Os udenistas estão voltando (sem nunca terem ido)
8 de Fevereiro de 2014, 9:55 - sem comentários aindaA UDN (que hj em dia é o PSDB et caterva) nunca aceitou e nunca aceitará numa boa a derrota nas urnas. Podem apostar que tem muita gente que sonha em derrubar o PT e colocar no lugar um dos ministros do STF na presidência da República (adivinhem qual?) enquanto se preparam novas eleições.
Precedente existe (aconteceu isso com Getúlio em 45) e seria a solução ideal, repito, pra esse pessoal que não lida muito bem com a derrota eleitoral, já que os militares, depois do regime de 64, ninguém em sã consciência - exceto fundamentalistas como Bolsonaro e Sheherezade - deseja mais no poder.
Regular ou retroceder
8 de Fevereiro de 2014, 9:53 - sem comentários aindaNão posso crer no que leio no chat da CartaCapital realizado com seus leitores e usuários do facebook na tarde de ontem.
As opiniões extremamente reacionárias e confusas pipocaram. Parece que o sentido de liberdade de expressão foi completamente distorcido pelo senso comum.
Em relação às declarações da jornalista do SBT Rachel Sheherazade saem coisas tipo: "ela externou o sentimento de milhões de brasileiros".
Como assim? Será que milhões de brasileiros querem espancar e amarrar outras pessoas em postes? Sinceramente, não posso acreditar nisso. Será que estes brasileiros acreditam no vigilantismo e acreditam que pessoas podem ser presas e torturadas sem nenhuma espécie de julgamento? Se isso for verdade estamos a um passo de uma sociedade totalitária. O "cidadão de bem" quer se armar e agir ao arrepio do Direito.
Obviamente, existe o velho preconceito de classe e racial aí. E outro ponto que não pode ser ignorado é a pequena amostragem, apenas usuários de uma rede social que costumam vociferar contra as agendas progressistas. Mas existe também o resultado de anos e anos de "jornalistas" irresponsáveis criando um todo um imaginário de que bandido bom é bandido morto. De que a polícia e a justiça falharam e que o "cidadão de bem" terá de se defender. Enquanto a luta deveria estar focada no aperfeiçoamento da polícia e da justiça a solução deles é mais simples: faça sua própria justiça.
É um cenário complexo, mas a imprensa tem grande parcela de culpa. Não exerce nenhuma pedagogia, só demagogia e sensacionalismo. O país precisa de uma revolução antes que seja muito tarde para deter o estrago. E ela começa pela regulação dos meios de comunicação.
Primeiras impressões sobre a Declaração de Havana
30 de Janeiro de 2014, 14:38 - sem comentários aindaA Declaração de Havana é um documento que revela, além é claro da importância da integração e da solidariedade entre as nações latino-americanas e caribenhas (apoio a causa argentina sobre as Malvinas, por exemplo), uma grande preocupação com alguns eixos principais, a saber:
a) sistema financeiro internacional;
b) desenvolvimento (econômico e social);
c) história e cultura.
Em relação ao sistema financeiro internacional, já que vivemos em um contexto de economia globalizada, onde uma crise distante pode refletir na economia local, o documento enfatiza a necessidade da criação de mecanismos que regulem de maneira mais rígida os institutos que atribuem notas aos países. Desta maneira, evitando que as nações latino-americanas e caribenhas venham se tornar reféns destas instituições.
O desenvolvimento é outro ponto central do documento. Porém, ele não restringe-se apenas ao desenvovimento econômico, que segundo a declaração deve estar vinculado a metas bastante claras - e nesse ponto ele é muito importante, pois o planejamento do desenvolvimento deve ser uma prioridade para os nossos governos - mas também enfoca a necessidade de escolaridade e saúde públicas e universalizadas.
Aí fazemos o gancho com o terceiro ponto que diz respeito a preservação dos patrimônios imateriais, sejam eles indígenas ou de outras comunidades - no caso brasileiro, nossas origens africanas devem estar também no centro do debate - ou sejam eles relacionados a propriedade de terras (questão sempre problemática e que preocupa deveras as elites conservadoras) que auxiliará na preservação das culturas autóctones, não somente no aspecto imaterial, mas também dizendo respeito às práticas econômicas destas populações.
Enfim, é um grande documento, que deve permanecer como leitura de cabeceira dos líderes latino-americanos e caribenhos, servindo como guia para suas decisões.
Declaração de Havana
30 de Janeiro de 2014, 14:35 - sem comentários aindaAlguns pontos que considero de extrema importância na Declaração de Havana que acaba de sair. Cobrem da Dilma depois.
"3. Expresamos nuestro más profundo pesar por el fallecimiento del Comandante Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Rafael Chávez Frías, ocurrida el 5 de marzo de 2013, uno de los principales fundadores e impulsores de la CELAC, humanista incansable e impulsor de la unión latinoamericana y caribeña, que luchó contra la exclusión social, la pobreza e impulsó el desarrollo integral de la región.
14. Otorgamos la más alta prioridad a fortalecer la seguridad alimentaria y nutricional, la alfabetización y post-alfabetización, la educación general pública gratuita, la educación técnica, profesional y superior de calidad y pertinencia social, la tenencia de la tierra, el desarrollo de la agricultura, incluyendo la familiar y campesina y del trabajo decente y duradero, del apoyo a los pequeños productores agrícolas, el seguro al desempleo, la salud pública universal, el derecho a la vivienda adecuada para todos y todas, y el desarrollo productivo e industrial como factores decisivos para la erradicación del hambre, la pobreza, y la exclusión social.
16. Reconocemos que los pueblos indígenas y comunidades locales desempeñan un papel importante en el desarrollo económico, social y ambiental, así como la importancia de las prácticas agrícolas tradicionales sostenibles, asociadas a la biodiversidad y el aprovechamiento de sus recursos, su derecho de acceso al agua adecuada para el riego, de conformidad con la legislación de cada país, y los sistemas comunales de tenencia de la tierra, y los tradicionales de suministro de semillas, y el acceso al financiamiento y los mercados.
29. Reconocemos la urgente necesidad de que la nueva Agenda de Desarrollo incluya explícitamente como un objetivo, con indicadores y plazos de cumplimiento específicos, los medios de implementación que garanticen su cumplimiento, entre los que figuran recursos financieros nuevos, adicionales y previsibles, el desarrollo y la transferencia de tecnología, la creación de capacidades en los países en desarrollo.
44. Reafirmamos la importancia de desarrollar herramientas que permitan fortalecer el sistema financiero internacional, lo cual debería contemplar una regulación más estricta y efectiva de las grandes entidades financieras, y la adopción de medidas concretas para lograr mejores prácticas internacionales en flujos financieros internacionales. En línea con esto, resulta de gran relevancia la reducción de la dependencia excesiva de las evaluaciones de las agencias calificadoras de riesgo crediticio.
59. Reiteramos la necesidad de tomar medidas para proteger los derechos sobre los conocimientos tradicionales y ancestrales de los pueblos indígenas y tribales y comunidades locales, evitando su vulneración por parte de terceros a través de registros que no reconozcan su titularidad, así como de promover la participación justa y equitativa en los beneficios que se deriven de su utilización. Apoyamos la negociación que se está llevando a cabo al respecto en los foros multilaterales competentes."
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/ii-cupula-da-comunidade-de-estados-latino-americanos-e-caribenhos-celac-2013-28-e-29-de-janeiro-de-2014-2013-declaracao-de-havana
Quase 50 anos: todas as honras ao presidente Jango
14 de Novembro de 2013, 19:34 - sem comentários ainda31/03/1964 a 14/11/2013. Quase 50 anos. Quanta coisa cabe dentro de 50 anos. Um golpe, uma revolução redentora, uma guerrilha. Uma abertura lenta, gradual e segura. Um monte de mentiras. Muitas mortes. O arbítrio. A esperança. A biografia de um homem rebaixada ao mesmo nível de qualidade do papel inferior no qual se imprime os jornais. Sonhos. A realidade dura. Mas, sobretudo, cabe a chance de se olhar para trás e avaliar com mais segurança os erros do passado. O Brasil fez isso hoje. A maior parte dos brasileiros também. E aqueles que ainda quiserem insistir no erro, vejam esta imagem. É uma imagem que condensa 50 anos em um flash. Todas as honras ao presidente Jango.
Foto: Marcello Casal Jr./ABr
PARA QUÊ?
14 de Novembro de 2013, 8:41 - sem comentários aindaEra a pergunta que a Folha de S. Paulo (a mesma que emprestaria suas camionetes para o transporte de presos aos locais de tortura durante o Regime Militar) fazia no dia seguinte ao Comício da Central do Brasil, ocorrido em 13/03/1964. O jornal não conseguia compreender a sua "verdadeira finalidade". A conclusão era: "incitar o povo" contra os "obstáculos" que se impunham ante as "ambições" do "pré-fuehrer" e "candidato a ditador" João Goulart. O mais irônico é que, ao mesmo tempo que defendia alguma atitude das Forças Armadas contra um presidente que ocupava seu cargo legalmente, criticava o suposto fato do comício ter sido realizado "em completa ofensa à lei" do estado da Guanabara...
O PRESIDENTE FORA DA LEI
14 de Novembro de 2013, 8:38 - sem comentários aindaEra este o gracioso epíteto que o jornal O Estado de S. Paulo dispensava ao presidente João Goulart no dia 13/03/1964, data a qual se realizaria o famoso discurso na Central do Brasil. Editorial forte, tanto na defesa de Carlos Lacerda, quanto no ataque a Jango, conclamando explicitamente as Forças Armadas ao Golpe. O "presidente fora da lei", segundo o Estadão, "chefiava um movimento subversivo (...) apoiado nos comunistas".
JOÃO GOULART E A MÍDIA: (QUASE) NADA MUDOU
13 de Novembro de 2013, 18:04 - sem comentários aindaOs atos praticados pelos governos, estejam situados eles em qualquer esfera, são muito mais importantes, não pelo ato em si, mas pelo significado que carregam. A exumação dos restos mortais do presidente João Goulart é um destes atos cheios de simbolismo. Não é apenas um ato de justiça com a figura de Jango, que tem sido massacrada nos últimos 50 anos. Mas é um ato que significa a oportunidade de uma outra interpretação da história deste homem que foi destinado a mudar a história do Brasil - de uma maneira ou de outra - e que acabou mudando-a para pior, mesmo que de forma alheia à sua vontade.
O Brasil em 1964 era uma nação medieval. Possuía índices de alfabetização bastante reduzidos, não mais ínfimos do que o correspondente ao número de pessoas que frequentavam o ensino superior.
Mas o nosso principal problema consistia ainda - país com população rural que éramos - na herança maldita do latifúndio.
E foi a decisão de, finalmente, levar a cabo a necessária Reforma Agrária que selou a sorte de Jango. Assim como, no século XIX, os grandes proprietários apostaram na República para salvaguardar suas propriedades - derrubando uma monarquia que acabara com a escravidão e que inclinava-se a mexer no latifúndio - novamente nossa história chegou a um ponto de inflexão extremo, mais uma vez em função da questão da propriedade da terra.
No início dos anos 60 o Brasil tinha uma população de 70 milhões de pessoas. Destas, apenas 73 mil tinham a posse de 58% das terras! Este dado fala por si só. Jango tinha a intenção de mudar esta realidade.
Jango foi demonizado ainda em vida - e isso teve uma grande parcela de culpa em sua derrubada - e continua sendo após a morte, eternamente caracterizado como fraco, corrupto, comunista e por inúmeras outras desqualificações imputadas pelos setores conservadores do País e pela mídia que os serve.
É nessa mesma mídia que acompanharemos a partir de agora cronistas indignados com os "gastos públicos" para a exumação e com a "tentativa de reescrever a história" promovida por um suposto "revanchismo da esquerda".
Contudo, não podemos nos esquecer, que estes mesmos jornais que já estão criticando esse importante ato de recuperação da dignidade, mesmo que após a morte, de personagem importante em nossa história, foram aqueles que, articulados com militares, empresariado, latifundiários e países estrangeiros, desestabilizaram e por fim derrubaram João Goulart. Mais do que a apuração da morte de João Goulart ter sido ou não provocada pela Operação Condor, é importante que estejamos atentos a dois pontos fundamentais: 1) Jango era um grande reformador, o Brasil poderia ter avançado muito em seu governo e essa história deve ser contada honestamente; 2) os jornalões conspiraram contra Jango e continuam conspirando ainda hoje, 50 anos depois de sua derrubada.
Vale a pena ler os editoriais de Estadão, Folha, Jornal do Brasil, O Globo (este com reconhecimento recente do erro em apoiar o golpe) e outros para se ter dimensão correta do que abordei aqui.
O Papa do fim do mundo começa uma nova Igreja
30 de Julho de 2013, 11:26 - sem comentários aindaNão é tarefa fácil analisar em poucas linhas toda a complexidade da passagem do Papa Francisco pelo Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. No entanto, é fácil compreender e compartilhar da euforia do teólogo e escritor Leonardo Boff em relação a escolha deste “papa do fim do mundo” para ocupar o trono de Pedro, o posto de líder da Igreja Católica.
Em primeiro lugar, sempre foi comum aos papas parecerem mais com seres de outro mundo, personificações do sagrado, inatingíveis do alto de sua divinamente construída aura papal, do que com seres humanos “comuns”, pecadores, como o próprio papa faz questão de destacar.
Com Francisco é muito diferente. É um pontífice que é um verdadeiro pastor, menos monarca e mais padre, com vontade de estar junto ao povo, de ouvi-lo, de tocá-lo, de interagir com os fiéis.
Não quis desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro em uma “caixa de vidro” conforme suas próprias palavras, referindo-se ao papamóvel. Pediu que os vidros fossem removidos do carro papal. Escolheu, da mesma forma, deslocar-se em um carro comum, sem luxo, semelhante ao carro que utiliza em Roma. Outro ponto interessante é que lá no Vaticano, o papa faz suas refeições em ambiente comum, em companhia de bispos, padres e leigos que passam pela Casa de Santa Marta.
É um líder que não foge aos temas espinhosos que mancham a Igreja, tais como os escândalos de corrupção envolvendo o Banco do Vaticano. Igualmente, acena para um compromisso com os pobres, deseja uma Igreja menos encastelada e mais próxima aos necessitados, nas ruas. É um homem sábio, que diz não se agradar com jovens que não protestam, porém, considera importante que estes jovens observem a manipulação que podem sofrer. Diz que não pode julgar os homossexuais. Logo ele, o representante de Deus, o Vigário de Cristo, que se coloca na posição mais humilde, lembrando a todos que é um homem também, portanto sem condições de julgar os seus semelhantes. É o Papa da humildade e da compreensão. É o Papa do povo, para o povo e com o povo. Ao menos tudo indica que seu pontificado terá este sentido.
“O carnaval acabou”, foi uma de suas primeiras declarações como Papa, referindo-se à indumentária principesca de seu antecessor. É o Papa que pensa como os teólogos da libertação, que tão perseguidos foram pelos dois últimos pontífices.
Contudo, uma pergunta não cala: não teria que ser sempre assim? Um Papa não deve ser um servidor, um pastor que humildemente cuida do seu rebanho como um pai dos seus filhos, com amor e compreensão? Parece-me que a resposta é sim. E Francisco, com seu espírito missionário jesuíta e sua humildade franciscana, assim compreende o papel de um Papa.
Será esta uma reviravolta positiva na Igreja? A Jornada Mundial da Juventude mostrou que a Igreja está viva e é jovem. Mostrou também o carisma do Papa Francisco, que com o apoio desta juventude poderá fazer grandes reformas na Igreja Católica. O próprio Papa lembra que a Igreja deve ser permanentemente reformada.
Adentramos o terceiro milênio com um Papa que parece inaugurar a Igreja do terceiro milênio. Uma igreja mais simples, voltada aos pobres, sem medo do mundo moderno, disposta a dialogar e acolher. Uma igreja que enxerga seus pecados e esforça-se por saná-los. Depois da Igreja monárquica do milênio passado, parece que o Papa Francisco inicia uma nova igreja, mais cristã.
Oxalá seu pontificado seja duradouro e transformador!
Pretextos
24 de Julho de 2013, 11:32 - sem comentários aindaO País vive um período turbulento que muito me faz lembrar da escalada reacionária contra João Goulart e que culminou com sua derrubada em 1964. Eu vejo as forças conservadoras, inconsoláveis com os 10 anos de inclusão social promovida pelo governo Lula e pelo governo Dilma, chegarem ao seu limite.
Não toleram mais que pobres estejam na universidade, que viajem de avião, que tenham renda, que exista uma situação de quase pleno emprego. Não há no horizonte reacionário uma volta aos tempos antigos, onde as classes subalternas contentavam-se com as migalhas que sobravam do vergonhoso banquete das elites.
João Goulart queria fazer muito do que se tem feito há dez anos no País, porém foi ceifado antes que começasse a exercer seu poder de presidente da república. A princípio, não queriam deixá-lo assumir a presidência, após a renúncia de Jânio Quadros. Forçaram-lhe um sistema parlamentarista para que isso pudesse acontecer.
Quando Jango, em 63, conseguiu o retorno ao presidencialismo selou sua sorte. Os EUA apoiando os setores militares reacionários, plantaram a ideia, com a ajuda da mídia, de que Jango era comunista e preparava um golpe vermelho no Brasil.
Hoje em dia, esse tipo de argumentação não cola mais, então se utiliza muito do expediente de um abstrato combate à corrupção, para deslegitimar um governo que realmente trabalha em prol das causas sociais. Corrupção que não é combatida da mesma forma quando quem está no poder é o PSDB ou o DEM. A mídia tradicional cria essa pauta e a classe média enfurecida por ter que regularizar os direitos trabalhistas de suas domésticas sai às ruas com máscaras de Guy Fawkes e placas pedindo o fim da corrupção.
Assim, como em 64, o pretexto para derrubar Jango foi a suposta revolução comunista, em 2005 o pretexto foi o famigerado caso, até hoje sem provas conclusivas, do mensalão. Da mesma forma, o pretexto de combate à corrupção continua vivo mais do que nunca em 2013, visando as eleições de 2014. Jango queria fazer a Reforma Agrária, Lula e Dilma incluíram os pobres.
As manifestações que tomaram as ruas no último mês de junho, são a expressão eloquente de uma população que vê os índices sociais do país melhorando dia a dia e que não quer a volta ao passado, muito pelo contrário, ela quer mais e melhor. Acostumou-se a ter um governo que finalmente ampara a sua população e não se contenta mais com migalhas. Contudo, as velhas forças reacionárias tentam apropriar-se dessa voz das ruas e direcioná-la contra o seu alvo de sempre: o governo de esquerda.
Não sejamos tolos, não nos deixemos manipular pela mídia golpista, a serviço das elites, que visa a domesticação do povo e vive de pretextos para derrubar os governos populares.