Investidor diz que bolha da tecnologia está prestes a estourar (de novo)
25 de Março de 2015, 9:39Quem já acompanha o noticiário de tecnologia no final dos anos 90 deve se lembrar do “estouro da bolha”, quando a internet ainda era novidade e todas as empresas queriam embarcar nessa. Nesse caminho, uma valorização absurda de ações das chamadas “ponto com” levou a Nasdaq a índices altíssimos que, pouco depois, naufragaram, levando consigo boa parte das companhias recém-criadas. Para Michael Moritz, um dos principais investidores do Vale do Silício, é melhor se segurar, pois tudo está prestes a acontecer novamente.
Segundo ele, o mercado encontra-se em um momento muito otimista, o que, em teoria, é ótimo. Por outro lado, esse mesmo movimento está levando à avaliação acima da média de pequenas startups, o que acaba levando a investimentos desenfreados por parte de gente que não sabe muito bem o que está fazendo, mas quer entrar na onda. O resultado será a perda de dezenas de milhões de dólares e o fechamento cruel de muitas empresas menores.
As grandes, de acordo com o investidor, parecem estar seguras, pois possuem uma bela base para se apoiarem. O grande perigo da vez, porém, se relaciona aos “unicórnios”, como são chamadas as companhias que têm valor de cerca de US$ 1 bilhão. São elas que estão começando no negócio, têm mais a perder e devem se ver em maus lençóis em breve.
Com tudo isso, Moritz critica o entusiasmo atual do mercado, afirmando que estamos em um tempo em que até mesmo as ideias mais malucas podem atrair dinheiro. Nessa mesma medida, afrouxaram-se também os critérios para avaliação das companhias, uma vez que temos um movimento altamente maleável. O resultado de tudo isso é uma configuração que, segundo ele mesmo, lembra uma nova bolha digital. Mas, claro, sem o mesmo impacto da que aconteceu no passado justamente pelo fato de as empresas grandes terem bases financeiras bastante sólidas.
A expectativa é que esse movimento para baixo comece a acontecer ainda neste ano. Moritz é otimista, afirmando que, enquanto muitos unicórnios deixarão de existir, outras, mais sensatas, aproveitarão o momento para crescer a ganhar terreno, caso consigam gerar a confiança necessária dos investidores.
Mais do que tudo isso, ele manda um alerta para aqueles que estão deixando as grandes companhias para criar suas próprias startups e investir nas próprias ideias: preparem-se. A expectativa é que milhões de dólares por ano sejam perdidos, e para quem não é necessariamente o dono das empresas em ascensão, a coisa pode ficar um pouco mais complicada.
Com informações de Business Insider, The Times e Canaltech.
Cyanogen arrecada US$ 80 milhões em nova rodada de financiamentos
25 de Março de 2015, 9:34A Cyanogen confirmou nesta segunda-feira (23) que encerrou uma rodada de financiamentos onde arrecadou US$ 80 milhões entre investidores como Twitter, Telefônica, Qualcomm, Rupert Murdoch, Index Ventures, Access Industries, entre outros.
Conforme previsto, a rodada foi liderada pela PremjiInvest, braço de investimentos do bilionário fundador da Wipro, Azim Premji, o terceiro homem mais rico da Índia. Essa terceira rodada de financiamentos elevou o valor total arrecadado para US$ 110 milhões e valorizou a Cyanogen em cerca de US$ 1 bilhão.
A Cyanogen desenvolve um firmware aberto baseado em Android que permite aos usuários adicionarem mais recursos e personalizarem seus telefones. A startup chinesa OnePlus, que lançou o smartphone One no ano passado, pré-carrega os seus telefones com o Cyanogen.
A Microsoft, que considerou investir na Cyanogen, não participou na rodada atual, de acordo com pessoas familiarizadas com a sua decisão. Mas essas pessoas também dizem que Microsoft e Cyanogen estão perto de finalizar uma ampla parceria para levar os serviços da empresa de Redmond, como Bing, Cortana e One Drive, para dispositivos que executam Android e são modificados com o Cyanogen. Isso faz sentido se pensarmos nos recentes esforços da Microsoft para expandir os seus serviços para dispositivos que não são baseados no Windows.
Kirt McMaster, cofundador e CEO da Cyanogen, já disse que pretende criar um sistema operacional que poderia competir com o iOS e Android. Ele prevê uma plataforma ainda mais aberta do que o Android. Para McMaster, um sistema operacional móvel não deve ter restrições. Se o usuário preferir o Spotify em vez do Google Play Music, ele deve poder optar por torná-lo seu player de música padrão, por exemplo.
Com informações da Forbes e Canaltech.
ZapZap Messenger, aplicativo de mensagens baseado no Telegram, também terá recurso de chamada por voz
25 de Março de 2015, 9:17O aplicativo brasileiro ZapZap, muito similar ao conhecido WhatsApp, contará com o recurso de chamada por voz via internet. De acordo com a empresa que gerencia o app, uma versão de testes está sendo desenvolvida para ser lançada em breve para os usuários.
Segundo informa o criador do ZapZap, Erick Costa, “o recurso de chamadas de voz é custoso, pois envolve muitas semanas de desenvolvimento, pesquisa e testes por parte de nossa equipe. Nós fazemos questão de investir esforços nessa funcionalidade, algo tão desejado por nossos usuários, mesmo sabendo da nossa limitação de recursos frente a concorrentes estrangeiros. Sabemos que o retorno virá em longo prazo”.
No início deste ano, o WhatsApp começou a liberar o recurso de chamada por voz para usuários Android em alguns países. Recentemente a novidade chegou em território brasileiro, com ativação por meio de convites. No entanto, após uma atualização, liberada no dia 14 de março, o envio de novos convites foi bloqueado.
Atualmente, o aplicativo do Facebook conta com mais de 700 milhões de usuários, sendo o mais popular neste segmento em todo mundo. No início de março, o app alcançou a marca de 1 bilhão de downloads na loja de aplicativos do Google. Bem menos popular que o seu irmão, o ZapZap conta com quase 3 milhões de usuários, a maior parte deles brasileiros.
O ZapZap é desenvolvido tendo como base o russo Telegram, cujo código aberto permite alterações. Ainda não há previsão para que o recurso de chamada de voz via internet chegue aos usuários do aplicativo nacional.
Com informações do Canaltech.
RapidShare está de volta e já chega comprando briga
25 de Março de 2015, 9:13Lembra-se do RapidShare? O serviço de hospedagem fez muito sucesso na época do Orkut ao armazenar tudo quanto era tipo de conteúdo, de séries a discografias inteiras, e desapareceu após os constantes ataques da indústria de entretenimento por conta da terra sem lei que ele se tornou. E, numa virada do destino, o site que já estava sendo dado como morto ressurgiu das cinzas.
Segundo a nova equipe responsável, a nova versão está ainda melhor e com um novo endereço. No entanto, eles não explicam exatamente o que mudou além da interface mais amigável.
E a descrição sobre esse retorno fica entre o heroico e o poético. Ainda de acordo com a nova diretoria, todos ficaram bem sentidos com o anúncio do fim do RapidShare original e, mesmo sabendo dos porquês que levaram o site a seu fim, ele se sentiram no dever de fazer algo a respeito.
Só que engana-se quem acredita que essa nova fase vai ser mais branda e dentro das regras. Em um comunicado oficial, a empresa diz que não vai deixar que aqueles que querem restringir a internet vençam e que “poderosas organizações não podem controlar ou confinar” a rede a seu bel prazer.
Seja como for, o site volta à ativa nesta terça-feira (24), prometendo ser tão livre e natural quanto antes. Só esperamos que também seja menos problemático.
Clique aqui para acessar o RapidShare.
Com informações do Canaltech.
Fotógrafo disponibiliza acervo em alta resolução sob a licença CC0
25 de Março de 2015, 5:00O site Cupcake, projeto do fotógrafo Jonas Nilsson Lee, disponibiliza inúmeras fotos sob a licença Creative Commons CC0, o que significa que você é livre para usar as imagens sem quaisquer custo. Você pode copiar, modificar, distribuir e executar a obra, até mesmo para fins comerciais, sem pedir permissão.
No acervo são encontradas imagens relacionadas a natureza, cotidiano e muito mais.
O endereço do site é http://cupcake.nilssonlee.se.