivo na projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB). No boletim Focus divulgado na semana passada, a estimativa estava em 2,81%. A queda estimada para a produção industrial é 3,5%, este ano.

Para as instituições financeiras, o encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima do teto da meta (6,5%), em 6,87%. Na semana passada, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 6,86%. O centro da meta de inflação é 4,5%.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, elevou a taxa por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro de 2015, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. Na reunião do Copom deste mês, as instituições financeiras esperam que a Selic suba para 14,75% ao ano. Ao fim de 2016, a projeção para a Selic é 15,25%.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A pesquisa do Banco Central também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) que permanece em 6,14%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada de 6,48% para 6,51%. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) segue em 5,81%. A projeção para a alta dos preços administrados permanece em 7,5%.
A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 4,20 para R$ 4,21, no fim deste ano. A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e as transferências de renda do país com o mundo, passou de US$ 38,6 bilhões para US$ 38,5 bilhões, este ano. A estimativa para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) subiu de US$ 33 bilhões para US$ 35 bilhões.
O investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve chegar a US$ 55 bilhões. A dívida líquida do setor público deve chegar a 40% do PIB, de acordo com a estimativa das instituições financeiras.
Desemprego será maior em 2016, dizem economistas
января 3, 2016 12:36Os metalúrgicos foram umas das categorias afetadas pelo desemprego no ano de 2015
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Os brasileiros enfrentaram no ano passado o fechamento de postos de trabalho em decorrência das dificuldades econômicas no país. Em 2016, o cenário pode se repetir, segundo avaliação de especialistas.
Para o vice-diretor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Renaut Michel, a taxa de desemprego no Brasil deverá continuar crescendo em 2016, por causa da queda no nível da atividade econômica.
– Não há nenhum tipo de expectativa positiva – disse o especialista em mercado de trabalho.

Para Renaut Michel, embora a construção civil, um dos setores que mais empregam no país, tenha sentido mais os impactos da crise, outros setores da indústria poderão ser afetados este ano.
– A indústria já vem mal há um bom tempo. Enfrenta um problema sério de perda de competitividade, de queda de investimentos. Minha expectativa é que continue um ano muito ruim para a indústria, mas em alguma medida vai afetar também o comércio e o serviço, porque o ambiente de incertezas está levando as famílias a consumirem menos. Em consequência disso, os empresários investem menos e bancos também não emprestam – disse.
O único setor que deve continuar apresentando bom desempenho é o agronegócio.
– Mas não vai conseguir ser suficiente para minimizar o impacto muito ruim da trajetória do emprego nos próximos meses – acrescentou.
Já o professor João Luiz Maurity Sabóia, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que em outubro do ano passado, a taxa de desemprego era 7,9%, conforme a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa era praticamente a mesma registrada em 2008, que foi 7,5%, no auge da crise econômica internacional.
– Foram dez anos de melhoras sucessivas no mercado de trabalho, e boa parte disso, infelizmente, em um ano de recessão foi revertida – disse o professor, em referência ao salário e ao número de postos de trabalho gerados no período.
Para Sabóia, os problemas enfrentados em 2015 causaram efeito pior no mercado de trabalho, em comparação aos impactos da crise internacional.
– Aquilo [2008] foi um momento de desaceleração, mas não chegou a ser de piora do mercado de trabalho. E você sustentou esse movimento, praticamente, até o ano passado – explicou.
Desemprego
Os metalúrgicos foram umas das categorias afetadas pelo desemprego no ano de 2015. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e São Gonçalo, Edson Rocha, 7,5 mil metalúrgicos foram demitidos nos dois municípios. Desses, 3,3 mil ainda não receberam indenização. A maioria dos demitidos da construção naval está “fazendo bicos”, enquanto não arruma um novo emprego, relatou Rocha.
Odair Francisco da Silva é um dos que perderam o emprego. Ele trabalhava no Estaleiro Eisa-Petro Um, antigo Estaleiro Mauá, em Niterói. Casado e pai de quatro filhas, Odair recorreu à ajuda de parentes. “Estou me virando e, infelizmente, incomodando os outros”, disse. A mulher do operário, que não trabalhava fora, hoje faz faxina. Os pais de Odair, ambos aposentados e ganhando um salário mínimo cada, o “socorrem, na medida do possível”.
O soldador Luís Silva Coelho foi dispensado do emprego e procura vaga na mesma área.
– Trabalho está difícil. Tem que correr atrás. Tenho filho para dar conta – disse.
Petróleo: produção na Rússia atinge recorde em 2015
января 2, 2016 13:32O aumento da produção contribui para o excesso de oferta do produto e continuará pressionando os preços do petróleo
Por Redação, com Reuters – de Moscou:
A produção de petróleo na Rússia, um dos maiores fornecedores do mundo, atingiu sua capacidade máxima no mês passado e no ano de 2015, sendo o maior valor pós-soviético, devido ao aumento do fornecimento pelas pequenas e médias empresas – apesar da queda dos preços do petróleo bruto –, segundo dados apresentados neste sábado pelo Ministério de Energia russo.

O aumento demonstra como os produtores estão aproveitando os custos mais baixos através da depreciação do rublo e, além disso, é uma evidência da decisão de Moscou em não ceder aos pedidos dos produtores da OPEP para reduzir a produção de petróleo visando sustentar os preços.
O aumento da produção de petróleo contribui para o excesso de oferta do produto e continuará pressionando os preços do petróleo que, no mês passado, atingiu cerca de US$ 36 o barril, sendo o menor valor em 11 anos, depois de cair 70 por cento em 18 meses.
Investimentos em infraestrutura para conciliar ajuste fiscal e crescimento
января 2, 2016 10:01Segundo o ministro Valdir Simão, a tendência do governo federal é continuar usando os investimentos em infraestrutura para conciliar crescimento com ajuste fiscal
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Investimentos em infraestrutura têm sido feitos no país desde a década passada para estimular o crescimento do país. De 2003 até agora, dois programas foram implementados para melhorar as condições do setor: os programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e de Investimento em Logística (PIL).
Apesar do agravamento da crise e de 2015 ter sido um ano marcado pela necessidade de ajustes econômicos, a tendência do governo federal é continuar usando os investimentos em infraestrutura para conciliar crescimento com ajuste fiscal, disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, logo após tomar posse no cargo, no último dia 21.

– A missão é buscar o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento – afirmou Simão, ao defender o cumprimento do aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias ajustada e a superação das pendências com o Tribunal de Contas da União, para “começar 2016 com o ajuste fiscal e também com projetos estratégicos, em especial na área de infraestrutura, que estão muito bem encaminhados”.
Enquanto o PAC é tocado majoritariamente por investimentos públicos nos eixos de infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana, o PIL tem como foco o investimento privado, voltado especificamente para as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
PIL
O Programa de Investimento em Logística foi criado em agosto de 2012, com o objetivo de amenizar os gargalos de infraestrutura do país, por meio de concessões à iniciativa privada, para, desta forma, integrar melhor os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, portuário e aeroportuário. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o PIL busca também o aumento da competitividade da economia brasileira; eficiência no escoamento da produção agrícola; redução dos custos de logística para a indústria; atendimento ao crescimento de viagens nacionais e internacionais e o aumento das exportações.
A segunda etapa do PIL foi lançada em junho de 2015, prevendo aportes de R$ 198,4 bilhões em infraestrutura, a serem feitos pela iniciativa privada. Desste total, R$ 66,1 bilhões serão destinados a rodovias; R$ 86,4 bilhões a ferrovias; R$ 37,4 bilhões a portos e R$ 8,5 bilhões a aeroportos. A previsão de investimentos deste ano até 2018 é de R$ 69,2 bilhões e de R$ 129,2 bilhões a partir de 2019.
Rodovias e ferrovias
Em 2016, estão previstas concessões de 16 trechos de rodovias e seis de ferrovias. Para o trecho brasileiro da Ferrovia Bioceânica, de 3,5 mil quilômetros, serão necessários R$ 40 bilhões em investimentos. A ferrovia vai atravessar o país e ligar os portos do Açu, no Rio de Janeiro, ao do Ilo, no Peru, conectando o Oceâno Atlântico ao Pacífico. O memorando de entendimento entre Brasil, China e Peru para a obra já foi assinado. A expectativa é que os estudos sejam finalizados em maio deste ano.
Estão previstas ainda concessões para dois trechos da Rodovia Norte-Sul. Um deles liga Anápolis, em Goiás, a Palmas, capital do Tocantins. O segundo trecho da rodovia a ser leiloado tem 895 quilômetros e ligará Anápolis, Estrela d’Oeste, em São Paulo, e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, trecho que em outubro já havia recebido os estudos e agora têm marcadas audiências públicas até fevereiro deste ano.
As concessões ferroviárias abrangerão também 1.140 quilômetros da ferrovia que liga Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, a Miritituba, no Pará, a um custo de R$ 9,9 bilhões. A obra buscará melhorar o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso à Hidrovia do Tapajós. Essa obra também já teve os estudos entregues e a previsão é de que a audiência pública ocorra até o final de janeiro.
A Ferrovia Rio de Janeiro-Vitória já teve sua etapa dedicada à audiência pública finalizada e, atualmente, encontra-se na fase de desenvolvimento da modelagem econômico-financeira. Com 572 quilômetros, esse ramal ferroviário tem custo estimado em R$ 7,8 bilhões.
Ainda no âmbito do PIL, já foram preparados estudos de quatro trechos rodoviários (BRs-476/153/282/480/PR/SC; BRs-364/365/GO/MG; BRs-364/060/MT/GO; e BR-163/MT/PA). Além disso, foram autorizados 301 estudos relativos a 11 chamamentos públicos para procedimento de manifestação de interesse, etapa na qual as empresas interessadas no empreendimento se manifestam. Dez deles têm prazo de entrega até o final deste mês. Porém, segundo o Ministério do Planejamento, apenas três serão entregues no prazo (BR-101/SC, BRs-101/232/PE e BRs-101/116/290/386/RS).
Ainda segundo o ministério, em agosto foi autorizada a recuperação de mais 108 quilômetros de estradas; a manutenção de mais 174 quilômetros, além da duplicação da BR-163 em Mato Grosso. Também foi autorizado o início das obras para a nova subida da Serra das Araras na Via Dutra; da travessia de São José do Rio Preto; e da duplicação de 52 quilômetros da Transbrasiliana (BR-153/SP). Foram ainda emitidas licenças ambientais para cinco rodovias federais (BR-040/MG/GO/DF; BR-163/MS; BR-060/153/262/DF/GO/MG; BR-163/MT; BR-050/GO/MG).
Portos e aeroportos
No setor portuário, o PIL já resultou na prorrogação de três arrendamentos que, juntos, corresponderão a R$ 6,6 bilhões em investimentos (Libra – Santos/SP, CSN – Itaguaí/RJ, Santos Brasil – Santos/SP); e na autorização de 11 terminais de uso privado (R$ 3,3 bilhões em investimentos).
No setor aeroportuário, foram autorizadas as concessões de nove aeroportos regionais – entre eles os de Guarujá, em São Paulo, e de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro – e realizados leilões de dois aeroportos (Araras, em São Paulo, e Caldas Novas, em Goiás).
PAC
De acordo com o Ministério do Planejamento, está previsto um novo balanço do PAC para janeiro de 2016. No último balanço, relativo ao primeiro semestre de 2015, haviam sido empenhados 55,4% do total disponível para o exercício (2015-2018), o que corresponde a R$19,5 bilhões de um total de R$ 35,2 bilhões previstos até 15 de agosto. Tendo como referência a data de 30 de junho, o programa já havia executado R$ 114,3 bilhões em projetos, o que corresponde a 11% dos R$ 1,05 trilhão previstos para serem investidos no período.
Nos três eixos do PAC – infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana – as ações concluídas totalizavam, à época do balanço, R$ 76 bilhões, valor que correspondia a 11% do que era estimado para o período 2015-2018 (R$ 672 bilhões). Deste total, R$ 47 bilhões são relativos às ações concluídas no eixo de infraestrutura social e urbana; R$ 26 bilhões no eixo infraestrutura energética; e R$ 3 bilhões no eixo logístico.
Presidenta sanciona LDO de 2016 com vetos
января 1, 2016 16:41A LDO foi aprovada pelo Congresso em 17 dezembro, endossando a diminuição da meta de superávit primário de 2016 do setor público consolidado para 0,5% do PIB
Por Redação, com Reuters – de Brasília:
A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 que estabelece meta de superávit primário do setor público consolidado equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com edição extra do Diário Oficial da União de quinta-feira.
Entre os dispositivos vetados pela presidente está a proibição imposta pelo Congresso à concessão ou renovação de empréstimos do BNDES para a realização de investimentos ou obras no exterior.
Nas razões apresentadas para vetar esse item, a presidente afirmou que o dispositivo poderia impedir que empresas exportadoras brasileiras ofertassem seus produtos e serviços no mercado externo em condições compatíveis com seus concorrentes internacionais.

“Com a sanção da proposta, exportadores brasileiros podem ter sua competitividade reduzida no ambiente internacional, resultando em redução de participação do país no mercado internacional e dificuldades na conquista de novos mercados, com prejuízo na geração de emprego e renda no País, além da redução da entrada de divisas”, afirmou a presidente no Diário Oficial.
Outro ponto vetado pela presidente ao sancionar a LDO foi o que estabelecia previsão de recursos para o Bolsa Família em valor suficiente para assegurar o reajuste dos benefícios de acordo com o índice oficial de inflação.
Na justificativa, a presidente apontou que o reajuste proposto, “por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente o desligamento de beneficiários do programa”.
A LDO foi aprovada pelo Congresso em 17 dezembro, endossando a diminuição da meta de superávit primário de 2016 do setor público consolidado para 0,5% do PIB, correspondente a R$ 30,554 bilhões. A meta anterior era de economia para o pagamento de juros da dívida pública de 0,7% do PIB.
Novas regras do ICMS no comércio eletrônico estão em vigor
января 1, 2016 13:10A medida faz parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, promulgada pelo Congresso em abril de 2014
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A partir desta sexta-feira, entram em vigor novas regras para a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o comércio eletrônico, e os impostos estaduais das mercadorias compradas pela internet passam a ser repartidos entre os estados de origem e de destino do bem.

Neste ano, o estado de destino da mercadoria ficará com 40% do diferencial de alíquotas (parcela do imposto que ele tem direito a receber); e o estado de origem, com 60%. Em 2017, a proporção se inverterá: 60% para o estado comprador e 40% para o estado vendedor. O estado consumidor ficará com 80% em 2018, e a partir de 2019, o diferencial será integralmente cobrado pelo estado de destino.
A medida faz parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, promulgada pelo Congresso em abril do ano passado, depois de três anos de discussões. A EC criou um cronograma para igualar a repartição do ICMS nas compras virtuais aos demais tipos de consumo. Nas compras físicas, feitas nas lojas, parte do ICMS interestadual fica com o estado produtor e parte com o estado consumidor. A proporção varia de 7% a 12%, conforme o estado de origem da mercadoria.
Durante as discussões no Congresso, os parlamentares optaram por criar um cronograma de transição para reduzir a perda de arrecadação dos estados que sediam páginas de compras. Inicialmente, estava previsto que 20% do diferencial de alíquota do ICMS fossem destinados aos estados consumidores a partir de 2015. No entanto, por causa do princípio da anterioridade, alterações em impostos só podem ser aplicadas no ano seguinte à publicação da mudança.
Com a ascensão da internet, o comércio eletrônico tornou-se um dos principais focos de disputa entre os estados. Isso porque o ICMS de mercadorias compradas pela internet ou por telefone, até agora, ficava integralmente com o estado que abriga a loja virtual por causa da falta de legislação para regulamentar o consumo à distância. A distorção trazia mais arrecadação para Rio de Janeiro e São Paulo, que abrigam a maioria dos sites de compra, e prejuízo para os demais estados, principalmente do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste.
O ICMS interestadual incide quando uma mercadoria é produzida (ou importada) por determinado estado e vendida a outro. O estado de origem recebe a alíquota interestadual e o estado de destino – onde a mercadoria é consumida – fica com a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota final, chamada de diferencial de alíquotas. Dessa forma, se a alíquota final no estado de destino é de 18%, o estado produtor cobra os 12% de ICMS interestadual, e o estado consumidor fica com 6%.
Salário mínimo de R$ 880 começa a valer a partir desta sexta-feira
января 1, 2016 10:41A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O salário mínimo passa a valer R$ 880 a partir desta sexta-feira. São R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.
O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.

A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula. Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira, na conjuntura atual, em que a atividade econômica está em baixa, a regra em vigor é benéfica ao governo.
– No momento, para o governo, essa fórmula se encaixa bem no ajuste fiscal, porque reflete o PIB. O salário mínimo a partir de janeiro de 2016 vai ter apenas o INPC, pois o crescimento do PIB em 2014 [período levado em conta para o cálculo] foi de 0,1%. Ou seja, foi nulo – disse Oliveira que destaca que o valor do salário mínimo está aquém das necessidades dos trabalhadores.
A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.
Na prática, entretanto, o mínimo não cobre todos os gastos de trabalhadores, como os da atendente Ana Carolina da Silva, de 19 anos, moradora de Sobradinho, no Distrito Federal (DF). Segundo ela, o salário mínimo é pouco para as despesas do mês. “Não supre minhas necessidades. Deveria ser pelo menos R$ 2 mil. Mesmo assim, o aumento, apesar de pouco, vai ajudar bastante”, diz.
Um cálculo do Dieese aponta mensalmente qual deveria ser o salário mínimo para atender às demandas básicas do trabalhador.
– A gente faz essa estimativa com base no preceito constitucional – explica José Silvestre Prado de Oliveira.
De acordo com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no site do Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.
Moradora de Águas Lindas – cidade goiana no Entorno do Distrito Federal –, Brenda Almeida do Nascimento, de 22 anos, recebe auxílio do governo e precisa da ajuda da mãe e de trabalhos extras para suprir as necessidades mensais.
– Seriam necessários mais de R$ 900 para suprir as necessidades. O aumento deveria ser de pelo menos R$ 150, porque não adianta aumentar só isso e aumentar arroz, feijão, luz. Ninguém se contenta com esse valor, preciso do apoio da minha mãe e trabalhar por fora pra conseguir pagar meu aluguel e a luz – conta.
A auxiliar de serviços gerais Jacilene Cardoso Santos, de 46 anos, mora em Ceilândia, no DF, e considera também o aumento insuficiente.
– O salário é baixo, o justo eles nunca vão pagar, mas deveria ser de pelo menos uns R$ 1,3 mil para ajudar. O aumento não vai ajudar muito, porque quando você vai ao mercado está tudo mais caro e acaba ficando a mesma coisa. Não supre as necessidades, principalmente para quem tem filhos – disse.
BC projeta dívida bruta a 70,7% do PIB em 2016
декабря 29, 2015 12:27A dívida bruta deve ir a 71,5% do PIB, calculou o Banco Central
Por Redação, com Reuters e ABr – de Brasília:
O Banco Central projetou nesta terça-feira que a dívida pública bruta do Brasil chegará a 70,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, considerando a meta de superávit primário de 0,5% do PIB fixada na lei orçamentária anual, aprovada recentemente pelo Congresso.
Levando em conta as estimativas de mercado de que haverá um déficit primário no ano que vem de 1% do PIB, a dívida bruta deve ir a 71,5% do PIB, calculou o BC.

Juros mais altos em 2016
A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016 passou de 6,87% para 6,86%, segundo Boletim Focus divulgado, na segunda-feira, pelo Banco Central (BC).
A publicação semanal, feita a partir de consultas a instituições financeiras, também prevê que a taxa básica de juros (Selic) deve chegar ao fim de 2016 em 15,25%.
Para 2015, a projeção para a inflação passou de 10,70% para 10,72%. Esta foi a 15ª semana seguida de alta na previsão de inflação para este ano. Os cálculos de inflação estão acima do limite superior da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.
De acordo com a pesquisa do BC, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 10,82% para 10,80% este ano, e de 6,11% para 6,14% para 2016.
Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida em 10,72%, em 2015, e em 6,48% no próximo ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) mudou de 10,85% para 10,84% este ano e se manteve em 5,81% para 2016.
A projeção para a alta dos preços administrados foi mantida em 18%, este ano, e em 7,50%, em 2016.
A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, se manteve em 3,70% este ano e, para 2016, a estimativa de queda foi alterada de 2,80% para 2,81%.
Cunha: Câmara deve concluir análise de impeachment de Dilma até março
декабря 29, 2015 12:08A apresentação dos chamados embargos de declaração à Suprema Corte em fevereiro deve anteceder a publicação do acórdão
Por Redação, com Reuters – de Brasília:
A análise sobre a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deve ser concluída na Câmara dos Deputados até o fim de março, afirmou nesta terça-feira o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em café da manhã com jornalistas, o presidente da Câmara expressou a opinião de que o processo deve ser concluído neste prazo e garantiu que dará continuidade ao trâmite do pedido assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciar sobre recursos que o peemedebista pretende apresentar sobre a definição dos ritos do impeachment.

– Acho que esse processo deve acabar até o fim de março, essa é a minha opinião – disse Cunha.
– Digo, concluir o processo na Câmara – completou.
O presidente reafirmou que pretende apresentar em 1º de fevereiro recursos à decisão do Supremo que anulou a eleição por voto secreto de uma chapa avulsa para compor comissão mista na Câmara que analisará a abertura do processo.
A apresentação dos chamados embargos de declaração à Suprema Corte em fevereiro deve anteceder a publicação do acórdão. Cunha disse que dará continuidade ao processo na Câmara assim que o STF concluir a análise dos recursos a serem apresentados.
Pouco antes do recesso do Judiciário, o Supremo decidiu anular a eleição da chapa avulsa por voto secreto para a comissão especial da Câmara e reforçou a interpretação de que a Constituição permite ao Senado avaliar se instaura ou não o processo de impeachment, mesmo que a Câmara já o tenha autorizado por 342 votos, equivalente a dois terços dos deputados.
A decisão foi encarada como positiva pelo governo, que tem uma relação relativamente mais tranquila com senadores. Segundo a interpretação do Supremo, o Senado poderá arquivar o processo – e evitar o afastamento temporário de Dilma – por maioria simples.
Já Eduardo Cunha considera “pouco provável” que o Senado, por maioria simples, contrarie decisão de dois terços dos deputados. O presidente da Câmara argumentou também que ainda que o governo obtenha os votos necessários para barrar a abertura do processo, continuará com poucos votos para manter sua governabilidade ao longo dos anos seguintes.
– Mesmo que o governo consiga impedir, vai ser por uma margem muito estreita… não significa que o governo adquiriu uma governabilidade para os próximos três anos – avaliou.
Inflação não chegava a dois dígitos desde 2002
декабря 29, 2015 11:54Para 2016, a expectativa é de inflação menor, mas ainda alta
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Os consumidores enfrentaram em 2015 um forte aumento dos preços, principalmente os administrados pelo governo, como energia elétrica, gasolina, gás, transporte público e alimentos. Com esta alta, a inflação deve superar dois dígitos este ano, o que não acontecia desde 2002, quando ficou em 12,53%. A previsão do Banco Central (BC) é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue a 10,8%, em 2015.
Além do reajuste nos preços administrados e de alimentos, a inflação em 2015 foi impactada também pela inflação no setor de serviços, e pela alta do dólar.

O diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) Miguel de Oliveira lembrou que a inflação alta ocorre em ambiente de retração da economia e do emprego.
– É um conjunto de fatores: inflação alta, juros altos, desemprego e inadimplência crescendo. Então é um quadro extremamente desfavorável ao consumidor – destacou.
Para 2016, a expectativa é de inflação menor, mas ainda alta. Para o diretor da Anefac, a inflação em 2016 deve ficar em 6,9%. O BC projeta 6,2%.
– Pode ser pior porque temos uma retração que segura o aumento de preços, mas temos a questão do câmbio – disse.
Oliveira destacou que se o dólar continuar a subir muito no próximo ano, sobem os preços de produtos importados e dos fabricados no país, mas com insumos do exterior.
Em 2015, o processo de ajuste de preços administrados, represado anteriormente pelo governo, foi mais intenso e mais longo do que esperado pelo BC. Já o aumento dos preços de alimentos foi influenciado pela alta do dólar e por condições climáticas adversas.
Taxa Selic
Na tentativa de evitar que a inflação seguisse na trajetória de alta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. Ao reajustar a Selic para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Com as dificuldades do BC de controlar a inflação, economistas defendem que a ação do BC está menos eficaz devido à deterioração das contas públicas.
“A deterioração das contas fiscais e a dificuldade de ajustá-las de modo a permitir uma trajetória sustentável da dívida pública causaram perda da confiança dos agentes econômicos e forte desvalorização do real. O resultado foi elevação das expectativas inflacionárias e pressão altista nos preços correntes”, diz o documento Economia Brasileira – Edição Especial do Informe Conjuntural, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A CNI também cita, como um fator que reduz a eficácia da ação do BC, o aumento da participação do crédito direcionado no crédito bancário total (49% em outubro de 2015 ante 36% no início de 2007). Como as taxas do crédito direcionado são inferiores à Selic e muito abaixo das taxas cobradas nos recursos livres, é preciso um aumento maior na taxa básica de juros para reduzir o volume de crédito necessário para a contenção da inflação.
“Portanto, para maior eficácia da política monetária é essencial equilibrar as contas públicas de modo a permitir a convergência da inflação à meta de forma vertiginosa e menos onerosa à atividade econômica”, acrescenta a CNI.
Meta 2016
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu como meta de inflação 4,5% para 2015, 2016 e 2017, sendo que o limite de tolerância é de 2 pontos percentuais para 2015 e 2016, e 1,5 ponto em 2017.
Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%.
No dia 8 de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA de 2015.
Confiança de serviços encerra o ano em alta
декабря 29, 2015 11:20Destacou-se o avanço de 2,2 pontos do Índice de Expectativas (IE-S), para 70,6 pontos
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
Com melhora das expectativas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve alta de 0,7 ponto em dezembro sobre novembro, porém termina o ano em níveis ainda muito baixos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
Com isso, o ICS encerrou o ano com 67,6 pontos em dezembro.

– Apesar dos sinais de melhora, a confiança do setor de serviços encerra o ano em nível muito baixo. A avaliação das empresas sobre as condições correntes dos negócios prossegue em queda, tendo chegado ao segundo nível mais baixo em dezembro – avaliou o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales.
Destacou-se o avanço de 2,2 pontos do Índice de Expectativas (IE-S), para 70,6 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) recuou 0,8 ponto, a 65,1 pontos.
– Nem mesmo a recente melhora das expectativas…altera o quadro adverso no nível de atividade do setor, que deve prosseguir nos próximos meses, com reflexos importantes no mercado de trabalho – completou Sales.
IGP-M sobe 0,49% em dezembro
декабря 29, 2015 10:25O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,49% em dezembro, desacelerando na comparação com o avanço de 1,52% apurado em novembro, e encerrou o ano com alta acumulada de 10,54%.
O resultado de dezembro ficou abaixo da expectativa em pesquisa da agência de notícias britânica Reuters com economistas, de alta de 0,55%, na mediana das projeções.

Mesmo assim, a alta acumulada em 2015 do IGP-M foi bem maior que o avanço de 3,69% verificado no ano anterior, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou alta de 0,39% em dezembro, sobre 1,93% no mês anterior, e fechou 2015 com avanço acumulado de 11,20%.
Os preços dos produtos agropecuários, por exemplo, acumularam alta de 15,45% em 2015, após subirem 1,49% em dezembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, subiu 0,92% após avançar 0,90% em novembro, terminando o ano com alta de 10,24%.
O item Habitação foi o que encerrou 2015 com a maior alta, de 13%, seguido por Despesas Diversas com 12,21% e Alimentação com 11,47%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,12% neste mês, contra alta de 0,40% em novembro, acumulando alta de 7,22% no ano.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Dólar opera perto da estabilidade sobre real
декабря 28, 2015 12:47A expectativa dos investidores recaía sobre a reunião prevista da presidente Dilma Rousseff com a equipe econômica para discutir a situação econômica do país
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar operava perto da estabilidade em relação ao real nesta segunda-feira, em uma sessão marcada por baixa liquidez com muitos operadores afastados das mesas entre os feriados de Natal e Ano Novo. Às 10:10, o dólar avançava 0,15%, a R$3,9489 na venda.

Em um dia de agenda fraca, a expectativa dos investidores recaía sobre a reunião prevista da presidente Dilma Rousseff com a equipe econômica para discutir a situação econômica do país. O encontro vem após Nelson Barbosa assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy, desagradando investidores e desencadeando nova alta do dólar.
– No retorno do feriado de Natal, o foco dos mercados financeiros recai sobre o cenário fiscal do país – resumiu o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva Filho.
Operadores ressaltavam que o baixo volume de negócios deve deixar o mercado refém de operações pontuais e, por isso, não descartavam alguma volatilidade ao longo da sessão.
Nos mercados externos, nova queda dos preços do petróleo e preocupações sobre a desaceleração da economia chinesa levavam investidores a evitar ativos de maior risco, elevando as cotações da divisa norte-americana em relação às principais moedas emergentes.
Pela manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.