HTTP/2 está concluído e deve chegar à web em breve
18 de Fevereiro de 2015, 21:39O protocolo de comunicação essencial para a troca de dados na web, o famoso HTTP, precisa já há anos de revisão e evolução. E um grande passo nesse sentido foi dado nesta semana. O grupo de trabalho Internet Engineering Task Force (IETF, ou “Força-Tarefa de Engenharia de Internet”), responsável pelo desenvolvimento do HTTP, anunciou que o padrão da nova versão foi concluído nesta quarta-feira (18).
De acordo com o The Next Web, o presidente do HTTP IETF, Mark Nottingham, afirmou que o padrão agora está a caminho do RFC Editor, ambiente em que especialistas descrevem inovações da web e as discutem sob viés técnico. Após os comentários e processos editoriais, o HTTP/2 então pode ser publicado como padrão.
Este é um grande marco para a web, já que o Protocolo de Transferência de Hipertexto, ou HTTP (Hypertext Transfer Protocol), não tem mudanças desde 1999, quando foi adotado o modelo HTTP 1.1. A nova norma traz uma série de benefícios, como carregamento mais rápido das páginas, conexões de vida mais longa e aprimoramento de requisições de servidores. O HTTP/2 usa as mesmas aplicações do HTTP, o que facilita a vida dos desenvolvedores e estimula suas produções, e também oferece uma série de novos recursos.
Uma das grandes mudanças é que as solicitações HTTP serão “mais baratas”. Atualmente, a comunidade da web evita pedir aos desenvolvedores muitas adições em solicitações de HTTP às páginas, pois eles precisam usar técnicas de otimização de códigos ou concatenização, o que também inviabiliza o endereço enquanto as mudanças são feitas. Com o HTTP/2, um novo recurso permitirá atender a múltiplos pedidos e entregá-los ao mesmo tempo, sem que o endereço fique bloqueado enquanto isso acontece.
O HTTP/2 também usa muito menos conexões, o que deve resultar em menor carga para servidores e redes. Nottingham publicou em seu próprio blog outros grandes atrativos, como maior capacidade de encriptação e, consequentemente, mais segurança.
O novo padrão HTTP foi baseado em outro protocolo de transporte de dados, o SPDY, do Google, que é hoje utilizado por algumas tecnologias para manipular o tráfego e melhorar a latência e segurança, oferecendo também carregamento mais veloz de páginas. O próprio Google já havia anunciado há alguns dias que planeja mudar o Chrome completamente para HTTP/2.
Os desenvolvedores planejam testar o HTTP/2 antes de torná-lo oficial e isso deve acontecer gradualmente já em plataformas como o Firefox e o Chrome. Como essa mudança já vem sendo bastante aguardada, desde 1999, é bem possível que a mudança aconteça mais rápido do que muitos esperam.
Cim informações da The Next Web e Canaltech.
Cientistas criam método para gravar toda informação do mundo em 4 gramas de DNA
18 de Fevereiro de 2015, 21:37Cientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia afirmam ter descoberto um método de codificar dados em forma de DNA, processo que pode guardar informações por um período de milhares de anos. Diferente de HDs, CDs, pendrives e outros métodos de armazenamento utilizados em massa, com o DNA é possível preservar mais informações em um espaço muito menor.
O grupo de pesquisadores chegou à conclusão que um grama de DNA pode armazenar até 455 exabytes de dados. Se considerarmos que existem cerca de 1,8 zettabytes de dados no mundo (segundo o que informa a empresa de infraestrutura de sistemas EMC), seriam necessários apenas 4 gramas de DNA para armazenar todas as informações que a história da humanidade já produziu.
Para que você possa compreender a dimensão dos números, existe cerca de um bilhão de gigabytes em um exabyte e mil exabytes em um zettabyte. Ou seja, em 1,8 zettabytes existem 1,8 trilhões de gigabytes, um número impressionante. Os cientistas transformaram os pares de moléculas que formam o DNA em números binários (1 e 0) para conseguir codificar as informações em forma de material genético.
Este processo já havia sido tentado há três anos por pesquisadores de Harvard, mas as informações que foram transformadas em DNA nunca foram recuperadas. As informações gravadas se perdiam no processo de recuperação, visto que o material reage com o ambiente e se degrada.
O chefe da equipe suíça que realizou o novo estudo, Robert Grass, afirmou que foi possível encontrar uma nova maneira de preservar a informação, ao tratá-la como um fóssil.
Para conseguir isso, os cientistas envolveram a amostra de DNA em uma cápsula feita de sílica, parecida com a estrutura dos ossos fósseis, e para testar a sua durabilidade, guardou a amostra em uma temperatura de 60ºC por duas semanas. Quando os pesquisadores recuperaram a amostra, eles conseguiram ler a informação gravada. De acordo com Grass, caso o DNA fosse guardado em temperaturas abaixo de zero, ele poderia ser preservado por milênios.
O método utilizado pelos cientistas ainda é considerado caro. A amostra criada pela equipe de pesquisadores suíços tem apenas 83 kilobytes de dados e custou aproximadamente US$ 1.500 para ser criada.
Com informações da EMC e Canaltech.
Kim Dotcom diz que quer criar a sua própria internet com base em conexões móveis
18 de Fevereiro de 2015, 21:35Kim Dotcom, o criador do site MegaUpload, que agora é conhecido apenas como Mega, tem planos de criar uma nova internet, que será apelidada de MegaNet.
O anúncio foi feito pelo próprio Kim em sua conta no Twitter, na última segunda-feira (16), acompanhado de explicações sobre como o serviço funcionaria. Ele afirmou que o MegaNet deve operar com base nas conexões dos smartphones ativos por todo o mundo.
“A #MegaNet não é baseada no IP. Chega de DDoS ou ataques hackers. Chega de censura. Chega de espionagem. Todos os seus celulares vão se tornar uma rede criptografada”, afirma.
Dotcom ainda comenta que a MegaNet não deverá ser baseada apenas na rede móvel, mas o crescimento deverá acontecer com o passar do tempo, junto com o avanço de potência dos novos smartphones, que deverão suportar tráfego mais intenso no futuro. Para ele, o problema da duração da bateria dos aparelhos não vai ser um problema, pois como serão milhões de aparelhos conectados, a queda de alguns não terá como afetar os demais.
Não se sabe ainda quando o projeto será colocado em prática, mas Dotcom já pediu aos seus seguidores que colaborassem enviando sugestões de logos para a empresa. Ele diz que quer que seja um cisne, em homenagem a uma de suas aves de estimação que morreu na semana passada.
Recentemente, Kim Dotcom anunciou a compra do MEGAchat, um aplicativo para PCs que promete realizar chamadas de voz e vídeo de maneira segura e livre de espionagem e ataques hackers, assim como deve ser o MegaNet.
Com informações do perfil do Kim Dotcom no Twitter e Canaltech.
Instalando a última versão do Whisker Menu no GNU/Linux
17 de Fevereiro de 2015, 9:07Se seu ambiente padrão é XFCE, que tal deixar ele ainda mais fácil de usar? Para conseguir isso, instale a última versão do Whisker Menu.
Whisker Menu é um lançador de aplicativos alternativo para Xfce e uma alternativa inovadora para o menu padrão do ambiente XFCE. O recurso inclui uma moderna barra de pesquisa e permite que os usuários possam acessar facilmente todos os aplicativos instalados a partir do sistema, ou acessar aplicações por categorias. Ele também se lembra dos últimos 10 aplicativos usados.
A última versão disponível do Whisker Menu é a 1.4.3, que foi recentemente lançado, trazendo algumas correções de bugs, além de atualizações de tradução para francês, húngaro, russo, eslovaco.
Para saber mais sobre esse programa, clique nesse link.
A seguir você verá como como instalar o Whisker Menu 1.4.3 no Ubuntu (12.04, 14.04, 14.10 e 15.04), Linux Mint (13, 17, 17.1), Debian Wheezy 7, Fedora (21, 20), OpenSUSE (13.1 e 13.1) e sistemas derivados destes. Claro, todos usando o XFCE como o ambiente desktop.
Instalando o Whisker Menu no Ubuntu e seus derivados
Para instalar o Whisker Menu no Ubuntu e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo add-apt-repository ppa:gottcode/gcppa
Passo 3. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install xfce4-whiskermenu-plugin
Passo 5. Se depois você precisar desinstalar o programa, use o comando abaixo;
sudo apt-get remove xfce4-whiskermenu-plugin
Instalando o Whisker Menu no Debian e sistemas derivados
Para instalar o o Whisker Menu no Debian e sistemas derivados e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo sh -c ‘echo “deb http://download.opensuse.org/repositories/home:gottcode/Debian_7.0/ /” >> /etc/apt/sources.list.d/xfce4-whiskermenu-plugin.list’
Passo 3. Baixe e importe a chave do repositório com estes comandos:
wget http://download.opensuse.org/repositories/home:gottcode/Debian_7.0/Release.key
sudo apt-key add – < Release.key
Passo 4. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 5. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install xfce4-whiskermenu-plugin
Passo 6. Se por algum motivo você precisar remover o programa, use o comando abaixo:
sudo apt-get remove xfce4-whiskermenu-plugin
Instalando o Whisker Menu no Fedora e sistemas derivados
Para instalar o Whisker Menu no Fedora e sistemas derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Se seu sistema for um Fedora 20 (ou baseado nele), adicione o repositório do programa com este comando:
sudo http://download.opensuse.org/repositories/home:gottcode/Fedora_20/home:gottcode.repo
-O /etc/yum.repos.d/home:gottcode.repo
Passo 3. Se seu sistema for um Fedora 21 (ou baseado nele), adicione o repositório do programa com este comando:
sudo wget http://download.opensuse.org/repositories/home:gottcode/Fedora_21/home:gottcode.repo -O /etc/yum.repos.d/home:gottcode.repo
Passo 4. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo yum update
Passo 5. Para instalar o programa cliente com suporte a vídeo, em ambientes desktop baseados na biblioteca GTK;
sudo yum install xfce4-whiskermenu-plugin
Passo 6. Se por algum motivo você precisar remover o programa, use o comando abaixo:
sudo yum remove xfce4-whiskermenu-plugin
Instalando o Whisker Menu no OpenSUSE e sistemas derivados
Para instalar o Whisker Menu no OpenSUSE e sistemas derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Se seu sistema for um OpenSUSE 13.1 (ou baseado nele), adicione o repositório do programa com este comando:
sudo zypper addrepo http://download.opensuse.org/repositories/home:/gottcode/openSUSE_13.1/home:gottcode.repo
Passo 3. Se seu sistema for um OpenSUSE 13.2 (ou baseado nele), adicione o repositório do programa com este comando:
sudo zypper addrepo http://download.opensuse.org/repositories/home:/gottcode/openSUSE_13.2/home:gottcode.repo
Passo 4. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo zypper refresh
Passo 5. Para instalar o programa cliente com suporte a vídeo, em ambientes desktop baseados na biblioteca GTK;
sudo zypper install xfce4-whiskermenu-plugin
Passo 6. Se por algum motivo você precisar remover o programa, use o comando abaixo:
sudo zypper remove xfce4-whiskermenu-plugin
Uma vez instalado, adicione o Whisker Menu no painel, clicando com o botão direito do mouse no painel e selecionando “Panel” > “Add New Items…” (“Painel” > “Adicionar novos itens…”), em seguida, selecione “Whisker Menu” e clique em “Add” (Adicionar) e depois mova ele para a esquerda.
Com informações de LinuxGeek e Blog do Edivaldo Brito.
Instalando o tema Material Design do Android no Ubuntu e derivados
17 de Fevereiro de 2015, 8:57Que tal colocar o visual do visual Material Design do Android no Linux? Então veja a seguir como instalar tema Paper, que leva o estilo Material Design do Android 5.0 Lollipop para o seu desktop.
Entre as muitas inovações introduzidas pelo Google no Android 5.0 Lollipop encontramos também a nova interface Material Design. Essa interface fornece um visual minimalista, que felizmente, também podemos colocar no Linux graças ao tema Paper.
Desenvolvido por Sam Hewitt, designer dos famosos ícones Moka, o Paper é um novo projeto de código aberto que tem como objetivo levar o visual minimalista desenvolvido pelo Google para os ambientes de desktop das principais distribuições Linux.
O projeto Paper ainda está sendo desenvolvido e em breve também irá incluir um conjunto de ícones dedicados a ressaltar ainda mais o visual do tema. Ele suporta os principais ambientes de desktop como o Gnome Shell, Unity, Cinnamon e etc.
Para saber mais sobre esse programa, clique nesse link.
Para colocar o visual Material Design do Android no Linux, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Use o comando abaixo para baixar o pacote do tema:
wget wget http://snwh.org/paper/paper-gtk-theme-alpha.tar.gz
Passo 3. Depois de baixar, execute o comando abaixo para descomprimir o pacote baixado;
tar xvzf paper-gtk-theme-alpha.tar.gz
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
bash install.sh
Passo 5. Na tela qe será exibida, responda a todas as perguntas com “Y” (sem as aspas) e depois tecle enter.
Depois de instalar, você pode usar o Unity Tweak Tool, Gnome-tweak-tool ou Ubuntu-Tweak e mudar o conjunto de ícones, para um que combine melhor com o tema Paper. Um que em meus testes ficou legal foi o Moka, conforme mostra a imagem do inicio do texto.
Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.