O capitalismo engendrou o comunismo que por sua vez provocou o nascimento do anticomunismo (sem falar no nazifascismo, que de acordo com alguns autores foi a reação europeia ao bolchevismo russo). Já a desigualdade brasileira alimentada pelas elites gerou como reação o PT e o petismo que por sua vez fez surgir o antipetismo. O antipetismo está de braço dado com as elites (judiciário, mídia e EUA inclusos) e agora, depois de dez anos tentando implodir Lula e Dilma, importou esse monstro antidemocrático chamado Black Bloc. O Black Bloc nada mais é daquilo que Bobbio chama de "pontos de convergência" entre extrema esquerda e direita.
A esquerda sem voto, tendo ao seu lado a direita destronada, vitaminadas pelo antipetismo, resulta nesse aborto ideológico chamado Black Bloc. Aborto nem tão ideológico assim, agora sabemos, pois quem faz o trabalho sujo são alguns mercenários, que se vendem por R$ 150. Mas esses são os peixes pequenos. A questão principal é identificar a fonte do dinheiro: ONGs? EUA? Partidos? Outras instituições?
Enquanto isso não acontecer, podem apostar, o fenômeno vai continuar a se repetir. É preciso desmascarar e atacar os financiadores! É preciso evitar que o ovo da serpente ecloda em seu objetivo golpista. São grupos que abominam a democracia, comportamento típico dos extremistas de ambos os lados. E quando não possuem votos, potencializam-se. Vão atacar a Copa e as eleições, se nada for feito. Repito: é preciso identificar urgentemente quem financia a festa Black Bloc.
Em trabalho recente o historiador Moniz Bandeira aponta aliança entre ONGs ocidentais e neonazistas na Ucrânia.
É bastante óbvio que os EUA estão fomentando revoltas de direita, usando jovens que se pensar ser de esquerda, no mundo todo. No oriente médio e eurásia devido ao petróleo e à possível reestruturação da esfera de influência russa, debilitada desde o final dos anos 80.
Será apenas coincidência o fenômeno Black Bloc na América Latina? Será que o dinheiro não vem dos EUA, por meio das ONGS, estas por sua vez íntimas de partidos como o PSOL, por exemplo? Por fim, é preciso dizer que o índice de 85% de chance de Dilma se reeleger será o combustível dessa gente. Dilma fala grosso com os EUA, e com isto certamente não é a chefe de estado mais querida em Washington. Em 2014 aqueles que não querem mais um governo petista farão QUALQUER coisa.
Qualquer coisa mesmo, pois como a oposição brasileira é ridícula e a população pobre sentiu sua vida melhorar muito na última década, as chances de Dilma sair do Planalto pelas urnas são ínfimas.
Ao antipetismo, agora aliado aos interesses internacionais, resta o golpe.
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