Governo dos EUA não vai permitir uso de drones para entregas pela Amazon
26 de Junho de 2014, 12:01 - sem comentários aindaEstratégia de marketing ou não, muita gente ficou animada e intrigada, quase que na mesma medida, quando a Amazon anunciou o lançamento de um serviço de entrega praticamente instantâneo operado por drones. Seja como for, porém, parece que a ideia não vai decolar, já que foi barrada pelo órgão que controla o espaço aéreo nos Estados Unidos.
Em nota oficial, a FAA (Federal Aviation Administration), a equivalente norte-americana à Infraero, reafirmou as normas emitidas em 2007, taxando de ilegal o uso de aeronaves não tripuladas para fins comerciais. A regulamentação se aplica a todo tipo de equipamento que a agência chama de “aeromodelos”, abrangendo desde aviões de controle remoto até os drones que a varejista pretendia utilizar em suas remessas.
A norma, porém, é assunto de discussões. Apesar de ter o apoio de controladores de voo e outras autoridades da área, empresas fabricantes de aeronaves não tripuladas ou que desejam utilizá-las para este fim argumentam que as regras foram aplicadas sem que uma consulta pública fosse realizada e, sendo assim, não poderia ser adotada como lei para todo o país.
Em resposta a essas críticas, a FAA já anunciou que vai rever as regras ainda neste ano, possivelmente criando um novo conjunto delas que deve entrar em vigor em 2015. Mas, por enquanto, todos os drones devem permanecer no solo e a agência não dá garantias de que a regra relacionada à operação comercial deles será alterada.
Apesar de afirmar que espera ver as normas sendo alteradas em prol de uma futura iniciativa nesse sentido, a Amazon afirmou não se importar tanto de ter sido citada pela FAA. De acordo com o Ars Technica, a empresa disse que não pretende implementar um serviço de entrega por drones tão cedo, já que a implantação do serviço deve levar alguns anos, pois envolve o desenvolvimento de tecnologia e, claro, a espera por aprovações governamentais e outros órgãos competentes.
Além da “entrega de pacotes a pessoas após cobrança de taxas”, a FAA listou outras situações nas quais o uso de drone ou qualquer outro tipo de aeronave não tripulada é vetado. Os cidadãos norte-americanos não podem, por exemplo, fotografar shows e eventos para vender imagens, utilizar os robôs para verificar a necessidade de irrigação em fazendas comerciais ou cobrar ingressos para exibição de acrobacias ou aeromodelos.
No momento, a utilização de drones nos Estados Unidos é permitida apenas para fins recreativos ou militares. O governo do país pode utilizar as aeronaves para realizar vigilância, enquanto os cidadãos comuns têm licença para voar, desde que não cobrem nada por isso.
Fonte: Canaltech
Metropolitan Museum of Art, de Nova York, disponibiliza 400 mil imagens de obras de arte em alta resolução para download gratuito
26 de Junho de 2014, 11:56 - sem comentários aindaUm dos maiores e mais importantes museus do mundo, o Metropolitan Museum of Art, de Nova York, disponibilizou 400 mil obras de arte para download gratuito, sem a necessidade de qualquer cadastro ou autorização do referido museu. As obras disponibilizadas compreendem 12 séculos de história da arte. Através do mecanismo de busca do site do museu, as imagens podem ser consultadas por categoria, época, escola, nome do autor ou título da obra.
Obras como “Anunciação”, de Sandro de Botticelli; “Esplanada em Sainte-Adresse” e “Manneporte”, de Claude Monet; “Jovem Mulher com um Jarro de Água” e “Alegoria da Fé”, de Vermeer; “Ciprestes”, de Van Gogh; “Virgem e Menino no Trono com Santos”, de Rafael; “Madame Charpentier e seus filhos Georgette-Berthe e Paul-Émile-Charles”, de Renoir; “Autorretrato”, de Rembrandt; “Menino com Espada” e “No Barco”, de Édouard Manet; “Retrato de uma Mulher com um Homem na Janela”, de Filippo Lippi, “Virgem com o Menino”, de Giovanni Bellini; “Ia Orana Maria”, de Paul Gauguin; “Bailarinas Praticando na Barra” e “Pequena Bailarina de Catorze Anos”, de Edgar Degas, estão disponíveis.
Para fazer o download em alta resolução, selecione a imagem desejada e depois clique sobre a seta localizada do lado direito da imagem.
Clique no link para acessar o site do Metropolitan Museum of Art.
Com informações da Revista Bula e Metropolitan Museum of Art.
Conheça os apps de monitoramento usados por agências e governos de todo o mundo
26 de Junho de 2014, 11:47 - sem comentários aindaApesar de um dos maiores escândalos de espionagem invasiva contra cidadãos de todo o mundo ter sido realizado pelo governo dos Estados Unidos, não dá para ser inocente e acreditar que este é o único país que realiza esse tipo de operação. Muito pelo contrário. De acordo com os dados de uma pesquisa realizada pela Citizen Lab, em parceria com a Kaspersky, as ferramentas de monitoramento indevido em smartphones são extremamente baratas e fáceis de usar, estando à disposição de praticamente qualquer nação ou agência de segurança.
Em um novo estudo, o instituto que faz parte da Universidade de Toronto revela mais informações sobre um produto chamado Remote Control System (RCS), basicamente um malware de rastreamento que pode ser embutido em softwares legítimos e rastrear todos os movimentos do usuário, enviando remotamente sua localização, comunicações por mensagens e ligações realizadas. As informações são da PC World.
O aplicativo é desenvolvido por uma empresa italiana chamada Hacking Team, que é especialista em criar softwares desse tipo para fins “legítimos”, ou quase isso. É um novo negócio, um tanto quanto obscuro, que surgiu na onda da popularização do mundo mobile e tem agências governamentais e forças policiais como seus principais clientes. Foi justamente esse o movimento que barateou a espionagem e a tornou muito mais acessível.
A versão do RCS analisada pelo estudo foi encontrada em um app legítimo chamado “Qatif Today”, de um jornal da Arábia Saudita. Ao ser instalado em um celular com Android, o malware também solicitava as permissões necessárias para a espionagem e passava a enviar todas as informações para um servidor remoto.
Apesar de eficaz em obter a localização do usuário, suas mensagens e ligações, o RCS ainda parece ter problemas na hora de acessar históricos de comunicação de outros aplicativos como Facebook, Skype ou Viber. Não se sabe ao certo se novas versões do RCS já contam com esse tipo de funcionalidade, o que é bastante possível levando em conta a necessidade de ter acesso a informações desse tipo pelos clientes da Hacking Team.
Os servidores que recebem as informações e as transmitem para os clientes também tiveram suas localizações divulgadas pela Kaspersky. De acordo com a firma de segurança, 64 deles estão localizados nos EUA, 49 no Cazaquistão, 35 no Equador e 24 no Reino Unido, configurando uma extensa rede de espionagem e provando a popularidade da solução. Outros países, como Canadá, China e Colômbia também foram citados como fontes de infraestrutura dessa rede.
Além disso, a empresa faz mais uma acusação: muitos dos IPs associados a tais serviços estão ligados a agências governamentais, e não necessariamente aquelas que já são reconhecidas como grandes atuantes no mundo da espionagem. A Kaspersky, claro, não cita nomes, mas diz ter obtido os dados a partir de uma varredura de endereços IPV4, buscando por rastros de funcionamento do RCS.
A pesquisa realizada pelas organizações cita apenas a existência de malwares para o sistema operacional Android. Mas, como dá para imaginar, nenhuma das plataformas do mercado atual parece estar livre desse mal que, em nome da nossa própria segurança, quebra leis e invade a privacidade dos cidadãos. A pergunta final é sempre a mesma: essa troca vale a pena?
Google diz ter começado a remover resultados de pesquisas a pedido dos usuários
26 de Junho de 2014, 11:24 - sem comentários aindaApós a decisão da Corte Suprema da Europa que decidiu por garantir aos cidadãos o “direito de serem esquecidos” no mecanismo de buscas mais popular do mundo, o Google anunciou nesta quinta-feira (26) que removeu os primeiros resultados de pesquisa que foram solicitados. A medida permite que os usuários citados em resultados falsos, caluniosos ou vexatórios solicitem à empresa a remoção de tais informações, desde que o pedido, claro, seja razoável.
No final de maio, a empresa já havia colocado no ar um formulário para que os reclamantes pudessem registrar seus pedidos para análise. Agora, as solicitações começaram a ser efetivamente atendidas, depois dos engenheiros do Google trabalharem para garantir que os sistemas da ferramenta de buscas estivessem adequados às normas da justiça europeia.
Apesar da decisão ter sido tomada no Velho Continente, ela vale para todo o mundo. A página de solicitação de remoção, inclusive, está disponível em português brasileiro e permite que até residentes de nosso país possam realizar o pedido. Apesar disso, não há qualquer garantia de que o pedido será atendido, já que o Google diz estar analisando caso a caso para garantir que não existam abusos e que as denúncias sejam efetivamente legítimas.
Segundo a empresa, mais de 41 mil pedidos de remoção de conteúdo foram recebidos apenas nos primeiros dias de implementação da ferramenta. Agora, o desafio é saber dosar corretamente a balança entre a liberdade de informação e os direitos individuais, de forma a não bloquear dados de interesse público e, na mesma medida, evitar novos processos judiciais como os que motivaram a decisão da Corte Suprema europeia.
O Google, porém, continua se mostrando insatisfeito quanto à decisão. A companhia acredita que não deveria ser responsabilizada pelas publicações de outros veículos, já que apresenta aos usuários apenas uma reprodução do que já está publicado na web. Portanto, para a empresa, são os produtores de conteúdo que deveriam ser ativados para removê-lo. Por outro lado, a justiça da Europa argumenta que, mesmo após a retirada dos conteúdos do tipo, a ferramenta de buscas continua apresentando resultados sobre o assunto vexatório e até mesmo reproduções das páginas apagadas.
Para especialistas ouvidos pelo Wall Street Journal, a aceitação dos termos, mesmo que a contragosto, significa mais do que simplesmente o Google atendendo a uma norma judicial. É também uma demonstração de boa fé, já que a empresa enfrenta outras batalhas judiciais importantes no Velho Continente relacionadas a leis antitruste e cálculos de impostos. Assim, a ideia seria mostrar que a companhia está disposta a cooperar.
Seja como for, a partir de agora, as buscas estão sendo efetivamente removidas no Google e, assim como no caso de violações de copyright, o usuário será informado sempre que realizar uma pesquisa sobre um assunto que foi alvo da prática, com uma mensagem dizendo que alguns resultados que seriam exibidos ali foram retirados do ar após a decisão judicial.
Lançada a LibreOffice Magazine 11
25 de Junho de 2014, 12:34 - sem comentários aindaFoi lançada a LibreOffice Magazine 11 e tem como tema de capa o case de uso do LibreOffice pelo Ibama.
A edição também conta com tutoriais e dicas sobre Mala Direta, Calculo de financiamento, Como inserir campos em documentos do Writer, Como fazer um cartão de visita e como instalar o LibreOffice da TDF a cada nova versão. E outros softwares também são assunto: PHP, Arduino, Inkscape e Gimp que são até utilizados para ser objetos de arte em uma exposição.
Baixe já o seu exemplar!
Com informações do Blog LibreOffice Brasil.