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Blog do Freitas

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Sartori aos professores: "Querem piso? Vão ao Tumelero"

20 de Outubro de 2014, 13:22, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Amigas e amigos professores, se Tarso não pagou o piso, Sartori além de não pretender pagar ainda tira um sarro. Não imaginei que o candidato pudesse protagonizar vídeo mais abjeto que o da proposta com "começo, meio e fim" que não soube fazer. Agora ele diz o seguinte: "querem piso, vão no Tumelero". Sem maiores comentários.

 

https://www.facebook.com/video.php?v=878139325538865

 



Vice de Sartori: “Lá na minha fazenda não tem lei trabalhista”

18 de Outubro de 2014, 16:08, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Sartori não fala. Não diz a que veio. E assim vai garimpando votos, utilizando-se da velha tática de mostrar uma bela imagem, porém sem conteúdo, e por isso mesmo não fala. Mas o seu vice (pois é, ele tem um vice...) deixa bem claro de que lado a chapa está: lei trabalhista é burocracia.

“O que nos atrapalha é que temos uma legislação trabalhista ainda do tempo de Getúlio Vargas. Hoje ela está obsoleta, tem muita coisa que precisa ser mexida. É uma coisa tão óbvia: por que é que eu não vou remunerar uma pessoa que contribuiu mais do que outra? Se olhar nas origens do segmento rural já é assim, se faz numa relação entre o empregador e o empregado, que é uma coisa que todos estão de acordo. Lá na minha fazenda isso a gente faz há horas. Só que não tem lei trabalhista, não tem nada. Eu remunero, e pronto. E sem contrato. É no fio do bigode. Se tu produzir tanto, vai ganhar tanto por cento. É assim que funciona. A pessoa, por mais capacidade genética que tenha, tem que ter um esforço pessoal”.

 



O culto e politizado eleitor gaúcho: Jardel, Heinze, Lasier e Sartori

18 de Outubro de 2014, 11:14, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

O eleitor de Aécio e de Sartori (no Rio Grande do Sul) é um tipo curioso: defende o voto em dois candidatos absolutamente despreparados, contudo, julga-se muito politizado, culto e dono da verdade. Os gaúchos em geral pensam desta forma. Sou gaúcho, vivo no RS, posso falar com toda a autoridade. Vejamos: o culto e politiazdo eleitor gaúcho elegeu Jardel (ex-jogador de futebol, em estado de invalidez devido o abuso de cocaína), elegeu Luiz Carlos Heinze (ruralista, aquele que afirmou serem "quilombolas, indígenas e gays tudo o que não presta") e Lasier Martins (um saco vazio, trabalhista de última hora, foi vice-presidente da Arena Jovem em 1966, funcionário do grupo RBS por quase 30 anos). Impressionante. Agora, como se não bastasse, vamos eleger Sartori. O candidato que não consegue expressar uma proposta com "começo, meio e fim". Mas vejamos as características principais de Aécio e de Sartori, a dobradinha que está conquistando muitos gaúchos.

Aécio: nunca trabalhou na vida, sempre mamou nas tetas do estado, onde, empregou a família toda. Construiu um aeroporto com dinheiro público, nas terras da família, para uso privado. Bate em mulher, dizem que cheira cocaína, dirige bêbado e se recusa a fazer o teste do bafômetro. Além do mais, representa o mercado, os bancos e o modelo neoliberal, que já foi testado no Brasil, no RS, na América Latina e que deu no que deu...

Sartori: não consegue expor uma proposta para o seu governo com "começo, meio e fim", vira piada nacional por conta disso, se escora em um slogan simpático e no seu estilo bonachão de gringo dono de restaurante. Mas peraí... governar um estado não é a mesma coisa que administrar um restaurante (com todo respeito aos donos de restaurantes)...

É nesses caras que vocês irão votar só pra "tirar o PT do poder"? Parabéns. Vocês devem ser gênios, que conseguem ver aquilo que os reles mortais não conseguem.



Última semana de campanha: combatamos a desinformação

18 de Outubro de 2014, 11:00, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Estamos entrando na última semana da campanha. O Brasil encontra-se diante de um dilema: continuar avançando, com benefício dos mais pobres, ou voltar ao passado, em direção aos desejos do mercado e das elites financeiras. Avançar ou retroceder.

Desta forma, é importante que divulguemos a verdade, que espraiemos todas as conquistas que o povo obteve nos últimos 12 anos. O combate à desinformação se faz necessário. Não nos intimidemos com a agressividade, com a onda de ódio que grassa sobre país, tentando barrar a ascensão dos trabalhadores. Somos a maioria, somos mais fortes que isso!

Agora é a hora de compartilharmos, para que todos aqueles que, infelizmente, ainda são pautados pela velha mídia e que não tem acesso à informação verdadeira, os grandes feitos dos 2 governos de Lula e do governo de Dilma Rousseff! Feitos que continuarão! As forças do retrocesso não vão passar, não passarão!

"Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo! Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo!"

‪#‎Dilma26EuVotoDilma13‬



Relações Brasil-Israel

24 de Julho de 2014, 21:02, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Comércio entre Brasil e Israel

Trago aqui alguns dados bem interessantes sobre a parceria comercial entre Brasil e Israel.

O Brasil vende açúcar, milho e carne para Israel. Compra adubos e aviões. É uma relação colonial quase. Vendemos produtos primários e compramos produtos industrializados. Nada mais prejudicial a nossa economia. Das exportações brasileiras para Israel 45,9% são produtos básicos. Nas importações, 64,3% são produtos manufaturados. A balança comercial, como não poderia deixar de ser nesse tipo de relação, é desfavorável ao Brasil. Em 2013, por exemplo, o déficit foi de US$ 659 milhões. Embora o comércio bilateral Brasil-Israel seja irrisório (apenas 0,33% no comércio exterior brasileiro) nós damos muito mais lucros para eles do que eles para nós.

Outro dado interessante é sobre o maior parceiro comercial de Israel. Adivinhem quem é? Pois então, os Estados Unidos. Em 2013, por exemplo, os EUA foram destino de 27,8% das exportações de Israel, que por sua vez, comprou 12,9% dos ianques.

Conclusão: os EUA realmente colocam muita grana em Israel e a parceria comercial brasileira é do tipo colonial.

Relações diplomáticas

O Brasil não teria como efetuar sanções econômicas a Israel, pelo comércio ser muito pequeno. Por outro lado também não perderia quase nada suspendendo a parceria com Israel. O Itamaraty trouxe o embaixador brasileiro em Israel de volta, para "consultas". Sobre isto a diplomacia israelense classificou o Brasil como um "anão diplomático", como um país "irrelevante". Esta escolha de palavras revela muitas coisas. Em primeiro lugar, que os atuais dirigentes de Israel não conhecem a sua própria história. Pois foi Oswaldo Aranha, diplomata brasileiro que presidiu a assembleia das Nações Unidas que criou o estado de Israel. Se somos tão irrelevantes assim em termos de relações internacionais, por tabela a criação do estado de Israel nada significa. Em segundo lugar, a tendência que o governo de Israel tem em dizer quem ou o que é relevante. Para Netanyahu e seus asseclas o Brasil não tem nenhuma importância. Assim como não tem a vida das crianças palestinas que diariamente são assassinadas pelo seu exército.

O estado israelense claramente despreza os direitos humanos. Deve considerá-los irrelevantes. Bombardeia escolas bombardeia hospitais. O Brasil, como nação grande e progressista não pode se calar.

Boicote a Israel já!

 

Fonte: http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDIsrael.pdf



Aloysio Nunes Ferreira Filho: o motorista de Marighella

4 de Julho de 2014, 7:24, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Nesta eleição, ao menos, os tucanos não poderão trazer o passado de "guerrilheira" da Dilma para o debate...

Eis o currículo do vice de Aécio, Aloysio Nunes Ferreira Filho, segundo Mário Magalhães, em "Marighella - O guerrilheiro que incendiou o mundo"(2012):

Motorista de Marighella:

"(...) Marighella selecionou combatentes numa trincheira tradicional da elite intelectual e política paulista, a Faculdade de Direito da USP. As arcadas do largo São Francisco forneceram ao menos onze militantes para a ALN. Entre eles, o presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que deu duro como motorista de Marighella (...)" (p. 377)

Participação de Aloysio em um assalto a trem, em 1968:

"Dividiram-se entre os dois Fuscas que os aguardavam à beira da estrada do Jaraguá (...) Ao volante de um estava Aloysio Nunes Ferreira Filho. Do outro, João Antônio Abi-Eçab, quartanista de filosofia na USP. Cada um com uma carabina Winchester no colo. Aloysio virara a noite insone, arrebatado pela tensão." (p. 387)



Dia Internacional da Mulher

8 de Março de 2014, 10:03, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

No Dia Internacional da Mulher minha homenagem às mulheres com "Mulheres de Atenas" de Chico Buarque e Augusto Boal de 1976.

É triste perceber que, apesar de todas as conquistas obtidas pelas mulheres nas últimas décadas, ainda existem aquelas que "quando fustigadas não choram" ou que "não têm gosto ou vontade, nem defeito nem qualidade, têm medo apenas".

Por isso, ainda hoje, continua válido o conselho de Chico: "mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas".

Isto é, observem, cuidem e, sobretudo, não esqueçam que a opressão masculina existiu e ainda existe, a luta deve ser contínua.

Um feliz Dia da Mulher!

http://www.youtube.com/watch?v=YE9rfrvyzOo



Juventude endireitada: 64 no peito!

22 de Fevereiro de 2014, 8:55, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Enquanto isso, no ano do cinquentenário do golpe...

Um jovem reaça entra em uma loja especializada em camisetas com estampas engraçadinhas e descoladas:

- Oi, tudo bem? Tem alguma camiseta do Geisel?

O atendente sorri e percebendo a venda fácil diz:

- Olha, do Geisel estamos em falta esta semana. Na semana que vem chega mais um lote. Tem vendido muito para o pessoal que comenta nos portais. Mas ontem chegaram umas lindas do Costa e Silva. Quer ver?

- Sim, quero ver. Na verdade é pra minha namorada... Essa do Geisel eu já tenho! Tenho um bottom do "Brasil: ame-o ou deixe-o", verde e amarelão, coisa mais linda. Aliás, o que vocês tem do Médici?

- Ah, Médici... Um clássico! Temos muita coisa. Tem essa com a cara dele no corpo do Freddy Krueger, sai bastante, principalmente para o pessoal do metal que adora essas coisas. Mas também temos essa com estampa do Figueiredo a cavalo. Ah, temos uma novidade: o perfume do Figueiredo também. É o Eau de Cheval. Tá saindo muito! Principalmente para os que preferem cheiro de cavalo ao de gente.

O jovem reaça, visivelmente encantado com a variedade de produtos da moda, fica em dúvida e pergunta:

- E com aquela foto lindona da Marcha com Deus, Pátria e Família, tem algo?

- Hummm... Dessa só temos modelo feminino, mas para senhoras, é a linha 75 ou mais, com rosário embutido.

- Ah, ok... Então vou levar aquela ali do Alexandre Garcia mesmo.

- Ótima escolha! A combinação velha mídia e golpismo nunca falha. Essa camiseta é um sucesso! Principalmente o modelo onde ele aparece como um cavalo estilizado e o presidente Figueiredo montado nele.

- Ok! Vou embrulhar e...

- Espera... Coloca também aquela lingerie com a carinha do Golbery emoldurada por coraçõezinhos. A minha namorada adora! 



Antipetismo: ou vai ou racha em 2014 (com uma ajudinha ianque)

16 de Fevereiro de 2014, 18:29, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

O capitalismo engendrou o comunismo que por sua vez provocou o nascimento do anticomunismo (sem falar no nazifascismo, que de acordo com alguns autores foi a reação europeia ao bolchevismo russo). Já a desigualdade brasileira alimentada pelas elites gerou como reação o PT e o petismo que por sua vez fez surgir o antipetismo. O antipetismo está de braço dado com as elites (judiciário, mídia e EUA inclusos) e agora, depois de dez anos tentando implodir Lula e Dilma, importou esse monstro antidemocrático chamado Black Bloc. O Black Bloc nada mais é daquilo que Bobbio chama de "pontos de convergência" entre extrema esquerda e direita.

A esquerda sem voto, tendo ao seu lado a direita destronada, vitaminadas pelo antipetismo, resulta nesse aborto ideológico chamado Black Bloc. Aborto nem tão ideológico assim, agora sabemos, pois quem faz o trabalho sujo são alguns mercenários, que se vendem por R$ 150. Mas esses são os peixes pequenos. A questão principal é identificar a fonte do dinheiro: ONGs? EUA? Partidos? Outras instituições?

Enquanto isso não acontecer, podem apostar, o fenômeno vai continuar a se repetir. É preciso desmascarar e atacar os financiadores! É preciso evitar que o ovo da serpente ecloda em seu objetivo golpista. São grupos que abominam a democracia, comportamento típico dos extremistas de ambos os lados. E quando não possuem votos, potencializam-se. Vão atacar a Copa e as eleições, se nada for feito. Repito: é preciso identificar urgentemente quem financia a festa Black Bloc.

Em trabalho recente o historiador Moniz Bandeira aponta aliança entre ONGs ocidentais e neonazistas na Ucrânia.

É bastante óbvio que os EUA estão fomentando revoltas de direita, usando jovens que se pensar ser de esquerda, no mundo todo. No oriente médio e eurásia devido ao petróleo e à possível reestruturação da esfera de influência russa, debilitada desde o final dos anos 80.

Será apenas coincidência o fenômeno Black Bloc na América Latina? Será que o dinheiro não vem dos EUA, por meio das ONGS, estas por sua vez íntimas de partidos como o PSOL, por exemplo? Por fim, é preciso dizer que o índice de 85% de chance de Dilma se reeleger será o combustível dessa gente. Dilma fala grosso com os EUA, e com isto certamente não é a chefe de estado mais querida em Washington. Em 2014 aqueles que não querem mais um governo petista farão QUALQUER coisa.

Qualquer coisa mesmo, pois como a oposição brasileira é ridícula e a população pobre sentiu sua vida melhorar muito na última década, as chances de Dilma sair do Planalto pelas urnas são ínfimas.

Ao antipetismo, agora aliado aos interesses internacionais, resta o golpe.



Black Bloc, CNBB, República Socialista: vestígios dos financiadores

12 de Fevereiro de 2014, 12:13, por Eduardo Freitas - 0sem comentários ainda

Desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade, vitimado por um rojão aceso por um integrante do Black Bloc, que a velha mídia parece ter acordado para o verdadeiro perigo que essa organização representa para a democracia.

Algo que, até então, nos chamados “blogs sujos” e no twitter, já era debatido e denunciado desde junho, sem maiores repercussões nos jornalões.

Aliás, os jornalões, assim como TV Globo e TV Bandeirantes, pelo contrário, sempre incentivaram e insuflaram esse monstro que começou destruindo patrimônio público e privado e por fim terminou matando um trabalhador. O interesse e apoio da velha mídia explica-se pelo caráter golpista dos black blocs. 

Contudo, fica claro que com a avalanche de informações deste momento é tarefa árdua filtrar corretamente os acontecimentos e chegar a conclusões sobre a quem e a que, especificamente, interessa um movimento de quebra-quebra e violência nas ruas. Obviamente, não é ao governo federal e ao Partido dos Trabalhadores, que busca a reeleição para a presidência em 2014.

Portanto, precisamos prestar atenção aos sinais, por mais ínfimos que sejam, e devemos ser capazes de fazer a ligação das informações perdidas pela rede, de forma a montarmos um plano geral que nos faça compreender finalmente quem financia o black bloc.

É aquela velha máxima jornalística: “siga o dinheiro”.

Nos interessa, além da punição aos responsáveis pela violência praticada a pretexto de manifestações, que seja revelada a face de quem banca a festa do terror e os verdadeiros propósitos desta.

Eis que hoje me deparei com duas notícias que dão uma pista, ao menos sobre uma das instituições que pode estar por trás dos black blocs.

Na primeira notícia, de novembro do ano passado, publicada pela revista Época, fica evidente o caráter organizativo de um grupo chamado Defensoria Social, que, além de ter objetivos políticos bem definidos, chega a obter doações de 100 mil euros de apenas um doador.

“Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras”

“ÉPOCA passou o fim de semana num campo de treinamento do grupo que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política”

O grupo deixa claro que sua atuação se dá através da violência. Revela assim seus valores antidemocráticos, já que vivemos em um estado democrático de direito, não sendo cabível a violência como forma de luta política.

Mas chama a atenção a informação de que um dos financiadores do grupo é a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), embora esta tenha negado:

“Morelli diz que a Defensoria Social [ONG que organiza o movimento Black Bloc] também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses.”

Este é um ponto, importante para o raciocínio que quero desenvolver aqui.

O segundo ponto encontra-se em artigo sem data de publicação, mas postado hoje pelo perfil da CNBB no twitter (@CNBBNacional):

“Uma república socialista?” 

De autoria de Dom Aloísio Roque Oppermann, Arcebispo Emérito de Uberaba (MG) o artigo é uma ladainha anacrônica contra o “socialismo execrável” e políticas do governo federal, tais como: relações diplomáticas brasileiras com países socialistas, perdão da dívida de países pobres e o programa Mais Médicos. 

Papa Francisco concordaria?

Ao final do texto, Dom Aloísio faz uma leve crítica ao movimento Black Bloc, mas pelo viés da direita, afirmando que os quebra-quebras (mencionando apenas as agências bancárias) são indesejáveis pois são “francamente anti-livre mercado”.

Contudo, o tom do artigo é claríssimo: o Brasil caminha celeremente para uma ditadura de esquerda. Nas entrelinhas, percebe-se a insinuação a um golpe preventivo, ou contragolpe.

Nas palavras de Dom Aloísio:

“No Brasil, alegremente estamos correndo para os braços das ditaduras. Sem pejo nenhum, e sem falsete no rosto dos nossos dirigentes, temos relações diplomáticas preferenciais com nações, onde as liberdades individuais são uma quimera. As visitas oficiais a certos países, de visceral princípio socialista, são uma constante. A importação de médicos estrangeiros (não quero duvidar de sua competência profissional), tem como objetivo acostumar nossa população com as belezas do socialismo. Os gastos financeiros com doações em favor de nações mais pobres (todas socialistas), são uma constante.”

Deixando de fora algumas sentenças risíveis que remetem ao velho anticomunismo da guerra fria, não deixam de ser sintomáticos dois aspectos que a leitura da opinião de um bispo católico, somada às informações reveladas pela reportagem da revista Época de que a CNBB financia o Black Bloc, trazem para o debate:

Primeiro: setores da Igreja, do alto clero, evidentemente são opositores ferrenhos a um governo que consideram prestes a instalar uma “República Socialista” no Brasil. Qual solução desejam? Um golpe preventivo? Da mesma forma que os golpistas de 64 fizeram para evitar a "República Sindicalista", que, segundo eles, seria implantada por João Goulart?

Segundo: a tática Black Bloc choca-se frontalmente com os objetivos de um partido que, de acordo com todas as pesquisas, levará a eleição presidencial no primeiro turno. Para o PT nada menos interessante do que a violência sistemática nas ruas, fruto da tática black bloc, sobretudo com a aproximação da Copa do Mundo.

Disto tudo, podemos fazer algumas perguntas, que ainda permanecem sem respostas:

1) Quem está por trás do Black Bloc?

2) De onde vem o dinheiro e com qual propósito ele financia os quebra-quebras (e agora até um homicídio)?

3) A quais instituições interessa o caos provocado pelo Black Bloc em ano eleitoral?



Tags deste artigo: história política brasil