Reequilíbrio macroeconômico, melhoria da balança comercial, ciclo de crescimento, políticas de inovação, diversificação e ampliação das exportações brasileiras. Estes foram alguns dos temas abordados por Armando Monteiro Neto, ministro do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, durante audiência pública realizada nesta quarta-feira, 6/5, na Câmara dos Deputados.
A partir da esquerda, ministro Armando Monteiro, deputado Júlio César (PSD/PI) e deputada Jô Moraes (PC do B/MG) / foto: Cláudia Guerreiro
Convidado pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Armando Monteiro falou sobre o Plano Nacional de Exportações e seus objetivos para o período de 2015 a 2018. Ele destacou o foco do ministério na ampliação, diversificação e valorização das exportações brasileiras e explicou a necessidade de haver “uma estreita coordenação com o setor privado, a partir de uma visão integradora das diversas regiões do país”.
Para Jô Moraes, presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a fala de Armando Monteiro “tem um componente de otimismo, que pode ser no curto ou no médio prazo”. Do seu ponto de vista, “o grande desafio a este Plano, que me parece alvissareiro, talvez não no curto prazo, mas numa perspectiva futura, seja compreendermos com garantir este processo de inovação tecnológica e seu financiamento dentro da tão necessária política industrial”.
Armando Monteiro respondeu que as ponderações de Jô Moraes eram “absolutamente pertinentes e adequadas, tendo em vista as contenções que o ajuste fiscal impõe, mas há um espaço para engajar mais o sistema financeiro privado no processo de financiamento da exportação”.
As diretrizes do Plano incluem aspectos como previsibilidade, transparência e eficiência, estímulo ao setor de serviços no comércio exterior e o movimento de internacionalização das empresas brasileiras. O fortalecimento das pequenas e médias empresas, assim como o das exportadoras (trading companies), também aparecem como prioridades a serem trabalhadas.
Por: Cláudia Guerreiro
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