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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Agnaldo Timóteo faz shows em homenagem a Cauby Peixoto

February 27, 2019 14:38, by segundo clichê


A proximidade entre Agnaldo Timóteo e Cauby Peixoto vem desde os anos 50, época em que Agnaldo ainda era um torneiro mecânico sonhando um dia ser um cantor popular conhecido em todo Brasil. Nessa época, Agnaldo era conhecido como o “Cauby Mineiro”, porque defendia todo o repertório de seu ídolo nos programas de Rádio de Belo Horizonte.

Hoje, aos 80 anos, sendo 52 deles de sucesso, Agnaldo vê realizado seu sonho de homenagear Cauby no disco “Obrigado, Cauby”, um tributo sincero e gravado à moda antiga com direito a orquestra de cordas e metais.

Depois de passar por diversas capitais, a apresentação especial chega ao Rio de Janeiro (5/6 - Teatro Bradesco Rio) e em São Paulo (6/6 - Teatro Opus). Na capital paulista, os ingressos custam a partir de R$ 40,00 e já estão à venda pelo site Uhuu.com.

Do repertório constam os grandes sucessos de Cauby, como “Ninguém é de Ninguém”, “A Pérola e o Rubi”, “Tarde Fria”, “Bastidores” e, é claro, “Conceição”, gravada em dueto com o homenageado por meio de de uma montagem.

Natural de Caratinga (MG), Agnaldo Timóteo, desde o inicio da carreira, quando se apresentava nos circos que passavam pela sua cidade natal, impressionava pela potência vocal.

Mudou-se para o Rio de Janeiro e enquanto trilhava seus passos, era motorista da cantora Ângela Maria. Ficou famoso ao gravar a canção “Meu Grito”, de Roberto Carlos, e participar de vários programas da Jovem Guarda. Depois disso, vieram vários sucessos românticos como “Ave-Maria”, “Mamãe” e “Os Verdes Campos De Minha Terra”. Sua discografia reúne mais de 50 discos gravados.

Já Cauby Peixoto, que morreu em 2016, é considerado um dos maiores e mais versáteis intérpretes da música brasileira.

Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e interpretar.

Em 1956, apareceu no filme “Com Água na Boca” cantando seu grande sucesso “Conceição”. Na época, foi citado nas revistas Time e Life como “O Elvis Presley brasileiro”.

Ao lado de Roberto Carlos, Cauby foi o artista que mais fez parcerias musicais no Brasil. Teve uma carreira muito eclética, gravando músicas de vários estilos como samba, bossa-nova, boemia, sertanejo, jazz, rock, pop, soul, tango, bolero, jovem guarda, seresta e música romântica. 



CD reúne composições sacras de monsenhor Marco Frisina

February 26, 2019 9:47, by segundo clichê


“Os louvores de Deus abrem o nosso coração à beleza do Senhor e nos ajudam a elevar a alma em direção a Ele, com a oração cantada que envolve a alma, o coração, a mente e o corpo, trazendo-os à presença de Deus”, diz monsenhor Marco Frisina sobre o CD “Eis-me aqui, Senhor”, gravado nos estúdios Paulinas-COMEP, com obras suas, que reuniu os corais da Arquidiocese de Campinas e Schola Cantorum do Pateo do Collegio.

Frisina é um padre católico italiano, compositor, diretor da Pastoral Worship Center do Vaticano e autor de músicas que fizeram parte da trilha sonora de grandes filmes e de canções interpretadas por corais de todo o mundo.

O autor, que estará no Brasil em março de 2019, descreve a importância do canto na liturgia: “Cantar não significa nunca se exibir ou embelezar a liturgia com o nosso canto; significa, em vez disso, testemunhar com tudo de si a nossa fé e o nosso amor. A música eleva os corações e nos une aos nossos irmãos, fazendo-os experimentar o milagre da comunhão. O canto molda em nós a imagem do orante perfeito, daquele que faz da própria vida um canto de amor a Deus.”

Para monsenhor Frisina, esta coletânea de cantos, traduzidos pela primeira vez para o português, quer conduzir o louvor a Deus, auxiliada por alguns textos extraídos da Sagrada Escritura e por orações dos santos. 

Coro da Arquidiocese de Campinas

O Coro da Arquidiocese de Campinas, fundado em 2008 sob a direção de Clayton Dias, vem exercendo sua atividade na liturgia e em concertos de música sacra e tornou-se referência e inspiração para novos coros no Brasil. Em 2016, na sua primeira peregrinação à Europa, cantou na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante uma canonização presidida pelo Papa Francisco, na Porziuncola (Assis) e na Catedral de Lisboa. É filiado à Associação Internacional de Estudos de Canto Gregoriano (AISCGre).

Schola Cantorum do Pateo do Collegio

A Schola Cantorum, fundada em 2005 pelo Pe. Carlos Alberto Contieri, sj, é composta por membros da Comunidade do Pateo do Collegio, local de fundação da cidade de São Paulo. Por meio do canto na liturgia e de concertos de música sacra, a Schola se tornou referência de qualidade neste cenário. Desde 2009, está sob a direção do mestre de capela e organista titular do Pateo do Collegio, Felipe Bernardo.



Meio ambiente já venceu desfiles de carnaval

February 26, 2019 9:27, by segundo clichê


A natureza e a conservação do ambiente sempre foram fontes de inspiração para vários compositores e carnavalescos. O tema já inspirou sambas de escolas tradicionais que desfilaram pela Marquês de Sapucaí e no Anhembi e trouxeram ao público a importância sobre o debate das questões ambientais.

“No momento em que as manifestações culturais abordam temas relacionados ao  ambiente, temos a chance de conscientizar mais pessoas sobre o papel da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para o homem”, explica a ecóloga, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Marcia Marques.

De acordo com a especialista, as manifestações culturais são excelentes momentos para provocar uma reflexão para a conservação da natureza. “Em um país com a maior biodiversidade do mundo, é fundamental que assuntos relacionados ao meio ambiente e à conservação estejam inseridos nas agendas políticas, culturais e de educação. O carnaval, de certa maneira, contribui com isso”, analisa.

Em 2019, a importância da natureza e o alerta para a conservação não estão entre as principais fontes de inspiração para as escolas de samba dos grupos especiais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Apenas a Mocidade Alegre sinalizou que retratará o Rio Amazonas em meio à lenda indígena ayakamaé no sambódromo paulista.

Lista

Falar sobre elementos naturais e a importância da conservação já ajudou algumas escolas a vibrar com o grito de “campeã”. Conheça três sambas-enredo sobre natureza que conquistaram o público e venceram o carnaval:

1.“Chuê, Chuá, as águas vão rolar” (Mocidade Independente de Padre Miguel – 1991)

No início da década de 1990, a escola de samba de Padre Miguel escolheu como tema o recurso natural mais importante do planeta. A Mocidade falou da água como fonte da vida, o uso no dia a dia e exaltou cachoeiras, mares e rios. Com o samba-enredo, a escola garantiu o bicampeonato na Sapucaí.

“É no Chuê, Chuê
É no Chuê, Chuá
Não quero nem saber, as águas vão rolar.
É no Chuê, Chuê
É no Chuê, Chuá
Pois a tristeza já deixei pra lá!

Da vida sou a fonte de energia
Sou chuva, cachoeira, rio e mar
Sou gota de orvalho, sou encanto
E qualquer sede posso saciar.”

2.“Amazônia, a Dama do Universo” (X-9 Paulistana – 1997)

Nesse samba-enredo, a escola paulista falou sobre os mistérios e a magia que envolve a região amazônica. Relembrou a época da borracha e a exploração das seringueiras. A agremiação também destacou as riquezas naturais da região, como as águas e o guaraná, e provocou uma reflexão sobre a importância da preservação dos recursos naturais.

“É boi-bumbá (olha o boi, olha o boi)
Esse boi é garantido e caprichoso
Descendo o rio de Manaus a Parintins
Tudo isso é maravilhoso.

Temos que usar a consciência
E despertar para um futuro promissor,
Preservando a natureza
Pra nossa vida ter valor.”

3.“Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa: Alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz” (Beija-Flor – 2004)

Uma das maiores campeãs do carnaval carioca, a Beija-Flor levou a Amazônia para o sambódromo em 2004, mostrando o verde das florestas e alertando sobre a destruição da natureza ao longo dos anos. O massacre dos índios na região e o perigo das queimadas também foi retratado pela escola, que destacou a importância da conservação da natureza e da Amazônia.

“Força, mistério e magia
Fruto da energia, o meu guaraná
A lágrima que o trovão derramou
A terra guardou semente no olhar
Maués, Anauê, cultura milenar
Anauê, Manaus, Mamirauá
Viva a Paris Tropical

Água que lava minh´alma
Ao matar a sede da população
Caboclo ê a homenagem hoje é
A todo povo da floresta um canto de fé

Se Deus me deu, vou preservar
Meus filhos vão se orgulhar
A Amazônia é Brasil, é luz do criador
Avante com a tribo Beija-Flor.”



Chegamos ao limite da água mais funda, canta Macalé

February 25, 2019 10:18, by segundo clichê


Carlos Motta

Neste domingo de carnaval, 3 de março, Jards Macalé vai completar 76 anos de idade. É o mais velho "maldito" da música popular brasileira. E um dos seus mais jovens artistas, a julgar pelo seu mais recente disco, "Besta Fera", com 12 músicas inéditas.

Fazia anos que Macalé não lançava um disco com obras novas. 

Pouco importa, as que compõem "Besta Fera" preenchem com louvor esse intervalo de tempo.

O disco é uma aula de criatividade. 

Tem músicas para todos os gostos, desde a simplicidade de um samba de mesa até as células de um rock pesado, carregado de guitarras distorcidas. Tem ainda citações do mestre Dorival Caymmi, metais de gafieira, baião... 

Para produzir "Besta Fera" Macalé se cercou de uma moçada da pesada: Kiko Dinucci e Thomas Harres são os produtores musicais; Rômulo Fróes, o diretor artístico; Rejane Zilles, assina a direção geral. Tim Bernardes, Juçara Marçal e Rômulo Fróes têm participações especiais, e os músicos que participam do disco são Thomas Harres, Guilherme Held, Pedro Dantas, Kiko Dinucci, Ariane Molina, Luê, Thai Halfed, Coro da Nenê da Vila Matilde (Clara, Nenê e Irene), Rodrigo Campos, Thiago França, Amilcar Rodrigues, Filipe Nader e Allan Abbadia.

Há quem veja Macalé como um simples provocador, aquele sujeito que esconde sua mediocridade em atitudes pensadas para chocar a plateia. Pode até ser que ele tenha abusado dessa imagem, mas é inegável que, noves fora, a sua contribuição para a música popular brasileira é enorme. Basta dizer que, ao lado desse lado iconoclasta, foi capaz de ressuscitar a carreira de Moreira da Silva, revistar a obra de Lupicínio Rodrigues, Geraldo Pereira e Nelson Cavaquinho, regravar Ismael Silva e vários outros sambistas esquecidos.

Além disso, sempre esteve antenado com o momento político-social do país. 

Em "Gotham City" alertava para os perigos do morcego e do abismo na porta principal - em plena ditadura militar. 

Neste Brasil Novo chefiado novamente comandado por oficiais militares de caras e mentes fechadas, tem a coragem de cantar "Trevas":

Sol rumo ao sono
Sombras sobre o oceano
Cidades cobertas de névoa espessa
Jamais devassada
Por brilho de sol

Chegamos ao limite da água mais funda
Levanto o olhar pro céu
Chegamos ao limite da água mais funda
Levanto o olhar pro céu

Trevas, trevas
Treva a mais negra sobre homens tristes
Trevas, trevas
Treva a mais negra sobre homens tristes

Me calo

É uma pena que Jards Macalé seja único - ele bem que poderia ser dezenas, centenas, milhares...





Ícone da dança espanhola se apresenta em São Paulo

February 22, 2019 9:52, by segundo clichê


A Temporada Dell’Arte de Dança 2019 traz para São Paulo a turnê da Compañía Antonio Gades. O grupo, considerado hoje o principal ícone da dança espanhola e principal expoente da dança flamenca no mundo, apresenta a coreografia "Fuenteovejuna", inédita no Brasil, no dia 2 de abril, e o espetáculo Carmen em 3 e 4 de abril, no palco do Teatro Bradesco,em São Paulo. Os balés serão apresentados às 21 horas. Os ingressos já estão à venda no site Uhuu.com e custam a partir de R$ 70 (meia-entrada); 20% da capacidade de cada setor será vendido com valor “Ingresso Popular” de R$ 50.

"Fuenteovejuna" É a versão teatral criada por Gades sobre a obra homônima do dramaturgo espanhol Lope de Vega. O núcleo da história gira em torno da luta solidária de um povo contra a tirania de um cacique, símbolo do despotismo e dos privilégios inamovíveis das classes dominantes. Segundo José Manuel Caballero Bonald, corroteirista da montagem, “o desdobramento temático e o sentido geral de 'Fuenteovejuna' coincidiam expressamente com a linguagem artística e a postura cívica do próprio Gades”.

A luz dos quadros de Velásquez, o teatro do Século de Ouro, a imensa riqueza da dança popular espanhola, são todas ferramentas que Gades utiliza com sua característica maestria para contar, sem qualquer palavra, o futuro do autêntico protagonista da obra: o povo de Fuenteovejuna.

O espectador se sente retratado em uma obra que promete emocionar todo tipo de público. Magistral mescla do erudito com o popular, Gades manifesta neste grande espetáculo aquilo que já se converteu em seu testamento básico: sua confiança na riqueza e poder expressivo da dança espanhola em toda sua extensão - o balé folclórico, a dança estilizada e o flamenco.

"Carmen"

Inspirado livremente na obra do romancista francês Prosper Merimée, o balé "Carmen" foi a primeira obra cênica da mítica colaboração de Antonio Gades com o cineasta Carlos Saura. A dupla partiu da intensa música criada por Bizet para sua ópera homônima e a contrapôs à sensualidade, paixão, amor e rivalidade reverberados no mais autêntico flamenco.

Os artistas da Compañía Antonio Gades vivem e respiram o balé, revelando as múltiplas facetas de um personagem lutador, apaixonado e amante da liberdade. A magistral transição entre as cenas traz a assinatura cinematográfica de Saura.

A inconfundível clareza na exposição do drama reafirma a característica marcante das obras de Gades. Os acontecimentos se sucedem de tal forma, que ao final o espectador fica em dúvida, sem saber ao certo se assistiu ao ensaio de uma companhia de flamenco ou a uma autêntica tragédia.

Vinte e oito anos depois de sua criação, a Carmen de Antonio Gades e Carlos Saura continua impactando os espectadores de todo o mundo. Obra revolucionária em seu tempo acabou por converter-se em um clássico da dança espanhola e em principal cavalo de batalha da atual Compañía Antonio Gades.

Antonio Gades |

Antonio Gades (1936-2004) é uma figura das mais importantes na dança e no teatro europeu do século 20. Seu encontro, em 1981, com o cineasta Carlos Saura foi decisivo na promoção da coreografia de Gades e, juntos, trouxeram o balé "Bodas de Sangre" (1974) para o cinema. O filme teve enorme sucesso em todo o mundo. Seu próximo projeto foi o filme "Carmen", que foi seguido por um balé de mesmo nome, e então "El Amor Brujo" e o balé "Fuego" fecharam essa frutífera parceria que popularizou o flamenco em todo o mundo. Apesar de deixar uma parte de sua obra imortalizada no cinema, a Fundação Antonio Gades trabalha para passar o legado estilístico e a coreografia de Gades para uma nova geração de bailarinos, estudantes e o público em geral.

Depois da morte do coreógrafo, a Fundação Antonio Gades mantém e promove seu legado. Dirigida por sua viúva Eugenia Eiriz e sob a presidência de María Esteve (atriz e filha de Gades), a fundação patrocina a Compañia de Dança Antonio Gades, que continua sendo uma das grandes referências da dança espanhola e do flamenco.

A companhia é dirigida por Stella Arauzo que, aos 17 anos, ingressou na então companhia de Gades e foi sua parceira por mais de 20 anos. Desde 1988, Stella encarna a Carmen de Gades, sendo considerada inigualável no papel da carismática heroína. Considerada atualmente uma das maiores bailarinas do mundo, Stella foi escolhida pessoalmente por Gades para dirigir sua companhia. Aliás, a companhia é integrada por pessoas da total confiança de Antonio, e em boa parte indicadas por ele mesmo para a Fundação, antes de sua partida.



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