Brasil fechou 1,5 mi de vagas de emprego com carteira assinada
21 de Janeiro de 2016, 12:56Os dados mostram que todas as grandes regiões do país reduziram o nível de emprego formal
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Brasil registrou a perda de 1.542.371 postos de trabalho formal em 2015, representando queda de 3,74% em relação ao estoque (número total de empregos formais) do ano anterior. O estoque de empregos para o mês de dezembro de 2015 atingiu o total de 39.663.114, resultado inferior ao registrado em dezembro de 2014 (41,205 milhões) e de dezembro de 2013 (40,785 milhões).
Os setores que mais registraram queda foram a indústria de transformação e a construção civil – 608.878 e 416.959 vagas, respectivamente. A agropecuária foi o único setor que apresentou resultado positivo em 2015, com 9.821 postos de trabalho a mais do que no ano anterior.
De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o resultado é o pior já registrado desde 1992.
– 2015 foi um ano difícil. Os números não são bons. Mas as conquistas dos últimos anos estão preservadas, pois o estoque de empregos continua alto – disse.
– Não é correto afirmar que 2015 destruiu as conquistas dos últimos anos. Continuamos com mercado formal elevado no país. Mesmo que os números não tenham sido positivos – reforçou Rossetto.
Os dados mostram que todas as grandes regiões do país reduziram o nível de emprego formal: Sudeste (-891.429 postos ou -4,09%), Nordeste (-254.402 postos ou 3,74%), Sul (-229.320 postos ou -3,08%), Norte (-100.212 postos ou -5,15%) e Centro-Oeste (-67.008 postos ou -2,08%).
Da mesma forma, todas as unidades da Federação apresentaram queda no contingente de vagas em 2015. As maiores retrações foram registradas em São Paulo (-466.686 postos ou -3,65%), Minas Gerais (-196.086 postos ou -4,58%), Rio de Janeiro (-183.686 postos ou -4,69%), Rio Grande do Sul (-95.173 postos ou -3,55%) e Pernambuco (-89.561 postos ou -6,43%).
O IBGE deve divulgar em 28 de janeiro a taxa de desemprego do país em dezembro. Em novembro, ela ficou em 7,5 por cento, numa ligeira melhora sobre o mês anterior, mas que foi beneficiada pelo registro sazonal de empregos de fim do ano.
PIB tem “contínua e intensa piora”, informa FGV
21 de Janeiro de 2016, 11:36O Monitor do PIB também mostra que o crescimento da economia caiu 5,2%, no trimestre que vai de setembro a novembro do ano passado
Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vem sofrendo reflexos de uma “contínua e intensa piora” da atividade econômica, ao registrar queda de 3,2% entre dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2015 – o chamado acumulado no ano. O dado foi divulgado, nesta quinta-feira, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que lançou o Monitor do PIB. O indicador se propõe a antecipar previsões para o principal termômetro da economia brasileira, o PIB (soma das riquezas do país), calculado de forma oficial pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado de forma periódica.
O Monitor do PIB também mostra que o crescimento da economia caiu 5,2%, no trimestre que vai de setembro a novembro do ano passado, e 5,3% entre novembro e outubro. Nas contas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, responsável pelo indicador, foi a pior queda desde setembro (-5,7) e o quarto trimestre seguido de recuo na comparação com os três meses anteriores.
O último dado divulgado pelo governo mostra retração no terceiro trimestre de 2015, de 1,7% em relação ao mesmo período anterior. No acumulado entre setembro de 2014 e setembro de 2015, o dado mais recente do IBGE aponta uma queda de 2,5 do PIB do ano passado.
Novo indicador
Ao lançar o indicador, a FGV explica que o objetivo é antecipar tendências, oferecendo dados mensais sobre o PIB com a mesma metodologia do IBGE. A série usada reúne informações desde 2000 e é ajustada à medida que o órgão oficial divulga as projeções para a economia.
FMI
Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%.
Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.
A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, considerou significativas as revisões das projeções para a economia brasileira em 2016 e 2017, feitas pelo Fundo Monetário Internacional na atualização do relatório World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Global).
Arrecadação do governo tem queda de 5,62% em 2015
21 de Janeiro de 2016, 11:24Arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi reduzida com a queda na lucratividade das empresas
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A arrecadação de tributos chegou a R$ 1,221 trilhão, em 2015. A Receita Federal informou o resultado apresentou queda de 5,62%, na comparação com 2014, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Somente em dezembro, a arrecadação totalizou R$ 121,502 bilhões, com queda real, descontado o IPCA, de 4,32%. Corrigida pela inflação, a arrecadação chegou a R$ 1,274 trilhão, no ano passado – o menor resultado desde 2010, quanto totalizou R$ 1,152 trilhão.
Segundo a Receita Federal, o principal fator que contribuiu para a redução da arrecadação em 2015 foi a realização de parcelamentos em 2014 que não se repetiram em 2015, como o Refis da Copa – reabertura de programa especial de negociação de dívidas. No ano passado, foram arrecadados R$ 21,441 bilhões, com os parcelamentos especiais, contra R$ 35,826 bilhões, em 2014. A queda real ficou em 44,78%.
Também contribuíram para a redução na arrecadação as desonerações tributárias. No ano passado, o governo deixou de arrecadar R$ 103,262 bilhões, devido às desonerações. As maiores perdas vieram da desoneração da folha de pagamento (R$ 24,149 bilhões) e da ampliação de setores da economia no Simples Nacional (R$ 11,577 bilhões).
A queda na lucratividade das empresas reduziu a arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizou R$ 183,547 bilhões, uma redução de R$ 29,440 bilhões em relação a 2014. Descontada a inflação, a queda na arrecadação chegou a 13,82%.
As receitas previdenciárias caíram 6,59%, em 2015 comparadas ao ano anterior. A receita da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Programa de Integração Social (PIS) caiu 4,9%. A queda com a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ficou em 16,07%.
Para Lagarde, reforma estrutural da China é “tarefa enorme”
21 de Janeiro de 2016, 10:36Lagarde disse que a China deveria se comunicar melhor com seu mercado financeiro, destacando que o país está “passando por uma uma lista de transições”
Por Redação, com Reuters – de Pequim:
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que a reforma estrutural da China será uma “tarefa enorme”.
As declarações de Lagarde foram dadas em uma sessão do Fórum Econômico Mundial em Davos, vista em um vídeo monitorado pela agência de notícias Reuters.
Ela acrescentou que não acredita que a China vai de fato finalizar a reforma em linha com os critérios envolvidos em sua entrada na cesta de moedas do FMI. Lagarde também afirmou que a China deveria se comunicar melhor com seu mercado financeiro, destacando que o país está “passando por uma uma lista de transições”.
– Existe uma questão de comunicação, que os mercados não gostam – disse ela.
De acordo com o vice-presidente do regulador do mercado de capitais do país, Fang Xinghai, em sessão do Fórum Econômico Mundial em Davos, a China tem os meios para sustentar sua economia, especialmente do lado fiscal.
Injeção de dinheiro
Os movimentos do banco central chinês para injetar mais de 600 bilhões de iuanes (US$ 91,19 bilhões) em liquidez antes dos feriados do Ana Novo Lunar podem substituir um corte na quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas, disse o economista-chefe do Banco do Povo da China, Ma Jun, nesta quinta-feira segundo um jornal.
Ma falou ao China Business News em entrevista que as injeções de liquidez podem “implicar em um substituto para a taxa de compulsório bancário”.
O banco central prometeu na terça-feira injetar recursos dentro do sistema financeiro para ajudar a aliviar o aperto de liquidez esperado enquanto as pessoas estocam dinheiro antes das celebrações no começo de fevereiro.
Dólar bate R$4,10
20 de Janeiro de 2016, 12:06Esta alta do dólar foi a primeira desde setembro. O Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar avançou a R$ 4,10 pela primeira vez desde setembro nesta quarta-feira, refletindo o quadro de aversão a risco nos mercados globais diante de novo tombo dos preços do petróleo.
Às 10:03, o dólar avançava 0,79%, a R$ 4,0870 na venda. A moeda norte-americana atingiu R$ 4,1006 na máxima da sessão, maior nível intradia desde 29 de setembro, quando alcançou R$ 4,1551.
– Prevalece a aversão a risco nos mercados internacionais. O petróleo não para de cair e todo alívio tem se mostrado temporário – disse o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.
O petróleo nos EUA atingiu sua menor cotação desde 2003, refletindo a sobreoferta nos mercados globais e expectativas de demanda fraca diante da fraqueza no crescimento econômico global.
O recuo da commodity arrastou consigo as bolsas chinesas, ofuscando expectativas de estímulos econômicos. Preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo também vêm contribuindo para a apreensão nos mercados globais.
No Brasil, a pressão era corroborada por incertezas sobre a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Além de preocupações com a possibilidade de que o governo possa recorrer ao afrouxamento fiscal para estimular a atividade, alguns operadores temem que o Banco Central evite aumentar os juros diante da recessão econômica.
– Não é só uma questão de fluxo – disse o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao fato de que juros mais altos tendem a atrair para o Brasil recursos externos.
– É também uma questão de incerteza, de não saber qual vai ser o quadro macroeconômico daqui a uma semana – completou.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Safra de café em 2016 deve ser a segunda maior da história
20 de Janeiro de 2016, 11:22Esta primeira estimativa mostra crescimento de 17,8% a 24,4% na produção de café arábica, que abrange 76,5% do total de café produzido no país
Por Redação, com ABr – de Brasília
A produção brasileira de café da safra 2016 deverá ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas do produto beneficiado. Se considerada a média de produção (50,5 milhões), esta pode ser a segunda maior safra da história, ficando atrás apenas da safra de 2002 (50,8 milhões). A previsão indica acréscimo de 13,6% a 20,1% em relação à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. Cada saca tem 60 quilos. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo a Conab, este é um ano de alta bienalidade para o café. A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas.
Assim, esta primeira estimativa mostra crescimento de 17,8% a 24,4% na produção de arábica, que abrange 76,5% do total de café produzido no país. A Conab estima que sejam colhidas entre 37,74 e 39,87 milhões de sacas. O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil hectares da área em produção, à incorporação de áreas que se encontravam em formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis.
A produção do café conilon, que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 e 12,08 milhões de sacas, com crescimento entre 1,8 e 8% em relação à safra 2015. Esse resultado se deve, sobretudo, à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias.
Área plantada
A Conab também informa que a área total plantada no país com café chegou a 2,25 milhões de hectares, praticamente a mesma cultivada em 2015. Desse total, 271 mil hectares (12,1%) estão em formação e 1,98 milhão de hectares (87,9%), em produção. A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de hectares, o que corresponde a 79,2% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, estima-se crescimento de 0,8% (13,4 mil hectares). Minas Gerais concentra a maior área com a espécie (1,2 milhão de hectares), correspondendo a 67,8% da área ocupada com café arábica, em nível nacional.
Para o café conilon o levantamento indica redução de 2,9% na área estimada em 468,2 mil hectares. Desse total, 430 mil hectares estão em produção e 38,1 mil hectares, em formação. No Espírito Santo, está a maior área (286,4 mil hectares), seguido de Rondônia, com 94,6 mil hectares, e da Bahia, com 48,6 mil hectares.
Produtividade
Quanto à produtividade total, a estimativa da Conab situa-se entre 24,84 e 26,27 sacas por hectare, equivalendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Com exceção do Paraná, de Rondônia e da região da Zona da Mata mineira, os demais estados do país apresentam crescimento de produtividade. Segundo a Conab, os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. Os maiores ganhos são observados na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no sul/centro-oeste mineiro.
Na Europa, bolsa caem influenciadas por preço do petróleo
20 de Janeiro de 2016, 11:05O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em março, abriu em baixa no mercado de futuros de Londres, valendo US$ 28,19, queda 1,9%
Por Redação, com ABr e Reuters – de Brasília:
As bolsas europeias voltaram a cair, nesta quarta-feira, influenciadas pelo valor do petróleo, negociado a US$ 28, e os investidores receosos com a instabilidade das bolsas asiáticas.
Por volta de 8h30 em Lisboa, o Eurostoxx 50, o índice que representa as principais empresas da zona euro, caia 3,17%, com 2.989,52 pontos. O índice PSI 20 seguia igualmente negativo, com desvalorização de 2,42%.
As principais praças europeias apresentavam perdas: 1,96% em Londres e 3,27% em Paris.
As bolsas asiáticas terminaram a sessão de hoje com novas perdas, com destaque para o Japão. O Nikkei, principal índice da bolsa de Tóquio, fechou hoje a sessão com queda de 3,71%. O segundo indicador, o Topix, retrocedeu 51,44 pontos (3,70%), até aos 1338,97 pontos
O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em março, abriu em baixa no mercado de futuros de Londres, valendo US$ 28,19, queda 1,9%.
Fórum econômico
Na agenda desta quarta-feira no mercado internacional, os investidores estarão atentos não só à evolução do preço petróleo e dos efeitos desta nova queda das bolsas asiáticas, mas também acompanharão o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Na União Europeia, será também divulgado o Índice de Preços ao Consumo (IPC) de dezembro.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrava queda de 1,91%, por volta das 10h20.
Petrobras
A Petrobras informou que iniciou negociações para a venda de sua participação na companhia Petrobras Argentina, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira.
Até o momento, não há qualquer acordo firmado que confira segurança quanto à conclusão da transação, nem deliberação por parte da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração da Petrobras, acrescentou a estatal.
IGP-M acelera alta a 0,83% na 2ª prévia de janeiro
19 de Janeiro de 2016, 13:33O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
Os preços no atacado e no varejo aceleraram a alta, e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) avançou 0,83% na segunda prévia de janeiro, após alta de 0,50% no mesmo período de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,82% na segunda prévia de janeiro, contra alta de 0,41% em igual período de apuração de dezembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, acelerou a alta a 1,10% no período, contra 0,89% em dezembro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,27% na segunda prévia de janeiro, acelerando ante a alta de 0,17% no mês anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
IPC-Fipe acelera alta a 1,02%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 1,02% na segunda quadrissemana de janeiro, contra alta de 0,88% na primeira quadrissemana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Intenção de Consumo das Famílias sobe de dezembro para janeiro
19 de Janeiro de 2016, 11:26Segundo a CNC, a alta da Intenção de Consumo das Famílias foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses e é típica de começos de ano
Por Redação, com ABr e Agências de Notícias– de Brasília:
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,3% de dezembro para janeiro deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, na comparação mensal. Na comparação com janeiro de 2015, no entanto, o índice recuou 35,3%, marcando a 37ª queda consecutiva neste tipo de comparação. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A alta de 1,3% na comparação mensal foi acompanhada por todos os sete componentes do ICF. Os maiores acréscimos foram observados na perspectiva de consumo (3,3%), momento para a compra de bens duráveis (1,8%), perspectiva profissional (1,5%) e nível de consumo atual (1,4%).
Segundo a CNC, a alta mensal foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses e é típica de começos de ano.
Por outro lado, a queda de 35,3% na comparação anual foi provocada por quedas nos sete componentes: momento para duráveis (-50,1%), perspectiva de consumo (-49,1%), nível de consumo atual (-45,1%), compra a prazo (-38,6%), renda atual (-30,8%), perspectiva profissional (-20,5%) e emprego atual (-19,5%).
Alta de novembro para dezembro
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 0,1% na passagem de novembro para dezembro deste ano, depois de dez meses consecutivos de queda. Apesar da taxa positiva, a CNC considera que essa pequena variação é, estatisticamente, uma estabilidade. Na comparação com dezembro de 2014, no entanto, houve queda de 36%.
De acordo com a CNC, dos sete componentes usados para medir a ICF, três tiveram crescimento na comparação com novembro. Melhoraram as avaliações das famílias sobre perspectiva profissional (2,4%), intenção de compra a prazo (0,8%) e perspectiva de consumo (0,3%).
Por outro lado, houve queda nas avaliações sobre o emprego atual (-0,9%), renda atual (-0,5%), nível de consumo atual (-1,1%) e momento para a compra de bens duráveis (-1,6%).
Revisões do FMI para economia brasileira são significativas, diz Tombini
19 de Janeiro de 2016, 10:56O FMI atribui a fatores não econômicos as razões para esta rápida e pronunciada deterioração das previsões, destacou Tombini
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, considera significativas as revisões das projeções para a economia brasileira em 2016 e 2017, feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e divulgadas, nesta terça-feira, na atualização do relatório World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Global).
O FMI aumentou a projeção de queda da economia brasileira, este ano, de 1% para 3,5%. Para o FMI será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Para 2015, o FMI projeta uma retração de 3,8%.
Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com a estimativa de crescimento zero para o Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.
Em nota, Tombini destacou que o FMI atribui a fatores não econômicos as razões para esta rápida e pronunciada deterioração das previsões. No relatório, o FMI diz que a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI destaca que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que anteriormente se esperava.
Nesta terça-feira, é o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. Na quarta-feira, no segundo dia de reunião, será anunciada a taxa básica. Em nota, Tombini ressaltou que “todas as informações econômicas relevantes e disponíveis até a reunião do Copom são consideradas nas decisões do colegiado”.
De outubro de 2014, quando estava em 11% ao ano, a julho de 2015, a taxa Selic cresceu 3,25 pontos percentuais, resultado de sete elevações seguidas. Na reunião de setembro do ano passado o Copom decidiu suspender o aperto monetário, mantendo o patamar dos juros básicos pela primeira vez em meses. Entretanto, em função da dificuldade de fazer recuar a inflação, a previsão é de que a autoridade monetária volte a subir a Selic, apesar do cenário de recessão econômica.
Queda da economia brasileira será de 3,5% este ano, estima FMI
19 de Janeiro de 2016, 10:38Para o FMI, a economia global deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%.
Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.
A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.
No relatório Perspectiva Econômica Global, o Fundo Monetário Internacional diz que no Brasil a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI acrescenta que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que se esperava.
Para o fundo, a economia global deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo, dois décimos a menos do que o previsto em outubro.
Na atualização feita ao relatório, o FMI justifica a revisão para baixo do crescimento mundial tanto em 2016 quanto em 2017 principalmente com o desempenho econômico dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, como o Brasil.
Riqueza de 1% da população mundial supera a dos 99% restantes
18 de Janeiro de 2016, 12:00A organização estima que “62 pessoas têm tanto capital como a metade mais pobre da população mundial”
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015, um ano mais cedo do que se previa, informou, nesta segunda-feira, a organização não governamental (ONG) Oxfam, a dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
“O fosso entre a parcela dos mais ricos e o resto da população aumentou de forma dramática nos últimos 12 meses”, diz relatório da ONG britânica intitulado Uma economia a serviço de 1%. “No ano passado, a Oxfam estimava que isso fosse ocorrer em 2016. No entanto, aconteceu em 2015, um ano antes”, destaca no texto.
Para mostrar o agravamento da desigualdade nos últimos anos, a organização estima que “62 pessoas têm tanto capital como a metade mais pobre da população mundial”, quando, há cinco anos, era a riqueza de 388 pessoas que estava equiparada a essa metade.
A dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, onde vão se encontrar os líderes políticos e representantes das empresas mais influentes do mundo, a Oxfam pede a ação dos países em relação a essa realidade.
– Não podemos continuar a deixar que milhões de pessoas tenham fome, quando os recursos para ajuda estão concentrados, no mais alto nível, em tão poucas pessoas – afirma Manon Aubry, diretora dos Assuntos de Justiça Fiscal e Desigualdades da Oxfam na França, citada pela agência de notícias France Presse.
Segundo a ONG, “desde o início do século 21 a metade mais pobre da humanidade se beneficia de menos de 1% do aumento total da riqueza mundial, enquanto a parcela de 1% dos mais ricos partilharam metade do mesmo aumento”.
Para combater o crescimento dessas desigualdades, a Oxfam pede o fim da “era dos paraísos fiscais”, acrescentando que nove em dez empresas que figuram entre “os sócios estratégicos” do Fórum Econômico Mundial de Davos “estão presentes em pelo menos um paraíso fiscal”.
– Devemos abordar os governos, as empresas e as elites econômicas presentes em Davos para que se empenhem a fim de acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as desigualdades globais – diz Winnie Byanyima, diretor-geral da Oxfam International, que estará em Davos.
No ano passado, vários economistas contestaram a metodologia utilizada pela Oxfam. A ONG defendeu o método utilizado no estudo de forma simples: o cálculo do patrimônio líquido, ou seja, os ativos menos a dívida.
A pequena localidade suíça de Davos vai acolher, a partir da próxima quarta-feira, líderes políticos e empresários para debater a 4ª Revolução Industrial.
Esta 46ª edição do fórum, que termina em 23 de janeiro, ocorre no momento em que o medo da ameaça terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam às dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e à forte desaceleração das economias emergentes.
Segundo o presidente do fórum, Klaus Schwab, a “4ª revolução industrial refere-se à fusão das tecnologias”, principalmente no mundo digital, que “tem efeitos muito importantes nos sistemas político, econômico e social”.
China: líderes dizem que pressão econômica está aumentando
18 de Janeiro de 2016, 10:55O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que, em meio ao crescimento da pressão sobre a economia, o governo vai prestar mais atenção à reforma do lado da oferta
Por Redação, com Reuters – de Pequim:
A economia chinesa enfrenta um aumento da pressão, mas seus fundamentos econômicos continuam sólidos, disseram os dois principais líderes do país nesta segunda-feira segundo a agência de notícias estatal Xinhua.
O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que, em meio ao crescimento da pressão sobre a economia, o governo vai prestar mais atenção à reforma do lado da oferta, disse a Xinhua. O crescimento econômico será mantido em um nível de médio a alto, acrescentou.
Tanto Li quanto o presidente, Xi Jinping, que afirmou que os fundamentos econômicos continuam bons, falaram à Escola Central do Partido, do Partido Comunista, segundo a Xinhua.
Iuan
O banco central da China informou nesta segunda-feira que começará a implementar uma taxa de depósito compulsório nos depósitos domésticos de bancos que atuam no mercado internacional do iuan, no que parece ser mais uma tentativa de conter a especulação sobre a moeda chinesa e controlar o dinheiro que entra e sai do país.
Confusão sobre a política cambial da China e seu compromisso com as reformas provocou tumulto nos mercados financeiros globais nas últimas semanas uma vez que o banco central permitiu que o iuan caísse com força e então agiu de forma agressiva para tentar estabilizá-lo.
Fontes disseram à Reuters no domingo que o BC chinês estaria se preparando para elevar ao nível normal a taxa de compulsório na próxima semana para depósitos em iuan em empresas de clearing bancário. A taxa atualmente é de zero.
Nesta segunda-feira o BC confirmou que a medida entrará em vigor em 25 de janeiro, dizendo que isso ajudará a determinar um mecanismo de longo prazo para regular o fluxo de fundos entre mercados e ajudará instituições financeiras que atuam no mercado internacional a gerenciar melhor sua liquidez em iuan.
Mas não fez nenhuma menção a elevar restrições a bancos em seu comunicado, acrescentando incerteza nos mercados. A taxa normal de compulsório na China é de 17,5% para bancos grandes e de 15,5% para os menores.
Alguns analistas disseram que o anúncio pode ser um alerta mais simbólico aos bancos, com o objetivo de desencorajá-los a serem ativos demais em transações internacionais com o iuan como parte de uma campanha mais ampla do BC para estabilizar a moeda.
O iuan no exterior atingiu neste mês o nível mais baixo desde que as negociações começaram em 2010 devido a temores de que a China estaria planejando desvalorizar com força a moeda para ajudar sua economia.
Analistas preveem Selic em 0,5 ponto percentual
18 de Janeiro de 2016, 10:45A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada em 0,5 ponto percentual para 14,75% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que se reúne nesta terça-feira e quarta-feira. Atualmente, a taxa está em 14,25% ao ano. A expectativa é de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC.
Para o fim de 2016, a estimativa mediana (que desconsidera os extremos nas projeções) para a Selic é 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,88% ao ano. Na semana passada, essa mesma previsão ficou em 12,75% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Inflação
Para este ano, a expectativa das instituições financeiras é que a inflação fique acima do teto da meta, 6,5%. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela terceira vez seguida, ao passar de 6,93% para 7%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,40%. A previsão anterior era 5,20%. O teto da meta de inflação para 2017 é 6%. O centro da meta é 4,5%, tanto para este ano quanto para 2017.
As instituições financeiras projetam retração da economia, em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 1%. A estimativa anterior de expansão era 0,86%.
Produção industrial
A produção industrial deve apresentar retração de 3,47% este ano, contra 3,45%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada de 1,98% para 1,80%.
Dólar
A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 4,25, ao final de 2016, e foi alterada de R$ 4,23 para R$ 4,30, no fim de 2017.
Inflação da educação fechou 2015 com alta de 9,25%
17 de Janeiro de 2016, 15:47Nos gastos com cursos regulares, a creche registrou a maior alta, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Os brasileiros lidaram com o aumento de preços de diversos produtos e serviços em 2015. Com o início mais um ano letivo, é o momento de quem estuda ou tem filhos em idade escolar deparar-se com os efeitos da inflação sobre a educação. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou 2015 com alta de 10,67%, a inflação da educação, segundo o IBGE, foi 9,25%.
Nesse aumento estão incluídos gastos como mensalidades de cursos, fotocópias e artigos de papelaria. Segundo o IBGE, cada um desses itens é levado em conta para formação do índice global da educação, bem como os custos em cada região metropolitana, com diferentes pesos. Nos gastos com cursos regulares, a creche registrou a maior alta.
De acordo com o IBGE, o custo de colocar o filho em uma creche subiu 15,77% no acumulado de janeiro a dezembro de 2015. A segunda maior inflação no período foi a da educação infantil (10,54%); e a terceira, a do ensino fundamental (10,36%). O ensino médio também acumulou inflação na casa dos dois dígitos em 2015, de 10,32%. Os custos do ensino superior e da pós-graduação tiveram os menores aumentos, 8,51% e 6,17% respectivamente.
Na categoria cursos diversos, que abrange opções extracurriculares como idiomas e informática, os reajustes também foram significativos. O maior aconteceu para os cursos de idiomas, cujo custo cresceu 13,82%. Para cursos preparatórios, a inflação foi 12,85% e para os de informática, de 10,84%. Já os cursos técnicos e as atividades físicas tiveram reajustes de 6,58% e 5,67%.
O economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que a inflação de bens e de serviços do dia a dia contribui para a alta dos preços de cursos em geral.
– Em relação à mensalidade, a escola tem de recompor custos do ano anterior. Aí entram reajuste do professor, aluguel, energia, água, telefonia. Em especial no ano passado, a energia foi a vilã. Com a piora do mercado de trabalho, a inadimplência também cresce e estimula reajustes maiores – analisa.
O advogado Luís Cláudio Megiorin, presidente da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) e membro do Conselho de Educação do DF, concorda que a inflação pressionou os custos de funcionamento das escolas em 2015. Ele, no entanto, defende transparência sobre os custos por parte dos estabelecimentos particulares de ensino.
– Não há divulgação das planilhas de custo [das escolas], conforme está previsto na lei 9.870, de 1999. Então, a gente fica sem saber até que ponto isso [aumento de mensalidades em razão da inflação] é verdade – argumenta.
De acordo com Megiorin, a Aspa-DF está se articulando com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) para cobrar das escolas particulares a abertura das planilhas. Ele informa que, no Distrito Federal, o percentual de reajuste das mensalidades ficou entre 10% e 14%. Entretanto, diz, há casos considerados abusivos, como o de uma escola de educação infantil que reajustou as mensalidades em 23%.
– Esse caso específico, nós estamos encaminhando ao Procon – informa.
Material escolar
Além das mensalidades mais caras, também será preciso desembolsar para a compra do material escolar. Segundo o IBGE, a inflação da papelaria em geral acumulou 8,06% de janeiro a dezembro de 2015. O economista André Braz, da FGV, ressalta que pode haver diferença grande de um estabelecimento para outro. Além disso, lembra que a alta do dólar contribuiu para encarecer itens importados.
– Boa parte desse material [de papelaria] é importado, principalmente da China”, comenta. Para não pagar mais, ele aconselha o consumidor a pesquisar. “Como há uma concorrência muito grande, é possível driblar alguns aumentos – acredita.
O presidente da Aspa-DF, Luís Cláudio Megiorin, lembra aos consumidores que as escolas não podem mais pedir a compra de material de uso coletivo, como papel, tinta para impressora, papel higiênico e copos e garfos descartáveis. Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2013, a Lei 12.886 proibiu a prática em todo o território nacional. No Distrito Federal a Lei 4.311, de 2009, estabelece ainda que a escola deve apresentar um plano de execução ao exigir alguns materiais, mostrando como serão usados no aprendizado. Segundo Megiorin, abusos devem ser denunciados ao Procon.
– Está faltando aos pais se unirem mais, porque esse controle é efetivo – defende.