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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

OpenOffice pode estar com os dias contados

26 de Abril de 2015, 17:11, por Revista Espírito Livre

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Aqueles que não querem pagar pelo Microsoft Office, mas precisam de uma suíte de aplicativos completa para trabalho em seus computadores, sempre podem optar pelo OpenOffice, uma das principais alternativas gratuitas e de código aberto para esse fim. Contudo, essa opção pode estar com os dias contados, já que especialistas começaram nesta semana a decretar o início do fim do pacote de aplicações, que começa a ficar extremamente defasado em relação a seu oponente muito mais versátil, o LibreOffice.

Não é como se os downloads estivessem caindo ou o interesse dos usuários estivesse passando para outras coisas. O OpenOffice ainda é um dos conjuntos de softwares mais baixados nas categorias de produtividade e possui uma base de usuários significativa que pode até não crescer de forma exponencial, mas também não mostra sinais de cansaço ou redução mesmo com a chegada de ferramentas de cloud computing. O grande vilão, aqui, foram os problemas internos e a fuga de talentos da iniciativa.

Originalmente, o OpenOffice era gerenciado pela Sun Microsystems, que, em 2010, foi adquirida pela Oracle. Um ano depois, os trabalhos relacionados à suíte foram transferidos para a Apache, que realizou um trabalho de repaginação na plataforma. Nesse meio tempo, porém, boa parte da equipe de desenvolvimento deixou o grupo e passou a trabalhar em um novo conjunto de aplicativos de produtividade com código aberto, o LibreOffice, que vem ganhando representatividade e usuários na base da propaganda e do boca-a-boca.

Enquanto o “concorrente” conta hoje com 250 desenvolvedores ativos em diversos países, com backgrounds e especialidades diferentes, o OpenOffice, já há algum tempo sem ser atualizado, tem apenas 16. E 60% deles trabalham juntos na IBM, o que não apenas toma conta de boa parte de seus dias, mas também limita um pouco a abrangência de conhecimento dos responsáveis pela plataforma.

Mais do que isso, posições gerenciais importantes em um sistema desse tipo não existem mais dentro da organização. A equipe responsável pelo OpenOffice, por exemplo, não tem mais um gerente de projetos nem alguém para coordenar os lançamentos de atualizações e correções. Para os usuários, isso acaba ficando oculto, mas ao perceberem que estão diante de um software defasado e já com alguns problemas de compatibilidade, muitos podem procurar outra opção.

Mas, mais do que isso, o grande detalhe que pode acabar significando o fim do OpenOffice, como proclamam alguns especialistas, é a recusa de trabalhar com outras aplicações e desenvolvedores. A colaboração não é exatamente incentivada dentro da organização e, mesmo vendo sua posição sendo tomada por outro produto, os responsáveis pela plataforma continuam acreditando que podem fazer tudo sozinhos e dentro de seus limites, uma ideia que, se interpretada de determinada maneira, vai contra os próprios princípios da comunidade do software livre que está por trás do pacote.

No relatório de status mais recente liberado para a comunidade, não existe menção alguma sobre um possível fim do OpenOffice ou as dificuldades que o grupo de desenvolvedores estaria passando, apesar das causas estarem todas lá. Oficialmente, o pacote de aplicativos continua firme e forte, disponível para todos e ainda em desenvolvimento. Mas para muita gente a pergunta que se faz neste momento é: até quando?

Com informações de Apache, Extreme Tech e Canaltech.



Lançada Revista Espírito Livre – Edición Paraguay n. 2

24 de Abril de 2015, 10:49, por Revista Espírito Livre

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A Rede Espírito Livre acaba de lançar a segunda edição da Revista Espírito Livre – Edición Paraguay. A revista apresenta em sua capa o tema “Dados Abertos”. A edição também conta com uma entrevista com Linus Torvalds.

Assim como sua irmã mais velha, a Revista Espírito Livre – Edición Paraguay é distribuída gratuitamente em formato PDF, sob a licença CC-BY-SA e tem como objetivo abrir um canal de informação com bastante troca de conteúdo e conhecimento, tendo como principais temas o código aberto, o compartilhamento, a cultura livre, a inovação, tecnologia e o software livre.

Com um projeto gráfico diferente da edição brasileira, a Revista Espírito Livre – Edición Paraguay cria uma importante ferramenta de comunicação e informação para os paraguaios e demais cidadãos que tem como sua principal língua, o espanhol.

Os textos publicados são contribuições de vários colaboradores do Paraguai, Uruguai, Brasil, entre outros.

Sendo assim, convidamos aos leitores para enviar seus textos em espanhol para sejam publicados nas próximas edições. A Revista Espírito Livre – Edición Paraguay, assim como a Revista Espírito Livre Brasil, é contruída por voluntários e sempre está em busca de novos colaboradores e parceiros. Sendo assim, se você tem facilidade com o espanhol e deseja nos ajudar, não perca tempo!

Visite o site oficial e saiba mais http://revista.espiritolivre.org/py. O download desta primeira edição pode ser feito aqui.



Lançado Ubuntu 15.04

24 de Abril de 2015, 10:15, por Revista Espírito Livre

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Depois de meses de trabalho duro, finalmente está disponível a versão estável do Ubuntu 15.04 Vivid Vervet e derivados oficiais. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.

Surpreendendo a todos com a ausência de um release candidate, finalmente saiu o Ubuntu 15.04 Vivid Vervet. Essa versão, terá suporte por 9 meses para o Ubuntu Desktop, Ubuntu Server, Ubuntu Core, Kubuntu, Ubuntu Kylin, juntamente com todos os outros sabores.

Entre as principais novidades introduzidas pela Canonical no Ubuntu 15.04 está o novo Gerenciador de inicialização padrão systemd, que toma o lugar do Upstart (migração que não traz grandes melhorias em tempos de inicialização). Contudo, o sistema de inicialização já está bem estável e integrado com toda a distribuição.

Outra inovação importante introduzida no Ubuntu 15.04 é o novo Linux Kernel 3.19 que melhora muito o suporte a hardware. Ainda no quesito hardware, a distribuição também atualiza os drivers de código aberto e proprietários para placas gráficas.

No que diz respeita ao Unity, o menu padrão dos aplicativos está integrado na barra de título. Porém, você ainda pode restaurar o menu no painel de configurações do sistema, acessa as configurações de aparência, na seção comportamento.

A nova versão também traz várias atualizações para GTK+3.14. Uma migração que traz consigo novas e atualizadas versões dos aplicativos padrão como o Nautilus 3.14.2, Totem/Gnome Video 3.14.2 e etc. Além deles, essa lançamento inclui as versões mais recentes dos seguintes aplicativos: systemd, Unity 7.3, Compiz 0.9.12, Firefox 36, LibreOffice 4.4, Chromium 41, Mesa 10.5.x, Xorg Server 1.17.x. Pulseaudio foi atualizado para a versão 6, preparando o caminho para uma mudança para o próximo lançamento do Bluez5. Já o Ubuntu Server traz o OpenStack 2015.1, LXC 1.1 e assim por diante.

Quanto aos derivados oficiais do Ubuntu, destaque para estreia do Ubuntu Mate. Esse lançamento inclui várias novas melhorias e personalizações no ambiente de desktop MATE. Outra alteração diz respeito ao Kubuntu que estreia com 5 Plasma (5.2.2) e do KDE Frameworks 5.9.0, enquanto que para o Gnome Ubuntu, Xubuntu e Lubuntu trazem apenas várias atualizações.

Esta versão inclui não só imagens do Ubuntu Desktop, Server, Cloud, e Core, mas também os sabores Ubuntu GNOME, Kubuntu, Xubuntu, Lubuntu, Ubuntu Mate, Ubuntu Kylin e Ubuntu Studio

Para saber mais sobre a distribuição Ubuntu, clique nesse link.

Para saber mais sobre essa versão, acesse as notas de lançamento a partir dos links abaixo:

Ubuntu 15.04 (Desktop/Server).
Ubuntu Gnome 15.04.
Kubuntu 15.04.
Xubuntu 15.04.
Lubuntu 15.04.
Ubuntu Mate.
Ubuntu Kylin.
Ubuntu Studio.

Baixe e experimente o Ubuntu 15.04

A imagem ISO do Ubuntu 15.04 já pode ser baixada acessando os links abaixo diretamente:

Ubuntu Desktop 15.04 (Desktop/Server).
Ubuntu Gnome 15.04.
Kubuntu 15.04.
Xubuntu 15.04.
Lubuntu 15.04.
Ubuntu Mate.
Ubuntu Kylin.
Ubuntu Studio.
Ubuntu Core 15.04.
Ubuntu 15.04 (NetBoot).
Ubuntu Cloud 15.04.

Com informações de lffl linux freedom, NoobsLab e Blog do Edivaldo Brito.



Pirate Bay pode perder domínio por ação da justiça da Suécia

24 de Abril de 2015, 10:07, por Revista Espírito Livre

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Como sempre acontece aqui e acolá, uma nova briga do Pirate Bay contra algum órgão ou instituição por conta de violação de direitor autorais surgiu. A bola da vez é a possibilidade do site de torrents perder seu famoso e relativamente estável domínio “.se”.

Acontece que um tribunal na Suécia (país de origem do domínio) vai julgar na próxima semana se o Pirate Bay deverá ou não perder o domínio que usa há mais de dois anos, o que poderia representar um golpe forte no site. O TPB está hospedado nesse endereço desde 2013, quando ocorreu a última grande ofensiva judicial para derrubar o site.

Até 2012, o site de torrents usava o conhecido sufixo “.org”. Depois de abandonado por determinação judicial, o site dos arquivos perna de pau começou a pular de domínio em domínio, incluindo passagens por “.sx” (Ilha de São Martinho), “,gy” (Guiana), “.pe” (Peru), e “.ac” (Ilha de Ascensão). Cada vez que se sentia ameaçado, a baía pirata mudava sua hospedagem, até se estabilizar em abril de 2013 no “.se” – ou pelo menos até agora.

Para o promotor do caso, Fredrik Ingblad, a hospedagem do Pirate Bay no domínio sueco está amparando a infração de direitos autorais e é obrigação do governo do país nórdico derrubar o endereço – atualmente, as autoridades da Suécia estão apenas processando o hospedeiro por uso do registro e não o TPB em si.

Os responsáveis pelo Pirate Bay, por sua vez, já afirmaram que possuem uma série de domínios prontos para abrigar o site caso ele seja obrigado a se mudar novamente, mas a informação não é confirmada. Após diversas tentativas de derrubá-lo no passado, o Pirate Bay agora só opera em servidores descentralizados, de modo que, se algo ocorrer com um, outro pode assumir o site e trazê-lo de volta ao ar em pouco tempo.

A decisão de usar esse esquema de hospedagem surgiu após uma operação policial ter tirado o site do ar por várias semanas em dezembro de 2014. No final, o site de arquivos de torrents ressurgiu no mesmo endereço, como se nada tivesse acontecido. Levando em conta tal fato, é de imaginar se o site, caso seja de fato cassado na Suécia, não reaparecerá para os usuários em questão de dias.

A atual ação promovida no país escandinavo é inédita pelo fato de ser a primeira vez que um governo nacional entra na justiça contra um hospedeiro por promover e sustentar atividades criminosas apenas fornecendo um domínio na web. Caso dê certo, pode ser um passo adiante na luta dos legalistas para derrubar outros domínios do Pirate Bay e outros sites de downloads ilegais. Ainda assim, parece que a guerra ainda vai longe.

Com informações de ExtremeTech e Canaltech.



Brasil assina acordo com a Coreia do Sul para trocar tecnologias entre os países

24 de Abril de 2015, 10:04, por Revista Espírito Livre

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Sabemos que a velocidade média de internet banda larga no Brasil apresenta um dos níveis mais baixos do mundo. A diferença pode chegar a sete vezes meno que a velocidade de outros países, como é o caso da Coreia do Sul, onde as médias de conexão variam entre 22 Mbps e 25 Mbps. De olho nessa qualidade, o governo brasileiro vai buscar ajuda dos sul-coreanos para acelerar a adoção de tecnologias digitais no país e, consequentemente, aumentar as velocidades de rede.

Durante o Seminário Internacional Brasil 100% Digital, em Brasília, as duas nações assinam nesta quinta-feira (23) um acordo que visa incentivar a transferência de tecnologias entre empresas, universidades e institutos de pesquisas dos dois países. E ambos têm muito o que trocar entre si: de um lado, a Coreia do Sul é o berço de grandes empresas do cenário tecnológico, como LG e Samsung; do outro, o Brasil tem a oferecer a escala de adoção de novas tecnologias produzidas por essas corporações.

De acordo com Virgílio de Almeia, secretário de política do acordo, o Brasil é o sexto maior mercado de tecnologia da informação do mundo, com milhões de consumidores e aplicações próprias como a urna eletrônica usada nas eleições e a possibilidade de declarar o imposto de renda pela internet. Além do acordo com a Coreia do Sul, o secretário afirma que a Samsung fechará outra parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadoras (Anprotec), que reúne os grandes parques tecnológicos brasileiros.

“[O país] tem um ambiente de redes muito avançado, além de aplicações muito desenvolvidas. O que a gente vê é que vários países avançaram e integraram essas aplicações. Temos visto que cada vez mais a possibilidade de usar essas tecnologias para oferecer novos serviços e as demandas da sociedade são algo em que o Brasil tem de investir e tem de explorar mais”, destacou Almeida.

A partir das discussões expostas na conferência, o governo brasileiro pretende impulsionar a implantação de serviços públicos conectados. A ideia é lançar mão dos instrumentos já existentes para facilitar a migração do governo rumo ao mundo digital. Isso pode incluir um programa de startups para serviços do governo e usar os certificados de software nacional para empurrar o desenvolvimento de aplicações que venham a ser comprados pelo governo.

Um outro projeto baseado nos moldes de internet de outros países, em especial o da Coreia do Sul, é a expansão do Banda Larga para Todos, uma das promessas de campanha da presidenta Dilma Rousseff. O objetivo principal é universalizar a web no território nacional e elevar a velocidade das conexões brasileiras, passando dos atuais 2,9 Mbps para 25 Mbps, média de conexão do país asiático. Os planos do governo incluem um investimento de aproximadamente R$ 50 bilhões, que seria dividido entre o governo e as operadoras de telefonia móvel.

Com informações de G1 e Canaltech.