A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) recebeu, em 11/8, a visita de 13 representantes diplomáticos de diversos países africanos. O grupo, acompanhado pelo embaixador Sérgio Moreira Lima, veio conhecer a sede do poder legislativo, como parte do curso desenvolvido pela Fundação Alexandre Gusmão (Funag) para diplomatas estrangeiros.
Durante o encontro com a presidente da Comissão, deputada Jô Moraes, o grupo mostrou-se agradavelmente surpreso com a pujança da democracia brasileira, assim como com o seu funcionamento dinâmico. Jô então, lembrou que “há uma lacuna na formação universitária privada brasileira em relação aos cursos e publicações sobre política e economia do Brasil”, e sugeriu que os participantes da visita fizessem sugestões de temas para serem debatidos nos seus respectivos grupos de trabalho dentro do curso da Fundação.
A presidente da CREDN destacou também a importância da formação dos grupos de amizade entre o Brasil e outros países, enfatizando o enriquecimento trazido pela troca cultural e econômica para as nações envolvidas.
Por sua vez, o embaixador Sérgio Moreira Lima explicou a importância do trabalho da Funag na divulgação do Brasil por meio de documentos históricos, citando exemplos como o livro escrito pelo Barão do Rio Branco, enaltecendo o país, assim como da obra de trabalho e pensamento do advogado, jornalista e empresário Hélio Jaguaribe, também registrado no acervo da Fundação.
Sobre a Fundação Alexandre de Gusmão
Criada em 1971, a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), é uma fundação pública ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), que tem por finalidade realizar e promover atividades culturais, pedagógicas estudos e pesquisas relacionadas às Relações Internacionais e à história da diplomacia no Brasil. Além disso, pretende divulgar a política externa brasileira, apoiar a preservação da memória diplomática do país e contribuir para a formação de uma opinião pública sensível aos problemas de convivência internacional.
Principal responsável pela publicação de obras relacionadas à política externa nacional, às relações internacionais e à história diplomática brasileira, a Fuang editou, nos últimos dez anos, mais de mil livros em português e outros dois idiomas, o inglês e o espanhol, e foi considerada uma das melhores think tanks* do mundo em 2014, de acordo com levantamento feito pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
Paralelamente a este trabalho, o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), um órgão da Funag, desenvolve, divulga, promove e fomenta pesquisas na área das relações internacionais, intercâmbios científicos entre instituições nacionais e estrangeiras além de realizar cursos, conferências, seminários e congressos na área.
Por fim, o Centro de História e Documentação Diplomática (CHDD), outro órgão da Fundação, promove e divulga estudos e pesquisas sobre a história diplomática e das relações internacionais do Brasil, assim como atividades acadêmicas no campo da história diplomática.
*Expressão de origem inglesa que se refere à entidades que produzem e difundem conhecimentos de interesses específicos.
Texto: Cláudia Guerreiro - Fotos: Ministério das Relações Exteriores
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