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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Popcorn Time agora faz streaming diretamente para o seu navegador

20 de Outubro de 2015, 15:23, por Revista Espírito Livre

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Assistir a filmes pelo Popcorn Time ficou ainda mais fácil e agora sequer exige o download de um software. Pelas mãos de mais um desenvolvedor envolvido com o código do aplicativo, chega o Browser Popcorn, que, como o nome já diz, permite que os filmes do serviço sejam acessados diretamente pelo navegador e de qualquer lugar.

Criado por um programador sérvio de apenas 15 anos, chamado Milan Kragujevic, o Browser Popcorn replica a infraestrutura original da plataforma, só que de maneira totalmente online. Não há necessidade de fazer login e é possível acessar quase todo o catálogo do serviço, que roda a partir do próprio navegador. O sistema é suportado por anúncios, que carregam a cada clique em um filme e também são mostrados durante a exibição deles.

Além de facilitar o uso do Popcorn Time em si, o Browser Popcorn abre as portas para todo um novo mundo de dispositivos. Se antes o aplicativo estava disponível apenas no computador e no Android, agora ele pode, teoricamente, ser acessado por aparelhos com iOS, set-top boxes, celulares mais antigos, consoles de videogame e todo tipo de aparelho que possua uma conexão com a internet e seja capaz de executar vídeos.

Mesmo sendo um adolescente, o desenvolvedor responsável pelo Browser Popcorn é bastante vocal quanto às suas convicções. Falando sobre seu serviço, ele diz compartilhar as ideias do criador do Popcorn Time, Federico Abad, de que os altos preços e a dificuldade de se encontrar material na maioria dos países é o que leva as pessoas à pirataria. Na Sérvia, conta Kragujevic, as leis de direitos autorais praticamente não existem, por isso ele pretende continuar com o projeto mesmo que ele seja derrubado por autoridades.

Para ele, é hora dos estúdios perceberem que licenciamento e outros acordos impedem o acesso das pessoas ao conteúdo e que isso fará com que a “bolha do streaming estoure”. Os estúdios de cinema, aqui, são os que mais têm a perder e, se depender do desenvolvedor, o fogo será todo voltado a eles.

Com informações de The Verge e Canaltech.



Valve remove jogos de Linux do Steam e admite problemas com streaming

20 de Outubro de 2015, 15:20, por Revista Espírito Livre

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A aproximação do lançamento dos primeiros acessórios da Valve para propiciar a jogatina no sofá está se transformando, aos poucos, em mais um pesadelo do que no sonho que deveria ser para os fãs. A chegada do Steam Link, aparelho que vai permitir o streaming de títulos do computador para a TV, do Steam Controller e do sistema operacional SteamOS está causando alguma dor de cabeça para os usuários de Mac e Linux, que são surpreendidos agora por problemas de compatibilidade e retirada de jogos do ar.

Mas vamos por partes. A primeira questão está relaciona ao aparelho de transmissão, que será lançado no dia 10 de novembro – apesar de muita gente que fez a compra antecipada em junho, quando as encomendas foram abertas, já estar com seus aparelhos nas mãos. Antes do recebimento, porém, muitos usuários foram notificados sobre problemas de compatibilidade entre o Steam Link e o Mac OS X que poderiam prejudicar ou impedir o streaming de games para a televisão.

As falhas parecem ser graves o suficiente para que a Valve oferecesse o cancelamento das pré-compras, com reembolso total do valor pago, além de uma licença gratuita do Valve Complete Pack, pacote que contém todos os jogos já lançados pela empresa. A coletânea custa R$ 169,99 no Steam.

A questão mais grave, porém, acontece com o SteamOS, sistema operacional que roda por trás das Steam Machines, as máquinas que fazem as vezes de PC e console de mesa. Os aparelhos também parecem estar tendo problemas com a arquitetura Linux, fazendo com que pelo menos 35 games percam o status de compatíveis com o pinguim na loja online da Valve.

Aqui, a companhia não se pronunciou sobre o assunto. A lista exata de jogos que perderam o suporte também não foi revelada, uma vez que a descoberta deles se deu por meio de uma comparação entre a quantidade total de entradas no banco de dados antes e depois da mudança que deu fim à indicação de compatibilidade.

Entretanto, títulos como Starbound e Evoland, por exemplo, já foram identificados como vítimas da mudança. Mesmo não sendo mais possível adquirir a versão Linux dos títulos, eles ainda aparecem nas listas de licenças daqueles que haviam feito a aquisição anteriormente e, pelo menos na teoria, os usuários podem efetivamente testá-los em suas Steam Machines quando estiverem com elas, embora não exista mais nenhuma garantia de funcionamento.

Uma especulação possível é a necessidade de instalação de sistemas de terceiros, como o Air ou Flash, por exemplo, que podem não funcionar muito bem no SteamOS. Como tal uso pode causar anomalias de funcionamento, a ideia é que a Valve teria removido o suporte até que possa garantir a compatibilidade ou, então, que os fabricantes lancem versões que não dependam de tais estruturas.

Como a Valve não falou em reembolso para esse caso, a esperança é que os problemas sejam passageiros e que a companhia esteja trabalhando para resolvê-los. Ainda assim, fica uma grande dúvida sobre a real explosão das Steam Machines, principalmente em seu lançamento, já que antes mesmo de começarem a chegar às lojas o sistema operacional delas parece estar capenga.

Com informações de MCV, Gaming On Linux, Reddit e Canaltech.



Pesquisador cria pendrive USB que deixa computador inutilizável em segundos

20 de Outubro de 2015, 15:17, por Revista Espírito Livre

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Um pesquisador russo especializado em segurança, conhecido como ‘Dark Purple’, criou um simples pendrive capaz de deixar qualquer computador inutilizável em alguns segundos. O pequeno dispositivo foi revelado ao mundo em março pelo pesquisador. No entanto, agora ele ganhou uma versão bem mais potente que é capaz de corromper praticamente qualquer dispositivo com uma interface de entrada USB, como roteadores, modems e televisores.

Disfarçado como um pendrive que não tem nenhum objetivo em guardar arquivos, a função do dispositivo é armazenar energia para que possa descarregá-la de volta no computador, potencialmente danificando a máquina. A nova versão criada pelo russo utiliza o dobro da tensão anterior para realizar seu estrago.

Embora o computador possa parecer completamente morto após o uso do aparelho, Dark Purple afirma que há a possibilidade de restauração através da substituição da placa-mãe. “É extremamente improvável que o disco rígido ou as informações contidas nele sejam danificadas”, escreveu. Esta é uma boa notícia, tendo em vista que hackers não conseguirão limpar os dados armazenados no disco rígido — o que, provavelmente, é o que há de mais importante para você ou sua empresa.

Ao conectar o dispositivo na porta USB do computador, um conversor DC/DC invertido carrega os capacitores a -220 volts. Ao chegar nessa medida, o conversor é desligado, ao mesmo tempo que um transistor é aberto e descarrega a tensão total na porta USB. Quando a carga fica baixa, o conversor funciona novamente até que o estrago seja completo. Veja no vídeo abaixo como o ‘USB Killer’ é rápido em deixar o laptop inutilizável:

O pesquisador de segurança Graham Cluley advertiu que o dispositivo é uma ótima “razão para não ligar um aparelho USB de origem desconhecida em seu computador”.

Com informações de The Telegraph e Canaltech.



Ameaça de processo separa equipe do Popcorn Time

20 de Outubro de 2015, 15:13, por Revista Espírito Livre

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O desenvolvimento de um software de código aberto tem como principal vantagem a ideia de que absolutamente qualquer pessoa está livre para ajudar, criar versões ou trabalhar em seu avanço. Por outro lado, essa questão também pode causar diversos problemas internos quanto à divisão de tarefas e, principalmente, poder de decisão e divisão de lucros, acabando por causar quebras e separações, como a que aconteceu neste final de semana com a equipe do Popcorn Time, que perdeu muitos de seus membros envolvidos desde seu lançamento.

No centro da questão, porém, está uma ameaça de processo por parte dos estúdios de Hollywood, que desde o lançamento do Popcorn Time, tem levantado preocupações quanto ao caráter irregular do aplicativo. Conhecido como “o Netflix da pirataria”, o software permite que os usuários assistam a filmes e seriados gratuitamente, diretamente por torrent, mas sem a necessidade de baixar os arquivos completos antes disso. A tecnologia permite que o streaming seja feito a partir dos serviços, com suporte a legendas e até opções de idioma. Não foi à toa que algumas sobrancelhas se levantaram nesse processo.

Outro cerne do problema foi a relação do Popcorn Time com um serviço chamado VPN.ht, que, como o nome já diz, fornece redes privadas virtuais para usuários que desejam permanecer anônimos na rede. Ele foi fundado por dois especialistas que também estão entre os desenvolvedores iniciais do serviço de torrent, conhecidos como Wally e phnz, que implementaram a tecnologia à plataforma de forma a trazer segurança adicional – e também gerar renda.

Esse dinheiro, porém, não era dividido igualmente entre os desenvolvedores, nem de acordo com as funções exercidas por cada um deles. Alguns, por exemplo, afirmam nunca terem recebido um centavo pelo trabalho, enquanto outros estariam enchendo os bolsos com a operação. Aqui, surgiu outro foco de desacordo, já que para muitos dos envolvidos, a ideia por trás do Popcorn Time nunca foi ganhar dinheiro.

Foi justamente essa última questão que levantou preocupações e, acima de tudo, transformou o Popcorn Time em um possível alvo. Para muitos dos envolvidos, a ideia de que os responsáveis pela plataforma não apenas estavam fornecendo material protegido gratuitamente, mas também fazendo dinheiro com isso, os tornou vulneráveis a um processo que, agora, parecia estar a caminho, mas que não havia sido oficializado ainda.

Antes que isso acontecesse, então, um pequeno grupo de desenvolvedores começou a discutir sobre a possibilidade de reiniciar mais uma vez o desenvolvimento do Popcorn Time, desligando suas amarras do VPN.ht e tornando-o independente novamente. Um dos principais nomes por trás desse movimento foi o especialista conhecido como KsaRedFx.

Para os fundadores, porém, isso soou como uma tentativa de “tomada hostil” do serviço, e ações drásticas foram realizadas para tentar impedir isso, como o bloqueio dos especialistas aos projetos relacionados ao serviço no GitHub e outras plataformas. Ao mesmo tempo, em retaliação, KsaRedFx teria desativado alguns mirrors relacionados à plataforma, o que acabou deixando claro para todos a cisão.

O resultado foi a saída forçada não apenas do grupo que estava imaginando o reinício, mas também do próprio phnz, um dos fundadores do Popcorn Time. Agora, a equipe responsável pelo aplicativo passa por uma reorganização, mas desde já, deixa claro: a plataforma não vai chegar ao fim e, no máximo, terá suas atualizações e desenvolvimentos futuros um pouco atrasados por essas mudanças.

Enquanto isso, a ideia de separar o serviço da plataforma de VPNs cai por terra e os dois continuarão a trabalhar lado a lado, sem previsão de mudança. phnz , KsaRedFx e os outros membros que deixaram a equipe já revelaram seus desejos de participar de novos projetos, mas ainda não revelaram exatamente o que farão daqui em diante. Uma coisa, porém, é certa: para eles, Popcorn Time, nunca mais.

Enquanto isso, não existem informações oficiais sobre a montagem de um processo contra os criadores ou desenvolvedores da plataforma. É importante lembrar que mesmo uma saída de alguns de seus principais envolvidos não impede que uma ação judicial seja movida contra eles, como aconteceu, por exemplo, com os responsáveis pelo The Pirate Bay, que chegaram a ser julgados e presos por crimes cometidos durante sua atuação no serviço, mesmo anos depois de o terem deixado.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



Movimento do “faça-você-mesmo” e segurança digital são destaques da Latinoware 2015

11 de Outubro de 2015, 16:40, por Revista Espírito Livre

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Além de hardware livre e segurança digital, o evento oferece atividades relacionadas ao universo da Tecnologia da Informação e do Software Livre

Entre 14 e 16 de outubro, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) sediará a XII Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware). Entre as novidades desta edição está o 1º Fórum Latino-Americano de Hardware Livre (FLAHW), cujo destaque fica por conta do Movimento Maker, uma extensão da cultura do “faça-você-mesmo” (‘do-it-yourself’).

De acordo com Marcos Siríaco, um dos organizadores da conferência, “o conceito é que todas as pessoas podem construir, consertar, modificar e fabricar com as próprias mãos”. Para este primeiro fórum, 22 especialistas já estão confirmados. A ideia é que a iniciativa seja itinerante. “Isso é importante porque permite que pessoas de diferentes regiões possam participar e aprender”, completa.

No passado, o Movimento Maker prestou contribuições importantes para a evolução da indústria dos computadores pessoais. O modelo Apple I, por exemplo, foi apresentado pela primeira vez pelos seus mentores (Steve Jobs e Steve Wozniak) durante uma reunião do Homebrew Computer Club, ou Clube dos Computadores Caseiros, criado no Vale do Silício.

Com a chegada e popularização de tecnologias mais sofisticadas – como a impressão 3D e microcontroladores como o Arduino – a expectativa é que este movimento seja o embrião para uma nova revolução industrial, associada à facilidade na importação de produtos, principalmente provenientes da China, onde os preços praticados estão bem abaixo do restante do mundo.

A adesão popular já é grande. Nos Estados Unidos, uma das edições do Maker Faire (ou Feira de “Fazedores” em tradução livre) chegou a contar com a participação de 250 mil pessoas. No Brasil e na América Latina, alguns encontros do gênero já foram promovidos, com destaque para o Arduino Day, e atividades na Campus Party e no Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol).

Além do FLAHW, a programação da Latinoware conta com outras atividades relacionadas ao tema, como o tradicional espaço de Robótica Livre, onde são promovidas oficinas e competições com cunho educacional.

Segurança Digital

Ameaças e ataques virtuais são preocupações recorrentes de governos e organizações. A prevenção e combate a esse tipo de crime cibernético terão um espaço especial na programação da Latinoware 2015. A “Latin Sec”, organizada por especialistas da área de segurança da informação, contará com treinamentos e palestras ministrados por respeitados membros do mundo corporativo, grupos de pesquisa e comunidades underground. “Serão demonstradas técnicas que poucas pessoas viram ou discutiram”, explica Siríaco.

Entre os convidados estão Alexandre de Barros Barreto, Sub-Diretor de Pesquisa do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA); João Eriberto Mota Filho, Gerente de Rede e de Segurança em Rede do Gabinete do Exército; Paulo Fernando Lamellas, Oficial da Arma de Cavalaria do Exército; Alexandro Silva aka Alexos, Analista Sênior na iBliss Segurança e Inteligência; e Fernando Mercês, Pesquisador de Ameças na Trend Micro.

Programação diversificada

Além de hardware livre e segurança digital, a Latinoware 2015 oferece atividades relacionadas ao universo da Tecnologia da Informação e do Software Livre, como Geoprocessamento; Educação; Ilustração, Designer, Vídeo e Animação (2D, 3D); Sistemas Operacionais; além de encontros paralelos das principais comunidades de Software Livre.

Em 2014, a Conferência contou com a presença de 4.532 participantes e foram promovidas cerca de 250 atividades, somando mais de 350 horas de palestras, minicursos, workshops e mesas-redondas. A Latinoware é organizada pela Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu – Brasil, Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Inscrições e credenciamento

As inscrições para a Latinoware 2015 custam R$ 140,00 e podem ser feitas no dia 14 de outubro, diretamente na Secretaria do evento. Mais informações no site: www.latinoware.org.