Dilma se solidariza com criadora da campanha “Não mereço ser estuprada”
31 de Março de 2014, 16:19 - sem comentários aindaA presidenta Dilma Rousseff solidarizou-se hoje (31) com a jornalista Nana Queiroz, que foi ameaçada na internet após iniciar uma campanha nas redes sociais contra a violência contra a mulher.
O protesto virtual “Não mereço Ser Estuprada” foi criado em resposta à pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na última semana, que mostrou que a maioria dos brasileiros concorda que o comportamento da mulher pode motivar o estupro.
“A jornalista Nana Queiroz se indignou com os dados da pesquisa do Ipea sobre o machismo na nossa sociedade. Por ter se manifestado nas redes contra a cultura de violência contra a mulher, a jornalista foi ameaçada de estupro. Nana Queiroz merece toda a minha solidariedade e respeito”, escreveu hoje a presidenta em sua conta pessoal no Twitter.
Dilma disse ainda que “o governo e a lei” estão do lado da jornalista e de todas as mulheres ameaçadas ou vítimas de violência.
Nana Queiroz postou uma mensagem no Facebook na sexta-feira (28) com uma foto em frente ao Congresso Nacional, em que aparece sem camiseta e com a frase “Não mereço ser estuprada” escrita no corpo, convocando o protesto virtual. Várias mulheres publicaram fotos semelhantes, demonstrando indignação com a pesquisa.
Após a publicação, a jornalista foi ameaçada por internautas. “Amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea e experimentei na pele sua fúria. Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem na rua, mulheres escreveram desejando que eu fosse estuprada”, relatou Nana em sua página na rede social.
Agência Brasil
Ditadura Nunca Mais! Atos por todo o Brasil marcam 50 anos do golpe militar
31 de Março de 2014, 14:54 - sem comentários aindaDinâmicas diferentes, mas um só objetivo: repudiar os 50 anos do golpe, os crimes da ditadura militar, exigir justiça e reparação, e resgatar a história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Foram 21 anos de ditadura militar (1964 – 1985) que precisam ser lembrados para que ditaduras nunca mais aconteçam. Serão diversos atos espalhados por todo o Brasil no período entre 31 de março e 2 de abril.
Trabalhadores, trabalhadoras e o movimento sindical foram os principais alvos da ditadura. Centenas de entidades sindicais sofreram intervenções, com sindicalistas combativos, de diretorias democraticamente eleitas, presos, torturados e até mesmo assassinados. Ataques aos direitos sindicais e trabalhistas foram aprovados pelos militares e empresários comprometidos com a ditadura, como a lei anti-greve, a lei de arrocho salarial e o fim da estabilidade no emprego.
Agora, depois de 50 anos, está em atividade a Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho (GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. Este GT tem ativa participação da CUT por meio da sua Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus trabalhos. A Comissão da Memória da CUT organizou atos para ouvir depoimentos, denunciar os crimes do regime militar e está mobilizando os sindicatos para as manifestações que ocorrerão na próxima semana.
Confira baixo a programação pelos Estados:
No Pará, o ato sindical unitário acontece no dia 1º/4 em Belém. Haverá o lançamento da Comissão da Verdade e Memória dos Trabalhadores – 50 anos do golpe militar de 64. A atividade ocorre na OAB-PA (praça Barão do Rio Branco, 93 – Campina), a partir das 10h.
Em Sergipe, a CUT tomou a iniciativa de organizar atividades nos dia 31 de março e 1º de abril. Às 18h30 do dia 31, a Central realiza um debate no auditório da Sociedade Semear. Ex-presos políticos da ditadura em Sergipe falarão sobre a atuação dos militares no Estado contribuindo para a reflexão conjunta acerca do Golpe.
No dia 1º de abril, os movimentos sociais de Sergipe constroem o ato ‘Ditadura Nunca Mais’, no Calçadão da João Pessoa em frente ao Banese a partir das 8h30 da manhã. A manifestação pede a punição dos torturadores e ditadores, a criação da Comissão da Verdade e Memória em Sergipe e a retirada do nome de ditadores e torturadores de prédios públicos, praças, bairros e avenidas.
Em Santa Catarina, o ato é dos movimentos sociais e tem a participação da CUT. O Fórum de Comunicação da Classe Trabalhadora junto com o movimento estudantil, o Coletivo Catarinense Memória Verdade e Justiça e demais entidades sindicais e do movimento social estarão reunidos para lembrar os 50 anos do Golpe Militar e as atrocidades cometidas pela ditadura no Brasil. O Fórum vai aproveitar para coletar assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a democratização das comunicações no Brasil.
A concentração do ato será a partir das 15h, na sede da União Catarinense Estudantil (UCE), na rua Álvaro de Carvalho, 246, Centro. A marcha fará paradas em frente ao prédio da Farmácia Catarinense, onde era a livraria Anita Garibaldi, do PCB e onde a repressão, em 1964, retirou os livros e os queimou na calçada; no Prédio da antiga FAED, onde funcionava o Centro de Informações da Marinha, base da repressão em Santa Catarina (CENIMAR); no Museu Cruz e Souza, antigo palácio do Governo do Estado; encerrando as atividades na Esquina Democrática, no Centro da Capital.
Já em Goiás, o Fórum Honestino Guimarães Ditadura Nunca Mais – do qual a CUT-GO faz parte -, está realizando nesta segunda-feira (31) uma panfletagem para convocação da grande manifestação que terá lugar nesta terça (1º de abril), a partir da Assembleia Legislativa. Não custa recordar que Honestino era goiano, líder estudantil e desapareceu nos porões do Pelotão de Investigações Criminais de Brasília (DF) por volta de 1976.
Das 10 às 14 horas, na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia, um grupo grande, forte e animado faz o “esquenta” da Manifestação de Repúdio aos 50 anos Golpe Militar no Brasil, que acontecerá nesta terça (1º), com concentração na Assembleia Legislativa, a partir das 9 horas.
Acontecerão também duas atividades em São Paulo: o ato unificado “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar”, em 31 de março de 2014, a partir das 9h, no pátio externo do prédio da Rua Tutoia, nº 921, prédio tombado que abrigou o DOI-CODI, organismo de repressão da ditadura, onde centenas de pessoas foram torturadas e muitas assassinadas. Os movimentos sociais querem que aquele espaço seja convertido em um lugar de memória.
Já no dia 2 de abril, haverá um ato no Tuca/PUC-SP (Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes). A partir das 18h será a inauguração do Monumento ao Nunca Mais nas dependências da PUC-SP. Às 19h, ato em homenagem à Resistência e luta pela democracia.
No dia 1º de abril também ocorrerá uma caminhada e ato no centro do Rio de Janeiro, com a participação da CUT, outras centrais, movimentos sociais e partidos políticos.
(CUT Brasil)
Câmara promove Ato em Homenagem à Resistência e Luta pela Democracia
31 de Março de 2014, 14:50 - sem comentários aindaA Câmara dos Deputados realiza no dia 1º de abril Ato em Homenagem à Resistência e Luta pela Democracia para marcar os 50 anos do golpe militar de 1964.
A realização é das lideranças do PT, PCdoB e PDT no Congresso Nacional. O evento terá início às 17 horas, no Hall da Taquigrafia, com a aposição da escultura do busto do deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar e cujo corpo encontra-se desaparecido até hoje.
Às 18 h, no Foyer do Auditório Nereu Ramos haverá o lançamento do livro Perfis Parlamentares – Rubens Paiva, de Jason Tércio.
Às 18h30, no Auditório Nereu Ramos, terá início o ato político com a presença do presidente do PT, PCdoB, PDT, OAB, UNE e CUT. Também participam os presidentes das fundações Perseu Abramo, Maurício Grabois, Leonel Brizola-Alberto Paqualini, além de familiares de João Goulart, Rubens Paiva e Honestino Guimarães.
Agência Câmara
Oficina aborda direito reprodutivo da mulher e planejamento familiar
28 de Março de 2014, 14:37 - sem comentários aindaA secretária adjunta de Saúde Tereza Pinho abriu na manhã de sexta-feira, dia 28, a Oficina de Direitos Reprodutivos da Mulher, no anfiteatro da Associação Paulista de Medicina (APM), no Centro. O evento integra o calendário comemorativo às mulheres, neste Mês Internacional da Mulher.
Ao lado da secretária adjunta de Saúde, a deputada federal Janete Pietá e a médica ginecologista Heloisa Helena Sampaio Ferreira de Castro, diretora da Região de Saúde I – Centro e promotora do evento, compuseram a Mesa Diretora. O secretário de Saúde Carlos Derman também marcou presença.
Com a proposta de reavaliar conceitos e práticas utilizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, o evento visa capacitar os profissionais da área na divulgação dos direitos reprodutivos da mulher e o planejamento familiar. Para tanto, dois painéis foram apresentados com esclarecimento de dúvidas do público.
No primeiro, a advogada Alzira Fernandes abordou os aspectos legais do direito reprodutivo. Na sequência, a pediatra Maria de Fátima Topa Nunes, membro do Comitê de Planejamento Familiar de Guarulhos e da Rede Cegonha, enfatizou os desafios que os profissionais da área terão para divulgar e uniformizar as condutas nas quatro regiões de saúde da cidade.
O segundo painel também contou com a participação da médica Célia Mariko Hirahara, diretora da maternidade Jesus, José e Maria. Ela apresentou os indicadores hospitalares para colaborar no debate, uma vez que o evento propôs a discussão e avaliação dos temas em sete grupos, para a elaboração de propostas a fim de revisar e enriquecer os protocolos existentes.
Na abertura da oficina, a secretária adjunta de Saúde lembrou que a luta das mulheres por melhorias no atendimento nos serviços de saúde é antiga. “Nosso trabalho vem desde a década de 1980, época de início do Sistema Único de Saúde, o SUS”, disse.
Ela elogiou a iniciativa, pela proposta de aprimoramento da qualidade no atendimento, destacando que todos são igualmente importantes neste processo. “Nos últimos anos, tivemos a chegada de mais 3 mil profissionais e, para fazermos reformas internas, precisamos revisar nossos conceitos a partir do compartilhamento de idéias e propostas”.
A deputada Janete Pietá comemorou os índices de cobertura da Campanha de Vacinação contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos, citou aspectos da Constituição Federal, nos capítulos que garantem os direitos às mulheres, e pediu a todos que divulguem mais esses direitos em suas atividades rotineiras.
Já o secretário de Saúde Carlos Derman disse que ainda há muito por fazer no atendimento do sistema público de saúde, além do que já é realizado. “A rede cresceu, a qualidade melhorou e a gente espera que, realmente, haja um salto de qualidade no que se refere à atenção dedicada à saúde da mulher”, sintetizou.
Imprensa PMG
CCJ aprova cotas em concurso público
28 de Março de 2014, 8:39 - sem comentários aindaPRONUNCIAMENTO EM PLENÁRIO – 26/03/2014
Temas: CCJ aprova cotas em concurso público, Visita Centro Referência de Cubatão, Prêmio Theodosina Ribeiro, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, 14º mês da Mulher de Guarulhos
A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, eu gostaria de dizer que hoje é um dia feliz para esta Casa, porque, na Comissão de Constituição e Justiça, foi aprovado o PL nº 6.738, de 2013, que dispõe sobre a reserva de vagas para os negros em concursos públicos federais. Eu espero que esse projeto venha à votação rapidamente, porque há uma dívida histórica do Brasil com a população afro-brasileira.
Sr. Presidente, também queria pedir ampla divulgação da minha ida à cidade de Cubatão, onde visitei o Centro de Referência da Mulher, que foi equipado com verbas federais. Durante a visita fui recebida e participei de reunião com o secretariado da prefeita Márcia Rosa.
Quero parabenizar a Deputada Estadual Leci Brandão pelo dia 21 de março, data em que participei do Prêmio Theodosina Ribeiro, mulher negra e Deputada. O prêmio foi entregue para mulheres ou entidades de mulheres que se destacaram na contribuição ao enfrentamento da discriminação racial e na defesa dos direitos das mulheres no Estado de São Paulo. Esse prêmio foi inovador, pois leva o nome de Theodosina Ribeiro, eleita vereadora em 1970, posteriormente ela foi deputada estadual por três mandatos para a Assembleia Legislativa, onde chegou a ocupar o cargo de vice-presidente.
Presente à premiação, Theodosina Ribeiro disse que quando lhe procuravam em busca de alguma ajuda, nunca perguntava se tinham votado nela, e que dedicava seus esforços na defesa da comunidade que sempre sofreu com o racismo.
Foram homenageadas nesta primeira edição de entrega do prêmio, que foi instituído por meio de Projeto de Resolução, portanto será permanente, as seguintes mulheres: Ana Célia Minuto de Campos, Antonia Andréa de Souza, Regina Maria Semião, Cleonice Caetano de Souza, Carmem Dora de Freitas, Edna Almeida Loureiro, Glória Maria Silva, Laurinete Nazaré da Silva Campos, Maria Cândida de Paula Thomaz, Maria de Lourdes Pereira da Cruz, Maria do Carmo Chechi Fernandes, Valkiria de Souza Silva, Zilda Thomas da Silva Souza, Maria Aparecida de Laia e Agatha Lima.
Gostaria de lembrar, que no dia 21 de março de 1960, na cidade de Joannesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação especificando os locais por onde eles podiam circular. No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Nessa data refletimos sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
Passados 54 anos, ainda vemos vários atos de racismo no mundo. Atualmente no Brasil, o racismo tem atingido jogadores de futebol como Tinga e Arouca, árbitros de futebol, como Márcio Chagas da Silva, além de moradores das comunidades, entre eles o pedreiro Amarildo e a auxiliar de limpeza Cláudia Silva Ferreira, morta a tiros e arrastada por um carro da Polícia Militar. Isso sem contar o extermínio da nossa juventude negra. Na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal vamos criar uma comissão permanente de combate à violência ao povo negro e ao racismo institucional.
No sábado, 22, cerca de 600 mulheres participaram do 14ª Mês Especial da Mulher de Guarulhos. A atividade teve como objetivo estimular a participação consciente e atuante das mulheres na política, e dar posse ao Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres. A Ministra Eleonora Meniccuci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, participou do evento.
Durante discurso, a ministra adiantou que a presidenta Dilma Rousseff, em recente reunião, anunciou que assumiu o compromisso de tirar da gaveta o PL 6653/2009, que prevê trabalho igual, salário igual. A presidenta também se comprometeu em regulamentar a PEC das Domésticas.
A ministra Eleonora Meniccuci também disse que a SPM fará campanha contra o racismo à mulher negra e contra a violência doméstica sexual.
Precisamos de mais mulheres na política, porque conosco a política se transforma. Queremos estar em todos os lugares, principalmente nos espaços de poder, então, mulheres, façam parte da política, façam parte da solução.
10 anos da Noite Pink
28 de Março de 2014, 7:45 - sem comentários aindaA convite da empresária Sonia Lago, responsável pela Lago Eventos e pela Revista É, a deputada Janete Pietá participou da festa de 10 anos da Noite Pink, que aconteceu no Esporte Clube Vila Galvão. A festa é uma homenagem a todas as mulheres de Guarulhos.
Guarulhos ganha Casa de Passagem para mulheres em situação de rua
28 de Março de 2014, 7:19 - sem comentários aindaA Prefeitura de Guarulhos entregou nesta quinta-feira (27) a Casa de Passagem “Dando um Tempo”, que vai atender as moradoras de rua da cidade. A unidade vai funcionar 24 horas, com características residenciais, e oferece acolhimento provisório para 30 mulheres e 6 crianças. O convênio prevê um repasse anual de R$ 440 mil, dos quais R$ 116 mil são recursos federais e R$ 324 mil municipais.
“Fico muito feliz de poder inaugurar uma casa de passagem no Mês da Mulher. A unidade vai acolher pessoas que, por razões diversas, estavam nas ruas. Agora essas mulheres terão um local para comer um prato de comida, dormir tranquilamente, para conviver com outras pessoas de maneira digna”, afirmou o prefeito Sebastião Almeida, que estava acompanhado da primeira-dama do município e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lourdes Almeida. Almeida destaca que o trabalho realizado na Casa de Passagem vai envolver várias secretarias. “Esse é um sonho antigo de muita gente em nossa cidade”, disse o prefeito. Ele acredita que as mulheres transformarão o local em um ambiente familiar, uma vez que estão autorizadas a levar suas crianças. Lourdes Almeida pediu às mulheres que busquem ajuda para aprender uma profissão, junto aos cursos oferecidos pela Prefeitura. “Vocês vão sair daqui bem melhores”, afirmou.
Segundo Genilda Bernardes, secretária de Desenvolvimento e Assistência Social, a finalidade do serviço é criar condições para que as mulheres em situação de rua reorganizem suas vidas e adquiram independência financeira. “Com endereço fixo, elas poderão procurar emprego e participar de cursos profissionalizantes até que desenvolvam condições de autocuidado. Antes não havia um local para abrigar mulheres em situação de rua com seus filhos; agora, Guarulhos tem”, comemorou.
A casa, localizada no bairro Jardim Presidente Dutra, é ampla e aconchegante. Possui três dormitórios e uma edícula equipados com beliches e berços, além de 5 banheiros, copa, cozinha, refeitório, área de serviço, sala e um amplo quintal. A casa oferece café, almoço, lanche, jantar e ceia.
O local é administrado através da gestão compartilhada entre a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e o Núcleo Batuíra. Ao todo, 14 funcionários trabalham na casa, entre cuidadores, técnicos, seguranças, auxiliar de serviços gerais e cozinheira. Na inauguração, todas as mulheres estavam com o cabelo arrumado, graças ao trabalho voluntário das profissionais do salão de beleza “Catarinense Bella, cabelo e estética”.
Serviço:
A Casa de Passagem Feminina fica na rua Itapirucu, 130, Jardim Presidente Dutra, Guarulhos.
Imprensa PMG
CCJ aprova cotas para negros no serviço público e petistas comemoram “vitória”
27 de Março de 2014, 7:09 - sem comentários aindaCongresso homenageia mulheres com o Diploma Bertha Lutz
25 de Março de 2014, 18:51 - sem comentários aindaAs iniciativas da Câmara dos Deputados e do Senado para valorizar o papel da mulher na sociedade foram destacadas pelos presidentes das duas Casas, Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros, respectivamente, na sessão solene, realizada nesta terça-feira, que celebrou o Dia Internacional da Mulher. No evento, também foi entregue o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz a seis agraciadas.
“Nós, parlamentares, temos muito orgulho de ter elaborado uma das leis que mais profundamente repercutiram na sociedade brasileira, a Lei Maria da Penha [11.340/06], contra a violência doméstica”, destacou o presidente da Câmara. Segundo Alves, a aprovação de leis como a Maria da Penha reitera o compromisso do Congresso “com o respeito, a valorização e a proteção da mulher brasileira”.
Alves disse, no entanto, que o Parlamento deve ficar vigilante e aperfeiçoar a legislação em defesa da mulher sempre que forem constatadas falhas na lei. “É importante que nós continuemos a procurar onde é que estão as falhas, que ainda são muitas, nas suas aplicações, e encontrar soluções para que as mulheres vítimas de agressões no ambiente doméstico sejam eficazmente protegidas”, disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, também destacou a atuação da Casa em defesa das mulheres. “No que depender do Senado Federal, a disparidade de oportunidades dadas para homens e mulheres não se perpetuará”, afirmou.
Além da Lei Maria da Penha, Renan Calheiros destacou projetos já aprovados pelo Senado e enviados à Câmara, como o Projeto de Lei 6295/13, da CPMI da Violência Contra a Mulher, que prevê o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) a mulheres vitimas de violência.
Campanha
Na solenidade, Henrique Eduardo Alves, Renan Calheiros e a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, assinaram acordo de cooperação na campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, que visa reforçar a aplicação da lei.
Conforme pesquisa realizada pela Presidência da República, 98% da população brasileira já ouviu falar sobre a Lei Maria da Penha, mas ainda há falhas quando as mulheres vítimas de agressões no ambiente doméstico buscam proteção legal.
“Ainda hoje há um número insuficiente de delegacias e varas especializadas, até mesmo um comportamento ainda machista de alguns juízes, delegados, que dificulta o cumprimento da lei”, observou o presidente da Câmara.
Homenageadas
Ao saudar as agraciadas com o prêmio Bertha Lutz, Renan disse que a homenagem é uma forma de gratidão a todas que lutam por mais espaço na sociedade e pela igualdade de direitos entre mulheres e homens.
Ele destacou a importância de iniciativas para ampliar a participação das mulheres na política partidária e citou a parceria do Congresso em campanha nesse sentido, promovida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz é uma condecoração concedida anualmente pelo Congresso para homenagear mulheres que tenham contribuído para ampliar a participação feminina na sociedade.
A 13ª edição da premiação, que leva o nome da feminista que liderou a conquista do voto pelas brasileiras, homenageou neste ano:
- a militante do movimento feminista e secretária da Mulher do governo de Pernambuco, Cristina Maria Buarque;
- a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Alves Miranda Arantes;
- a presidente da Liga Roraimense de Combate ao Câncer, Magnólia de Souza Monteiro Rocha;
- a ex-deputada estadual da Bahia Maria José Rocha (Zezé Rocha); e
- a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Sergipe, Maria Lygia Maynard Garcez Silva.
Durante a sessão, as deputadas Janete Rocha Pietá (PT-SP), Iracema Portella (PP-PI) e Luciana Santos (PCdoB-PE) prestaram homenagens às agraciadas com o Bertha Lutz e às brasileiras na luta diária pelo fim da discriminação social e de gênero.
Guarulhos seleciona enfermeiros para serviços de Saúde Mental
25 de Março de 2014, 17:22 - sem comentários aindaA cidade de Guarulhos está com processo seletivo aberto para enfermeiros interessados em trabalhar nos Centros de Atenção Psicossocial, serviço que oferece cuidados em Saúde Mental para pessoas com transtornos graves e persistentes e que compõe uma rede de cuidados e inclusão social. As inscrições devem ser efetuadas até esta quinta-feira (27), no site: www.vagas.com.br/saudedafamilia.
Será oferecida uma vaga para contratação imediata, sendo que os demais aprovados ficarão como cadastro de reserva para admissão na sequência. O salário é de R$ 3.657,77 para jornada de 40 horas semanais, mais benefícios como vale-refeição de R$ 220,00, vale-refeição de R$ 110,00 e vale-transporte.
A contratação será pela Associação Saúde da Família, por meio do convênio de parceria com a Secretaria de Saúde de Guarulhos, no regime CLT. Para se candidatar, os interessados deverão possuir formação superior completa em Enfermagem, com COREN ativo. Também é desejável que a pessoa tenha experiência profissional na função, em Caps, serviços comunitários, serviços relacionados às áreas de Saúde Pública ou Coletiva.
Além disso, será considerado diferencial experiência profissional nos cuidados em Saúde Mental para pessoas com transtornos graves e persistentes, assim como bons conhecimentos de Informática (Pacote office) e disponibilidade para início imediato.
Na prova escrita, que está prevista para a próxima segunda-feira (31), serão cobradas noções de português e matemática condizentes com o nível de escolaridade exigido, noções a respeito do SUS e do Programa Caps. Os inscritos serão convocados para a prova nesta sexta-feira (28), após as 16 horas, por e-mail. As informações sobre horário e local também estarão na página exclusiva de serviços do candidato no site de vagas.
Imprensa PMG