O eleitor de Aécio e de Sartori (no Rio Grande do Sul) é um tipo curioso: defende o voto em dois candidatos absolutamente despreparados, contudo, julga-se muito politizado, culto e dono da verdade. Os gaúchos em geral pensam desta forma. Sou gaúcho, vivo no RS, posso falar com toda a autoridade. Vejamos: o culto e politiazdo eleitor gaúcho elegeu Jardel (ex-jogador de futebol, em estado de invalidez devido o abuso de cocaína), elegeu Luiz Carlos Heinze (ruralista, aquele que afirmou serem "quilombolas, indígenas e gays tudo o que não presta") e Lasier Martins (um saco vazio, trabalhista de última hora, foi vice-presidente da Arena Jovem em 1966, funcionário do grupo RBS por quase 30 anos). Impressionante. Agora, como se não bastasse, vamos eleger Sartori. O candidato que não consegue expressar uma proposta com "começo, meio e fim". Mas vejamos as características principais de Aécio e de Sartori, a dobradinha que está conquistando muitos gaúchos.
Aécio: nunca trabalhou na vida, sempre mamou nas tetas do estado, onde, empregou a família toda. Construiu um aeroporto com dinheiro público, nas terras da família, para uso privado. Bate em mulher, dizem que cheira cocaína, dirige bêbado e se recusa a fazer o teste do bafômetro. Além do mais, representa o mercado, os bancos e o modelo neoliberal, que já foi testado no Brasil, no RS, na América Latina e que deu no que deu...
Sartori: não consegue expor uma proposta para o seu governo com "começo, meio e fim", vira piada nacional por conta disso, se escora em um slogan simpático e no seu estilo bonachão de gringo dono de restaurante. Mas peraí... governar um estado não é a mesma coisa que administrar um restaurante (com todo respeito aos donos de restaurantes)...
É nesses caras que vocês irão votar só pra "tirar o PT do poder"? Parabéns. Vocês devem ser gênios, que conseguem ver aquilo que os reles mortais não conseguem.
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