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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Em breve, Inteligência Artificial dominará todos nossos sinais vitais

25 de Agosto de 2015, 8:04, por Revista Espírito Livre

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Em breve, zumbis de Inteligência Artificial estarão comendo os cérebros de bons e árduos trabalhadores como… nós. Stephen Hawking, Elon Musk, Bill Gates. Bem, eles nos alertaram. Um dos receios, o pior deles, é que a inteligência artificial possa – no futuro – colocar a humanidade à beira de um colapso.

No mundo real, um robô de quatro patas já consegue abrir portas de um laboratório de engenharia. Outro robô, o Atlas, foi visto caminhando, e com certa elegância, em uma floresta, só para citar dois exemplos atuais.

Eu não gosto de ser um alarmista, mas pense bem, logo a Inteligencia Artificial estará dominando nossos sinais vitais. Seus. Meus. Os sensores já estão sob produção em massa.

Dispositivos vestíveis como pulseiras inteligentes conseguem rastrear batimentos cardíacos e até mesmo sua pressão arterial. O Google está desenvolvendo lentes de contato que poderão, no futuro, informar sobre a taxa de glicose no seu sangue.

O Watson, da IBM, está no caminho certo para desdobrar o big data desses e outros monitores da vida real. Verdade seja dita, eu não estou tão preocupado. Eu já passei por isso antes.

Há cerca de 35 anos, eu tive o meu primeiro encontro com a inteligência artificial. Eu estava visitando a Stanford University, casa do computador dedicado a Inteligência Artificial para fins medicinais (o Stanford University Medical EXperimental computer), lado a lado com a elite do assunto  – Joshua Lederberg, Edward Feigenbaum e Edward Shortliffe.

Na época, nós acreditávamos que a singularidade estava ali na esquina. Claro, nós não a chamávamos dessa forma. Era somente Inteligencia Artificial, a extensão da computação lógica.

Mas como se descobriu, a Inteligencia Artificial era – e é – muito mais em várias formas o que nós apenas estamos começando a entender. Eis aqui uma relativamente nova.

O sucesso da IA irá tomar mais do que consertos digitais. E para mantê-lo em campo benigno, certamente, tomará mais do que toda uma humanidade de braços cruzados em protesto. O futuro da inteligência artificial será determinado por nossa habilidade em nutrir uma relação de trabalho positivo com esse novo tipo de tecnologia. E bem, isso não será fácil.

Médicos de carne e osso não gostam muito de diagnósticos computadorizados. Eu aprendi isso durante o período na Stanford. Esse fato também não escapa os primeiros desenvolvedores de tecnologias focadas no campo médico.

Eles transformaram o diagnóstico auxiliado por computador em detecção auxiliada por computador. Pode soar como um acrônimo, mas há uma grande diferença aí.  Entre as principais e primeiras revelações do tipo, estão a tecnologia por trás da mamografia.

Mas um dos limites se encontra no fato de um diagnóstico de confiança só ser dado por um humano. “Desempenho abaixo do ideal de humanos – é causado com frequência por pessoas que confiam demais na automação”, defende um pesquisador que quer tornar o software CAD mais eficiente para aplicações médicas. “Ás vezes, médicos confiam demais no programa, reduzindo assim os seus benefícios potenciais, e por vezes levando a erros de diagnóstico que não teriam feito sem o CAD. ”

Dado que o Watson possa ser capaz de conseguir com a proposta de aquisição da IBM da Merge Healthcare, cuidados de saúde podem estar à espera de um grande impulso. Mas isso só irá acontecer, se pessoas conseguirem entender o que máquinas podem e não podem fazer.

Confiança  e trabalho em equipe soam como objetivos estranhos quando falamos sobre o relacionamento entre pessoas e máquinas. Mas encontrar esses objetivos pode ser uma questão crucial.

Isso pode exigir um ajuste de atitude da nossa parte, onde nós não olhamos para a inteligência da máquina tanto como apoio.

Há sete anos, um engenheiro mecânico defendeu em um estudo o que ele descrevia como o desenvolvimento de robôs para tarefas sociais. Hoje há um fórum para isso.

Há alguns dias, uma matéria publicada no Fast Company defendia a inteligência artificial como a assistência do futuro.

Em resumo, nós devemos estar preparados para encarar máquinas inteligentes como colegas de equipe. Subordiná-los, claro. Limitar suas habilidades. Contemplando a nós por tê-los criado. Mas de maneira não tão óbvia que possa, bem, ferir seus sentimentos.

 Com informações de IDGNow.


Segurança nunca será perfeita, diz Linus Torvalds, criador do Linux

25 de Agosto de 2015, 8:00, por Revista Espírito Livre

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O criador do Linux, Linus Torvalds, participou da LinuxCon 2015 em Seattle, nos EUA, nesta semana, onde falou sobre diversas coisas, incluindo a segurança nos sistemas operacionais.

Linux não é conhecido por ser um grande fã da comunidade de segurança – não que ele não se importe com a segurança, pois ele se importa. A razão pela qual Linus costuma ficar em desarmonia com a comunidade de segurança é “porque eles costumam ser muito preto e branco. Ou é seguro ou não é. E se é segurança, eles se importam profundamente. E se não é, eles não se importam”, afirmou.

“O que eu vejo é que segurança significa bugs e a maioria dos problemas de segurança que tivemos com o kernel (do Linux), e felizmente eles não foram grandes – bom, alguns deles eram grandes, mas isso não acontece sempre. A maioria deles eram apenas bugs estúpidos que ninguém teria realmente pensado como um problema de segurança normalmente, a não ser pelo de vir uma pessoa inteligente e se aproveitar disso.”

Mas então o Linux pode se livrar desses bugs? Não realisticamente. É apenas impossível criar qualquer software livre de bugs. O lance é se livrar deles o mais rápido que puder. “O negócio é que você nunca vai se livrar dos bugs”, diz Linus. Também é difícil saber com antecedência que o bug no seu software pode ser um problema de segurança. E ele tem toda razão. “Se você pensar dessa maneira, então você apenas sabe que os bugs são inevitáveis; a segurança nunca será perfeita”, completou.

A grande diferença, como sempre, vem da transparência e o quão rapidamente as partes envolvidas respondem a esses bugs. Como já falamos em outras reportagens, as empresas de open source são muito mais rápidas em solucionar bugs do que as empresas proprietárias, que, apesar de terem bilhões de dólares nos bolsos, deixam buracos de segurança sem correção por meses para serem explorados.

Mas então há algum mecanismo no kernel do Linux para assegurar que passem menos bugs? “No kernel nós obviamente tentamos fazer o melhor que podemos. Somos muito cuidadosos com código; temos padrões muito rígidos quando novas pessoas chegam. Às vezes é difícil entrar na comunidade kernel apenas porque se você está acostumado com programação no espaço dos usuários, no kernel você precisa ser bastante rígido em alguns aspectos.”

Para Linus, fora do kernel as pessoas deveriam simplesmente admitir que: “a) bugs acontecem, e b)tente mitigá-los ao ter várias camadas de segurança, por exemplo. Por isso, se você possui um buraco em um componente, provavelmente o próximo componente também terá. Penso que o open source está se saindo relativamente bem, mas qualquer pessoa que pensa que estará totalmente segura não está sendo realista. Sempre teremos problemas.”

Com informações de IDGNow.



Tempestade causa perda de dados em servidores do Google

25 de Agosto de 2015, 7:57, por Revista Espírito Livre

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Por mais protegidos, seguros e confiáveis que sejam os data centers, eles ainda estão sujeitos a desastres ou ocorrências naturais. O Google que o diga. A empresa anunciou nesta semana que uma tempestade causou a perda de dados em seu centro de dados na Bélgica, afetando alguns usuários de seus sistemas de cloud computing na região.

De acordo com a companhia, a queda sucessiva de quatro raios na manhã do dia 13 de agosto causou a perda de informações em um data center da Bélgica, de onde o Google opera seu serviço Compute Engine para determinadas regiões da Europa. De acordo com a empresa, alguns usuários perderão permanentemente o acesso a alguns dos dados que tinham sido armazenados recentemente, apesar de a empresa estar fazendo o possível para minimizar o problema, que teria atingido apenas 0,000001% do espaço disponível nos servidores.

Inicialmente, essa porcentagem era de 0,05%, mas de acordo com as informações da companhia, trabalhos de manutenção e recuperação estão sendo feitos desde então de forma a minimizar o impacto ao máximo. Dados mais antigos, por exemplo, já foram transferidos para novos equipamentos ou estavam disponíveis apenas em backup, e a expectativa é que apenas as informações que estavam sendo escritas no exato momento em que os raios atingiram o local sejam efetivamente perdidas.

O Google afirmou ainda que todos os seus sistemas de recuperação estavam ativos e funcionando no momento da tempestade, como baterias, sistemas de backup e roteadores, que entraram em ação imediatamente assim que ocorreu a falta de energia. Por outro lado, assumiu responsabilidade pela falha e disse que o impacto foi tão grande que nem mesmo tais equipamentos aguentaram a carga, acabando por ocasionar a perda de dados que, mesmo mínima, terá impacto suficiente nos clientes afetados.

Além disso, afirmou ainda que o caso serve como um aprendizado e que, desde já, medidas estão sendo implementadas para garantir que seus data centers, principalmente aqueles que funcionam com as aplicações executadas em tempo real, não sejam suscetíveis a descargas elétricas ou quedas de energia. Ainda, sugeriu aos clientes que transfiram tais aplicações para outras estruturas da empresa, como o Google Cloud Storage, mais confiável e resistente a situações desse tipo.

Com informações de BBC, Slash Gear e Canaltech.



Sites de torrents banem Windows 10 devido a políticas de privacidade do sistema

25 de Agosto de 2015, 7:55, por Revista Espírito Livre

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Faz quase um mês que o Windows 10 foi lançado e, nesses últimos trinta dias, o novo sistema operacional da Microsoft se mostrou um verdadeiro sucesso. Estima-se, por exemplo, que aproximadamente 50 milhões de pessoas já fizeram o download do SO. Só que a plataforma tem enfrentado diversas críticas com relação à privacidade. É tanto que compartilhadores de torrents estão bloqueando o novo Windows em suas máquinas.

De acordo com o site TorrentFreak, diversos “trackers privados”, como são chamados, já não utilizam mais o Windows 10 ou consideram a possibilidade de não o instalar em seus computadores justamente por causa da falta de controle de privacidade que o sistema deixa de oferecer. Esses trackers são descritos como pessoas que compartilham uma grande quantidade de arquivos piratas via torrent e não são classificados como usuários comuns ou casuais.

Eles também fariam parte de grupos fechados, que têm acesso antecipado a certos tipos de conteúdo antes de os liberarem para o público em geral. É aí que entram grupos conhecidos entre os sites de torrents, incluindo FSC e BB, que declararam publicamente analisar os riscos que baixar o Windows 10 causaria nessas comunidades.

Segundo o BB, o sistema é capaz de obter informação sobre as ligações P2P dos utilizadores e compartilhá-la em grupos antipirataria. Outro grupo, o iTS, disse em uma postagem no Reddit que seus membros não possuem o Windows 10 porque a plataforma compartilha uma grande quantidade de dados dos usuários, dados estes que são enviados para outras companhias que também são contra a pirataria. Uma delas seria a MarkMonitor, empresa ligada ao Copyright Alert System, nos Estados Unidos.

Membros do iTS ainda afirmaram que o Windows 10 pode “enviar o conteúdo armazenado nos discos rígidos diretamente para os servidores da Microsoft. “Isso representa uma séria ameaça a sites como o nosso e por isso tivemos que tomar medidas. Infelizmente, a Microsoft decidiu revogar qualquer tipo de proteção de dados e optou pelo que pode reunir não apenas para si mesma, mas também para outras entidades”, escreveram.

Então, o que isso tudo significa?

Primeiramente, precisamos destacar que é crime a prática de compartilhar arquivos sem autorização dos autores ou das empresas envolvidas. Contudo, o que mais chama atenção nessa história é que a situação envolvendo a privacidade do Windows 10 parece ser mais séria do que se pensava, uma vez que sites específicos (e fechados) para esse tipo de atividade estão alertando seus usuários que o software não oferece tantas opções de privacidade – em benefício deles próprios, no caso.

Termos de utilização tão invasivos quanto a esse assunto não são novidade; basta ler as políticas de outras plataformas, como Facebook, Google e mais recentemente o Spotify. Mas tanta paranoia pode ter uma explicação: há cerca de uma semana, foi descoberto no acordo de serviços do Windows um trecho que diz que a Microsoft pode desabilitar remotamente jogos e hardwares que forem considerados piratas. Isso, claro, deixou muita gente de cabelo em pé, principalmente porque a empresa não especifica a real finalidade desse recurso.

Além de inibir o funcionamento de cópias falsas de alguns softwares, entre eles o Office, essa política poderia muito bem se estender para qualquer conteúdo ilegal, o que incluiria arquivos compartilhados via torrent. Por isso esses grupos privados estariam preocupados em instalar o Windows 10 em suas máquinas, uma vez que versões anteriores do sistema não seriam tão rígidas no que diz respeito à privacidade.

Por padrão, o Windows 10 compartilha diversas informações do usuário com a Microsoft. E tecnicamente tudo é enviado à companhia: calendário, e-mails e mensagens de texto, contatos, apps utilizados e até o que o internauta busca pela assistente Cortana. A prática já acontecia no Windows 8, mas parecia ser menos agressiva que a estratégia atual. Para quem migrou do Windows 7, a mudança pode ser ainda maior.

Em nota ao jornal Folha de S.Paulo, a Microsoft disse recentemente que “o Windows 10 está sendo entregue como um serviço” e que “nenhuma consulta ou dado de busca utilizado são enviados para a Microsoft, em consonância com as configurações de privacidade escolhidas pelo usuário”. A empresa não explicou se é possível cortar esse tipo de comunicação, mas nas configurações não é possível fazer esse procedimento.

Com informações de TorrentFreak, Reddit, Folha de S.Paulo e Canaltech.

 



Acesso à internet pode ser garantido constitucionalmente

23 de Agosto de 2015, 15:59, por Revista Espírito Livre

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A internet tem se tornado um meio cada vez mais necessário na vida das pessoas. Com este ponto de vista, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) tem o objetivo de garantir o direito de acesso à internet como direito previsto na Constituição Federal. A emenda já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira (19).

O atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), justificou a PEC afirmando que muitos direitos previstos na Constituição, como direito à educação, ao trabalho, à informação e à remuneração digna, dependem cada vez mais do acesso às novas tecnologias que surgiram nos últimos anos. Em entrevista à Agência Brasil, Rollemberg disse que “a inclusão desse novo direito em nossa Constituição Federal contribuirá decisivamente para a superação das desigualdades brasileiras e dará um amplo horizonte de oportunidades aos nossos cidadãos hoje inexoravelmente excluídos de um futuro melhor”.

Já a relatora da PEC, a senadora Ângela Portela (PT-RR), deu parecer favorável dizendo que “a elevação do direito de acesso à internet ao patamar constitucional terá o condão de exigir o estabelecimento, pelo Estado brasileiro, de políticas públicas que minorem ou eliminem a exclusão digital, que marginaliza um contingente significativo da população”.

Vale lembrar que para a PEC entrar em vigor é necessário que ela seja aprovada por meio de dois turnos de votação nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados. De acordo com Portela, o relatório mais recente da União Internacional de Telecomunicações coloca o Brasil em 65º lugar no ranking de acesso às novas tecnologias de informação e comunicação. O ranking conta com 166 nações avaliadas.

Com informações Agência Brasil.