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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Edward Snowden lança campanha global por direitos de privacidade

29 de Setembro de 2015, 8:04, por Revista Espírito Livre

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Edward Snowden, ex-prestador de serviços de espionagem para os Estados Unidos (CIA e NSA), manifestou seu apoio a uma campanha que clama um acordo internacional sobre direitos de privacidade. Ele pede que o tratado seja contra a vigilância inadequada e a favor da proteção de delatores, afirmando que atualmente existem mais países ampliando as suas capacidades de monitoramento não autorizado.

Em uma videoconferência feita direto da Rússia, país que abrigou Snowden em 2013 depois do vazamento de detalhes sobre programas de vigilância comandados pelos EUA, ele conta que a espionagem em massa é um problema global que, consequentemente, exige uma resposta global.

“Temos que ter uma discussão. Precisamos tomar a iniciativa com propostas em direção a como afirmamos quais são nossos direitos, tradicionalmente e digitalmente, e garantir que possamos não apenas desfrutá-los, mas que possamos protegê-los”, afirmou.

Snowden, juntamente com o jornalista Glenn Greenwald (que recebeu os documentos vazados), seu parceiro David Miranda e o Avaaz, grupo de promoção de campanhas, criou o chamado Tratado Snowden. Isso às vésperas da Assembleia-Geral das Nações Unidas. O documento diz que “os governos de muitos países ao redor do mundo estão agressivamente pressionando por mais poder”, citando a Austrália, Canadá, França e Grã-Bretanha. “Em todos os casos, essas propostas de políticas que funcionam contra o público estão sendo apresentadas como programas de segurança pública”, completa.

Snowden ainda diz reconhecer que a campanha que pede por um tratado pode levar anos. David Miranda comenta que especialistas jurídicos internacionais em segurança na internet e vigilância criaram um possível esboço que foi compartilhado para outros países, mas não quis revelar os nomes.

Com informações de Reuters e Canaltech.



Novo “modo secreto” está no beta do Firefox

29 de Setembro de 2015, 7:51, por Revista Espírito Livre

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O novo “modo secreto” do Firefox está um pouco mais perto de tornar-se um recurso padrão do conhecido navegador da Mozilla. As versões beta mais recentes do browser para PCs (Windows, Mac e Linux) e Android vem com um novo recurso chamado Tracking Protection.

Fiel ao seu nome, o Tracking Protection bloqueia ativamente o rastreamento de terceiros. Para fazer isso, o recurso evita o carregamento de qualquer elemento de uma página que possa ter código criado para rastrear seus hábitos de navegação.

Vamos dizer que você visita regularmente um site de notícias que sempre mostra um anúncio fornecido por uma empresa de publicidade terceirizada, e que esse anúncio sempre aparece à direita das notícias. Com o Tracking Protection habilitado, você pode deixar de ver esses anúncios caso eles tenham cookies feitos para te seguir pela web.

Vale notar que o Tracking Protection não é exatamente um substituto para os ad-blockers ou plug-ins como o Ghostery. O novo recurso só funciona quando você está no modo de Navegação Privada do Firefox. O Chrome oferece um recurso parecido conhecido como modo incógnito, apesar de essa ferramenta não bloquear rastreadores de terceiros.

Para testar a novidade, é preciso baixar e instalar o Firefox Beta (aviso: isso pode apagar sua instalação estável do navegador). Uma vez que estiver pronto, clique no ícone de menu “hambúrguer” e selecione New Private Windows/Nova Janela Privada.

Com informações de IDGNow.



Blocos de endereços IPv4 estão esgotados nos Estados Unidos e Canadá

29 de Setembro de 2015, 7:49, por Revista Espírito Livre

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O American Registry for Internet Number (ARIN) anunciou nesta quinta-feira (24) que não possui mais nenhum endereço de IPv4 disponível naquela região, que inclui países como Canadá e Estados Unidos. Ou seja, organizações que procuram endereço de IP fixo na web precisarão encontrar outra saída.

Em julho, a ARIN havia divulgado algo semelhante. Na ocasião, o órgão anunciou que os “estoques” de IPv4 estavam chegando ao fim e que eles passariam a fazer uma lista de espera com todos que quisessem adquirir um novo.

A partir de agora, as opções para empresas que deseja adquirir a quarta versão do IP se restringem a comprar de alguém que já possui ou então partir de vez para o IPv6, a nova versão do protocolo de internet. E mesmo os sortudos que entraram na lista de espera não devem ficar muito animados, pois a quantidade de IPv4 ainda disponível é bem baixa.

Além da lista de espera, uma das saídas adotadas pelo ARIN foi pedir às empresas que fizessem solicitações menores de blocos de IPv4. Em longo prazo, isso pode ocasionar alguns problemas – afinal, organizações como provedores de internet lidam com milhões de IP, o que nos deixa a dúvida sobre como será resolvida a questão da inevitável necessidade de novos blocos de IP.

Contudo, o esgotamento das possibilidades do ARIN em relação ao IPv4 acaba favorecendo a negociação de blocos deste tipo de protocolo entre as próprias companhias. Isso porque como o órgão não detém mais blocos, acabaram-se as restrições para a comercialização. Antes disso, uma empresa que vendesse blocos para outra ficaria 12 meses sem poder fazer uma nova solicitação junto ao órgão.

IPv6: problema e solução

Se lembrarmos que o mercado funciona na base da lei da oferta e da procura, não é difícil imaginar que a cotação do IPv4 deve subir bastante conforme ele se torne escasso. Diante das necessidades de algumas companhias, outras entidades podem elevar o preço de seus blocos remanescentes.

Assim, o caminho mais óbvio é partir para o IPv6, que contém ainda 99,9% de seus blocos completamente vazios. O problema aqui é que, para a comunicação acontecer entre cliente e servidor, é preciso que ambos estejam utilizando a mesma versão do protocolo. Apesar do panorama de uso do IPv6 ter melhorado ao longo dos últimos anos, especialmente a partir de 2012, ano de seu lançamento mundial oficial, ele ainda é utilizado por menos de 10% das conexões na atualidade.

De acordo com o Google, Bélgica e Suíça são os países que lideram o ranking de adoção do IPv6 — ele representa 35,9% e 22,6% das conexões em cada um dos países, respectivamente. No Brasil, 4,77% das conexões já utilizam a versão mais recente do protocolo de internet (a título de comparação, estamos à frente de países como Canadá, Austrália e Reino Unido).

Apesar do panorama atual, o avanço do IPv6 é visível e deve ser só questão de tempo até que ele se consolide de fato. Um quarto dos 500 sites mais acessados do mundo já apresenta suporte para esta versão, indício de que as mudanças estão a caminho.

Com informações de ARIN, Google e Canaltech.



Crise e tecnologia: o momento é de inovação

29 de Setembro de 2015, 7:43, por Revista Espírito Livre

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O Brasil começou o ano de 2015 com os dois pés nos freios da economia. O Boletim Focus, preparado pelo Banco Central, estima que a expansão da economia, em 2016, deverá ser de 0,9% e que, este ano, ela deve encolher 1,35%.

Como resultado desta retração — somado à alta do dólar e à inflação, que ameaça retornar com força, atingindo itens essenciais para a vida das pessoas e também para o mercado corporativo — teremos pela frente aumentos de luz, água, combustíveis, telefone e outros.

Se a crise ameaça as empresas de um lado, de outro a capacidade de sobrevivência exige inovação e, nesse sentido, a Tecnologia da Informação é uma aliada importante. O mercado já percebeu isso, tanto que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Abranet (Associação Brasileira de Internet), entre 2012 e 2014, as empresas de telecomunicações, serviços de TI e prestação de serviços de comunicação viram seu faturamento crescer de R$ 96,4 bilhões para R$ 144,7 bilhões no período, o que representa quase 2% do faturamento de todas as empresas brasileiras.

Por trás da frieza dos números há uma tendência clara: apertadas pela crise e por mercados cada vez mais competitivos, as empresas brasileiras estão recorrendo à tecnologia para reduzir custos sem causar prejuízos na produtividade e qualidade de seus produtos e serviços. E isso inclui o uso de certas tecnologia em diversas frentes. Uma delas é a disponibilidade de dados, que garante que as informações e sistemas da companhia estarão protegidos e no ar sempre que necessário — o que pode ser 24 horas por dia, principalmente para os negócios modernos.

Não se trata apenas de fazer o backup e recuperar dados, que por si só já seriam benefícios bem interessantes. Mas a disponibilidade vai além e trata de prevenir falhas e evitar grandes prejuízos — tanto econômicos como de reputação — garantindo que aplicações e sistemas estejam sempre atualizados e operacionais. É possível imaginar o que pode causar um sistema de notas fiscais eletrônicas fora do ar? Ou ainda uma loja online indisponível por algumas horas? Ou um ERP desligado durante um dia ou dois? De acordo com a pesquisa Veeam Data Center Availability Report 2014, realizada com 760 CIOs, as empresas sofrem mais de R$ 7 milhões em prejuízos anuais por períodos de inatividade e perda de dados com suas soluções de backup legado. Outros números interessantes do estudo mostram que:

  • 81% das empresas estão envolvidas na modernização do data center para atingir as crescentes demandas de acesso 24 horas, 7 dias por semana, a serviços e aplicativos de TI, e para capacitar o Always-On Business (negócios em operação constante);
  • 90% das empresas buscam minimizar períodos de inatividade e garantir o acesso aos dados;

Hoje, empresas avançadas estão buscando oportunidades de investimentos em tecnologias, já que a TI permite que as organizações não apenas reduzam custos operacionais, mas mudem a maneira que elas operam. Por exemplo, a loja de artigos esportivos Netshoes, que começou com lojas físicas e, em 2007, decidiu entrar total e exclusivamente para o e-commerce. Agora, a Netshoes é um dos comércios eletrônicos que mais cresce no Brasil e que expandiu também para a Argentina e México, e a empresa investe constantemente em novas tecnologias. E se não tivesse apostado nelas para realizar as vendas 24 horas por dia, muito provavelmente não teria crescido como cresceu. Outro exemplo é o Itaú Unibanco, que recentemente inaugurou um novo data center em Mogi Mirim, São Paulo. O investimento na área de 815 mil metros quadrados não foi baixo — R$ 3,3 bilhões no total —, mas as tecnologias avançadas vão permitir que o banco aumente a capacidade de processamento e armazenamento das operações em 25 vezes, o que garante o suporte aos negócios da empresa até 2050.

Aqui os números e exemplos dão uma demonstração prática do quanto a disponibilidade vem ganhando importância dentro das corporações. E é preciso ficar cada vez mais claro para as organizações que, para combater a crise econômica e garantir a sobrevivência no mercado, é necessário usar as tecnologias certas a favor da inovação, da resolução de problemas e de serviços mais eficientes capazes de gerar mais oportunidades de negócio. Ignorar o fato de que tais tecnologias existem e que podem até ter um custo acessível afeta a produtividade e, consequentemente, o valor econômico da empresa, especialmente em momentos difíceis de crise e mudanças. Em um mercado global e online, o Always-On Business não é mais uma opção, mas uma obrigação.

*Ricardo Apud é Country Manager da Veeam Software para o Brasil

Fonte: Canaltech



Facebook troca o nome do Internet.org

29 de Setembro de 2015, 7:40, por Revista Espírito Livre

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Constantemente em meio a polêmicas e comentários inflados de críticos, o Facebook anunciou nesta quinta-feira (24) uma grande mudança em seu aplicativo Internet.org, voltado para levar conectividade a regiões carentes do mundo. A solução, agora, passa a se chamar Free Basics by Facebook e ganha não apenas uma nova identidade, mas também incrementos de segurança e personalização.

As alterações vêm não apenas para diferenciar a iniciativa da organização Internet.org, que também trabalha para incentivar a conectividade e apoia o projeto, mas também para atender às demandas de críticos e especialistas em tecnologia e segurança. O grande foco de negatividade surgiu na Índia, onde uma série de desenvolvedores e produtores de conteúdo anunciou que não estaria do lado de Mark Zuckerberg nessa empreitada devido a preocupações quanto à neutralidade da rede.

Basicamente, o Free Basics serve como um hub de acesso gratuito a serviços online básicos, como órgãos governamentais, páginas de saúde, comunicação, empregos, educação e notícias. Os envolvidos criam versões mais simples e básicas de suas plataformas para acesso facilitado em locais onde a velocidade da internet é baixa ou o acesso é ruim. Além disso, a ideia é permitir que as interfaces também funcionem em celulares mais antigos, comuns em áreas pobres em que o acesso à tecnologia também é mais difícil e caro.

Enquanto isso, o Facebook trabalha também com operadoras e provedores de acesso não apenas para levar a infraestrutura necessária para as áreas mais carentes, mas também para fomentar o acesso gratuito aos sites certificados pelo programa. Em regiões da África e da Ásia em que o projeto já está ativo, por exemplo, são mais de 60 serviços que podem ser acessados de graça, em versões completas ou simplificadas, por meio da iniciativa.

O problema, porém, é que isso acaba esbarrando também na neutralidade da rede, foco das críticas feitas pelos desenvolvedores indianos desde abril deste ano. A ideia é que o Facebook estaria agindo como um intermediador das negociações entre produtores de conteúdo e operadoras e, sendo assim, estaria moderando que tipo de conteúdo estaria sendo mostrado à população.

Mais do que isso, a negatividade tem como alvo também o próprio nome da aplicação. Para muitos, o fato de a iniciativa se chamar Internet.org se originaria em uma ideia megalomaníaca por parte do Facebook, que quer se tornar sinônimo da rede para as pessoas mais carentes. A onda de críticas motivou a publicação de diversas cartas abertas assinadas por políticos, personalidades e produtores de software.

Em resposta, Mark Zuckerberg refutou as acusações de que o Facebook estaria querendo se transformar na própria internet, e rebateu as críticas. Para ele, nenhuma rede é neutra enquanto a maioria dos cidadãos do mundo não puderem participar dela, e é exatamente nisso que a iniciativa se concentra.

Além disso, o fundador da rede social disse que a escolha de quais serviços integrariam a plataforma tem a ver com os custos. A ideia é que os sites essenciais sejam os primeiros a fazerem parte dela e que, na medida em que mais infraestrutura for sendo instalada e o acesso dos cidadãos começar a acontecer com mais frequência, mais e mais plataformas sejam incluídas. A ideia não é, de forma alguma, bloquear o acesso ou realizar uma censura prévia.

Abertura onde há fechamento

Com a mudança na identidade, o Free Basics passa também por mudanças que visam melhorar a segurança e a confiabilidade do serviço. De olho nos países em que a internet é controlada, o Facebook anunciou que todas as conexões ao serviço serão criptografadas pelo protocolo HTTPS, dificultando o rastreamento e identificação dos usuários.

Além disso, a empresa afirma saber que a chegada da internet a áreas remotas e carentes deve acontecer de forma segura. Por isso, está mobilizando um time de especialistas e desenvolvedores que garantam que tudo isso funcione de forma protegida até mesmo nos dispositivos mais antigos, com suporte a menos plataformas e algoritmos de segurança.

A iniciativa, agora, começa também uma nova etapa de expansão, com foco em países da Ásia e África. A primeira etapa desse movimento foi uma série de visitas que o fundador do Facebook fez a líderes de países como o Panamá e a Índia, convidando-os para visitar a sede da companhia e fomentando parcerias em prol da conectividade.

O encontro entre ele e o primeiro ministro indiano Narendra Modi, inclusive, será transmitido ao vivo pela televisão do país neste domingo, diretamente do Vale do Silício. É também mais uma resposta do fundador do Facebook aos críticos e uma tentativa de provar que, por mais que seu market share seja gigantesco, a rede social não quer se transformar em sinônimo de internet nem agir como um moderador do que seus usuários podem acessar.

Com informações de Wired e Canaltech.