Comissão recebe visita de diplomatas africanos
12 de Agosto de 2015, 16:23 - sem comentários aindaA Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) recebeu, em 11/8, a visita de 13 representantes diplomáticos de diversos países africanos. O grupo, acompanhado pelo embaixador Sérgio Moreira Lima, veio conhecer a sede do poder legislativo, como parte do curso desenvolvido pela Fundação Alexandre Gusmão (Funag) para diplomatas estrangeiros.
Durante o encontro com a presidente da Comissão, deputada Jô Moraes, o grupo mostrou-se agradavelmente surpreso com a pujança da democracia brasileira, assim como com o seu funcionamento dinâmico. Jô então, lembrou que “há uma lacuna na formação universitária privada brasileira em relação aos cursos e publicações sobre política e economia do Brasil”, e sugeriu que os participantes da visita fizessem sugestões de temas para serem debatidos nos seus respectivos grupos de trabalho dentro do curso da Fundação.
A presidente da CREDN destacou também a importância da formação dos grupos de amizade entre o Brasil e outros países, enfatizando o enriquecimento trazido pela troca cultural e econômica para as nações envolvidas.
Por sua vez, o embaixador Sérgio Moreira Lima explicou a importância do trabalho da Funag na divulgação do Brasil por meio de documentos históricos, citando exemplos como o livro escrito pelo Barão do Rio Branco, enaltecendo o país, assim como da obra de trabalho e pensamento do advogado, jornalista e empresário Hélio Jaguaribe, também registrado no acervo da Fundação.
Sobre a Fundação Alexandre de Gusmão
Criada em 1971, a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), é uma fundação pública ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), que tem por finalidade realizar e promover atividades culturais, pedagógicas estudos e pesquisas relacionadas às Relações Internacionais e à história da diplomacia no Brasil. Além disso, pretende divulgar a política externa brasileira, apoiar a preservação da memória diplomática do país e contribuir para a formação de uma opinião pública sensível aos problemas de convivência internacional.
Principal responsável pela publicação de obras relacionadas à política externa nacional, às relações internacionais e à história diplomática brasileira, a Fuang editou, nos últimos dez anos, mais de mil livros em português e outros dois idiomas, o inglês e o espanhol, e foi considerada uma das melhores think tanks* do mundo em 2014, de acordo com levantamento feito pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
Paralelamente a este trabalho, o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), um órgão da Funag, desenvolve, divulga, promove e fomenta pesquisas na área das relações internacionais, intercâmbios científicos entre instituições nacionais e estrangeiras além de realizar cursos, conferências, seminários e congressos na área.
Por fim, o Centro de História e Documentação Diplomática (CHDD), outro órgão da Fundação, promove e divulga estudos e pesquisas sobre a história diplomática e das relações internacionais do Brasil, assim como atividades acadêmicas no campo da história diplomática.
*Expressão de origem inglesa que se refere à entidades que produzem e difundem conhecimentos de interesses específicos.
Texto: Cláudia Guerreiro - Fotos: Ministério das Relações Exteriores
Jô Moraes faz palestra sobre a participação das mulheres na política
12 de Agosto de 2015, 10:37“As mulheres precisam acreditar nas mulheres!” Esta foi a mensagem transmitida por Jô Moraes (PC do B/MG) durante sua palestra no I Seminário Nacional de Inclusão da Mulher na Política e Igualdade de Gênero, organizada pela Coordenadoria da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em 11/8, em Brasília.
A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional falou sobre a participação da mulher na política, destacando que ainda é baixo o número de mulheres que ocupam cargos centrais no âmbito das direções políticas, ocorrendo o mesmo com as que se candidatam a cargos eletivos.
Jô falou sobre as conquistas do voto feminino, ocorrido em 1932, e sua associação a uma “necessidade democrática da sociedade”. “A partir de 1996 nós começamos a ter uma legislação que procurava reforçar a participação das mulheres. Vejam, de 1932 a 1996, neste período nós tivemos poucos ganhos do ponto de vista político. De 1994 a 2014 são 20 anos. Em 1994 nós tínhamos 6% das cadeiras; em 2014, 9,2%”.
Durante sua palestra a deputada pontuou questões importantes para a reflexão da sociedade como um todo, mas que são especialmente sensíveis às mulheres, afinal, mesmo com políticas que pretendem incentivar uma maior participação feminina no parlamento: “Qual é o estrangulamento? É o estrangulamento estrutural que é o voto econômico! Quem manda no voto no país é o dinheiro! Então, o que hoje queremos é uma cota de vagas”, afirmou.
Em seu encerramento, Jô deixou uma questão para reflexão: “Quais são os caminhos para que a gente acredite na gente?”.
Texto e foto: Cláudia Guerreiro
Legenda: Jô Moraes: “As mulheres precisam acreditar nas mulheres!”
Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional apoia posição do governo brasileiro em relação à situação da população palestina
10 de Agosto de 2015, 9:55O covarde ataque – executado por extremistas judeus – contra a casa de uma família palestina e que culminou com a morte de um bebê, mostra ao mundo a urgência de uma solução pacífica para os recorrentes conflitos na região. O mundo não pode se omitir neste momento crítico, em que a sociedade internacional pleiteia por um caminho de paz e justiça entre os dois povos.
Assim, expresso aqui meu apoio ao governo brasileiro em sua preocupação com os sistemáticos atos de violência que ocorrem na região e espero que em breve seja traçada uma verdadeira solução política para o problema.
Jô Moraes, presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, comenta o episódio envolvendo imigrantes haitianos
9 de Agosto de 2015, 18:54Venho exprimir meu profundo repúdio aos ataques e até mesmo assassinatos de haitianos na cidade de São Paulo. Isto fere frontalmente os princípios que fundamentam a construção da sociedade brasileira que tem por base o acolhimento de todos os migrantes e a busca por sua inserção social.
Os atos praticados contra estrangeiros – neste caso particular oriundos do Haiti – nos envergonham e não representam de modo algum a forma como os brasileiros recebem e tratam aqueles que buscam em nosso país amparo para a reconstrução de suas vidas e contribuem de forma significativa para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Brasil.
Hiroshima: 70 anos de terror
6 de Agosto de 2015, 16:27"Para que nunca se repita, é importante lembrar e sentir."
"No dia do ataque, Mitsuko Kawamura tinha 13 anos e era estudante do ensino médio. Sua irmã, Yaeko, caminhou pela cidade procurando por ela, mas nunca encontrou seu corpo. Um mês após, Yaeko encontrou a bolsa de escola de sua irmã próximo ao local em que Mitsuko estava naquele dia."
Em memória aos 70 anos do ataque atômico em Hiroshima - http://edition.cnn.com/2015/08/05/world/hiroshima-survivors-artifacts/