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Erika Kokay

25 de Fevereiro de 2014, 11:36 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Bancada feminina na Câmara pede apoio à PGR para fiscalizar cota eleitoral

20 de Março de 2014, 14:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Erika KokayA bancada feminina na Câmara dos Deputados se reuniu hoje (20) com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, numa tentativa de ampliar a fiscalização do cumprimento da cota eleitoral no pleito deste ano. A legislação brasileira prevê que partidos políticos e coligações devem cumprir cota mínima de 30% de mulheres nas candidaturas lançadas. Para Janot, houve avanço no cumprimento da lei já nas eleições de 2012. “Conseguimos o que, no jargão popular, chamamos de 'derrubar as chapas' que não tivessem a observância dessa proporcionalidade”, disse. “Em 2014, seguiremos nessa mesma toada”, completou. A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) lembrou que, mesmo diante de avanços, o Brasil registra baixos índices de mulheres no poder. “Temos uma participação de mulheres no parlamento menor que a de alguns países onde as mulheres usam burcas. É preciso identificar que nós temos nossas burcas invisíveis e que precisam ser visibilizadas para serem desconstruídas”, avaliou. A deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) elogiou o compromisso por parte da procuradoria-geral em manter a fiscalização do cumprimento da lei, mas criticou a estratégia adotada por alguns partidos de utilizar o que chamou de candidatura-laranja. “Não achamos que cota, pura e simplesmente, resolve. Cota é apenas a demonstração da sociedade de que é preciso colocar as mulheres nos espaços do poder. Os partidos políticos não preparam as mulheres para participar da política e para serem eleitas. Quando chega na hora da eleição, para cumprir a legislação, põem no registro das chapas nomes femininos. O que temos sentido com muita força é que às vezes eles transformam esses nomes femininos em cabos eleitorais”, criticou. As mulheres são 51% da população brasileira, mas este número não está representado no Congresso Nacional. O Brasil ocupa o 156º lugar do mundo em um ranking de 188 países das nações com maior participação da mulher na política. Na Câmara dos Deputados, 8% das vagas são ocupada por mulheres (46 dentre 513); enquanto no Senado, 10 integrantes são mulheres, correspondendo a 12% do total de 81 representantes. Com informações EBC e Agência Câmara ...



AGU considera PEC 215 inconstitucional

20 de Março de 2014, 10:26, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Erika KokayO ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luiz Adams, disse na quarta-feira (19) a deputados  da Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas, Erika Kokay (PT-DF), Padre Ton (PT-RO) e Padre João (PT-MG),  que a PEC 215/2000 é inconstitucional. A proposta, atualmente em análise por uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados, transfere para o Congresso Nacional a competência para decidir sobre demarcação de terras indígenas. “O ministro Luiz Adams reafirmou o entendimento já manifestado pelo ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, de que esta matéria é inconstitucional. A AGU entende que ela afeta o princípio da separação de poderes, no qual o poder público tem de ser exercido por diferentes órgãos e instituições, independentes e harmônicos entre si”, relatou o deputado Padre Ton (PT-RO), coordenador da Frente. A audiência levou ao ministro um apelo das organizações e lideranças indígenas para que a AGU revogue a Portaria 303, editada em julho de 2012 e que pretendeu estabelecer condicionantes para demarcação de terras, instituídas por ocasião do julgamento da homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em 2009, para todas as terras indígenas do país. “O ministro disse que a Portaria está sobrestada, sem efeitos, e que um grupo de trabalho está analisando a matéria para definir uma posição”, disse Padre Ton, reiterando que a Frente Parlamentar em Apoio aos Povos Indígenas mantém a defesa de revogação da Portaria, e que irá continuar atuando para que isso ocorra.      Com informações: PT na Câmara  ...



Greve de estudantes de 1977 marca novo encontro da Comissão Anísio Teixeira

19 de Março de 2014, 18:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Erika Kokay Em mais uma audiência pública da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da UnB as deputadas federal Érika Kokay (PT-DF) e distrital Arlete Sampaio (PT) deram seus depoimentos sobre os fatos ocorridos na universidade no fim dos anos 70. Ambas são ex-alunas da UnB e foram expulsas da universidade juntamente com outros 28 estudantes em 19 de julho de 1977, por participarem de movimentos contra a ditadura militar. Arlete Sampaio foi estudante da Faculdade de Medicina (FM) entre 1971 e 1977. Em seu depoimento, contou que se reunia com colegas para discutir política em uma pequena sala da FM e nos gramados próximos ao Restaurante Universitário, que à época funcionava no prédio que hoje abriga o Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM). A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirmou que “a UnB já nasceu na resistência, enquanto muitos achavam que a cidade só deveria receber órgãos governamentais e que uma universidade não seria necessária". Kokay relatou que começou a se envolver com o movimento estudantil no dia da matrícula, quando recebeu um panfleto que convidava a participar de uma assembleia. Segundo ela, esse era o espaço que se tinha para discutir política na universidade. GREVE ESTUDANTIL – Em maio de 1977, estudantes da UnB realizaram um ato público que culminou numa greve contra sanções administrativas aplicadas a estudantes pela reitoria. Como consequência, no dia 18 de julho do mesmo ano, o então reitor José Carlos Azevedo expulsou 30 alunos e suspendeu outros 34. O jornal O Globo publicou notícia sobre o ocorrido no dia 19 de julho de 1977 e divulgou uma nota de Azevedo. Leia aqui a reportagem.   Arlete Sampaio e Erika Kokay estavam na lista de expulsos e contaram suas versões do fato. Kokay relatou que, em 1976, o então reitor propôs a criação do Diretório Universitário, do qual poderiam participar representantes de alunos que tivessem boas menções e algum tempo de universidade. Mas, segundo a deputada, era um espaço limitado de representação. "Aceitamos as regras do jogo numa lógica de que ocuparíamos esse espaço e depois o ampliaríamos”. Foram formadas duas chapas e, para surpresa dos estudantes, a reitoria resolveu expulsar da universidade membros das chapas. Por causa desse episódio, os movimentos estudantis se uniram para deflagrar a greve. As deputadas relataram que quando foram expulsas tiveram seus registros apagados. Com isso, tinham dificuldades para ingressar em outras instituições. Após o episódio da expulsão, em julho de 1977, os estudantes entraram com uma ação na justiça e conseguiram voltar à universidade. MEMÓRIA – Arlete Sampaio e Erika Kokay comentaram sobre a relevância das audiências realizadas pela Comissão de Memória e Verdade da UnB. Para Kokay, “é importante se apropriar da nossa própria história, já que tudo neste país foi construído com muito sofrimento”. Sampaio afirmou que “resgatar a memória é essencial para a construção do futuro. Isso gera um aprendizado para que possamos ter sempre em mente a defesa de uma sociedade democrática”. Para Daniel Faria, os depoimentos coletados são muito importantes para os trabalhos da comissão.“Há uma grande quantidade de documentos no Arquivo Nacional, mas quando as pessoas nos contam os fatos, nos trazem uma dimensão mais rica, da vivência dos acontecimentos. Só a documentação não traz isso”. COMISSÃO - Criada em agosto de 2012, a Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da UnB objetiva investigar violações de direitos humanos, perseguições políticas, funcionamento dos mecanismos repressivos e formas de resistência na UnB durante o regime entre 1964 e 1988. O grupo tem levantado e sistematizado informações desde o seu lançamento, quando começou a apurar as causas de morte de Anísio Teixeira, um dos criadores da UnB. UnB Agência  ...



Erika defende pauta das mulheres no Conselho Nacional de Saúde

19 de Março de 2014, 18:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Erika KokayA deputada Erika Kokay (PT-DF) participou da 255ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde, na manhã desta quarta-feira (19). Erika parabenizou os conselheiros e conselheiras pela iniciativa de fazerem o recorte de gênero na política pública de saúde no mês de março, que é tradicionalmente voltado a homenagear a mulher. Entre os vários assuntos presentes na pauta da reunião, constavam a realização de balanço da Política Nacional de Saúde Integral da Mulher no contexto dos 25 anos do Sistema Único de Saúde; a agenda da Política Nacional para Grandes Eventos, considerando seus impactos junto à população em situação de rua, e ainda os preparativos para a realização da 4ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras.   Representando a Coordenadora da Bancada Feminina do Congresso Nacional, deputada Jô Moraes (PcdoB-MG), Erika pontuou as principais propostas de interesse das mulheres que estão em discussão no Parlamento e destacou que é preciso transformar efetivamente em políticas de Estado todas as conquistas sociais de interesse do segmento feminino.   “Mais do que a formulação de leis, é absolutamente fundamental que as políticas de saúde, segurança, direitos humanos, participação social, equidade de gênero, entre outras, possam fazer parte da realidade, da vida das nossas brasileiras”  destacou, ao mesmo tempo defendendo que haja maior esforço dos poderes Executivo, Legislativo  e Judiciário no sentido de reconhecerem a urgência de se garantir mais inserção das mulheres na política, considerando que representam apenas 8,6% dos membros do Congresso Nacional.   “Não podemos permitir que o dia 8 de março seja tomado pela lógica sexista e machista como tantas vezes já vimos ocorrer neste País. Avançamos nos tratamentos de câncer de mama e do ovário, mas precisamos avançar ainda mais na conquista de direitos sexuais e reprodutivos. O fundamentalismo cresce e tenta cancelar de todas as formas os projetos importantes para a saúde da mulher, como o da profilaxia da gravidez em casos de vítimas de violência sexual. É preciso caminhar para conquistarmos ainda mais direitos e não no retroceder”, alertou.   Levantamento   Segundo levantamento elaborado pela assessoria do Conselho Nacional de Saúde, pelo menos 1712 proposições que versam sobre a mulher estão em discussão no Congresso. Erika reforçou a luta que a Bancada Feminina vem travando para assegurar direitos ao segmento feminino.   "Figuram entre os projetos que caminham na contramão das liberdades individuais das mulheres o Estatuto do Nascituro, aprovado em 2013 na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. A proposta pretende criminalizar o aborto inclusive nos casos de estupro permitidos pela legislação atual. Além disso, pretende incluir as mulheres estupradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) para que mantenham a gravidez resultante da violência sexual. Por conta disso, a proposta está sendo apelidada de “bolsa-estupro”, esclareceu Erika.   “Igualdade de gênero e maior participação política, fortalecimento dos programas de atenção à saúde da mulher, implementação da Lei Maria da Penha para erradicarmos todas as formas de violência contra as mulheres, igualdade de condições de trabalho e remuneração, direitos sexuais e reprodutivos e tantas outras pautas relevantes estão na ordem do dia da Bancada Feminina”, reforçou.    A presidente do CNS, Maria do Socorro de Souza, sugeriu a realização de reunião com a Bancada para discutir estratégias de sensibilização e convencimento para assegurar a aprovação, ainda neste ano, das principais propostas voltadas para o segmento feminino.   Assessoria Parlamentar...



Marco Civil da Internet: e eu com isso?

19 de Março de 2014, 14:20, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Erika Kokay por Coletivo Intervozes Nas próximas horas, uma batalha decisiva pelos seus direitos na internet será travada no Congresso Nacional. O Marco Civil da Internet (PL 2126/2011) será votado de forma pioneira no Brasil, definindo as regras de um jogo que está sendo debatido e disputado em todo o mundo. De onde veio isso? Esse não é um projeto só do governo brasileiro, ele foi construído coletivamente definindo direitos e deveres dos cidadãos e empresas na internet. O enorme esforço de diversos setores da sociedade deu forma ao projeto com o maior consenso possível para a garantia dos principais direitos civis na internet. 1 - LIBERDADE DE EXPRESSÃO O que acontece hoje? Hoje, o que você escreve na rede pode ser eliminado sem qualquer chance de defesa. A velha e boa censura, que aterrorizou o país durante a ditadura militar, é uma prática corrente na internet, com a diferença que não é mais necessário um órgão especializado do Estado autoritário para se retirar textos, imagens, vídeos e qualquer tipo de conteúdo do ar. Basta um telefonema, ou um email de quem não queira ver o conteúdo divulgado. A falta de leis que se refiram à internet cria uma insegurança jurídica para os sites que hospedam os conteúdos e, com o receio de serem responsabilizados pelo que foi publicado pelos seus clientes como se fossem eles mesmos os responsáveis, simplesmente retiram o conteúdo do ar. Isso faz, por exemplo, com que prefeitos que não gostam de críticas ameacem processar por difamação um provedor que hospeda um blog. Ou que corporações da indústria cultural notifiquem o youtube para retirada de conteúdos que utilizem obras protegidas por direito autoral. E eu com isso? Você pode pensar: “Mas é justo que sejam punidos difamadores ou quem o usa indevidamente obras protegidas de propriedade intelectual privada”. Talvez, mas a pergunta é: “Quem decide isso?” Quem disse que o uso era realmente indevido? Quem disse quer se tratava de difamação, e não apenas de uma crítica ou denúncia? Essa decisão não pode ser tomada unilateralmente nem pelo denunciante, nem pelo denunciado. Por isso, as democracias modernas inventaram um sistema para tentar resolver essa questão que se chama sistema judiciário, colocando a responsabilidade da decisão na mão de um juiz. Como não há lei na internet, políticos e corporações se valem do risco econômico que os sites estão sujeitos e, com simples notificações, criem uma indústria de censura automática na rede, sem respeitar qualquer processo legal, ou dar o direito de defesa a quem produziu e divulgou os conteúdos questionados. Você perde liberdade para se expressar na rede e de se informar pelo que foi censurado! E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet? O artigo 20 do Projeto de lei 2126/2011 retira a responsabilidade dos sites sobre os conteúdos gerados por terceiros, acabando com a insegurança jurídica e com a desculpa utilizada para a censura automática. E quem joga contra? A pressão da Rede Globo conseguiu criar no Marco Civil uma exceção para esta regra, ao definir que, para conteúdos com direito autoral, serão tratados especificamente na Lei de Direito Autoral, o que mantém a situação atual para esses tipos de conteúdo até que a lei seja reformada. Com isso, a Globo seguirá censurando o debate acerca de sua obra na internet, mas os outros tipos de conteúdos passam a ter uma garantia legal contra a censura automática. 2 – PRIVACIDADE O que acontece hoje? A privacidade se transformou, literalmente, em uma mercadoria na internet. Geralmente, nos diversos serviços gratuitos que podem ser utilizados na rede, o produto a ser comercializado é o próprio internauta na forma dos seus dados mais íntimos. Plataformas como Google e Facebook utilizam suas informações pessoais, os dados gerados pelo seu comportamento, tais como buscas, avaliações positivas e negativas de conteúdos existentes e o próprio conteúdo da sua comunicação para vender para empresas interessadas no seu padrão de consumo, ou mesmo para fornecer a governos que estejam monitorando a movimentação política de seu país ou de outros. O ex-agente da NSA, Edward Snowden, revelou ao mundo que a agência de espionagem estadunidense monitorava a comunicação privada de cidadãos de forma massiva e não apenas em investigações pontuais. Snowden também revelou que a espionagem contava com a colaboração de empresas de tecnologia e infraestrutura. E eu com isso? A lógica da privacidade como mercadoria compromete a própria liberdade de expressão. Sem regras de proteção da privacidade, estamos vulneráveis ao humor de um Estado autoritário, vigilante e aos interesses privados das empresas. Quanto vale o acesso aos dados dos seus exames médicos? E do seu histórico contábil? Suas preferências políticas, sexuais e culturais? E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet? O Marco Civil estabelece uma série de proteções a nossa privacidade na internet. O artigo 7 define  que as fotos e textos que você excluiu há muito tempo do Orkut e que pensa terem sido apagados com a sua saída desta rede social, finalmente terão que ser efetivamente excluídos com a aprovação da lei. O marco civil não impede a espionagem americana, mas coloca na ilegalidade a cooperação entre empresas e governos no monitoramento massivo. A lei também não impedirá Google e Facebook de venderem nossas informações, mas define que isso deve ser autorizado de forma livre, expressa e informada. Isso sim impede que as empresas de telecomunicação guardem os dados de tudo o que fazemos na rede.  E quem joga contra? As bancadas policialescas do Congresso Nacional conseguiram a inclusão do artigo 16 ao projeto. Este artigo define o armazenamento obrigatório de tudo que se fizer em determinados sites para fins de investigação policial. Esta inclusão vai de encontro a todo espírito de proteção da privacidade ao estabelecer a vigilância em massa. Inverte o preceito constitucional da presunção de inocência, onde todos passam a ser considerados culpados até provem o contrário. 3 - NEUTRALIDADE DE REDE O que acontece hoje? Este é o ponto de maior polêmica entre sociedade civil e empresas de telecomunicações. Com a aprovação da neutralidade de rede como um princípio, as empresas donas dos cabos por onde trafegam os pacotes de dados ficam impedidas de favorecer esse ou aquele serviço, esse ou aquele produto no tráfego. Basicamente, todo conteúdo deve trafegar da mesma forma, com a mesma qualidade. Essa definição é importantíssima para garantir que a internet se mantenha como um meio democrático, onde todos têm as mesmas condições de falar e ganhar repercussão. Ter uma rede neutra é definir que o dono da estrada não pode definir que veículos podem andar mais rápidos e quais tem que enfrentar um congestionamento. Se nossas estradas não fossem neutras em relação a quem viaja por elas, existiriam uma larga pista para quem pagasse mais e um pista estrita para quem não tivesse dinheiro. Ou ainda a administradora da estrada poderia definir, em um acordo comercial com montadoras, que algumas marcas de automóveis passam sem pagar pedágio, enquanto as outras são obrigadas a pagar. Como não existem leis obrigando a neutralidade na rede de internet, hoje as estradas digitais são administradas de forma assimétrica por quem controla os cabos. E eu com isso? Sem uma rede neutra, você não tem como saber se o serviço que usa está ruim por um motivo técnico, ou por um acordo comercial que você desconhece. Você não tem como saber se o serviço de voz do Skype está ruim por que a Microsoft (dona do Skype) não paga a NET para passar os seus produtos pela rede. Sem neutralidade,  a internet pode ser vendida como uma TV a cabo e você perde dos dois lados. O seu site não será tão visto na internet quanto o de uma corporação transnacional que poderá pagar por isso. Além disso, você não encontrará os conteúdos pelos quais não puder pagar. Perde-se dos dois lados e quem controla a infraestrutura ganha dos dois lados. E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet? O artigo 9 no marco civil diz, claramente, que a empresa de infraestrutura deverá “tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação”. Ou seja, deve ser neutra em relação ao que passa nos seus cabos vendendo apenas capacidade de tráfego sem interferir no tráfego em si. E quem joga contra? As empresas de telecomunicação, mais conhecidas como  Vivo/Telefônica, Claro/Embratel, TIM e Oi, são as principais opositoras,  pois querem poder negociar de todos os lados do balcão e impor condições assimétricas para o consumidor. Essas empresas depositam no deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) suas esperanças de obstruir o projeto de lei que as obriga respeitar direitos civis na rede. O QUE PODE SER FEITO? Para fortalecer a luta em defesa de um Marco Civil da Internet, que seja capaz de estabelecer, democraticamente, princípios, direitos e deveres para o uso da Internet, ativistas e organizações da sociedade civil organizaram uma agenda intensa de mobilizações para os próximos dias: Assine a petição on line: http://www.avaaz.org/po/o_fim_da_internet_livre_gg/?mmc...