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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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Juiz do ES nega desocupação de escola, ‘para garantir sobrevivência da democracia’

November 13, 2016 9:21, by Feed RSS do(a) News

Fonte: Rede Brasil Atual 

Em decisão que indeferiu pedido da direção, juiz federal de São Mateus frisou que ocupações não têm caráter de posse e são meios legítimos de manifestar opinião sobre questões nacionais

If es ocupado Na quinta-feira (9), o juiz federal Rodrigo Gaspar Melllo, da 1ª Vara Federal de São Mateus, litoral norte do Espírito Santo, negou liminar para a desocupação do Instituto Federal de Educação (Ifes), em ação de reintegração de posse interposta pela direção da escola.

Os estudantes ocupam o Ifes-São Mateus desde o dia 11 de outubro, em resistência contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela investimentos públicos em educação e outras áreas pelo prazo de 20 anos; contra a Medida Provisória (MP) 746, que impõe uma reestruturação do ensino médio; e contra também o Projeto de Lei (PL) 193/2016, que institui a “escola sem partido”. Os alunos do Ifes ainda defendem uma pauta específica de reivindicações para a melhoria da escola e das condições de ensino e aprendizagem.

A defesa dos estudantes, que ocupam um dos anexos do campus, está sendo feita pela Defensoria Pública da União, que alegou que a ocupação do Ifes não se trata de questão possessória, mas sim de um movimento cujo objetivo é expressar o pensamento sobre questões atuais e pertinentes no debate político nacional.

O argumento foi aceito pelo juiz, que cita o artigo 5º da Constituição, que assegura a todos os brasileiros a livre manifestação do pensamento e o artigo 13 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que garante a toda pessoa o direito à liberdade de pensamento e expressão, podendo-se buscar, receber e difundir ideias e informações, pela palavra, por escritos ou por qualquer outro meio.

Gaspar Mello frisou em seguida o importante contraponto entre a mobilização estudantil e a ameaça de perda de direitos representada pelo governo Temer: “assegurar aos estudantes que vêm ocupando as escolas, institutos e universidade em todo o país (inclusive o prédio do Anexo II do campus do IFES – São Mateus) organizados pela UNE, pela UBES e, em São Mateus, pela UMES, é garantir a sobrevivência da própria democracia na medida em que esses movimentos foram os primeiros, e talvez sejam os únicos, a manifestar concretamente sua oposição às propostas do Poder Executivo no campo da Educação”.

O juiz encerra sua decisão, afirmando que, “portanto, não há razão para se determinar neste momento — em detrimento do direito à expressão e manifestação do pensamento dos estudantes — a desocupação do prédio do anexo II do campus do IFES – São Mateus e menos ainda, de permitir o uso da força contra os estudantes.”

O post Juiz do ES nega desocupação de escola, ‘para garantir sobrevivência da democracia’ é original do Rede TVT.



A incrível capacidade de autodestruição do Brasil: a competência da Casagrande

November 13, 2016 9:00, by Feed RSS do(a) News

Não espere 50 anos para saber o que os golpistas fizeram contra o Brasil e seu povo Trabalhador.

Video sugerido por Luiz Skora



Dólar segue em disparada e pode chegar depressa a R$ 3,60

November 11, 2016 17:50, by Feed RSS do(a) News

Diante desse cenário, o mercado de câmbio acabou dando de ombros para o anúncio do Banco Central de que fará leilão de até 15 mil contratos de swap tradicional, equivalente à venda futura do dólar, depois de sete meses

 

Por Redação – de São Paulo

 

O dólar disparava quase 3%, chegando a encostar em R$ 3,50 nesta sexta-feira. Segue o nervosismo com o governo do presidente eleito nos EUA, Donald Trump. A insegurança tem levado investidores estrangeiros a desmontarem posições em países emergentes, como o Brasil.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom conciliatório em seu primeiro discurso, dirigido a integrantes do Partido Republicano

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, apesar do tom conciliatório em seu primeiro discurso, ainda é uma incógnita que mexe com a cotação do dólar

Diante desse cenário, o mercado acabou dando de ombros para o anúncio do Banco Central. Não é mais relevante se fará leilão de até 15 mil contratos de swap tradicional, equivalente à venda futura de dólares, depois de sete meses. Às 10:25, o dólar avançava 2,90%, a R$ 3,4590 na venda, e chegou a bater R$ 3,4976 na máxima do dia, com alta acima de 4%. O dólar futuro subia cerca de 2,5%.

Na véspera, o dólar já havia saltado 4,73%, a maior alta desde outubro de 2008, para R$ 3,3614. A vitória de Trump na corrida à Casa Branca tem deixado os mercados financeiros globais temerosos. Tremem, diante de suas posições mais radicais e imprevisibilidade.

A preocupação é de que sua política econômica seja inflacionária. Obrigaria, assim, o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar os juros na maior economia do mundo. A medida tem potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

Contratos futuros

Por isso, o dólar tinha novamente um dia de altas expressivas sobre outras moedas, como o peso mexicano. Com a forte turbulência no mercado cambial no Brasil, o BC voltou a anunciar que fará leilões de swaps tradicionais. Isso, depois de passar meses apenas oferecendo swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares.

Serão 15 mil contratos tradicionais com vencimento em 1º de fevereiro de 2017 e 1º de março de 2018. Visam rolar os swaps que vencem em 1º de dezembro, o equivalente a US$ 6,490 bilhões. Segundo o BC, caso a rolagem seja integral, o estoque de swaps tradicionais será mantido em US$ 24,106 bilhões.

— Não seria de estranhar se o BC fizer alguma atuação surpresa nessa manhã. Para ajustar esse exagero (da alta do dólar) — avaliou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

A tensão entre os operadores era grande neste pregão, com alguns achando que o dólar poderia até mesmo ir a R$ 3,60 no curto prazo.

— Se o lote integral (de swap) for vendido e a moeda continuar nos atuais níveis, acho que o dólar pode ir a R$ 3,60. Isso, já na segunda-feira — comentou o operador de renda fixa Olavo Souza.

Especuladores

Para muitos analistas financeiros, a alta do dólar não passa de um movimento realizado por especuladores. Apostam na política econômica a ser adotada pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Isso levou o dólar a uma onda de valorização em todo o mundo. O movimento influencia a economia de países emergentes, como o Brasil, onde a fraca recuperação da atividade fica ainda mais lenta.

Sinais captados com o primeiro discurso de Trump após a vitória, sugerem que, no Brasil, a cotação da moeda norte-americana deve ficar mais elevada e os juros vão cair em velocidade mais lenta, afirmam analistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters.

O resultado dessa combinação é um estímulo menor à retomada da economia brasileira, que está há mais de dois anos em recessão. Como resposta ao chamado trumponomics no exterior, o Itaú Unibanco revisou para baixo a sua projeção da taxa básica de juros (Selic). No lugar de um corte de 0,5 ponto percentual na reunião deste mês, os economistas do banco preveem redução de 0,25 ponto, para 13,75% ao ano.

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Temer reconhece que luta contra o golpe aumenta no Congresso

November 10, 2016 9:15, by Feed RSS do(a) News

Atual inquilino do Palácio do Planalto, Temer ressaltou que a intenção da proposta é igualar a aposentadoria de todos, no setor público e privado, e também dos políticos. Mas que o governo trabalha em uma proposta “absorvível”

 

Por Redação – de Brasília

 

O presidente de facto, Michel Temer, admitiu pela primeira vez desde que passou a ocupar o cargo da presidenta deposta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, que a correlação de forças no Congresso colocam em dúvida a aprovação de uma reforma na Previdência. Em entrevista a uma rádio de Minas Gerais, o vice de Dilma concorda que a tramitação da matéria, em Plenário, não será tranquila.

Michel Temer chegou no fim da linha

Michel Temer chegou no fim da linha após admitir que pediu dinheiro a empreiteiro

— Você me pergunta, ‘vai tramitar tranquilamente’? Eu digo não. As pessoas pensam que se o governo propôs um projeto não vai haver modificação nenhuma. Nós vamos propor um projeto. Isso vai ser discutido amplamente pelo Congresso, que vai definir se mantém isso ou aquilo — disse Temer.

‘Absorvível’

O atual inquilino do Palácio do Planalto ressaltou, ainda, que a intenção da proposta é igualar a aposentadoria de todos, no setor público e privado, e também dos políticos. Mas que o governo trabalha em uma proposta “absorvível”.

— Vamos igualar a todos. Mas temos fortíssimas regras de transição. Essas regras significam que essas coisas serão feitas ao longo do tempo. Vamos fazer uma coisa absorvível, que o povo possa absorver, que a classe política possa absorver — afirmou.

Sustentabilidade

O governo já admite que a reforma a ser feita será a possível. O país terá que mexer de novo nas regras em 10 ou 15 anos, admitiu também. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha , coordenador do grupo de trabalho sobre a reforma, confirmou que as mudanças, caso aprovadas, serão as que a população tem condições de aceitar agora.

— Com todo o esforço projetado ainda ficaremos longe da sustentabilidade e da autossuficiência do sistema. O déficit vai permanecer. Daí porque tenho dito que não estamos propondo a reforma necessária, a que garantiria a sustentabilidade, mas aquela que os assegurados possam suportar, a reforma possível — disse o ministro.

‘Consertar as coisas’

Segundo Temer, na entrevista, o déficit previdenciário este ano é de R$ 150 bilhões. A projeção para 2017 é de R$ 180 bilhões.

— Nenhum país aguenta isso. Então, se não fizermos alguma coisa para arrumar a casa não há como consertar as coisas — disse.

Temer confirmou que enviará a reforma ao Congresso ainda esta ano. Mas admitiu que a discussão deverá acontecer apenas em 2017. O governo espera a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos no Senado para então enviar o texto da reforma. A intenção é não ter dois temas difíceis tramitando ao mesmo tempo.

O presidente defendeu também a PEC do teto de gastos. Ao ouvir do interlocutor que alguns chamam a proposta de “PEC da morte”, Temer afirmou que para ele é a “PEC da vida”.

— Temos um déficit de R$ 170 bilhões. Isso significa quase 70% do Produto Interno Bruto. Se não cuidarmos, nas projeções que estão sendo indicadas, em 2023, 2024 será 100%. O Estado brasileiro irá à falência. A contenção de gastos é fundamental para o país — disse.

Empreiteira

Questionado sobre o risco de ter a chapa com Dilma Rousseff cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral, Temer afirma não ter receio. Ele acusa o PT de tentar influenciar o julgamento para que ele seja punido. A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entregou documentos ao TSE para mostrar que uma doação de um milhão de reais feita pela empreiteira Andrade Gutierrez foi feita através da campanha do então vice-presidente.

Temer afirma que a doação foi oferecida pela empreiteira, legalmente, e não procurada por ele.

— A esta altura, a ex-presidente não poderá ser afastada. O que fazem é tentar jogar em cima do vice para que ele seja afastado do cargo. Mas isso não acontecerá — acredita.

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Depósito milionário de empreiteira liga Temer à campanha de Dilma

November 10, 2016 9:15, by Feed RSS do(a) News

O material coloca por terra a tese defendida pela defesa de Temer, que visa separar as contas da campanha de 2014. Temer defende que não merece ser cassado, em caso de condenação da chapa, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

 

Por Redação – de Brasília e São Paulo

 

A defesa da presidenta cassada Dilma Rousseff ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que investiga as contas das eleições de 2014, abriu o jogo sobre denúncias de doações irregulares na campanha que envolvem o então candidato a vice, Michel Temer. Os documentos encaminhados indicam que a empreiteira Andrade Gutierrez repassou R$ 1 milhão por meio da conta do hoje presidente de facto.

Dilma disse que não entregará os pontos e que pretende seguir na luta

Dilma disse que não entregará os pontos e que pretende seguir na luta

O comprovante coloca por terra a tese defendida por Temer, que visa separar as contas da campanha de 2014. Temer diz que não merece ser cassado, em caso de condenação da chapa, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os documentos apresentados pela defesa de Dilma foram vazados para a mídia conservadora. Eles rebatem a versão do ex-presidente da Andrade Gutierrez e hoje delator da Lava Jato, Otávio Azevedo. Ele alega que a quantia, referente a propina por conta de obras do governo federal, teria sido encaminhada ao diretório nacional do PT.

Doador original

A defesa de Dilma confrontou os dados informados à Justiça Eleitoral em 2014 com o depoimento de Azevedo. No processo, coloca documentos mostrando que em 14 de julho houve realmente a entrada de R$ 1 milhão para a campanha. Mas, neles o CNPJ do doador era o diretório nacional do PMDB, e não do PT, como havia dito Azevedo.

No anexo 112 da prestação de contas da chapa Dilma/Temer, os advogados encontraram o recibo eleitoral da transação de R$ 1 milhão feita pelo PMDB. O fato indica como doador original do dinheiro a Construtora Andrade Gutierrez, apontam os advogados.

Dinheiro suspeito

Os advogados de Dilma anexaram no processo a cópia do cheque do PMDB nominal a “Eleição 2014 Michel Miguel Elias Temer Lulia Vice-Presidente”. O cheque foi assinado com a data de 10 de julho de 2014. Dois extratos bancários mostram que a ordem de pagamento foi depositada na conta Eleição 2014 Michel, no Banco do Brasil. O cheque foi assinado pelo senador Eunício de Oliveira, então tesoureiro do PMDB, e compensado quatro dias depois.

A defesa da presidenta cassada quer que o depoimento de Azevedo seja considerado inválido por causa das inconsistências. A assessoria do presidente Michel Temer, por sua vez, sai em defesa do chefe. Alega que Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, garante em seu depoimento que o dinheiro era de origem limpa.

Temer, logo após a divulgação do escândalo, já admitiu ter pedido uma doação a Azevedo e que foi atendido. Mas tudo teria ocorrido dentro da legalidade, diz ele.

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Eleição de Trump expõe gafe de Serra na torcida dos democratas

November 10, 2016 9:15, by Feed RSS do(a) News

Logo após assumir o posto mais alto no Ministério das Relações Exteriores, Serra concedeu entrevista à TV Cultura de São Paulo

 

Por Redação – de Brasília

 

A vitória do republicano Donald Trump na eleição para a Casa Branca causou ruídos no Palácio do Itamaraty. Ocupado pelo senador José Serra (PSDB-SP) desde a eclosão do golpe de Estado, em Maio deste ano, o instituto da diplomacia brasileira foi submetido a uma gafe sem precedentes. Em meio ao processo eleitoral norte-americano, Serra rasgou elogios à candidata derrotada, a democrata Hillary Clinton. E não poupou críticas ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Temer, ao lado do senador José Serra (PSDB-SP), que ocupa o Ministério das Relações Exteriores: isolados

Temer, ao lado do senador José Serra (PSDB-SP), que ocupa o Ministério das Relações Exteriores: isolados

Logo após assumir o posto mais alto no Ministério das Relações Exteriores, Serra concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Nas suas declarações, já no cargo de representação oficial do país, mostrou-se refratário à vitória do empresário norte-americano.

Pesadelo para Serra

Questionado por jornalistas sobre o que achava da hipótese de o candidato de Trump chegar à Casa Branca, Serra foi enfático:

— Não acho que vai acontecer… Não pode acontecer.

Os EUA têm sido a tábua de salvação para o governo que assumiu o Palácio do Planalto, após a deposição da presidenta Dilma Rousseff (PT). O cineasta Oliver Stone fez uma visita ao Brasil para a divulgação de seu último filme, Edward Snowden. Na oportunidade, denunciou a participação do governo de Barack Obama ao golpe no Brasil. Stone foi categórico ao afirmar que o que aconteceu foi um golpe de Estado, com a participação direta dos EUA.

— É, verdadeiramente, a definição de um golpe de Estado. E os Estados Unidos apoiaram. Eles reconheceram o novo governo imediatamente — afirmou.

Quinta coluna

E Serra, articulado com os democratas na Casa Branca, deixou explícito que sua tarefa seria atrelar o Brasil aos interesses norte-americanos. Confessou até admirar os Clinton, conforme registrado em uma entrevista a um jornal conservador paulistano, em 22 de maio, dez dias após assumir a chancelaria.

— Tive uma experiência pessoal que foi muito importante, quando passei parte do meu exílio nos Estados Unidos. Nas Universidades de Princeton e Cornell. E comecei a conhecer a sociedade e a democracia norte-americanas muito de perto. Daria outra entrevista eu contar o impacto que tive ao viver o cotidiano e junto à base daquela sociedade — disse.

Antes de seguir para os EUA, Serra passou um tempo no Chile, durante o golpe de Estado do general Augusto Pinochet. Os militares derrubaram o presidente eleito Salvador Allende, também com apoio aos EUA.

Por telegrama

O presidente de facto, Michel Temer, por sua vez, escreveu um telegrama destinado ao presidente eleito dos EUA. No texto telegráfico, diz “estar certo” da possibilidade de trabalhar junto com o republicano “para estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperação que unem nossos povos”, divulgou o Itamaraty.

“O Brasil e os Estados Unidos são duas grandes democracias que compartilham valores e mantêm, historicamente, fortes relações nos mais diferentes domínios”, escreveu o advogado que ocupa o Planalto.

No texto, obtido pela agência inglesa de notícias Reuters, Temer deseja a Trump “pleno êxito” frente ao governo dos Estados Unidos. Mais cedo, em entrevista a uma rádio de Minas Gerais, Temer afirmou que nada mudará na relação entre os dois países:

— A relação do Brasil com os Estados Unidos, assim como com os demais países, é institucional. Estou mandando cumprimentá-lo pela eleição, tenho certeza que não muda nada na relação Brasil e EUA.

Acordos comerciais

Temer afirmou, ainda, que os Estados Unidos tem uma “democracia sólida” e que “as coisas irão muito bem”.

— Evidentemente, quando alguém assume o poder, seja aqui ou nos Estados Unidos, especialmente nos Estados Unidos, onde as instituições são fortíssimas, é claro que o novo presidente que assume terá que levar em conta as aspirações de todo o povo norte-americano. Eu tenho certeza que lá as coisas irão muito bem — disse.

Em uma segunda entrevista, dessa vez para a rádio Jovem Pan, Temer relativizou as bravatas de Trump. Ele referia-se ao poder a ser exercido pelo futuro presidente norte-americano, conhecido por suas visões radicais contra acordos comerciais, imigrantes etc.

Impacto econômico

Ocupante do Ministério da Fazenda, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles lida com os fatos de maneira mais cautelosa. Ele afirmou que o país está preparada para lidar com os impactos econômicos após a eleição de Trump:

“O Brasil está preparado para lidar com qualquer volatilidade dos mercados resultante das eleições presidenciais nos EUA”.

Meirelles também destacou que a equipe econômica vem acompanhando a evolução dos principais indicadores. E os efeitos da eleição de Trump para o crescimento do Brasil, sobretudo nas projeções para 2017.

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Deu ruim!

November 9, 2016 12:55, by Feed RSS do(a) News

Deuruim



Na defesa intransigente das liberdades e direitos

November 7, 2016 22:57, by Feed RSS do(a) News

Abong fundo azul1
 
NOTA ABONG
 
A Abong repudia veementemente o ataque ilegal por parte do aparato policial do governo paulista à Escola Nacional Florestan Fernandes e declara que esta é mais uma faceta do golpe contra as liberdades e os direitos sociais do povo brasileiro.

A criminalização dos movimentos e organizaçoes sociais como o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra é parte da estratégia que visa cercear os direitos sociais, calar os povos em luta para, sem oposição, carrear os recursos públicos para o sistema financeiro nacional e internacional.

Pois nos somamos às trabalhadoras e aos trabalhadores do campo e da cidade para bradar em alto e bom som: Não passarão! Não conseguirão calar a juventude que, de forma criativa, inovadora e audaciosa, ocupa milhares de escolas na defesa da educação pública e de qualidade. Não retirarão os direitos das pessoas com deficiência, das mulheres, dos povos originários, dos/as usuários/as da saúde e da assistência social. O Brasil é uma república democrática e não aceitaremos passivos a volta da ditadura civil ou militar.

Conclamamos à toda sociedade brasileira para sair as ruas contra a aprovação do projeto de emenda constituicional 55 (PEC 55) que congela os recursos públicos das áreas essenciais para o povo brasileiro, única e exclusivamente para garantir o lucro dos bancos e oligopólios financeiros.

Neste momento de luta e resistência, cabe às organizações democratas unirem-se numa frente ampla em defesa das liberdades, da democracia e dos direitos sociais. Só a radicalização de democracia é capaz de enfrentar a gana do mercado capitalista.

Nossa mais profunda solidariedade ao MST, em especial, às lideranças da Escola Nacional Florestan Fernandes. Nossos corações e mentes estão com vocês.


Direção Executiva



Uma frente ampla para radicalizar a democracia!

November 7, 2016 22:43, by Feed RSS do(a) News

Editorial do Informes da Abong - Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais

Informes abong Com as derrotas eleitorais, uma grande parte da esquerda - tanto partidária, quanto dos movimentos sociais - passou a produzir suas análises da realidade brasileira. Tarefa bastante difícil, dada a complexidade do quadro político, social e econômico de nosso país. A Abong há muito compreende que a realidade brasileira é muito complexa e sua divisão de classes sociais não pode ser explicada de forma binária, muito menos estão corretas leituras maniqueístas que a dividem de forma simplista entre bons/boas e maus/más.

A riqueza da sociedade brasileira é justamente esta diversidade, pluralidade, múltiplas identidades que se somam e se completam. As eleições são um destes momentos que melhor expressa essa complexidade, visto que um mesmo eleitorado pode, numa eleição, votar massivamente em um projeto de esquerda e, na eleição seguinte, alçar ao poder um projeto oposto. A única forma de conviver com esta complexidade é manter-se sempre bem próximo da base social, numa dinâmica de diálogo e escuta permanentes.

No processo de redemocratização brasileira ocorrido nos anos 80 e 90, o campo democrático e popular estava profundamente enraizado na base da sociedade brasileira. Este vínculo representou não só identidade política, mas legitimidade na representação de um projeto de sociedade. Com as vitórias eleitorais, no entanto, ao invés de aprofundar esta dinâmica de democratização da política, os/as representantes deste campo foram, paulatinamente, afastando-se dos processos participativos e, com isso, perdendo a aderência política com a base social. Hoje, salvo por relações históricas, há uma perda da capacidade e de representação real das novas agendas e processos de lutas em curso no País. Pior, quem ocupa este espaço, são ideologias ligadas ao pensamento conservador que usam a religiosidade popular como mote ideológico.

Mas as crises não são o fim da história. Elas representam um momento e podem ser a base para a reconstrução da trajetória popular iniciada há décadas atrás. Há um legado de conquistas sociais a ser defendido e novas agendas e lutas a serem travadas.

O importante é que este recomeço não abra espaço para os mesmos erros, em especial, o da centralização da política nos partidos. Os movimentos sociais que atuam em várias frentes de lutas e dialogam com os mais diferentes segmentos e setores vêm construindo a ideia de frentes amplas de lutas que podem, em algum momento, assumir funções de disputar o poder, assim como ocorre no Uruguai e no Chile. Um processo que possa rearticular esta pujante dinâmica de movimentos e organizações que, após estes treze anos de governos Lula e Dilma, demonstraram que têm sim capacidade de executar um projeto popular para o Brasil.

Neste sentido, as novas experiências que nasceram com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo são um ótimo começo, embora estes processos possam ser mais horizontais, dinâmicos e democráticos. Há uma nova cultura política que nasce da crítica ao encastelamento de algumas direções. Lembramos aqui a inovação de processos mais horizontais, autogestionários e que possuem maior capacidade de aglutinação e de gerar a unidade na diversidade e pluralidade. Experiências de novos movimentos sociais que decidem de forma direta, com baixa estrutura de representação, não apostando em comandos nacionais, regionais, estaduais e municipais, pelo contrário, cada espaço possui autonomia para executar suas decisões. Com todos os seus limites, crises e problemas, há também os processos de construção dos Fóruns Sociais que, pelo menos em Porto Alegre, têm sido bastante inovadores enquanto dinâmica política, respeito às diferenças, diálogo com os partidos políticos democráticos e construção de agendas comuns de lutas.

A constituição desta frente ampla deve ter como centro a busca de uma unidade mínima para enfrentar o conservadorismo e a ofensiva da direita. Neste sentido, indo ao encontro da construção de uma nova cultura política, radicalmente democrática, a proposta da realização de um amplo processo de prévias nos parece bem interessante. Nem tanto pelo resultado que poderá produzir, mas fundamentalmente pelo processo e pelo simbolismo que isso representa. A decisão de quem irá representar o amplo e plural campo democrático e popular deve passar para além das direções partidárias.

Isso porque a ideia, independente de onde venha, da criação de uma ampla aliança nacional do campo democrático e popular voltada a discutir, primeiro um programa mínimo que produza a unidade e, segundo, uma dinâmica de projeto de poder, parece apropriada e necessária. Mas não deve, a priori, partir da definição de nomes antes da construção da própria unidade. Uma eventual candidatura unitária que represente o campo democrático e popular requer um pacto sobre programa e, principalmente, sobre as estratégias de transição do atual modelo econômico, social, ambiental e político para um outro socialmente justo e ambientalmente sustentável.

Apesar das derrotas eleitorais ou talvez por causa delas, várias organizações e movimentos sociais estão mobilizados para realizar, em Porto Alegre, um Fórum Social das Resistências, de 17 a 21 de janeiro de 2017, em contraposição ao Fórum Econômico Mundial, como espaço para um diálogo de todos os povos em luta e resistência, no Brasil, na América Latina e no mundo. Pretende-se realizar um evento totalmente autogestionário, inclusive do ponto de vista financeiro, ou seja, um evento sem recursos públicos, apenas com a cessão dos espaços públicos. Este poderá ser um momento privilegiado para debater estes temas - tanto da frente ampla, do balanço dos erros e acertos, do alinhamento de quais temas devem compor um possível programa mínimo, quanto da discussão sobre a pertinência de um processo nacional de prévias. Esta questão poderia ser discutida, inclusive, em diálogo com representantes da Frente Ampla Uruguaia que, como sabemos, tem larga experiência nestes processos.

A crise das derrotas eleitorais, por óbvio, atinge mais fundo aqueles segmentos que há anos vêm priorizando a militância institucional em detrimento das frentes de lutas dos movimentos sociais. Por isso, há setores mais desesperançados que outros. Muitas e muitos de nós, apesar das vitórias eleitorais, não saímos das trincheiras de lutas de 2003 até os dias de hoje. Mas, para além deste significado, o avanço do projeto neoliberal no mundo e no Brasil impacta diretamente todas as nossas agendas e lutas. Por isso, embora a derrota possa ser resultado de erros deste ou daquele campo político, as consequências nos atingem à todas e todos. Dito isso, só nos resta o caminho da unidade. E a unidade somente será eficaz e duradoura se partir do respeito às nossas diferenças, à diversidade de nossas atrizes e atores e estiver alicerçada numa metodologia radicalmente democrática. Sabemos da urgência deste novo ciclo histórico e estamos todas e todos dispostos a trilhar estes novos caminhos. Para isso, sigamos em diálogo e na luta!



Investigações contra Moreira Franco são ampliadas para Lava Jato

November 7, 2016 18:35, by Feed RSS do(a) News

Conversa, apreendida de celulares confiscados pela Justiça, revela a queixas contra Moreira Franco. O ex-presidente da CEF, na ocasião, ocupava a Secretaria de Aviação Civil. Os empresários reclamavam que, mais uma vez, Moreira defendia interesses da concorrente Odebrecht

 

Por Redação – de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo

 

A investigação acerca de possível fraude na Caixa Econômica Federal (CEF), que teria beneficiado o então presidente da instituição bancária, Wellington Moreira Franco, ganhou um novo desdobramento, nesta segunda-feira. Moreira, atual integrante da equipe do presidente de facto, Michel Temer, é também citado na Operação Lava Jato. O ex-governador fluminense conhecido como ‘Gato Angorá’, segundo apelido lhe conferido por Leonel de Moura Brizola, que o sucedeu no cargo, foi citado nas delações premiadas da empreiteira Norberto Odebrecht.

Moreira Franco teria sido citado em uma conversa entre os donos da empreiteira OAS

Moreira Franco teria sido citado em uma conversa entre os donos da empreiteira OAS

Dados dos depoimentos colhidos pela força-tarefa de Curitiba, sob a coordenação do juiz Sérgio Moro, vazaram para a mídia conservadora, nesta manhã. Trata-se de uma troca de mensagens entre Léo Pinheiro e Cesar Mata Pires, donos da empreiteira OAS. A conversa, apreendida de celulares confiscados pela Justiça, revela a queixa de ambos contra Moreira Franco. O ex-presidente da CEF, na ocasião, ocupava a Secretaria de Aviação Civil. Os empresários reclamavam que, mais uma vez, Moreira defendia interesses da concorrente Odebrecht.

‘Gato FDP…’

Numa das mensagens, Moreira chega a ser chamado de “FDP”. Nos documentos vazados há mensagens entre Pinheiro e Pires Filho. Na primeira, às 22h09 do dia 4 de outubro de 2013, Léo Pinheiro envia, pelo WhatsApp, uma mensagem para César:

“Mais uma operação Moreira + CNO. Estacionamento e Shopping no SDU.”

Às 0h38 do dia seguinte, César responde, brevemente:

“Este Gato FDP…”.

Os investigadores da Lava Jato trabalham com a possibilidade de “Moreira” ser Moreira Franco, “CNO” seria a Construtora Norberto Odebrecht e “SDU” é o Aeroporto Santos Dumont. A citada “operação” no aeroporto do Rio, no entanto, somente será anexada aos autos após concluídas as negociações para a delação de Léo Pinheiro. Esta segue, lentamente, por dificuldades de se chegar a termo nas propostas de ambos os lados.

Cunha versus Moreira

A delação da Odebrecht e o processo em curso, no MPF do Estado do Rio, no entanto, são as menores preocupações de Moreira Franco. O deputado cassado e preso Eduardo Cunha (PMDB-RJ), logo após ser afastado do comando da Câmara, ameaçou integrantes do atual governo. Cunha poderá falar, em uma delação premiada, sobre o envolvimento de Moreira Franco no possível esquema de corrupção da CEF, entre outros.

Entre setembro de 2008 e agosto de 2009, a suposta ‘falha no sistema’ permitiu que corretoras comercializassem títulos de difícil recebimento, ou ‘podres’, como são chamados nas corretoras de valores. Apesar dos riscos, os papéis estavam assegurados pela CEF, por valores muito acima o mercado.

Por meio de sua assessoria Moreira Franco disse que a falha aconteceu em uma empresa de informática terceirizada. À época do problema, diz ele, o banco apresentou queixa-crime aos órgãos responsáveis por investigar o caso. Envolveu a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Fraude milionária

Em setembro, o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sugeriu o envolvimento do peemedebista. Levantou suspeita sobre a participação de Moreira Franco em desvios do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS).

— Na época do Moreira (na Caixa) foi divulgado que houve uma fraude de R$ 1 bilhão com títulos do Fundo de Compensação de Variação Salarial (FCVS). Uma parte foi vendida para a Postalis (fundo de previdência dos funcionários dos Correios). Isso deu um prejuízo para a Postalis que não tem tamanho — disse Cunha.

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